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Público destaca Grande Rio e Vila Isabel em segunda noite de desfiles do Grupo Especial

A segunda noite de desfiles do Grupo Especial foi marcada pelo duelo entre duas escolas, erros de evolução e enredos emocionantes, passaram pela Sapucaí, Paraíso do Tuiuti, Portela, Mocidade, Unidos da Tijuca, Grande Rio e Unidos de Vila Isabel.

O site CARNAVALESCO ouviu o público após o desfile da última escola, a Vila Isabel e grande maioria apontou a própria Vila e a Grande Rio como postulantes ao título, segundo eles, as com os enredos levados para a avenida.foram muito bonitos e importantes, a Vila falando de Martinho passou muita emoção, assim com a Grande Rio, que realizou um desfile arrebatador

A surpresa da noite foi a Unidos da Tijuca, deixada de lado no pré-carnaval, a escola fez um desfile muito bom e o público gostou, a Portela também foi citada. De negativo, o público apontou os problemas de evolução, ao menos três escolas cometeram falhas.

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Elizabeth Gonzaga, de 51 anos, disse que foi que foi para o Sambódromo de última hora, convidada por uma amiga, ela, que sempre acompanhou os ensaios técnicos, conta que achou a experiência de curtir os desfiles maravilhosa, como destaque, a merendeira apontou o desfile da Grande Rio e da Vila Isabel, mas gostou de todas as escolas.

“As escolas estavam maravilhosas, eu tive amiga desfilando, se eu puder destacar alguma escola, é a Grande Rio, achei a Vila Isabel muito bonita também, gostei bastante também, o enredo sobre o Martinho emocionou muito, foi algo necessário, ele merecia, porém, a Grande Rio me impactou mais, eu assisti do setor 12 e lá eu senti que a escola foi perfeita, tudo muito lindo e o samba maravilhoso”, conta Elizabeth.

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A assessora de imprensa, Bruna Lima, achou os desfiles desta segunda noite melhores que o de sexta, para ela os sambas estavam muito bons, com destaque para o da Mocidade, sobre o título ela acredita que a Grande Rio deve ganhar, apesar da Vila ter passado bonita.

“Na minha opinião hoje foi superior a ontem, destaco o samba da Mocidade, que pra mim é melhor desse ano, como melhor escola eu acredito que foi a Grande Rio, Exu já venceu, esse caneco é dela, a Vila estava impecável, muito luxuosa, acho que vai para as cabeças também. Eu não consegui assistir todas mas pegando as escolas de ontem, eu vi que a São Clemente teve alguns problemas e o samba foi meio tedioso, a Beija-Flor me decepcionou um pouco, torço muito pela escola, é com dor no coração, mas os problemas com o segundo carro faltando componente foi complicado, era uma escola que poderia vencer, o enredo era maravilhoso”, conta a assessora de imprensa.

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Para a coordenadora pedagógica, Jéssica Santos, três escolas se destacaram neste sábado, a conta que a Portela, mesmo com deslizes em alegorias, foi muito bem, ela também destacou que a Tijuca surpreendeu e apontou Grande Rio e Vila Isabel como melhores desfiles. A pedagoga não quis apontar escolas negativas, mas citou os problemas da Mocidade e as falhas de estrutura do sambódromo em geral.

“Pra mim como destaques de hoje eu coloco a Portela, ela passou divina, mas com alguns erros em alegorias, a escola teve um chão muito bom, o samba pegou de uma maneira que eu não esperava. Gostei muito da Mocidade, porém, notei algumas falhas, acho que vem pra brigar, a escola passou bem. Eu vim desfilando na Vila Isabel, mas pelo o que pude ver, gostei muito, de dentro a energia era incrível, foi maravilhoso. A Tijuca me surpreendeu, acho que dá pra ficar entre as seis, mas fico com dúvidas ainda, Grande Rio foi muito bem, acredito que venha pra disputar. De negativo são os problemas de evolução que as escolas estão tendo, a questão do pós desfile tem sido um pouco caótico, acho que precisa de uma atenção, mas é mais uma questão de estrutura, não só das escolas, não só da Liesa, mas da cidade.

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Carlos Calado é gestor cultural e acompanhou a segunda noite de desfiles do grupo especial, ele foi mais um a apostar em Grande Rio e Vila Isabel como favoritas. Segundo ele, não houve nenhum desfile ruim, todas as outras tiveram um nível de desfile muito parecido, algumas com erros em evolução.

