Uma rainha de milhões! Mayara Lima, a majestade do Paraíso do Tuiuti, atingiu a marca de um milhão de seguidores no Instagram. O número está sendo celebrado como uma vitória para a jovem.
Foto: Nelson Malfacini/CARNAVALESCO
“Eu sempre sonhei em ser uma influencer, mas queria ser uma influencer da minha arte que é o samba. Então, chegar onde estou hoje é sinônimo da realização de um sonho. Além disso, é a prova do que o samba, a nossa cultura, é capaz. Estou realizada!”, conta Mayara.
A beldade, que está confirmada como rainha de bateria do Tuiuti em 2025, viralizou no pré-carnaval de 2022 com um vídeo exibindo impressionante sincronismo com as bossas executadas pelos ritmistas da azul e amarelo de São Cristóvão. Desde então, Mayara se tornou uma das principais atrações do Tuiuti.
Por conta da repercussão do show de samba no pé, ela já foi convidada para participar do Encontro com Fátima Bernardes, do Domingão com Huck, trocou figurinhas com Sabrina Sato (rainha da Vila Isabel), deu aulas para várias artistas e vem realizando diversas turnês com aulas de samba por países da Europa e América.
Mayara Lima começou aos 10 anos no Aprendizes do Salgueiro. Em 2011, virou passista da vermelho e branco e, no mesmo ano, começou a desfilar no Tuiuti. Na agremiação, passou pela ala de passistas, virou musa, princesa da bateria e vai para o terceiro ano consecutivo como rainha de bateria da SuperSom (como é chamada a bateria do Tuiuti).
O Império Serrano confirmou mais uma renovação para o Carnaval 2025. Assim como o casal de mestre-sala e porta-bandeira Anderson Abreu e Eliza Xavier, Jeferson Carlos vai para o segundo ano à frente da direção de carnaval da escola. Em 2024, o Reizinho de Madureira foi vice-campeão da Série Ouro.
Foto: Emerson Pereira/Divulgação Império Serrano
Jeferson acumula vasta experiência na folia. Ele já foi diretor de carnaval da Estação Primeira de Mangueira, União do Parque Curicica e Unidos de Bangu, passando como diretor de barracão por Grande Rio e Unidos de Padre Miguel. Animado, o profissional espera conquistar o acesso ao Grupo Especial com o Império Serrano:
“Agradeço a toda diretoria da escola pela confiança no meu trabalho. Batemos na trave para conquistar o título da Série Ouro neste ano, mas trabalharemos para que esse acesso aconteça no próximo carnaval. O nosso planejamento já está sendo colocado em prática e tenho certeza que faremos novamente um lindo desfile, com toda essência que o Império Serrano tem de melhor”, garantiu Jeferson Carlos.
Até o momento, o Reizinho de Madureira realizou três contratações. Chegaram à escola o carnavalesco Renato Esteves, o intérprete Kleber Simpatia e o superintendente de carnaval Paulo Santi. Quitéria Chagas foi confirmada como rainha de bateria, com Anderson Abreu e Eliza renovados como primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira e Jeferson Carlos na direção de carnaval.
A Botafogo Samba Clube anunciou mais um reforço em sua equipe do carnaval de 2025. Jardel Augusto Lemos comandará a comissão de frente da agremiação em busca dos 40 pontos na estreia da escola na Marquês de Sapucaí.
Foto: Divulgação/Botafogo Samba Clube
Jardel é Bacharel em Dança pela UFRJ, foi bailarino de comissão de frente e tem passagens como coreógrafo pela Unidos da Tijuca, Cubango, Em Cima da Hora, Sossego, Império da Tijuca, entre outras. Possui diversas premiações, incluindo o Estrela do Carnaval em 2018 pelo Porto da Pedra.
“Estou extremamente feliz de fazer parte do “time” que vai estrear com a agremiação na Marquês de Sapucaí. Agradeço toda a presidência e diretoria por ter entregue a confiança de abrir o carnaval e fazer parte da história desta história. Estou ansioso para mostrar a comunidade e a torcida o trabalho grandioso que vamos apresentar”, revela Jardel.
Além da chegada de Jardel, a agremiação anunciou a renovação de Jhon Gomes, antigo coreógrafo, que terá a função de Diretor Artístico no desfile do carnaval de 2025.
A Unidos da Tijuca informou a chegada de dois enredistas que vão trabalhar com o carnavalesco Edson Pereira no enredo para o desfile do ano que vem. São eles: Mateus Pranto e Rodrigo Hilário. Veja abaixo o comunicado da escola.
