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Sambistas e familiares exaltam legado de Dominguinhos do Estácio: responsabilidade, sorriso e voz

Mundo do samba e do carnaval esteve reunido, na tarde desta segunda-feira, no Cemitério do Catumbi, na Zona Norte do Rio, para a despedida do intérprete Dominguinhos do Estácio

O mundo do samba e do carnaval esteve reunido, na tarde desta segunda-feira, no Cemitério do Catumbi, na Zona Norte do Rio, para a despedida do intérprete Dominguinhos do Estácio, que faleceu aos 79 anos, após sofrer uma hemorragia e ficar internado em Niterói.

Cria de Dominguinhos do Estácio, o intérprete Wantuir, da Unidos da Tijuca, falou com o site CARNAVALESCO sobre a amizade com o colega de profissão.

“Falar do Dominguinhos é muito difícil. Foi meu mestre. Me ensinou tudo. Me tirou de casa e me levou para Avenida no meu primeiro ano. Me mostrou como ser um bom profissional de samba e no carnaval. É um legado que ele deixa pra gente. Um sambista sensacional. Representou como poucos a nossa classe. Sempre com comportamento e profissionalismo. Exemplo de cantor para todos nós que seguimos. Ele nos ensinou muito, como Jamelão, Carlinhos e Ney Vianna. Fica a saudade, voz e a pessoa estão na eternidade no mundo do samba”, disse Wantuir”.

Cantor da Vila Isabel, Tinga ressaltou o poder da voz e a responsabilidade de Dominguinhos do Estácio em seus trabalhos no carnaval.

“O Dominguinhos sempre foi meu ídolo. Sempre que encontrava com ele falava que era fã dele. Me inspirei muito com ele cantando na Avenida. Meu pai me levou para o carnaval muito cedo e sempre escutando Dominguinhos e Jamelão. Ele deixou só coisas boas, como alegria e responsabilidade. Além do talento que ele tinha, a voz maravilhosa, nos ensinou bastante e nos resta a saudade”.

Representante da nova geração de cantor, Pitty di Menezes, do Porto da Pedra, falou sobre a partida de Dominguinhos do Estácio.

“O Dominguinhos é meu maior ídolo. Tudo o que aprendi foi com ele. Virei cantor mirim da Viradouro e ele que me escolheu. É tudo pra mim, a minha maior referência. Perde irreparável. Vou sentir muita falta de ouvir a voz dele. Deixou legado e muito ensinamento. Se a nova geração conseguir fazer 5% do que ele fez, a gente será grande como eles. Só tenho gratidão por tudo que ele fez por mim”.

Lívia Ferreira, filha de Dominguinhos, citou duas marcas do pai: sorriso e o cantar. Ele afirmou que é muito orgulhosa por tudo que foi costruído pelo cantor no carnaval do Rio de Janeiro.

“É um legado de uma pessoa firme, alegre e sempre disposto a ajudar os outros. Todo mundo perto dele tinha vontade de cantar. A imagem que guardo é ele sorrindo e cantando. Tudo que sou é graças a ele. Me escolheu e sou muito grata. Ele sempre dizia que tinha muito orgulho de mim. Não vai minha formatura como dentista, mas tenho certeza que terá muito orgulho de mim, como tenho dele”.

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