No dia 2 de dezembro, sábado, a Fábrica do Samba vai ser palco para a festa de lançamento dos Sambas de Enredo Carnaval SP 2024. A maior festa do pré-Carnaval paulistano começa às 13h, com participação das 33 agremiações filiadas à Liga-SP e ingressos a R$ 25. Saiba mais sobre o evento.
Ingressos
A entrada na festa, por R$ 25, dá direito ao álbum físico triplo. Os ingressos já estão à venda pelo site www.clubedoingresso.com, mas também podem ser adquiridos na bilheteria física da Fábrica do Samba I (de segunda à sexta, das 10h às 16h) e no dia do evento. Quem garante o ingresso através do site, precisa apresentar o QR code gerado na compra, ao entrar na Fábrica do Samba. O álbum físico é entregue no evento.
Programação:
13H00 – ABERTURA DOS PORTÕES
14H00 – ATO LITÚRGICO PADRE LUIZ FERNANDO
14H30 – AFOXÉ FILHOS DA COROA DE DADÁ
15H00 – UNIDOS DE SÃO MIGUEL
15H15 – UNIDOS DE SÃO LUCAS
15H30 – IMPERATRIZ DA PAULICÉIA
15H45 – AMIZADE ZONA LESTE
16H00 – UIRAPURU DA MOOCA
16H15 – X-9 PAULISTANA
16H30 – CAMISA 12
16H45 – PRIMEIRA DA CIDADE LÍDER
17H00 – IMPERADOR DO IPIRANGA
17H15 – MORRO DA CASA VERDE
17H30 – UNIDOS DO PERUCHE
17H45 – APRESENTAÇÕES CORTE DO CARNAVAL 2024 E CORTE INFANTIL ASASP
18H15 – DOM BOSCO DE ITAQUERA
18H35 – TORCIDA JOVEM
18H55 – NENÊ DE VILA MATILDE
19H15 – PÉROLA NEGRA
19H35 – COLORADO DO BRÁS
19H55 – UNIDOS DE VILA MARIA
20H15 – ESTRELA DO TERCEIRO MILÊNIO
20H35 – MOCIDADE UNIDA DA MOOCA
20H50 – SHOW BILLY SP – PALCO 360 GALERA.BET
21H30 – APRESENTAÇÕES AUTORIDADES PRESENTES E PASSAGEM CORTE 2024
21H45 – CAMISA VERDE E BRANCO
22H10 – BARROCA ZONA SUL
22H35 – DRAGÕES DA REAL
23H00 – INDEPENDENTE TRICOLOR
23H25 – ACADÊMICOS DO TATUAPÉ
23H50 – MANCHA VERDE
00H15 – ROSAS DE OURO
00H40 – VAI-VAI
01H05 – TOM MAIOR
01H30 – MOCIDADE ALEGRE
01H20 – IMPÉRIO DE CASA VERDE
01H55 – GAVIÕES DA FIEL
02H20 – ÁGUIA DE OURO
02H45 – IMPÉRIO DE CASA VERDE
03H10 – ACADÊMICOS DO TUCURUVI
O álbum
O Carnaval SP 2024 assume a forma que os desfiles refletem em São Paulo: um grande festival de cultura popular, que ferve em todos os cantos da cidade e culmina num verdadeiro encontro de artes, música e dança no sambódromo do Anhembi em fevereiro.
O álbum físico representa um gesto de carinho e respeito para os amantes do samba, sejam eles colecionadores ou não, que valorizam a música e criaram suas próprias tradições em relação ao CD.
Lançamento dos Sambas de Enredo Carnaval SP 2024
Quando: 2 de dezembro, sábado, às 13h
Onde: avenida Doutor Abraão Ribeiro, nº 5 05 – Barra Funda
Quanto: R$ 25, com direito ao álbum físico
Não haverá estacionamento no local.
Depois de 15 dias sem o ensaio de rua, devido às orientações da CET-Rio por conta de uma maratona de jogos no Maracanã, a Vila Isabel voltou a pisar no solo da sua tradicional pista de treinos, o Boulevard 28 de Setembro, mostrando que o pequeno hiato não influenciou em nada no trabalho de canto, bateria, carro de som e evolução dos componentes que já vinham se destacando antes dessa parada. Uma das primeira escolas a iniciar o treinos na rua e com um clássico que já está na boca da comunidade, a Azul e Branca do Bairro de Noel viu neste ensaio seus componentes cantarem mais uma vez muito forte a obra, sendo conduzida por um inspirado Tinga e pela bateria de mestre Macaco Branco, honrando a data que comemora o dia do ritmista e levantando o público que acompanhava o treino pela principal rua do bairro de Vila Isabel. Uma das bossas trazia o jongo e tinha até coreografia dos ritmistas, prometendo levantar também o público da Sapucaí como no desfile do carnaval 2023 com a bossa ao toque de festa junina. Mestre Baco Branco explicou à reportagem do CARNAVALESCO mais detalhes sobre as convenções, bossas e paradinhas que vai levar para Sapucaí e que já estão agitando os ensaios da agremiação.
