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Conheça o enredo da Mancha Verde para o Carnaval 2025

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A Mancha Verde apresentou na tarde desta quarta-feira o enredo para o Carnaval 2025. A escola levará para o Anhembi no ano que vem o enredo “Bahia, da fé ao profano”.

Inspirado na série-documentário com o mesmo nome, idealizada pelo produtor Gastão Netto, baiano de Salvador, o enredo sugere demonstrar como alguns dos costumes sagrados e tradições das festas religiosas afro-católicosbrasileiros estão presentes e se misturam com a ‘profanidade’ da Bahia.

enredo mancha25

Um mergulho intenso de fé e festa que vem do povo baiano.

Todo filho da Bahia nasce com uma vaidade inerente. O baiano é um povo que adora se embelezar e se enfeitar para cultuar sua fé através dos seus Santos e Orixás e para ‘profanar’ nas festas, quase que ao mesmo tempo.

Quando o significado de profanar na “linguagem” baiana está muito mais próximo de festejar, curtir, “comer e beber” as suas festas, usar o seu corpo seja para dar ‘passagem’ a seu orixá no candomblé seja para seguir as procissões de santos católicos, ou para deixar aflorar as mais diversas expressões da sua ancestralidade em forma de cultura, de dança, se deixando levar pelos diversos ritmos e sons, tradicionais e contemporâneos, que brotam de todos os cantos da cidade, deixando fluir a sensualidade e o prazer.

Tudo harmoniosamente misturado. Tudo abençoado, profanamente permitido e justificado pela fé proferida em algumas das festividades religiosas das mais importantes e populares de Salvador e seu entorno.

Ali se cultua Senhor do Bonfim, Iemanjá, São Bartolomeu no Recôncavo,
Bom Jesus dos Navegantes, Santa Bárbara entre outras centenas de santos e orixás.

Se ouvem os ritmos ancestrais africanos, marcados pelo toque dos atabaques, se misturando ao canto gregoriano que surge das igrejas da cidade, ao axé do carnaval, ao pagodão baiano e ao eletrônico e sistêmico som dos paredões que brotam da periferia.

Expressões que se renovam a cada dia, nesse lugar de fé, sagrado e profano que é Salvador e a Bahia.


substantivo feminino
1. confiança absoluta (em alguém ou em algo); crédito.
2. RELIGIÃO: no catolicismo, a primeira das três virtudes teologais.

Para a Mancha Verde, fé é aquilo que nos fez acreditar que poderíamos ter
chegado até aqui.

Fé é o que nos move, o que nos faz resilientes. Fé em nossos Orixás, em Iemanjá,
Iansã ou Santa Bárbara.
Fé em Bom Jesus dos Navegantes, em Oxalá ou Senhor do Bonfim.
Na nossa essência, fé em nossa Mãe Aparecida.
Nós somos intensos, acertamos e erramos, rezamos, e profanamos, e é a fé que nos equilibra.

Embelezar
verbo transitivo
Tornar mais belo, enfeitar, ornar: embelezar a casa;
o sonho embeleza a realidade. Embelezar uma história, orná-la em detrimento da verdade

Para a Mancha Verde, todas as pessoas têm o direito de buscar sua beleza.
Tem gente que se embeleza para ir à missa, no culto, no terreiro, para professar sua fé.
Tem gente que se embeleza para curtir, dançar, brincar, seduzir.
Todos buscam assim se realizar e se afirmar. Todos buscam encontrar a beleza da vida e a felicidade.

Profanar
Verbo transitivo direto
tratar com irreverência, desrespeitar a santidade de tratar desrespeitosamente; ofender, afrontar, macular

Para a Mancha Verde, profanar é aproveitar de forma irreverente o que a vida nos proporciona. Curtir, se afirmar, amar, beber, comer, dançar, sensualizar, enfim equilibrar as coisas sérias com as coisas divertidas que a existência nos permite.

‘O Auto da Compadecida’ é o enredo da Unidos de Lucas no Carnaval 2025

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Uma das maiores obras do mito da Literatura Brasileira, Ariano Suassuna, “O Auto da Compadecida” será enredo no carnaval de 2025. A Unidos de Lucas levará para a Intendente Magalhães “As lambanças de dois cabras da peste, o testamento, alguns tostões e o livramento da Compadecida”, desenvolvido pelo carnavalesco Lucas Lopes.

unidosdelucas2025

“É um enredo que por si só é forte e conta uma história que todos conhecem. Levaremos uma adaptação carnavalesca da grande obra de Ariano Suassuna. As loucuras de Chicó e João Grilo vão encantar a todos mais uma vez e fortalecer essa obra em outro nível artístico. Fico feliz em poder transformar essa obra em carnaval”, revelou o carnavalesco Lucas Lopes.

O Auto da Compadecida representa o equilíbrio perfeito entre a tradição popular e a elaboração literária que ao recriar para o teatro episódios registrados na tradição popular do cordel, foi capaz de envolver a nação brasileira com muita história e humor. Sendo um drama do Nordeste brasileiro, “O Auto da Compadecida” mescla elementos como a tradição da literatura de cordel, a comédia, traços do barroco católico brasileiro e, ainda, a cultura popular e as tradições religiosas e outros regionalismos relativos ao Nordeste.

