A Mocidade Independente de Padre Miguel retornou ao “Maracanã do Samba”, como é conhecida sua quadra na Avenida Brasil, na tarde de sábado, e o site CARNAVALESCO acompanhou a eliminatória de samba-enredo. A verde e branco foi uma das escolas de samba que mais perdeu integrantes e torcedores na pandemia de Covid-19. Por isso, o clima no retorno foi de ainda mais emoção, saudade de componentes queridos e esperança na vida normal com o avanço da vacinação. * OUÇA AQUI OS SAMBAS QUE SEGUEM NA DISPUTA DA MOCIDADE

Fotos de Allan Duffes

Coordenador da ala de passista da Mocidade, Gerorge Louzada, expressou seu sentimento pela volta do samba na verde e branco.

“Foi um sentimento muito forte. Uma rajada. Estava dando aulas do meu projeto por uma questão psicológica, porque ele trabalha a mente também. Reviver isso aqui hoje é sublime. O sentimento está guardado há um ano e meio. A gente tenta externar como se fosse para a quadra cheia, porque sabemos que o público não está aqui, mas de longe acompanha pela live. A sensação tem que ser a mesma. Espero que a escola faça um desfile maravilhoso, não vi nada ainda do projeto, mas sei que o Fabinho (carnavalesco) está vindo com um carnaval muito bom”, disse.

Paula do Rosário, coordenadora do departamento social da Mocidade, também falou sobre o retorno do samba na quadra.

“É uma mistura de sentimento. Tristeza pelos que se foram, perdemos muita gente querida, e a esperança que tudo isso passe logo e a gente posso voltar ao normal. Tem a alegria pelo retorno. É muito bom voltar. Pela emoção, eu quero muito que volte o carnaval, porque tenho amigos que precisam muito e eu também, mas só podemos voltar com tudo mundo vacinado e a gente esteja em segurança”.

Letícia Martins, ritmista da bateria “Não existe mais quente”, relembrou a volta ao ensaio na quinta-feira foi emocionante. “Foi incrivelmente emocionante. Perdi muitas pessoas, tive Covid duas vezes, Deus me manteve de pé, acho que é um ano de superação para todas escolas e abençoado por Oxóssi. Não ensaiei durante a pandemia, o braço doeu um pouco, mas passa rápido. Meu coração de torcedora diz que a escola está unida e meu coração de ser humano espera que todo mundo esteja logo vacinado”.

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