“A gente faz um seis por oito que depois vira um jongo. Tem o ‘Quando acaba a criação, desaparece o criador’, a gente faz um apagão para trazer a noção como se tivesse acabado e depois tem uma retomada no ‘Para salvar a geração, só esperança e muito amor’, que essa esperança vem através da música, através da bateria, da batucada, e temos uma bossa que brinca com a divisão do ‘Gbalá’, na segunda do samba, a gente brinca com as divisões, cada instrumento participa. Vamos com três bossas para a Avenida. O samba é mais curtinho, por isso não dá para ficar fazendo muita coisa, creio que três bossas vai estar em um tamanho bom para poder exaltar esse samba na Avenida. Tudo que passou é o que a gente pretende levar”, revela o mestre.
Para o diretor de carnaval, Moisés Carvalho, que avaliou novamente como positivo este treino na Boulevard 28 de Setembro, o entrosamento da escola tem sido fundamental para o alto rendimento de Gbala.
“O entrosamento entre Macaco Branco, carro de som todo, Tinga, o Douglas (Rodrigues) diretor musical, e toda a cozinha, está perfeito, é chover no molhado falar da dobradinha Tinga e Macaco, eles se conhecem desde criança, desde a Herdeiros da Vila, eles se conhecem no olhar, muito feliz com esse entrosamento não só deles, mas da escola toda, está muito feliz, muito contente. Parabenizar a comunidade mais uma vez pelo canto. E os ensaios continuam, na próxima semana a gente volta para quarta-feira e na quinta-feira fazemos o ensaio setorizado na quadra para que cada semana que passe, a gente possa melhorar mais e mais”, espera o dirigente.
Mestre-sala e Porta-bandeira
Sem a comissão de frente que não esteve presente neste treino, o casal Marcinho Siqueira e Cris Caldas abriram o desfile de forma muito singela e eficiente. Mesmo o samba sendo mais curto que o mais usual atualmente, a dupla aproveitou muito bem a obra. Marcinho e Cris tem uma postura e uma expressão corporal muito marcantes e seus movimentos são muito harmoniosos, algumas vezes bastante delicados, em outros com mais energia, intensidade, mas sem perder o brilho do porte clássico.E não se pode esquecer de citar a elegância do casal, ele com uma blusa social branca e uma calça azul marinho, além de um chapéu tipo Fedora que completava com bastante estilo a vestimenta e um sapato bicolor. Já ela, em um elegante vestido estampado floral em diversos tons de azul. A dupla recebeu muitas palmas e frisson sempre que faziam a coreografia nos pontos que simulavam cabine e no trajeto brindaram o público com alguns passos mais clássicos.
Harmonia
Nem parecia que já fazia uns 15 dias que os componentes não ensaiavam na rua. O trabalho realizado na quadra neste período manteve a atuação de cantos dos foliões no nível alto. Desde os primeiros versos conduzidos pelo carro de som, antes ainda da explosão do “Gbalá” na potente voz do Tinga, a comunidade já berrava a obra. Na ponta da língua dos desfilantes, o samba brilhou até o final do treino em pouco mais de uma hora, sem sair arrastado em momento nenhum, com potência e intensidade. No carro de som, mais um arranjo que favoreceu, no começo com um jongo que contava com a participação de todos que estavam participando do ensaio ou apenas acompanhando, através das palmas. Nas vozes de apoio e no Tinga, eficiência e correção para cantar o samba e ajudar a manter a energia dele, favorecendo outros quesitos. O diretor de carnaval Moisés Carvalho esclareceu que a escola não ficou parada neste período e fortaleceu o trabalho setorizado dentro da quadra.