A Unidos de Lucas desfilará na Intendente Magalhães, pela Série Prata do carnaval carioca.

Confira a sinopse

Enredo: “As Lambanças de Dois Cabras da Peste, o Testamento, Alguns Tostões e o Livramento da Compadecida”

APRESENTAÇÃO DO ENREDO.

O G.R.E.S. Unidos de Lucas apresenta o enredo “As lambanças de dois cabras da peste, o testamento, alguns tostões e o livramento da Compadecida” rumo ao Carnaval de 2025. O tema levará uma versão carnavalesca de “O Auto da Compadecida”, uma das maiores obras do mito da Literatura Brasileira, Ariano Suassuna.

O Auto da Compadecida representa o equilíbrio perfeito entre a tradição popular e a elaboração literária que ao recriar para o teatro episódios registrados na tradição popular do cordel, foi capaz de envolver a nação brasileira com muita história e humor.

Sendo um drama do Nordeste brasileiro, “O Auto da Compadecida” mescla elementos como a tradição da literatura de cordel, a comédia, traços do barroco católico brasileiro e, ainda, a cultura popular e as tradições religiosas e outros regionalismos relativos ao Nordeste.

Esta peça projetou Suassuna em todo o país. Em 2000, inspirou o filme homônimo dirigido por Guel Arraes.

SINOPSE DO ENREDO

Oxente! Espie, que o GRES Unidos de Lucas vem contar uma história que até Deus duvida!
Não, ele não duvida, seu filho presenciou e até a Compadecida se meteu!

Essa história mostra a luta de um povo, a cara do Brasil representado em cordéis, em linguagens e na cultura popular lá do interior do sertão nordestino. Um povo que faz de tudo para vencer na vida! Contra a fome, a miséria, a violência e a pobreza, mesmo que surjam alguns tostões de réis em troca! E que comece o auto!

Dois amigos arretados, Chicó e João Grilo, que adoravam se meter em confusão, caminhando no sertão vai Chicó contar que teve um cavalo que era “bento”. Sua antiga dona afirmava que ele era “bento” mesmo e que era para ter muito cuidado, e Chicó acreditava mesmo! Um dia, ele e o cavalo correram atrás de uma garrota das 06 da manhã até às 06 da noite, sem parar.

Corria atrás de boi, sem reclamar de nada e quando o cachorro da mulher do padeiro estava nas últimas e o patrão queria que o bichinho fosse benzido pelo padre com a esperança que o cachorro melhorasse. Foi João Grilo e Chicó atrás do padre na igreja, pedir para que o cachorro fosse benzido.

O padre, que não gostou nem um “tantinho” dessa história, achou um absurdo e disse que não! João então, teve a ideia de dizer que o bicho era de Antônio Moraes, um major temido por todos. O padre, todo sorridente, começou a pensar melhor na possibilidade de benzer o bichinho, e vendo que não teria mal nenhum em abençoar as criaturas de Deus, estava por um triz de aceitar. Chicó ficou foi assustado com a invenção do seu amigo em acrescentar o major na história, igualzinho como o dono do cachorro para conseguir o fato, e começou a reclamar achando que isso não poderia dar certo. De repente, o major entra na igreja, João Grilo tratou logo foi de tentar se safar do que poderia vir! Inventou para o major que o padre estava louco, querendo benzer tudo! O Major estranhou…

Chicó até tentou fugir, mas João agarrou-o pelo pescoço, obrigando-lhe a ficar! O padre encontrou o major, e foi logo perguntando sobre o bichinho. O major, claro, não entende é nadinha e logo pensa que o padre está falando de sua esposa e se aborrece, mas então João que ali estava quietinho assistindo a confusão se instaurar, intercede pelo padre e pede para que Antônio Moraes vá embora e seu pedido é atendido.

A mulher do padeiro chega desesperada na igreja, implorando para o cachorro ser benzido, mas o padre continua firme com a sua resposta. O padeiro aparece e questiona o padre que se o cachorro do major pode, por que o dele não pode ser benzido?! Ele lembra que é uma figura relevante, pois era o presidente da Irmandade das Almas. João até tenta ajudar os patrões, mas o padre continua com o não na boca. A mulher então se enfurece e diz que vai acabar com as doações que dava para a igreja, cobrando até a vaca que forneceu para dar leite para o vigário! O sacristão chega querendo saber do acontecido e acaba se envolvendo na confusão!

Ao olhar para a porta, o cachorro, tadinho, estava morto, para desespero de sua dona:
“- Ai meu Deus, meu cachorrinho morreu!”.
Chicó confirma a morte do bichano.
A mulher pede para o padre que enterre seu cachorro em Latim.
O padre se espanta e acha um absurdo e diz que não!
O padeiro, revoltado, ameaça cortar o rendimento da irmandade.

É aí que então, João solta no ar um “causo” sobre um testamento que o cachorro deixou, comentando com a patroa sobre a parte em dinheiro doada para o padre e o sacristão.

Curioso, o sacristão pergunta se realmente o cachorro deixou um testamento e João Grilo confirma. É aí que as coisas mudam! O sacristão até se emociona com a boa ação do cachorro e convence o padre a fazer o enterro em Latim do bicho, para alívio dos donos!

