A Liesa organizou uma entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira na Cidade do Samba para explicar o processo de criação da nova marca dos desfiles do Grupo Especial, revelada na última semana. O encontro reuniu, além do presidente da Liesa, Jorge Perlingeiro e do diretor de marketing, Gabriel David, do artista plástico André Rodrigues e dos desenvolvedores da marca, Fred Gelli e Alice Gelli.
No encontro, Gabriel David revelou seu contentamento com a finalização do processo de criação da marca.
“A marca do carnaval é algo que eu sempre sonhei para os desfiles. O lançamento é óbvio e necessário. O carnaval ganha uma cara”, destacou o dirigente em uma breve apresentação.
O presidente da Liesa, Jorge Perlingeiro, falou aos jornalistas sobre os próximos passos da entidade na organização dos desfiles de abril e confirmou a realização dos mini-desfiles na Cidade do Samba nas datas oficiais do carnaval em fevereiro próximo.
“Nosso próximo passo é dar sequência à oficialização dos emsaios. Em breve teremos uma posição. Pandemia diminuindo bastante, graças a Deus. Será alinhado com os órgão públicas. Tudo está delineado e preparado para abril. Em breve vamos voltar à normalidade de venda de ingressos. Não dá mais para retroceder. Conhecemos a importância do carnaval para a cidade do Rio de Janeiro. Faremos tudo com muita seriedade e qualidade. Se Deus quiser a casa estará cheia. Dias 26 e 27 de fevereiro vamos ter mini-desfiles na Cidade do Samba, com carros de som. Expectativa de 5 mil pessoas, é uma comemoração diferente. Vamos ter encontros espalhados pela cidade toda e nós também teremos o nosso festejo”, detalhou.
‘A marca é fruto de imersão nas escolas de samba’, afirma André Rodrigues
O artista plástico André Rodrigues foi convidado pelos desenvolvedores da marca para ajudar na concepção. Ele explicou que o seu processo criativo obedeceu à uma série de entrevistas e imersão em barracões e quadras a fim de compreender de que maneira a marca pudesse traduzir o que é o carnaval das escolas de samba.
“Através das entrevistas já tínhamos um norte para onde iria essa marca. O desafio era transformar em imagem o que os sambistas falavam. A partir daí fizemos uma imersão real dentro das escolas, os barracões, como que cada material reage à determinada ação. Foi uma imersão muito rica. A resposta do que é a marca veio das quase 8 mil pessoas entrevistas de pessoas que amam e vivem o carnaval. É uma nova ideia de como a escola de samba vai se comunicar a partir de agora”, explicou.