“Na verdade, a gente acabou não perdendo essa semana. A gente fez um ensaio interno na quarta-feira aqui na quadra, ensaio de setor, na quarta e sexta-feira, justamente para a gente não perder essa semana de trabalho. Foi por isso que a gente começou muito cedo e a gente não quer interromper em momento nenhum. E o resultado foi a comunidade cantando muito, parabenizo mais uma vez como todo ensaio eu faço isso. Como a todos os segmentos, casal, harmonia que trabalha incansavelmente para fazer esse samba acontecer mais e mais. Só agradecer a comunidade e a esses segmentos por esse lindo ensaio hoje”, concluiu o profissional.
Evolução
Apesar de um dia que terminou ainda com muito calor na cidade do Rio de Janeiro, os foliões mostraram muita energia e muita animação durante este treino. Com uma evolução cadenciada, porém fluida, a escola privilegiou a espontaneidade, não apostando em alas coreografadas. Alguns componentes seguravam balões brancos, outros bastões de luz e outras fitas nas cores da Vila Isabel. Destaque também para a grande presença de crianças que são protagonistas do enredo e também de idosos, mostrando o quanto a escola é abraçada por uma comunidade raiz que segue entregando muita energia e dedicação para os carnavais. Durante o teste no Boulevard 28 de Setembro não se observou a formação de buracos ou alas se embolando umas com as outras. Escola bastante compacta em sua evolução.
Samba-enredo
Fazer uma reedição e trazer uma obra de 1993 para o andamento e a roupagem de hoje, passou muito pelo intérprete Tinga. O cantor consegue dar a “Gbalá” uma potência, uma energia, uma intensidade necessária para o que o carnaval mudou nos últimos 30 anos. E tudo isso sem corromper a beleza da composição já conhecida e adorada pela comunidade, com certeza um dos motivos que fez a escola reeditar. O arranjo da obra é mais simples, mas muito singelo, favorecendo o canto e a participação da comunidade. O samba apesar de mais curtinho não fica massante e dá cada vez mais vontade de cantar durante o ensaio. Uma referência aqui importante a ser dada ao trabalho mais uma vez de mestre Macaco Branco colocando as convenções e bossas bem entrosadas com o enredo e dentro da métrica e harmonia do samba. O comandante da Swingueira falou sobre o samba e o trabalho que vem desenvolvendo com os ritmistas.
“A gente brinca um pouco com o enredo, a gente brinca com a divisão do samba, com a temática, com coisas que influenciam ou façam valorizar o samba, é um trabalho que eu já venho fazendo aí, vou para o sexto ano como mestre, quinto desfilando, é um trabalho de formiguinha que veio desde o início, é um trabalho junto com a nossa comunidade, a nossa bateria é 95% de pessoas da comunidade, eu falo do nosso morro e do asfalto de Vila Isabel, é um trabalho com todos os diretores, um ensaio que a gente começa cedo, trabalha as nossas divisões, nossos ritmos tradicionais, os toques tradicionais da bateria e isso acaba dando um bom resultado aos ouvidos da galera que escuta esse arranjo. E Gbala, é um samba premiado em 1993, foi o samba que ganhou mais prêmios, e foi aclamado um dos melhores enredos também e a gente aqui já é apaixonado por esse samba e agradecer a Deus por ter a honra de estar tocando Gbalá outra vez na Avenida”, conclui Macaco Branco.
Outros destaques
Sempre ao lado de Macaco Branco está Enzo, filho do mestre da “Swingueira de Noel” que ajuda na orientação com os sinais e também acompanhando os BPMs do toque da Swingueira de Noel. Dupla super entrosada, pai e filho, tudo a ver com o enredo também. Antes do samba 2024 e da exaltação “Sou da Vila e não tem jeito”, Tinga mandou aquele super esquenta com alguns sambas de Martinho da Vila e depois partiu para o “Festa no Arraiá” de 2013 e a obra do carnaval passado que rendeu um terceiro lugar para a escola.
O presidente Luiz Guimarães participou do ensaio a frente da bateria e cumprimentou com bastante simpatia as pessoas da comunidade que vinham até ele para abraços e fotos. A torcida Guerreiros de Vila Isabel fez uma festa com bandeiras, fogos e sinalizadores, principalmente quando a bateria passou.