O padre, revoltado com João por ter descoberto a enrascada que ele se meteu por culpa dele que envolveu o major Antônio Moraes, encontrou João Grilo e descascou em cima dele! Ai, ai, ai… O bispo acaba descobrindo sobre o enterro do cachorro em Latim e fica furioso! Ameaça suspender o padre e demitir o sacristão!

João tenta limpar a barra dos dois e conta sobre um testamento que o cachorro deixou e inclui o bispo no repasse do dinheiro. Logo, ele muda de opinião dizendo que os animais também são criaturas de Deus, interessado nos tostões que iria ganhar, claro!

Sabe do gato que descome dinheiro? Sabe não?! Mais um plano ardiloso de João para faturar em cima da mulher do padeiro!

Chicó se assusta e pergunta:
– Descome dinheiro, João? Que retruca
– Sim, descome dinheiro, come ao contrário!

João então, pede para Chicó que enfie 10 contos de reis na traseira do gato e pediu para ele aguardar ser chamado. Ele atende o pedido do amigo, visando ganhar algo em troca.

Ao encontrar com a mulher do padeiro, João oferece o gato, afirmando que o gato descome
dinheiro. Ela, curiosa, se anima e pede que João mostre essa faceta diferente de um gato. João chama Chicó e pede para trazer o gato e mostra que o gato descome dinheiro, tirando 5 tostões de reis do bicho.

Incrédula, ela pede para fazer novamente e João tira mais alguns trocados do gato surpreendendo a mulher do patrão que topa ficar com gato em troca de 500 contos e ainda ameaça demitir João caso não aceite a proposta! João aceita e ela sai feliz com a nova aquisição, elogiando o bichinho, achando que tiraria o prejuízo do enterro do outro animal.

Passado algumas horas, o padeiro aparece arretado ao descobrir que o gato não descome dinheiro e que era mais uma trapaça do João Grilo! De repente, ouve-se gritos de desespero e a mulher avisa: “O temido Severino de Aracaju e o seu cabra cangaceiro acabam de chegar na cidade”, para o desespero de todos! A polícia foi chamada, mas correu com medo! É Ave Maria para cá, Ave Maria para lá e então Severino aparece falando alto “Avisa quem correr, morre!”

O Bispo finge desmaio, mas logo é acordado por Severino, mandando-o parar com o chilique, logo após pegar os tostões de todos os presentes.

A mulher do Padeiro então, chega cheia de graça arrastando asa para o capitão que logo avista a aliança no dedo e se estressa por uma mulher casada estar se exibindo para outro dentro da
casa de Deus. Logo, Severino ameaça matar a todos, que sentem suas espinhas gelarem e suas
mortes chegarem!

O primeiro a partir foi o bispo, deixando o sacristão e o padre tremendo de medo: Severino mira o seu rifle, dá um tiro e adeus bispo.

Chega a vez do padre, que tenta jogar o sacristão para ir primeiro. Para não ter briga, Severino decide matar os dois juntos, “casando” os dois com a morte. Dois tiros dados e adeus Padre e Sacristão.

Os próximos? O padeiro e a esposa safada! O padeiro pede um último desejo e surpreende a esposa em pedir para que a mate primeiro. Severino atende o pedido, porém na hora o padeiro abraça a esposa e com um só tiro acerta os dois.

Vem chegando a hora de João Grilo, que já vinha pensando em mais uma para tentar se safar da morte: João oferece um presente peculiar para Severino, uma gaita que que faz morto viver, que seria abençoada por Padre Cícero, ele se espanta soltando um: “- Que conversa é essa? Gaita que cura ferimento de rifle?”. Severino pede para que João o mostre o funcionamento da tal gaita.

João pega o punhal de Severino e diz que vai dar uma punhalada em Chicó que se assusta,

João cochicha tentando lembrá-lo da bexiga com sangue que tirou do cachorro, mas seu amigo não entende e reclama. João então, dá uma punhalada no seu amigo e logo após começa a tocar a gaita. Chicó entende a traquinagem do amigo e após se jogar no chão fingindo estar morto, começa a se mover no ritmo da música e vai se levantando e dançando para espanto de Severino.

Chicó, diz que viu Nossa Senhora e o próprio Padre Cícero no céu e que o mesmo disse que abençoou a gaita, com isso João oferta a Severino a gaita, em troca de ser liberado junto de Chicó. Severino retruca e diz que seria injusto com os outros que já partiram e que não queria ser assombrado por eles. João, esperto, diz que a gaita daria a oportunidade de Severino conhecer o seu santo de devoção e que ainda traria ele de volta a vida. Então, ele sugere que o cangaceiro dê um tiro em Severino, para ele conhecer o santo e que logo em seguida tocaria a gaita para trazê-lo a vida. Severino topa o suicídio, o cabra cangaceiro reluta ao homicídio, porém é obrigado a atirar no capitão que cai morto.

O cangaceiro se desespera e logo pede pra João tocar a gaita, mas João diz para dar um tempo Pra que Severino conhecesse o santo. O cangaceiro logo cai na real sobre a farsa de João e entra em luta com os dois amigos, João então pega o punhal e acerta o cangaceiro. Os dois pensando que tinham se livrado da morte, fazendo planos e tudo sequer percebem que o cangaceiro tinha morrido é nada! Ele aponta a arma e atira em João Grilo, que cai para desespero do Chicó e então João se foi.