“Nesse segundo os meus destaques foram para a Grande Rio, Portela e gostei muito da passagem de Vila Isabel, foi muito emocionante fechando essa segunda noite de desfiles. Portela me surpreendeu muito, foi um desfile muito correto, com uma leitura muito clara na proposta , mesmo com os erros em alegoria eu achei ótimo, a Grande Rio eu fiquei sem palavras, o desfile foi um acontecimento. A Vila foi uma emoção única, um desfile sublime. Eu não gosto de usar o termo negativo, foram dois anos de trabalho praticamente, todo mundo entra com 10 na avenida, acontecem situações que fazem cada uma perder seus décimos, alguns problemas foram vistos, na Mocidade e Tuiuti, mas foram desfiles bons, não consigo destacar nada de ruim”.

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Os turistas também gostaram da Grande Rio, mesmo sem entender muito bem a língua, o Boliviano Antônio e o Dominicano Leonardo apontaram os desfiles das duas últimas escolas como os melhores.

“A Grande Rio foi muito boa, onde eu estava, vi todo mundo balançando bandeiras, foi ótimo, muito legal acompanhar, belíssimo, para mim a melhor”, conta Antônio.

“Eu também gostei da Grande Rio, foi um desfile muito bom, na verdade, as duas últimas foram muito bem, não tenho nada a reclamar, foi uma experiência muito boa”, frisou Leonardo.

Grupo Especial de São Paulo 2022: : arrancadas dos sambas nos desfiles oficiais

SÁBADO, 23 DE ABRIL

SEXTA-FEIRA, 22 DE ABRIL

Série Ouro 2022: arrancadas dos sambas nos desfiles oficiais

QUINTA-FEIRA, 21 DE ABRIL

QUARTA-FEIRA, 20 DE ABRIL

Luxo e amadurecimento! Império de Casa Verde se consolida como candidato ao título

Última escola a pisar no sambódromo do Anhembi nesse ciclo de carnaval, o Império de Casa Verde apresentou um carnaval luxuoso e uma comunidade mais amadurecida, o que colocou a escola na briga pelo título. * VEJA FOTOS DO DESFILE

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Harmonia

Comparado aos ensaios técnicos, o nível de canto da escola foi um dos melhores apresentados nesse ciclo de Carnaval. Principalmente os primeiros setores, mostraram intensidade e domínio da letra do samba cantado.

Evolução

A escola mostrou regularidade no quesito. A entrada da bateria no recuo foi feito de forma correta, sem muitas preocupações. Num geral, os componentes desfilaram soltos e alegres, e mostraram que o horário não influenciou negativamente o quesito. Assim que o último setor apareceu, notou-se uma frequência maior de coreografias, estratégia que combinou. No finalzinho, a escola desacelerou o andar.

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Samba

Carlos Jr. demonstrou mais uma vez toda segurança e domínio técnico durante o desfile. O intérprete brincou com as arquibancadas, elogiou os componentes e sustentou o samba. O time de cordas foi um destaque a parte. Os arranjos e dedilhados do violão puderam ser ouvidos com clareza, como na entrada da segunda estrofe: “Vento mensageiros de ilusões”. Notou-se também um arranjo na palhetada do cavaco, especificamente no trecho “Um alerto do perigo, na mensagem que encontrei” e “O ar que trouxe a lua pra você, oh flor”. Já na parte “O couro esticado”, os cavacos davam uma palhetada mais lenta, pra depois retomar no andamento.

Comissão de Frente

A comissão contou com diversos personagens : Homem Primitivo Ígneo, Homem Primitivo Glacial, Sacerdote Ígneo, Sacerdote Glacial e o Tigre. Chamado de o “Essência Primal: O Fogo, o Tambor e o Corpo em Movimento”, a ala representou duas civilizações fictícias criadas especialmente para este desfile e chamadas de “Ígnea” e “Glacial”. Os grupos estavam divididos entre Azul e laranja, e a pintura lembrava traços de tigres. Enquanto um grupo apresentava a coreografia na pista, o outro interagia com o público em cima do tripé.

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Mestre-Sala e Porta-Bandeira

O primeiro casal da escola, Rodrigo Antonio e Jessica Gioz, vestiu uma fantasia com presença de bege, branco e azul. Ambos estavam com uma trança azul no cabelo. Durante a apresentação ao segundo jurado, o casa cumpriu com os requisitos básicos. No trecho: “Vá buscar o meu amor”, bailam de um lado, combinando com a melodia do trecho.