A Rádio Samba idealizada por Dudu Pagodinho e Maurício Barzilai chega com a missão de ser o canal do sambista brasileiro e, por isso, todos os seus conteúdos/programas são ligados ao ritmo mais popular e mais conhecido internacionalmente: o samba. Durante a programação, todos os componentes serão envolvidos, tais como cantores, compositores, escritores, produtores, músicos, dançarinos, historiadores, cenógrafos, entre outros. Ela contará com 10 programas, com 10 episódios por cada temporada. Os temas são para lá de variados, passeando pela gastronomia, indo à literatura, porém eles sempre estarão conectados com o samba. Sua inauguração será em 2 de dezembro, Dia Nacional do Samba, a partir das 12h. Ela é completamente gratuita e poderá ser acessada nacionalmente e internacionalmente por meio do link: (radiosambaoficial.com.br), que também estará disponível nas plataformas digitais WebRádio, YouTube, Instagram Spotify e Facebook.
Foto: Camila Chiesa/Divulgação
Segundo Dudu Pagodinho, que também assina a direção artística da Rádio Samba, o primeiro programa será chamado de “Diz que fui por aí”. “Esse programa será um passeio pelas rodas de samba tradicionais do Rio de Janeiro. Nós também vamos postar no Spotify o nosso primeiro podcast com uma entrevista com Nelson Rufino, Abel Luiz e Carlinhos 7 Cordas na banda. Lançaremos ainda pílulas para Instagram e Tiktok. Seremos o canal de perpetuação do samba”, afirma Dudu, filho do ilustre sambista Zeca Pagodinho.
Para Mauricio Barzilai, diretor executivo, parceiro de Dudu nesta empreitada, a Rádio Samba tem como objetivo construir conteúdo e histórias preservando assim o samba, patrimônio imaterial da Humanidade. “Na primeira conversa que tive com o Dudu, ficou claro que as novas mídias poderiam devolver ao samba o seu lugar de protagonismo na cultura nacional. Desde então unimos forças e trabalhamos incessantemente para que a Rádio Samba se concretizasse”.
Todos os conteúdos e todas as produções audiovisuais estão sendo realizados pelos alunos dos cursos de cinema, jornalismo, publicidade, fotografia e produção de audiovisual da Estácio. “Quando conheci o projeto fiquei totalmente entusiasmada e, juntos, fechamos uma parceria bem bacana para Rádio Samba. Conseguimos fazer com que os nossos alunos criassem textos/artes diferenciados”, orgulha-se Gisele Barreto, diretora acadêmica de conteúdo da Rádio Samba e coordenadora dos cursos da Estácio Tom Jobim.
A Rádio Samba terá o apoio do Instituto Yduqs. “Acreditamos no poder das pessoas, das ideias e das iniciativas e que cada um pode ser um importante agente da mudança. Temos como objetivo construir um legado sólido, sustentável e perene para toda a sociedade. Apoiar a Rádio Samba é sem dúvida nenhuma exaltar a cultura popular e, ao mesmo tempo, revelar os talentos de nossos alunos”, pontua Cláudia Romano – presidente do Instituto Yduqs.
O salgueirense mostrou na noite de quinta-feira, na rua Maxwell, no primeiro ensaio de rua para o Carnaval 2024, que está mordido por ter ficado fora do sábado das campeãs em 2023 e pisará na Sapucaí no ano que vem com a força dos Yanomami para disputar “palmo a palmo” o título do Grupo Especial. O refrão “Ya temí xoa! Aê, êa!/Ya temí xoa! Aê, êa!” faz a comunidade “voar” para um mundo vibrante.
“Estamos trabalhando dia e noite em prol da escola. Fornecedores estão dando crédito para fazermos o carnaval. Os segmentos e comunidade confiam nessa diretoria. O Salgueiro está preparando um carnaval maravilhoso e que a gente possa realizar o sonho de trazer o título. Vamos cantar, cantar e cantar muito. Mostrar nossa força. O Salgueiro vai vir para ser campeão”, garantiu o presidente André Vaz, em discurso no início do ensaio.
Como é costume do Salgueiro, a nação vermelho e branco compareceu em peso. Sem dúvida, a escola é uma das agremiações que mais leva componentes para os ensaios de rua. Em cada gesto e olhar foi possível notar que o salgueirense está “vestindo a camisa” e interpretando o samba-enredo, que é considerado um dos melhores do pré-carnaval.
O intérprete Emerson Dias revelou que o momento do primeiro ensaio de rua estava sendo muito aguardado por toda escola. O cantor não escondeu a vontade de pisar forte em 2024 e enalteceu o samba-enredo.