Acordando em uma igreja, que servia de entrada para o céu ou purgatório, João encontra os demais mortos em espera de serem chamados para seus julgamentos, quando de repente me aparece o diabo para controlar a hora da verdade. O “encourado”, que quer levar todos para o inferno é questionado, claro, por João sobre o julgamento. João reclama sobre não ter direito a uma apelação e que para o chifrudo condenar alguém, tem que ouvir os condenados. João então, se ajoelha e clama pelo senhor Jesus Cristo para haver um julgamento justo e não só ser entregue para o diabo e como um sonho esfumaçado, Jesus aparece e manda todos se reunirem para começar o julgamento.

O encourado começou a ler as acusações dos mortos:
– O bispo tinha uma lista grande;
– O padre debochou dizendo que não tinha nada, mas o “encourado” desmentiu dizendo que toda a acusação que disse do bispo poderia ser aplicada ao padre e com mais um agravante, a preguiça por deixar tudo nas costas do sacristão resolver;
– O padeiro e sua mulher são julgados por serem os piores patrões que a cidade já teve, além da avareza do marido e dos adultérios da mulher. “Cada um é pior que o outro”;

– Na vez de Severino, o “chifre ruim” ri tamanhas foram as mortes que ele provocou, Severino concorda e não nega;

O Diabo em um suspiro (in)feliz aponta que as coisas estavam feias para todos, causando pânico nos julgados. Jesus então concorda com o “encourado”, pois eram acusações graves.

Eis então que me surge João Grilo se manifestando sobre ainda não ter sido julgado. O “chefe do fogo debaixo da terra”, então começa a dizer as acusações de João:
– Armação das mais variadas trapaças envolvendo todo mundo.

João, não satisfeito, pede licença e começa a clamar por outra santidade, a mãe da justiça, advogada dos pobres, recitando em versos:

“- Valha-me Nossa Senhora, Mãe de Deus de Nazaré! A vaca mansa dá leite, a braba dá quando quer. A mansa dá sossegada, a braba levanta o pé. Já fui barco, fui navio, agora sou escaler. Já fui menino, fui homem, só me falta ser mulher. Valha-me Nossa Senhora, Mãe de Deus de Nazaré.”, quando logo, descendo de uma nuvem branca e afofada, surge reluzente a linda Nossa Senhora!

A compadecida ouve as acusações. Defendeu a todos, tentando convencer seu filho, Jesus, de que todos ali estavam apenas querendo sobreviver com as mazelas de onde vivem. Jesus, tentou, mas acatou ao pedido da Compadecida, mas ainda achando que todos deveriam pagar de alguma forma as coisas ruins que fizeram.

João então se manifesta novamente com uma nova ideia, sugerindo que todos fossem para o purgatório pagar os seus pecados, menos ele, pois queria uma nova chance de voltar a vida. Jesus estranha, mas sua mãe acha uma boa ideia. Todos os julgados concordaram em não ir direto para o inferno e agradeceram a João Grilo. O “encourado” que não gostou de nada, revoltado, tentou atacar João, mas a Compadecida o fez voltar para o inferno arrastado, sem levar nenhuma alma.

Jesus e sua mãe concordam em levar João a vida novamente, que fica todo feliz e agradecido pela nova oportunidade. Pegou seu chapéu e voltou. Chicó já ia levando o corpo do seu amigo, reclamando do peso. Quando ele ouviu um barulho estranho, de alma assombrada.

João ergueu a cabeça e viu seu amigo tremendo de medo, clamando pela Nossa Senhora. Até que João salta e diz: “- Estou aqui, Chicó!”. Morrendo de medo, Chicó não acredita no que seus olhos veem e acha que era a alma do amigo. João dá um tapa em Chicó e pede para que ele aperte seu braço, que acaba acreditando que o João voltou a viver. Os dois comemoram o milagre.

João se lembra do dinheiro de um testamento, Chicó começa a resmungar desesperado e confessa que fez uma promessa para caso o amigo saísse dessa. João sem entender, pergunta o porquê da reclamação e Chicó confessa sua promessa ao amigo que solta: “- Ah, promessa desgraçada! Ah, promessa sem jeito!”. João questiona o amigo informando que não fez promessa nenhuma exigindo que o Chicó pague com a sua parte, mas João estava morto e ele ficou responsável por todo o dinheiro e então prometeu todo o dinheiro.

João volta a reclamar, mas os dois aceitam doar a quantia para a Nossa Senhora pelo milagre que foi a ressuscitação de João.

João agradece a sua “advogada” que intercedeu por ele, mas deu uma bronca no amigo para tomar cuidado com as coisas que ele promete! Lá do céu, Nossa Senhora ri da inocência dos amigos indecentes e abençoa seus caminhos que com certeza serão cheios de “jeitinhos” para sobreviver enquanto os dois vão embora mundo afora.

Se isso tudo é verdade? E você vai duvidar de Jesus, Nossa Senhora e o “Cramunhão”? Eu
não duvido! Se é verdade eu não sei, só seu que foi assim!