Foto: Reprodução/Redes sociais
“Com vocês os novos enredistas da Unidos da Tijuca: Mateus Pranto é professor (Letras-Literaturas/UFRJ), com trabalhos e pesquisas voltados para carnaval, música e discurso (OBCAR/Labedis). No carnaval, é compositor e atua como diretor cultural e enredista da S.R.E.S. Lins Imperial (2018-atualmente); Rodrigo Hilário é jornalista e pesquisador. Foi enredista da Beija-Flor de Nilópolis (2024) e do Império da Tijuca (2017 e 2024). Sejam muito bem-vindos”.
Em assembleia realizada na noite desta quarta-feira, a chapa “O legado Continua”, comandada por Catia Drumond, foi aclamada eleita na Imperatriz Leopoldinense para o triênio 2024/2027. Este será o segundo mandato consecutivo da atual gestão, que conta com Vinicius Drumond como vice-presidente.
Foto: Igor Peres/Divulgação
“Sinto muito orgulho de seguir o legado deixado pelo meu pai [ao se referir a Luiz Pacheco Drumond] e de ter conquistado, junto a toda equipe, um título e um vice-campeonato. Nosso compromisso é dar continuidade a este trabalho e fazer com que a Imperatriz permaneça no topo”, disse a presidente.
No pleito, João Felipe Drumond também foi eleito como presidente do conselho deliberativo e vice-presidente financeiro. Além dos cargos, o gestor segue como diretor executivo de carnaval.
“Me sinto muito honrado com mais essa missão, e desta vez eleito pelo conselho da escola. Posso afirmar que o trabalho seguirá com os mesmos moldes e objetivos do primeiro mandato para que, juntos, possamos seguir um caminho vitorioso”, declarou.
Já no primeiro triênio da atual gestão, a Rainha de Ramos quebrou um jejum de 22 anos sem título de Campeã do Carnaval, em 2023. No último desfile, a escola conquistou o vice-campeonato.
A chapa formada por Catia e Vinicius foi a única inscrita na eleição leopoldinense.
Seguindo com o planejamento para o Carnaval 2025, o Império Serrano acertou a renovação de Anderson Abreu e Eliza Xavier como o seu primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira. Eles garantiram a nota 40 no último desfile, quando a escola foi vice-campeã da Série Ouro.
Foto: Nelson Malfacini/CARNAVALESCO
Anderson e Eliza chegaram ao Império Serrano após defenderem o primeiro pavilhão da Unidos de Bangu por quatro anos, conquistando prêmios e se destacando com ótimas notas. A dupla foi o primeiro segmento renovado para 2025, ano em que a agremiação vai buscar novamente o retorno ao Grupo Especial.
Até o momento, além do casal de mestre-sala e porta-bandeira, a equipe do Reizinho de Madureira terá Renato Esteves como carnavalesco, Kleber Simpatia como intérprete oficial, Quitéria Chagas reinando à frente da bateria Sinfônica do Samba e Paulo Santi conduzindo a superintendência de carnaval. O último, inclusive, está de volta à escola em que foi diretor de carnaval e vice-presidente na gestão do ex-presidente Sandro Avelar, entre 2020 e 2023.
Após um desfile memorável, a Grande Rio, que ficou em terceiro lugar, gabaritou o quesito bateria, sob o comando do mestre Fafá. Em entrevista ao CARNAVALESCO, o intérprete Evandro Malandro e o mestre da bateria avaliaram o trabalho da tricolor de Caxias.
Fotos: Nelson Malfacini/CARNAVALESCO
No quesito harmonia, a Grande Rio conquistou uma nota 10, dois 9.9 e um 9.7 – descartado pelo regulamento. Bruno Marques, o jurado que deu o 9.7 para o quesito, alegou o canto insuficiente de algumas alas e o “semitom” na cabeça do samba.
Questionado sobre o que achou da justificativa, o intérprete Evandro Malandro disse acreditar que a proposta do carro de som não foi compreendida: “Não existe um semitom”.
“Acredito que não entenderam muito bem a nossa proposta. Foram oito meses de trabalho para chegar aqui e, em uma hora, não entenderem. Acredito que julgar aquele nosso momento como quase meio tom é uma coma. Ninguém canta em uma coma – os músicos entenderão e, propriamente, os jurados. Ou fala que desafinou, ou que não desafinou. A imprecisão de quase um semitom não existe. A voz humana não é um instrumento temperado, mas não canta em uma coma”, pontuou Evandro.
Para o intérprete, o Carnaval de 2024 marcou a excelência dos quesitos da Grande Rio. Ele dedicou o terceiro lugar para a comunidade Caxiense. “Estou muito feliz pelo desempenho e pela excelência do carnaval da Grande Rio. Eu dedico o terceiro lugar para a comunidade de Caxias e a todos os desfilantes que se dedicaram ao longo de todos os ensaios – em dias de chuva ou de sol. Saímos de um sexto campeonato para um terceiro lugar muito disputado”.