“Chegou a hora de mostrar na rua a qualidade do samba. Fizemos ensaios na quadra, todo mundo cantando e evoluindo muito. Não temos nada para reclamar, pelo contrário, o samba totalmente aceito pela comunidade, crítica e o mundo do samba. Estava com expectativa muito grande para esse dia do ensaio na rua. Estamos com o sangue nos olhos. O Salgueiro é protagonista, sim. Não quer dizer que vamos entrar com salto alto ou trabalhar menos. Vamos ensaiar cada vez mais para reproduzir tudo na Avenida no dia do desfile”.
Para o diretor de carnaval, Wilsinho Alves, citou a alegria de ter o samba-enredo de 2024 abraçado pelo componente. Ele também frisou que a qualidade da sinopse foi fundamental para o sucesso da obra.
“A rua é o segundo passo do trabalho de ensaios, que começa após a escolha do samba, através dos ensaios de canto. Aqui, a gente consegue simular melhor o que acontece na Avenida. Vamos mostrar essa força descomunal que é o nosso samba. A comunidade queria muito um samba para impulsionar o carnaval. Desde que cheguei, ouço o pedido de um samba legal, depois da sinopse, tive certeza que viria um grande samba. O tema atual ajudou muito os componentes. Para o salgueiro, o reencontro com um grande samba foi muito importante para o desfile do próximo ano”.
Resposáveis pela “Furiosa”, Guilherme e Gustavo falaram da expectativa de ensaiar na rua. Os jovens e competentes os mestres possuem total confiança do torcedor no trabalho realizado pela bateria.
“O som muda, o peso da bateria muda, o espaço também é diferente. É um ensaio mesmo. Ainda estamos passando as criações das bossas, temos duas, está vindo uma terceira, e já estamos na rua. É um desafio. Estamos programos ensaios extras. Nossa escola é de ponta e temos sempre que organizar os ensaios. Gostamos do desafio. Temos o samba do ano, escolhido pelo povo, estamos muito felizes, ansiosos para o carnaval, mas vamos curtir o processo até o carnaval e trabalhar”, afirmou Guilherme.
“O balanço é positivo demais. É aprimorar e ir em busca novamente dos 40 pontos”, dise Gustavo.
Além do canto forte da comunidade, o primeiro ensaio de rua já apresentou alguns destaques, entre eles, o trabalho de dança do casal de mestre-sala e porta-bandeira da Academia, Sidclei e Marcella, um dos pilares salgueirense. A dupla simulou diversas apresentações para “cabine de jurados” e todas com muita sincronia e movimentos totalmente de acordo com o quesito e dando toques coreográficos em cima do samba.
O coreógrafo Carlinhos Salgueiro, com sua ala do Maculelê, promete mais um espetáculo na Avenida. Na “pista da Maxwell” o grupo mostrou uma performance impactante nos movimentos da dança. Os componentes, homens e mulheres, dançavam e cantavam com muita raça e representando perfeitamente o enredo sobre os povos originários, inclusive, com a pintura corporal.
Na próxima quinta, dia 7 de dezembro, novamente, o Salgueiro fará seu ensaio de rua. A Vermelho e Branco vai levar para a Avenida a história e a luta do povo Yanomami com o enredo “Hutukara”, de autoria do carnavalesco Edson Pereira.
O Dia Nacional do Samba, comemorado no próximo sábado, dia 02, vai ter gostinho de inclusão! Pela primeira vez na organização, a Riotur realiza o Concurso para eleger o Muso, Musa e Cidadão LGBTQIAPN+ do Carnaval 2024.
Foto: Divulgação/Riotur
A partir das 16h, os candidatos sobem ao palco da Cidade do Samba para o início das apresentações. Uma comissão julgadora composta por membros indicados pela Riotur vai avaliar, com notas de 05 a 10, cada categoria. Os candidatos que atingirem maior pontuação receberão os referidos títulos. No julgamento, serão avaliados os seguintes critérios: facilidade de expressão e desembaraço; simpatia; espírito carnavalesco e domínio da arte de sambar.
Os selecionados vão receber um prêmio no valor de R$ 12 mil, a faixa com o título de Muso, Musa e Cidadã LGBTQIAPN+ do Carnaval 2024, além de representar a comunidade em eventos promovidos pela Riotur até 19 de fevereiro de 2024.