Lucas Lopes.
Carnavalesco

André Rodrigues: ‘sonho de verdade com a valorização trabalhista dos profissionais do carnaval’

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O carnavalesco André Rodrigues, da Portela, fez uma publicação nas redes sociais, na manhã desta quarta-feira, sobre o Dia do Trabalho e falou da relação com o carnaval das escolas de samba. Veja abaixo na íntegra.

andre rodrigues
Foto: Emerson Pereira/Divulgação

“Dia do trabalho, né? Que bom celebrar o esforço, os acordos, os direitos para quem trabalha. Acordei e me olhei no espelho, lembrei da data e um filme -involuntariamente- passou na minha cabeça. Pela primeira vez, desde 2012, trabalharei em apenas uma escola. Sem humilhação.

Passei 12 anos trabalhando em mais de um barracão ou mais de um projeto, para conseguir o que eu mais queria: vida digna, conforto e não depender da minha mãe para sobreviver. 12 anos acordando muito mais cedo e indo dormir muito mais tarde. Cansado, ansioso e cheio de esperança.

12 anos, colecionando poucos contratos assinados de fato. Tendo poucas oportunidades de registrar o processo. Fazendo meu nome na raça mesmo. Coleciono 2 demissões por falta de respeito ao meu trabalho. Coleciono alguns passos para trás. Muitos para a frente.

Carrego mentiras sobre mim, meu jeito de trabalhar e de tratar o trabalhador. Carrego amigos, muitos, dos que fizeram de mim o profissional que sou e que nesses 12 anos de duplas/triplas jornadas me estenderam a mão. 2025 completarei 18 anos trabalhando com escola de samba.

18 anos e sinto que minha carreira finalmente está começando, mesmo sendo sempre muito perigoso que esteja próxima do fim. 18 anos. 12 trabalhando em 2 ou 3 estados diferentes. Em mais de um projeto. Lembrei agora do dia que enfaixei a mão para continuar desenhando e não parar.

Sempre tive um compromisso muito grande com a entrega dos meus trabalhos. Sempre reflito muito sobre o que eu poderia fazer a mais por quem trabalha e também é pouco reconhecido, mas tem um senso sobrenatural e passional de entrega dos acordos e na maioria das vezes é esquecido.

O dia do trabalho, dia dos direitos, dia dos acordos, serve para que pensem sobre os acordos não pagos, os dedicados não remunerados, os esforçados não reconhecidos e por ai vai.

Tenho muito orgulho da minha trajetória de trabalho. Tenho muito orgulho do que faço, não troco por quase nada. Mas sonho de verdade com a valorização trabalhista dos profissionais do carnaval. Não é simples, sao trabalhos difíceis de quantificar, de abranger, mas é necessário.

Um beijo pra minha mãe, para todos os profissionais das escolas de samba, pro meu espelho, pra quem me deve, pra quem eu devo, pra quem sonha e para quem não tem mais sonho nenhum. O que importa no fim de tudo é o direito, papel e caneta”.

Pré-lançamento do Casa Carnaval reúne personalidades do mundo do samba

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Tia Surica, Maria Augusta, Selminha Sorriso, Egili Oliveira e Thay Magalhães foram alguns dos nomes que prestigiaram o pré-lançamento do Casa Carnaval, empreendimento de Fabiana e Bruno Amorim, que faz parte do projeto Reviver Cultural, da prefeitura do Rio de Janeiro, o qual visa a reocupação do Centro, não só no segmento imobiliário, mas também promovendo arte e entretenimento no coração financeiro da cidade.

casa carnaval
Foto: Ewerton Pereira/Divulgação

Tendo Márcio Moura como diretor artístico, os carnavalescos Tarcísio Zanon, atual campeão pela Unidos do Viradouro, e João Vítor Araújo, profissional da Beija-Flor, como curadores, o Casa Carnaval nasce com a proposta de ser um espaço dedicado a quem idealiza, produz e conduz o espetáculo, dando a oportunidade para que o grande público possa conhecer um pouco mais desses artistas que estão dentro dos barracões o ano inteiro.

“O Casa Carnaval é um espaço aberto para exposições, cursos, oficinas das mais variadas e, principalmente, um ponto de encontro para que a arte, a cultura, possam estar acessíveis a todos”, diz Márcio, conhecido no carnaval por assinar comissões de frente em escolas como Portela, Estácio de Sá e União da ilha. Ator e gestor teatral, Márcio vem propagando seu trabalho como diretor artístico da Viradouro.

Ainda em processo de abertura, o casarão de quatro andares tem previsão de inauguração total até o fim de maio, no entanto, o evento de pré-lançamento, já garantiu o bom gosto e assinatura artística dos responsáveis. Bruno Chateaubriand foi quem “inaugurou” o espaço dedicado a palestras e workshops, com uma roda de conversa abordando o ofício de mestre-sala e porta-bandeira. Com 35 anos de carreira celebrados este ano, Selminha Sorriso, foi um dos destaques da conversa que reuniu também, profissionais da União da Ilha, Beija-Flor e Vila Isabel.

Dando ritmo à festa, Mestre Chuvisco, da Estácio de Sá, apresentou um pouco da potência da Medalha de Ouro, uma das baterias mais esperadas nos desfiles das escolas de samba. Quem também se destacou foram as percussionistas do grupo Delas, responsável pela roda de samba que marcou o evento.