Enredo

O Império de Casa Verde debruça a narrativa na relação de comunicação desde os primórdios, até as formas mais modernas de se comunicar. O início do desfile é uma verdadeira volta no tempo, no momento em que a comunicação era realizada através do Fogo, Tambor e o Corpo em Movimento. No setor seguinte, a escola adentra nas raízes alfabéticas do mundo, a primeira forma concreta de alfabetização entre povos. A sequência, terceiro setor, mostra outras formas de desenvolver e registrar informações. O quarto, e último setor, aprofunda na telecomunicação.

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Fantasias

As fantasias apresentadas chamaram a atenção pelo luxo, paletas de cores e composições. Destaque pra ala das baianas, que representaram as Sacerdotisas Tribais. No saiote, tinha uma imagem do tigre. As primeiras fantasias tiveram um paralelo interessante, entre os elementos presentes nos costeiros. Materiais diferentes e encaixe específico das penas proporcionaram um efeito visual visto de cima.

Alegorias

A Alegoria 01 “Essência Primal da Comunicação”, trouxe vários tigres numa grande representação de “gelo” e tambores. Componentes nas laterais encenavam um batuque ao tambor. “A Babel da Linguagem”, segunda alegoria, esteve toda revestida de pelúcia azul, com um acabamento que chamou atenção pelos detalhes. Até a parte de trás foi uma preocupação, e trouxeram uma grande asa. A terceira, “Mensageiros da Comunicação”, trouxe uma grande escultura em cima da alegoria, que chamou atenção pelo acabamento. E a última alegoria, alegoria 04 – O Mundo na Palma da Mão, contou com o homenageado Carlinhos Maia e a sua família.

Rosas de Ouro leva enredo de cura para a avenida e crítica social rouba cena

Sexta escola a desfilar neste sábado, o Rosas de Ouro impactou com sua comissão de frente e suas alegorias. O abre-alas, esteticamente perfeito e o último carro, onde a crítica social em cima do atual governo foi pesada, foram destaques do desfile. Devido a isso, se ouviu alguns gritos de ‘fora Bolsonaro’ das arquibancadas. Porém, o enredo da escola fala de cura e, a Roseira, contou os diversos tipos disso. A harmonia da escola e a ‘Bateria com Identidade’, fazendo várias bossas durante toda a avenida, se destacaram. * VEJA FOTOS DO DESFILE

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Comissão de frente

A comissão de frente simboliza um ritual dos xamãs para evocar deuses, com o intuito de buscar a paz. Dentro do ato, vimos um elemento alegórico com que tinha árvores, onde em determinados momentos, os integrantes subiam, enquanto outros evoluíam pela pista e demonstravam as feições de um ritual xamã. Os componentes da ala queriam transparecer que estavam com uma energia diferente, realmente se conectando com outro mundo. Vale destacar as fantasias e maquiagens. As encenações também foram muito reais. Dá para dizer que a comissão de frente da Roseira, foi uma apresentação à parte.

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Harmonia

O samba da Rosas de Ouro, foi um dos primeiros a ser escolhidos. Foram poucos meses após o término do carnaval de 2020. Sendo assim, muitas pessoas ouviram bastante e, além disso, o hino tem uma ótima melodia e letra. Devido a isso, todas as apresentações em que a Rosas de Ouro passou, o hino foi entoado com força. No desfile não foi diferente. Logo na arrancada, ouvia-se um som muito forte da arquibancada dentro do canto do samba e, sobre a comunidade, se repetiu o que foi visto em todos os ensaios. Tudo muito bem executado. O intérprete Royce do Cavaco teve um desempenho satisfatório e conseguiu conduzir a comunidade. Os apagões da bateria, também serviram para perceber o sucesso da harmonia da escola

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Mestre-sala e porta-bandeira

O casal Everson Sena e Isabel Casagrande, desempenharam sua dança de maneira correta. Os giros e o samba da porta-bandeira e o samba no pé simultâneo do mestre-sala, foram totalmente sincronizados. Além disso, dentro da coreografia do samba, eles paravam e apontavam um para o outro no mesmo instante. Um a frente do outro, totalmente alinhados. Movimento difícil de executar, porém foi feito com sucesso. Destaque também para a linda fantasia da dupla, nas cores branco, rosa e dourado. Combinando com o pavilhão. Com certeza, uma das melhores vestimentas de casal de mestre-sala e porta-bandeira deste carnaval.