“A celebração do Dia Nacional do Samba reafirma a importância do ritmo para a cultura e para a identidade carioca. Exportamos o samba para todos os cantos do mundo. A cidade do Rio de Janeiro tem o samba no seu DNA, pulsamos Carnaval o ano todo. E é com muito orgulho, que esse ano a Riotur promove o concurso Muso, Musa e Cidadão Não Binário LGBTQIAPN+. Um grande passo para a inclusão, e para a pluralização da festa mais democrática do mundo”, ressalta Ronnie Costa, presidente da Riotur
E as comemorações em homenagem ao Dia Nacional do Samba não param por aí. Entre os dias 1º e 2 de dezembro, na Cidade do Samba, com ingressos a partir de R$ 50 (para os dois dias), terá desfiles das escolas de samba do Grupo Especial, concurso para escolher a nova Corte LGBTQIAPN+, shows com Diogo Nogueira (dia 1º) e Roda de Samba do Beco do Rato (dia 2), exposição cultural e gastronomia variada. O passaporte, com preços a partir de R$ 50, dará direito à entrada nos dois dias.
A boa notícia é que quem quiser acompanhar a final do concurso para a escolha da Corte LGBTQIAPN+, poderá entrar gratuitamente entre 15h e 16h. Os Portões da Cidade do Samba serão abertos para entrada do público sem a cobrança de ingresso. Após as 16h, a apresentação de ingressos volta a ser obrigatória.
Serviço:
Dia Nacional do Samba
Data: 2 de dezembro
Local: Cidade do Samba – Rua Rivadávia Corrêa, 60 – Gamboa
Horário: A partir das 15h
Após quatro ensaios extremamente vibrantes em sua quadra na Silva Teles, o Acadêmicos do Salgueiro vai levar o canto Yanomami para as ruas. Nesta quinta-feira, a agremiação faz seu primeiro ensaio de rua rumo ao Carnaval 2024. A concentração, marcada para às 20h, acontece em um ponto bastante conhecido pela comunidade salgueirense: rua Maxwell, 115, na altura do Tijolinho.
Participam do ensaio todos os segmentos, comandados pela voz do intérprete Emerson Dias e a batida Furiosa dos mestres Guilherme e Gustavo e os ritmistas da Academia do Samba.
É fundamental vestir vermelho e branco e, claro, vale a dica: usar roupas leves e frescas, sapatos confortáveis e não esquecer de se hidratar. Os componentes devem levar a carteirinha da escola ou a cópia da identidade.
CET-Rio monta esquema especial
A CET-Rio informa que a a Rua Maxwell será interditada ao tráfego de veiculos– pista sentido Centro –, no trecho compreendido entre a Rua Barão de Mesquita e a Rua Uruguai para a realização do evento.
Neste mesmo período, o tráfego de veículos procedentes da Rua Paula Brito com destino à Rua Maxwell – pista sentido Centro, será desviado pela Rua Barão de Mesquita e Rua Uruguai.
Será proibido o estacionamento de veículos na Rua Doutor Aquino, em toda sua extensão, junto às edificações de numeração par (bordo esquerdo no sentido de circulação viária).
Será implantado duplo sentido de circulação nas seguintes vias:
I – Rua Gomes Braga, no trecho compreendido entre a Rua Maxwell e a Rua Doutor Aquino;
II – Rua Doutor Aquino, em toda sua extensão;
III – Rua Barão de São Francisco, no trecho compreendido entre a Rua Barão de Mesquita e a Rua Doutor Aquino.
RECOMENDAÇÃO IMPORTANTE
A operação contará com o monitoramento de agentes da CET-Rio, GM e orientadores de tráfego.
É muito importante que sejam respeitadas as orientações dos agentes de trânsito e também toda a sinalização implantada na área.
Aos condutores de veículos, é recomendável que optem por rotas alternativas durante o período de realização do evento.
Esquema válido para os dias 30 de novembro; 7 e 14 de dezembro de 2023 – das 19h às 23h
Carnaval 2024
Em 2024, o Acadêmicos do Salgueiro vai levar para a Avenida a história e a luta do povo Yanomami com o enredo Hutukara, de autoria do carnavalesco Edson Pereira. A Academia do Samba faz um alerta em defesa da Amazônia e em particular dos Yanomami, que sofrem efeitos da ação de garimpeiros na sua região. Hutukara significa “a floresta construída dos yanomami”. O enredo é baseado no livro “A Queda do Céu”, de Davi Kopenawa, xamã e líder político do povo yanomami.
Chegou a vez da equipe coreográfica da Unidos da Tijuca buscar novos integrantes para completar as alas coreografadas visando o carnaval de 2024. As inscrições são realizadas todas as quintas de 19 às 21h na quadra da agremiação, localizada no Santo Cristo.