Presenças como a do ator Fernando Bicudo e Isabel Fillardis ressaltaram o cunho cultural da Casa que terá como “rainha” a atriz e professora de samba no pé Egili Oliveira.

“Fui pega realmente de surpresa, pois não esperava um convite tão lindo. Isso mostra que a Casa Carnaval já nasce com este espírito de valorizar os sambistas e profissionais que militam o ano todo para que a nossa festa seja reconhecida pelo seu valor cultural e artístico. Me senti extremamente honrada e feliz por ter sido lembrada”, disse a atriz que este ano brilhou à frente da bateria da Vigário Geral e foi um dos destaques performáticos mais comentados no desfile da Viradouro.

Diogo Nogueira, Xande de Pilares e convidados celebram os 45 anos do Clube do Samba na Cidade das Artes

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Dia 5 de maio de 1979. João Nogueira e os maiores compositores e cantores da história do samba se reuniram, em uma casa do subúrbio carioca, para manter viva as raízes da música brasileira. O que começou como um ato de resistência, esse ano comemora incríveis 45 anos de legado e orgulho. Para festejar, no dia 5 de maio de 2024 (domingo), a Família Nogueira apresenta o Clube do Samba – A Grande Roda, na Cidade das Artes, uma grande festa com shows completos de Diogo Nogueira e Xande de Pilares – dois artistas do samba. No repertório, músicas como “Clareou”, que já foi gravada pelos dois artistas, “Pé Na Areia”, “Fé em Deus”, de Diogo Nogueira e “Só Depois” e “Coração Radiante”, de Xande de Pilares. O evento também conta com as essenciais rodas de samba com Marina Iris e o cantor e compositor Didu Nogueira, sobrinho e braço direito de João no Clube do Samba, além do lançamento do livro “É Disso Que O Povo Gosta!”, de Paulo Henrique Noronha, repleto de depoimentos sobre o João Nogueira e a história do movimento. Será uma celebração ao samba! Os ingressos já estão à venda no site: https://bileto.sympla.com.br/event/92423

roda clube

“O aniversário do Clube do Samba será único, uma linda festa para comemorarmos 45 anos de resistência, mas também de muita gratidão e alegria em contribuir para o fortalecimento do samba do subúrbio carioca”, destaca Diogo Nogueira. A atual presidente do Clube do Samba, Angela Nogueira, fortalece a importância da festa: “É pelo movimento, é pela história e por ter sido uma das alavancas responsáveis em transformar o samba no que ele é hoje.”

Clube do Samba – A Grande Roda faz parte da grande celebração Clube do Samba 45 anos, um movimento especial que reúne diversas ações em 2024 para enaltecer o legado de João Nogueira e mostrar a importância do Clube do Samba para a música brasileira. As atividades tiveram início em fevereiro, com o sucesso do baile e o bloco de carnaval, em que Diogo Nogueira arrastou mais de 50 mil pessoas pela Avenida Atlântica, em Copacabana. O projeto inclui ainda o musical “Através do Espelho”, dirigido por Gustavo Gasparani, e também um espetáculo voltado para o público infantil, dirigido por Diego Moraes e Pedro Henrique Lopes. Clube do Samba 45 anos foi desenvolvido por Clarisse Nogueira, do Clube do Samba, em parceria com Fernando Campos, do Grupo Prismah.

Clarisse Nogueira, que atualmente está à frente do Clube do Samba ao lado da mãe Angela Nogueira, destaca que o Clube do Samba 45 anos vem para contar toda a história de João Nogueira através da música. “O nosso objetivo é que o Brasil conheça o que é o Clube do Samba. Muito mais que um movimento, o clube traz entretenimento, cultura e promove ainda um projeto social que atende gratuitamente cerca de 120 crianças no subúrbio do Rio”, explica Clarisse. Além de proporcionar muita roda de samba, o Clube do Samba há 10 anos, através do Clubinho do Samba, promove cultura e educação para crianças e jovens no bairro da zona norte do Rio com aulas gratuitas de canto, teatro, violão, cavaquinho, percussão e capoeira. Graças ao patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, capital do G20, Secretaria Municipal de Cultura, Instituto Yduqs I Estácio de Sá, Unisys e Windsor Hoteis, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.

Serviço Clube do Samba – A Grande Roda
Dia: 5 de maio (domingo)
Horário – Abertura da casa: 16h
Atrações: Show completo de Diogo Nogueira, Xande de Pilares e roda de samba com Didu Nogueira e convidados
Local: Cidade das Artes (na praça coberta)- Av. das Américas, 5300 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro – RJ, 22793-080
Valores 1º lote:
Pista R$ 120,00 (inteira) / R$60,00 (meia)
Pista Premium – R$ 190,00 (inteira) / R$95,00 (meia)
Camarote 1 – R$ 240,00 (inteira) / R$120,00 (meia)
Vendas já disponíveis na Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/92423