Já para o mestre Fafá, que está no comando da bateria da agremiação de Caxias desde 2019, o pré-carnaval foi atípico dos demais. Entre diversos problemas pessoais, o major caxiense foi diagnosticado com dengue no dia do desfile. Pelo quinto ano seguido o quesito garantiu os 30 pontos para a Tricolor da Baixada Fluminense, e voltou a gabaritar os quatro módulos.
“Foi uma superação, porque passei por várias coisas – fui assaltado e a casa dos meus pais enfrentou problemas causados pelas chuvas. Na madrugada do domingo do desfile, me senti muito mal e fui levado para o hospital. Descobri que estava com dengue, mas desfilei mesmo assim e dei o meu máximo pela escola. Foi um carnaval de superações e da redenção da bateria da Grande Rio. Somos muito perfeccionistas e a cobrança é grande. Eu só tenho que agradecer por tudo que eles fizeram aqui na Sapucaí, foi incrível”, disse mestre Fafá.
Elogiado, o mestre da Grande Rio viralizou nas redes sociais por sua apresentação no módulo de jurados durante o ensaio técnico. Ele conta que treina a apresentação nos ensaios de rua, na quadra e até em casa. A proposta, segundo Fafá, é facilitar a compreensão do julgador.
“Eu vou moldando as bossas e detalho cada momento na minha cabeça para poder explicar o que cada instrumento vai fazer antes da execução da bossa. Na minha visão, consigo mostrar para o jurado o que a nossa bateria está tentando fazer. Vem dando muito certo”, explicou Fafá.
Após ser rebaixada com um desfile severamente comprometido pela chuva no ano anterior, a Estrela do Terceiro Milênio conquistou o bicampeonato do Grupo de Acesso 1 em 2024, retornando à elite do carnaval de São Paulo. Para quem acompanha a folia paulistana já há algum tempo, é inegável que o trabalho realizado pela escola do Grajaú segue um modelo de sucesso que chama atenção pela competência em vários segmentos sem abrir mão do que é fundamental para o desenvolvimento saudável da festa de Momo, que é a alegria tanto das pessoas que estão desfilando quanto do público das arquibancadas.
Foto: Felipe Araujo/Liga-SP
Após a apresentação da Milênio no desfile das Campeãs, o site CARNAVALESCO conversou com a vice-presidente Mirian Moura e questionou sobre o que a escola pretende fazer para manter o nível de trabalho, que já é considerado de elite, e assim conseguir permanecer no Grupo Especial após 2025.
“O futuro é sempre uma surpresa, mas eu posso garantir que a cada ano a gente tenta aprimorar os nossos erros e evoluir sempre mais o nosso trabalho. Sempre em mente fazer melhor do que foi feito no passado. O resultado ao futuro pertence, e a gente sabe que todas as escolas também têm competência para isso, também trabalham para isso e sempre vence a melhor. A gente trabalha com esse potencial, com essa ideia de superar as nossas falhas”, declarou.
Na visão de Mirian, o segredo para a Milênio conseguir se manter forte e competitiva está principalmente na transparência das lideranças para com a comunidade.
“Eu acho que é manter tanto a equipe de trabalho quanto a comunidade ciente de tudo o que a gente está fazendo. Tudo o que a gente faz é compartilhado com o nosso grupo, e eles abraçam esse trabalho desde o começo. Desde a formação do enredo, do começo da história, da construção do samba, e eles apoiam todas as decisões da diretoria. A gente compartilha tudo o que a gente está fazendo e eles acolhem as nossas decisões, e eu acho que isso dá muito resultado”, afirmou.
Em meio a tantos segmentos de sucesso, a parte plástica da Estrela do Terceiro Milênio está desde 2018, quando a escola ainda estava no Grupo de Acesso 2, a cargo do carnavalesco Murilo Lobo. O artista tem a confiança da diretoria e da comunidade, e na visão de Mirian Moura, Murilo foi fundamental para que a agremiação conseguisse desenvolver uma identidade que vai além da questão estética.
“Não tem palavras para falar o trabalho do Murilo. Ele tem uma estética maravilhosa, é poético, tem muito conhecimento e ele trouxe uma cara para a nossa escola que a gente já vinha procurando. A gente tem uma identidade há muito tempo, e com os carnavais do Murilo a gente conseguiu trazer essa questão de passar uma mensagem nos nossos enredos. Essa foi uma característica muito importante que a gente conseguiu definir nesses últimos anos, a gente vinha procurando essa identidade. A gente não queria a fama de ter uma escola grande, ter carros grandes, mas de trazer um contexto especial e o Murilo trouxe isso nos enredos dele. A gente tem só gratidão e não tem palavras para dizer e nem agradecer ao trabalho que ele realiza conosco”, exaltou.