As alas coreografadas estão na responsabilidade dos coreógrafos: Fabio Costa, Dudu Neves, Tony Tara, Ana Rafaela, Edu & Beto e Fabio Figueira. Para realizar a inscrição é necessário levar 1 foto 3×4, comprovante de residência, xerox do RG e se dirigir a um dos coreógrafos para demais informações. Não será exigida experiência com dança. Os candidatos precisam ter disponibilidade para ensaiar e aptidão para execução das coreografias idealizadas.
Os interessados que se encaixarem nesses perfis, podem também entrar em contato com os coreógrafos através dos seguintes telefones (WhatsApp): Fábio Costa (21 99181-4819); Tony Tara (21 99954-4440); Edu & Beto (21 98724-5585) e Fabio Figueira (21 96933-8086).
A Unidos da Tijuca será a quinta escola a desfilar no domingo de carnaval, dia 11 de fevereiro, pelo Grupo Especial com o enredo “O Conto de Fados”, de autoria e desenvolvimento do carnavalesco Alexandre Louzada. A quadra de ensaios fica localizada na Avenida Francisco Bicalho nº 47 – Santo Cristo. Há estacionamento no local.
A Estação Primeira de Mangueira informou o falecimento de Sérgio Murilo Rosa, o Serginho do Pandeiro, de 63 anos, um dos passistas mais brilhantes do carnaval. A causa da morte não foi divulgada Veja abaixo o comunicado da escola.
Arte: Orádia Porciúncula
“A Estação Primeira de Mangueira lamenta o falecimento de um dos seus passistas mais brilhantes, destaque na escola em inúmeros carnavais o eterno Serginho do Pandeiro. Sérgio Murilo Rosa, nome de batismo, chegou na escola no carnaval de 1989 – Trinca de Reis – e eternizou seu nome na verde e rosa com seu inseparável pandeiro.
A Mangueira, em nome da presidenta Guanayra Firmino e sua diretoria lamentam a morte e deseja força para família e os amigos neste momento. Serginho do Pandeiro brilhará sempre no céu verde e rosa”.
O coletivo Carnavalize lança no dia 9 de dezembro o projeto “Histórias da Portela: 100 anos de Glórias”, no Centro Cultural de Artes Calouste Gulbenkian, no centro do Rio. O projeto engloba o lançamento de um livro, de mesmo nome, com textos inéditos, uma série documental em formato de podcast e um curso livre, que envolve e celebra o centenário da escola de samba.
Foto: Divulgação
Para dar conta de uma história centenária, o projeto selecionou cinco desfiles marcantes da história da agremiação e cinco baluartes que ajudam a sintetizar a trajetória da azul e branco. Os desfiles atravessam períodos diferentes, servindo para falar das inovações e marcos históricos, além das contribuições da Portela para o carnaval como um todo. Todo o time que escreveu sobre os cortejos é formado por portelenses, torcedores da agremiação.
O desfile de 1939 (Teste ao samba) ficou para o editor e curador do projeto, o pesquisador Leonardo Antan. Ex-presidente da agremiação, Luiz Carlos Magalhães é o autor do texto sobre o histórico cortejo de 1970 (Lendas e Mistérios da Amazônia). Autor de diversos livros sobre a folia, Leonardo Bruno destrinchou o desfile campeão da inauguração do sambódromo, de 1984 (Contos de Areia). O jornalista Lucas Prata Fortes escreveu os bastidores de 1995 (Gosto que me enrosco), enquanto o atual diretor cultural da azul e branco, Rogério Rodrigues, fecha o time ao escrever sobre 2017, título mais recente da agremiação.
Além desses desfiles memoráveis, o livro, de 304 páginas, ainda conta com ensaios biográficos de cinco baluartes que fizeram história, são eles: Paulo da Portela, Tia Dodô, Vilma Nascimento, Natal da Portela e Monarco, que ficaram a cargo dos pesquisadores Angélica Ferrarez, Beatriz Freire, João Vitor Silveira, Karen Garcia Pêgas e Thomas Reis. Há ainda o ensaio de abertura de Luise Campos, que aborda a presença feminina na fundação do grupo carnavalesco em 1923, também explicando por que a data de fundação da escola tem esse marco, quase dez anos antes do primeiro concurso oficial das escolas de samba. Foram produzidos também um material visual de ilustrações inéditas pelo carnavalesco atual da Portela, o artista Antônio Gonzaga, além de Theo Neves, Osmar Filho e Juliana Lemos.
