A Unidos da Ponte foi a terceira Escola a desfilar na Sapucaí na primeira noite de apresentação da Série Ouro, com o enredo “Santa Dulce dos Pobres – o anjo bom da Bahia”, uma homenagem para à Irmã Dulce, que dedicou sua vida a fazer caridade. Aos longo do desfile, a Escola teve problemas nos carros alegóricos e acabou atrapalhando a harmonia. Com isso, a Ponte ultrapassou o tempo permitido e encerrou a participação com 56 minutos, perdendo um décimo.

Foto: Site CARNAVALESCO

Em entrevista ao site CARNAVALESCO, Marcelo Chaves, diretor de harmonia, lamentou os problemas enfrentados no decorrer do desfile, mas ainda assim, fez questão de parabenizar a Unidos da Ponte pelo carnaval apresentado no Sambódromo.

“O problema todo estava nos carros. Eu puxo a Escola e faço o andamento. Porém, o andamento estava no sentido normal, só que tivemos alguns problemas nas alegorias e não conseguimos dar o andamento que eu gostaria. Ainda assim, acho que a Escola fez um belíssimo carnaval, mas pecamos no andamento”.

Emanuel Lima e Camyla Nascimento, responsáveis por conduzir e apresentar o pavilhão da Escola, também tiveram problemas na apresentação. A porta-bandeira se desequilibrou e caiu na frente da primeira cabine de jurados . Depois do ocorrido, o casal demonstrou certa insegurança no restante do desfile. Apesar disso, declaram que apesar do erro, estavam felizes com o que foi apresentado.

Foto: Site CARNAVALESCO

“Foi maravilhoso. Viemos com muita garra, satisfação e amor à Escola. Como eu já dançava com o Emanuel na Portela, foi algo que fizemos para conseguir dar certo e treinamos muitos. Foram dias e dias sem ver nossa família, amigos para que desse tudo certo e deu”, declarou Emanuel.

“Tivemos muita garra, força de vontade. Fomos em busca dos 40 pontos e queremos muito que venha. Embora tenha tido situações que não era da nossa vontade, mas felizes com o resultado. Espero que os jurados tenham visto nossa passagem com bons olhos”, disse Camyla Nascimento.

As alegorias apresentaram um boa plástica, desta que o abre-alas, que representou os primeiros contatos de Irmã Dulce com a religião. Na parte das fantasias, a das baianas se destacou representando o ingresso de Irmã Dulce na congregação das Irmãs Missionárias. O carnavalesco Guilherme Diniz declarou que apesar dos problemas, acredita que a comunidade de São João de Meriti tenha ficado feliz com o desfile.

“Foi um desfile bem legal, bem interessante. A parte plástica correspondeu as nossas expectativas, tivemos alguns problemas de harmonia, a Escola inicialmente perdeu um décimo, mas acho que num todo, a comunidade de São João de Meriti sai feliz”.

Puxado por Charlles Silva, o samba foi o ponto alto da apresentação. O refrão principal foi bem cantado pelos componentes e por quem estava na arquibancada.

Foto: site CARNAVALESCO

“Fizemos um grandioso desfile e viemos em alguns momentos o público interagindo com a gente. O samba acredito que rendeu, conseguimos tirar do samba o necessário para fazermos um grande desfile. Graças a Deus deu tudo certo”.

Finalizando, o mestre de bateria, Branco Ribeiro, e o presidente Gustavo Barros, foram breves analisando o desempenho da Unidos da Ponte, mas demonstraram satisfação e confiança no trabalho.

“Tirando alguns problemas que tivemos no final do desfile, o resultado foi positivo. Agora é esperar a apuração”, declarou Gustavo Barros.

“Acredito que entregamos uma bateria coesa, paradinhas que mesclava ousadia e preservando a métrica do samba e melodia”, disse Branco Ribeiro.

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