Sobre o Clube do Samba: Enquanto as estações de rádio e televisão privilegiavam apenas as músicas de discoteca americana, João Nogueira no dia 5 de maio de 1979 criou o Clube do Samba para fortalecer as raízes brasileiras. O movimento sociocultural nasce como um espaço de resistência à “invasão” da música americana no país, de forma humilde, dentro da casa de João Nogueira, no Méier, zona norte do Rio de Janeiro. A atividade principal do Clube do Samba? Rodas de samba no quintal da residência, onde se reuniram os maiores compositores e cantores da história do samba. Ao longo da trajetória do clube, artistas como Beth Carvalho, Martinho da Vila, Alcione, Cartola, Elizeth Cardoso, Ivone Lara, Clara Nunes, entre tantos outros que fortaleceram a iniciativa. João Nogueira presidiu o Clube por 21 anos, até seu falecimento em 2000, quando Ângela Nogueira assumiu a presidência e continua até hoje, com o objetivo de perpetuar o samba e formar culturalmente crianças e adolescentes carentes.

Conheça o enredo da União de Maricá para o Carnaval 2024

A União de Maricá definiu o seu enredo para o Carnaval 2025. Em busca do título da Série Ouro e o acesso ao Grupo Especial, a escola vai exaltar uma das entidades mais populares da umbanda carioca: Seu Sete, Rei da Lira. Intitulado “O cavalo de Santíssimo e a coroa do Seu 7”, o tema autoral aprovado pela diretoria será desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Vieira e mostrará as faces do Exu festeiro, que marcou época no Rio de Janeiro.

cartas marica2025
Arte: Rodrigo Cardoso/Divulgação Maricá

Seu Sete da Lira é um Exu Sete Encruzilhadas e tinha como médium a Mãe Cacilda de Assis, dona de um terreiro de umbanda em Santíssimo, na Zona Oeste, fechado na Ditadura Militar no início dos anos 70. A entidade se popularizou muito – inclusive, virou atração na TV, como nos programas do Chacrinha e Flávio Cavalcanti -, compôs álbum musical, fundou bloco carnavalesco e reuniu uma legião de seguidores. Para Leandro Vieira, essa alma festeira vai ditar o próximo carnaval da União de Maricá.

“Seu Sete e Mãe Cacilda carregam o universo do samba e do carnaval na história particular de fé que une a famosa entidade e seu “cavalo de santo”. Com o enredo “O cavalo de Santíssimo e a coroa do Seu 7″, mergulho na curimba suburbana tendo a entidade e a ialorixá que tornaram-se os mais proeminentes nomes para a popularidade da umbanda carioca como material para celebrar a fé que transborda em música e exuberância”, disse Leandro. Ele completou:

“Por si só, Seu Sete já é cheio de grandes particularidades, com o sabor próprio que só uma entidade que “baixava” no Rio de Janeiro pode ter. Um Exu violeiro, flamenguista, devoto de Santo Antônio e muito chegado ao carnaval, das escolas de samba e dos blocos de rua, que bebia e cantava enquanto trabalhava no terreiro de Santíssimo. De tão famoso, tornou-se um “Exu Pop”, um astro de altíssima popularidade que chegou a ser convidado para se apresentar na TV, tendo transformado o programa do Chacrinha num terreiro que assistiu sua incorporação ser transmitida ao vivo para todo o Brasil. Olho para essa “encruzilhada” pra lá de brasileira cheio de vontade de produzir exuberância e festa”, explicou o carnavalesco.

Neta de Mãe Cacilda, Bárbara de Assis definiu que a alegria sempre foi o grande legado deixado por Seu Sete e isso deve ser cultivado. Ela comemorou a oportunidade do legado de sua avó ser exaltado no carnaval através da União de Maricá em 2025.

“A minha avó e o Seu 7 nos ensinaram, ao longo da caminhada, apenas a alegria. Para nós e para os milhares de fiéis, a alegria dos dois sempre foi representada pelo carnaval. Foi pela alegria que os dois reuniram milhares de necessitados nas noites de sábado em Santíssimo. Foi pela alegria que ambos fundaram um bloco carnavalesco. Pela alegria, ambos promoveram o encontro da fé e da humanidade através da própria manifestação de seu trabalho. Hoje, é com essa mesma alegria que todos nós vemos a memória da minha avó e a presença do Seu Sete, sendo festejada pela criatividade do Leandro no desfile da União de Maricá. Isso é mais do que uma homenagem. Para nós, é um reviver, como o próprio Seu Sete, Rei da Lira, cantava”, afirmou Bárbara.

Em 2024, a União de Maricá desfilou pela primeira vez na Sapucaí e alcançou a quarta colocação da Série Ouro. Com boa parte dos segmentos renovados do último carnaval, a escola já deu início aos trabalhos e vai divulgar em breve detalhes sobre o cronograma.

‘Saravá Umbanda’ é o enredo do Morro da Casa Verde para o Carnaval 2025

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O Morro da Casa Verde anunciou através de suas redes sociais o enredo que levará para o Sambódromo em 2025. “Saravá Umbanda” é o título do enredo que a escola da Casa Verde defenderá no próximo ano, sendo desenvolvido pelo Carnavalesco Ulisses Bara, em seu segundo ano na Verde e Rosa. Confira abaixo o texto divulgado pela escola:

morrocasaverde25

“E o Morro da Casa Verde pede licença aos falangeiros de orixás e entidades, e apresenta para o carnaval 2025: Saravá Umbanda. Uma história de luz, caridade e amor.