Podcast: O podcast “Histórias da Portela” contará com entrevistas inéditas e será postado semanalmente entre novembro e dezembro, totalizando cinco episódios.
Sobre o curso
O curso livre “Histórias da Portela” tem como objetivo discutir a história da Portela, através dos personagens e desfiles apresentados pelo projeto. Serão realizadas duas aulas temáticas pelos autores do livro de mesmo título, discutindo assim elementos chaves para o entendimento do surgimento da agremiação e sua consolidação com uma das principais escolas de samba do Rio de Janeiro. O curso segue essa programação:
(11h-13h) Os gloriosos desfiles
– Leonardo Antan, Leonardo Bruno, Lucas Prata Frote, Luise Campos e Rogério Rodrigues
A primeira mesa falará dos desfiles de 1939, 1970, 1984, 1995 e 2017.
(14h-17h) Os personagens que estruturaram a trajetória
– Beatriz Freire, João Vitor Silveira, Karen Garcia Pêgas e Thomas Reis
Já a segunda mesa abordará os personagens Paulo da Portela, Dona Dodô, Vilma Nascimento, Natal e Monarco.
“A Portela é uma das maiores instituições culturais do mundo, refletir sobre seu centenário é pensar a produção artística negra e suburbana que deu a identidade cultural do Rio de Janeiro. Dentro dos projetos que o Carnavalize vem realizando, esse é especial por celebrar essa agremiação tão tradicional e importante. No nosso projeto, vamos propor novos olhares para a história da azul e branco e reafirmar sua importância como uma instituição que tá sempre flertando entre o tradicional e o moderno, por isso sua longevidade”, afirma Leonardo Antan.
No dia 6 de janeiro, será realizado um evento duplo em mais uma edição da tradicional Feijoada da Portela para marcar o lançamento dos dois livros do Carnavalize em comemoração ao centenário da Portela, são eles “Escola de samba: árvore que esqueceu a raiz” e “Histórias da Portela”.
Texto de contracapa
Em 1923, um grupo de negros e marginalizados do subúrbio carioca se une para pensar outras formas de existir numa sociedade excludente, nasce assim o Conjunto Oswaldo Cruz. Era, de algum modo, um tipo de modernismo carioca e suburbano, preocupado com um novo projeto de país. Essa semente plantada por Paulo, Caetano e Rufino se tornou uma das instituições culturais mais importantes do nosso país e do mundo: a Portela.
Desde a década de 1930, a azul e branco é responsável por definir os rumos da folia e do que constitui uma “tradicional” escola de samba. Nas tantas páginas belas deste livro, escolhemos cinco desfiles e personalidades que constituíram as características daquilo que forma o “ser Portela”. Todos eles incorporam a máxima “pés e pescoços ocupados”, que define a elegância e pompa daquela que é intitulada a “Majestade do Samba”.
Na canção “Passado de Glória”, o compositor Monarco descreveu que “no livro da nossa história tem conquistas a valer”. Este volume é uma tentativa de fazer jus a essa trajetória centenáriae, também, à paixão e dedicação dos tantos corações que se deixaram levar por esse rio, que ano a ano deságua na Avenida para se tornar mais forte, mais belo e mais majestoso.
O projeto Histórias da Portela: 100 anos de Glórias é patrocinado pelo Programa de Fomento à Cultura Carioca (FOCA), da Secretaria Municipal de Cultura, com apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Serviço: Lançamento “Histórias da Portela: 100 anos de Glórias”
Data: dia 9 de dezembro, sábado, a partir das 11h.
Centro Cultural de Artes Calouste Gulbenkian: Rua Benedito Hipólito. Centro. Rio de Janeiro.
A Unidos de Vila Isabel volta a realizar nesta semana o ensaio do Boulevard 28 de Setembro, rumo ao Carnaval 2024. A pedido dos órgãos públicos, em função do jogo entre Flamengo e Atlético-MG, no Maracanã, a atividade acontecerá nesta quinta-feira). A concentração está marcada para as 20h, em frente à Basílica Nossa Senhora de Lourdes.
Após o ensaio, os componentes e torcedores poderão acompanhar uma roda de banjo, que acontecerá gratuitamente na quadra.
A azul e branca do bairro de Noel será a terceira escola a desfilar na segunda-feira de Carnaval, dia 12 de fevereiro, no Sambódromo carioca, com a reedição do enredo “Gbalá – Viagem ao Templo da Criação”, que está sendo desenvolvida pelo carnavalesco Paulo Barros.