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Santa Cruz brilha em alerta para a degradação dos povos yanonamis e mostra que está pronta para retornar à Sapucaí

Por Luiz Gustavo

A Acadêmicos de Santa Cruz aproveitou o sol surgindo forte no céu do Rio de Janeiro e fez um desfile quente nesta manhã de sábado, sendo a décima quinta e penúltima escola a desfilar no primeiro dia da Série Prata. A verde e branco da zona oeste mostrou o enredo “Santa é minha cruz. É luz da preservação. O meu canto é flecha certeira, para findar o pranto da devastação.” com uma comunidade extremamente aguerrida e um samba que cresceu bastante na avenida. Somando isso à uma plástica segura e bem realizada pelo experiente carnavalesco Cid Carvalho e uma evolução redonda, a escola tem bons motivos pra sonhar com o retorno à Marquês de Sapucaí. Outro destaque foi a bela apresentação do casal Mosquito e Roberta.

Comissão de frente

Retratava uma lenda da origem yanonami, que cita uma queda no céu gerando pequenos fragmentos do sol, lua e estrelas e de repente surgiu Omama, o criador do universo yanonami. Os componentes usavam fantasias de diferentes cores para representar estes elementos, e o destaque da coreografia era a parte final com Omama revestido pelas cores da bandeira do Brasil. A comissão teve apresentação segura nas três cabines.

Mestre-sala e porta-bandeira

Grande apresentação de Mosquito e Roberta. O casal usou sua experiência para realizar uma performance segura, linear e entrosada, com movimentos muito bem ensaiados entre ambos, nas três cabines o casal foi bem aplaudido pelos jurados.

Alegorias e fantasias

A luz do dia realçou a floresta da Santa Cruz. Com tons verde claros em sua maioria, a escola teve um bom conjunto de fantasias, embora algumas tivessem repetidas soluções para os costeiros. Em alegorias Cid Carvalho também realizou um trabalho satisfatório, mesmo sem serem alegorias com tantos elementos, eram limpas.

Enredo

O enredo teve uma linha clara de mostrar a destruição da natureza desde a exploração dos navegadores europeus até os dias de hoje, e a resistência da natureza que sempre renasce após sofrer ataques do homem. Essa divisão foi bem retratada nas fantasias e alegorias da escola.

Samba-Enredo

Uma obra que cresceu bastante na hora H. Não tinha tanto destaque na safra mas passou muito bem sendo levada com firmeza e segurança pelo intérprete Roninho, cada vez mais amadurecido como cantor.

Harmonia e evolução

Um canto uníssono foi o que a comunidade de Santa Cruz apresentou na avenida, basicamente todas as alas tinham o samba na ponta da língua, com destaque para os dois refrãos que sustentaram o canto da escola lá no alto. Evolução foi outro ponto de destaque da agremiação da zona oeste, foi constante, forte e sem gerar espaços entre as alas da largada até o final da avenida, a escola terminou com tranquilidade e pode comemorar seu belo desfile.

Outros destaques

A bateria de mestre Riquinho veio com bossas que animaram componentes e o público que já era menor naquele momento nas arquibancadas da nova Intendente

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