A Umbanda é paz e amor
Um mundo cheio de Luz
É força que nos dá vida
E a grandeza nos conduz”

Presidente da Liesa revela desejo de baixar ingressos de arquibancadas para os desfiles do Grupo Especial

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Durante o podcast “Só se for agora”, de Jorge Perlingeiro, na noite da última segunda-feira, o presidente da Liesa, Gabriel David, revelou que a nova diretoria está estudando uma redução nos valores das arquibancadas para os desfiles do Grupo Especial no Carnaval 2025.

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Divulgação/Riotur

“Estamos fazendo uma mudança de reestruturação de preços da Liesa. Quero tornar os precos mais acessíveis para o povo nas arquibancadas. A ideia é que a gente consiga de fato baixar os precos das arquibancas e daí os aumentos naturais, que precisam acontecer de ano após ano, principalmente, nos camarotes. A proposta, através de um estudo do departamento financeiro da Liga, por parte do João Drumond, é reduzir os valores de todas arquibancadas”, disse.

Entrada gratuita no sorteio

O presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Gabriel David, revelou na noite desta segunda-feira, durante participação no podcast “Só se for agora”, de Jorge Perlingeiro, que o horário de entrada gratuita do público no sorteio da ordem dos desfiles do Grupo Especial para o Carnaval 2025, no dia 23 de maio, será de 19h às 21h, através da doação de 1kg de alimento não perecível. O dirigente revelou também que haverá show de samba, com nomes que ainda vão ser definidos, além da apresentação da Viradouro, atual campeã do Grupo Especial do Rio de Janeiro.

Pela primeira vez, a Liesa fará o sorteio da ordem dos desfiles do Grupo Especial com entrada franca para o público, na Cidade do Samba, somente no período estipulado pela Liga.

Nos próximos dias haverá reuniões plenárias, com os presidentes das escolas de samba do Grupo Especial, e o regulamento do Carnaval 2025, inclusive, sobre a formação dos pares para o sorteio. O primeiro encontro será no dia 6 de maio, na sede da Liesa.

Unidos da Tijuca promove ‘Feijoada do Trabalhador’ no feriado com entrada franca

Para comemorar junto a quem dá duro, sua e veste a camisa, a Unidos da Tijuca realiza no feriado do dia 1° de maio, quarta-feira, a Feijoada Nota 10 especial do Dia do Trabalhador em sua quadra de ensaios. A entrada é franca, retirando a cortesia antecipada no Sympla.

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Foto: Divulgação/Liesa

A partir das 13h, Serginho Picciani comanda a roda de samba com muito pagode e samba de raiz. Entre os convidados, o cantor e compositor Chico Alves e Ito Melodia, intérprete da escola do Borel. A voz feminina de Flavia Saolli e o cantor André Campanã completam as atrações. O tradicional encerramento estará a cargo da bateria Pura Cadência. O ingresso de pista é gratuito com retirada antecipada pelo Sympla. Mesa com 4 cadeiras sai por R$ 40,00 (antecipado) e a feijoada apenas R$ 25.

A quadra da Unidos da Tijuca fica localizada na Avenida Francisco Bicalho 47 – Santo Cristo. Quem preferir, poderá adquirir o ingresso através do televendas (21) 98165-1753. Censura livre. Há estacionamento amplo no local

Serviço:
Feijoada Nota 10 – Especial do Trabalhador
Data e horário: dia 1º de maio, a partir das 13h
Atrações: Roda de Samba do Serginho Picciani com Chico Alves, Ito Melodia e convidados
Ingressos: Entradas Gratuita, retirando o ingresso pelo Sympla – prato de feijoada R$ 25
Local: Quadra da Unidos da Tijuca – Avenida Francisco Bicalho 47 – Santo Cristo
Estacionamento no local
Classificação Livre
Vendas On-Line: https://www.sympla.com.br/feijoada-nota-10—dia-do-trabalhador__2424849

Liesa define horário da entrada gratuita no sorteio da ordem dos desfiles do Grupo Especial para o Carnaval 2025

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O presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Gabriel David, revelou na noite desta segunda-feira, durante participação no podcast “Só se for agora”, de Jorge Perlingeiro, que o horário de entrada gratuita do público no sorteio da ordem dos desfiles do Grupo Especial para o Carnaval 2025, no dia 23 de maio, será de 19h às 21h, através da doação de 1kg de alimento não perecível. O dirigente revelou também que haverá show de samba, com nomes que ainda vão ser definidos, além da apresentação da Viradouro, atual campeã do Grupo Especial do Rio de Janeiro.

sorteio liesa
Foto: Henrique Matos/Divulgação Liesa

Pela primeira vez, a Liesa fará o sorteio da ordem dos desfiles do Grupo Especial com entrada franca para o público, na Cidade do Samba, somente no período estipulado pela Liga.

Nos próximos dias haverá reuniões plenárias, com os presidentes das escolas de samba do Grupo Especial, e o regulamento do Carnaval 2025, inclusive, sobre a formação dos pares para o sorteio. O primeiro encontro será no dia 6 de maio, na sede da Liesa.