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Enredo

O intuito do Rosas de Ouro é mostrar os diversos tipos de curo, seja através de qualquer tipo de fé, como o catolicismo, religiões afro, xamanismo, indígenas, ciências e tudo que envolve a cura. Dentro disso, a proposta foi entregar um desfile que não tivesse luxo e, sim, uma leitura tranquila. Para isso, a escola levou tripés, para que o tempo todo o público pudesse ter informações. O primeiro setor levou a cura através da ancestralidade, com alas simbolizando vários tipos de rituais. O segundo setor, mostrou a cura através da magia, feitiçaria e mitologia, mostrando elementos da natureza, como rituais de fogo e água. O terceiro setor levou a fé para a avenida. Alas de benzimento, falsos rituais e rituais bíblicos, foram destaques. Fechando os setores, a ciência se mostrou presente. Destaque total para a última alegoria. Colocaram personagens da escola, esculturas com o vidro de vacina com a mensagem de ‘vacinas salvam vidas’ e, uma encenação com uma crítica direta ao presidente da república.

Evolução

O andamento das alas e alegorias da escola, foi irregular. Algumas vezes a escola acelerava e outras, parava. Não havia um equilíbrio e não sabia o que fazer. Porém dentro das alas, as coisas saíram de maneira correta. As fileiras ficaram bem posicionadas e não houve invasões de alas e, o recuo de bateria, também foi executado de maneira satisfatória. A coreografia padronizada da escola é detalhada, mas o destaque vai para o refrão do meio, onde há giros dentro da palavra Aruanda e o sinal de amém logo após.

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Samba-enredo

Como analisado antes, o samba do Rosas de Ouro, pegou logo após a pandemia, por ser escolhido cedo e ter feito sucesso. A arquibancada cantou, a comunidade repetiu o ótimo desempenho dos ensaios e o intérprete Royce do Cavaco teve uma atuação satisfatória. As partes mais cantadas foram o refrão principal, o refrão do meio e a última estrofe. Destaque principal para o verso: ‘entenda que o samba

Fantasias

A escola optou por fazer fantasias mais simples. A partir do segundo setor, não houve tanto luxo nas alas. Como dito anteriormente, aparentemente, houve uma opção de fazer algo de mais facilidade de leitura. Vale destacar a primeira ala das baianas, que estavam vestidas todas de brancos e, passaram pela avenida, jogando pipocas. Porém, mesmo sem o luxo, houve muito colorido e um material bem acabado. O destaque das fantasias, vai para as alas 3 (Rituais africanos – magia, cores e poder) e 6 (O “Encantador de elfos”).

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Alegorias

Nomeado como “A bênção meu velho”, a primeira alegoria simboliza Obaluaê, que é o orixá da saúde. Na cor prateado e preto, o abre-alas, levou uma gigante escultura de Obaluaê segurando o pavilhão da escola, além de vários elementos afros dentro dessa alegoria. Vale destacar o tamanho. Um carro que ocupo grande parte da pista.

A segunda alegoria da escola tinha um grande palácio com a escultura de um deus egípcio e estava nomeado como “Evoco os Ancestrais”. Detalhes em dourado brilhoso foi o destaque na pista. A terceira alegoria, mostrou uma concepção totalmente diferente. Cores inteiramente em dourado, representou os diferentes tipos de ver o catolicismo. Isso foi mostrado com um impactante Jesus negro no centro do carro alegórico.

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A última alegoria, fazia referência à saúde e às vacinas. No topo, havia esculturas escrito “vacinas salvam vidas”. No centro, uma encenação impactante. Talvez a maior do carnaval em questão do momento político em que vivemos. Um homem, representando o presidente da república e outra pessoa, segurando uma seringa na forma de arma, encenavam. Essa segunda pessoa apontava a seringa para ele e o próprio, virava um jacaré. Nas arquibancadas, algumas pessoas chegaram a gritar “fora Bolsonaro”.

Outros destaques

A ‘Bateria com Identidade’, regida por mestre Rafa, passou fazendo várias bossas. Destaque para o apagão dentro do primeiro refrão. E também, a bossa da última estrofe. As caixas e os surdos de terceira se destacaram. No recuo, a batucada saiu e entrou duas vezes. Fizeram aquela ‘graça’. A batucada também executou o “onipaje”, toque de Obaluaê no candomblé.

Rosas de Ouro 2022: galeria de fotos do desfile