A Unidos de São Lucas voltou ao Sambódromo do Anhembi para celebrar no Desfile das Campeãs uma conquista rara. Com o vice-campeonato do Acesso 2, a escola da Zona Leste obteve a terceira classificação de grupo consecutiva, entre os anos de 2022 e 2024, sendo que a ocorrida este ano foi em pleno ano de retorno ao templo da folia paulistana. Alcançar o Acesso 1 de tal forma ocorrera apenas uma vez na história, com a Colorado do Brás entre os anos 2011 e 2013.
O feito da São Lucas ganha ainda mais destaque levando em consideração o nível da competição do Acesso 2 em 2024, que contou com concorrentes de peso como a bicampeã do carnaval X-9 Paulistana, que subiu junto, da pentacampeã Unidos do Peruche e de agremiações tradicionais como Morro da Casa Verde e Imperador do Ipiranga. Em conversa com o site CARNAVALESCO após a festa das campeãs, o diretor de carnaval Raphael Maslionis analisou a trajetória da agremiação e falou sobre o sentimento em relação ao resultado.
“Eu sou muito gelado na hora do valendo. Você vai me ver brincando ali na frente porque a pista reflete o que foi trabalhado durante o ano. Se a escola não trabalhou durante o ano, não adianta tentar mudar em cima da hora, não vai acontecer. Carnaval é durante o ano e a pista só reflete, então eu chego muito calmo nesses momentos. Tenho uma intimidade ali, eu converso comigo mesmo bastante, mas com a equipe que eu montei junto com a diretoria da São Lucas não tem como você não confiar. O projeto era bom, as pessoas são competentes e se dedicaram. O resultado foi, como eu falei, nove quesitos. Eu sabia que eu chegava dentro da pista com a minha comissão de frente, eu não cobrei em momento algum a nota. Você pode falar com a Paula, não cobrei nota, cobrei trabalho. Era pra eles ensaiarem duas vezes por semana, eles ensaiaram três, quatro. O humano é o que rege o carnaval. Quanto mais humano e mais honesto nós formos, melhor vai ser o resultado. E cá está, a São Lucas que ninguém colocava no páreo, e estragamos o bolão de muita gente. Ano passado eu estava ajudando os meus amigos do Camisa Verde e Branco, e estragamos o bolão de muita gente também. Isso está começando a se tornar um processo. As pessoas começaram a visitar quadras e entenderam que trabalho vai além do que você construiu no passado. O trabalho é a cada ano. A São Lucas, agora, está grande, mas se não trabalhar o próximo ano, não é uma escola grande, e assim acontece em qualquer escola. Você trabalhando ano após ano, você renova a força da sua comunidade e do seu pavilhão”, declarou.
O ciclo da São Lucas no carnaval de 2024 foi marcado pela proposta de um enredo que costurou história com a atualidade, sobre o a exploração dos trabalhadores no Brasil, além do bem-sucedido concurso de sambas-enredo que fez nascer de uma junção uma das obras mais aclamadas da temporada em São Paulo. Para Raphael, esses elementos foram considerados importantes não apenas para o sucesso da escola, como também servem de exemplo de caminho a ser seguido por outras agremiações.
“Eu acho que esse é o caminho para o carnaval. É escola de samba. O samba-enredo foi o que nos trouxe para esse patamar elevado. Formamos duas alas dentro da comunidade que viraram e falaram assim: ‘espera, esse samba é difícil’. Na segunda passagem eles estavam cantando samba. Então não é porque ele é difícil, é porque ele não é um ‘oba-oba’ costumeiro. Um enredo contundente, com começo, meio e fim, que isso é importante ressaltar. Visualmente com começo, meio e fim. Em roteiro, começo, meio e fim. Todo ele destrinchado dentro da pista. Quem olha da arquibancada tem que entender o que é que a São Lucas está falando e tem que se identificar. Isso trouxe a comunidade junto com o samba. Nós tivemos uma disputa, optamos por juntar dois sambas e tivemos isso aí porque a São Lucas não tem medo de arriscar. Não se ganha nessa vida tendo medo de arriscar. O medo de perder tira a vontade de ganhar. A São Lucas fez história sim, com o pé no chão, com toda a humildade, mas a São Lucas fez história de sair da quinta divisão diretamente para a segunda divisão. Se essa comunidade se unir e der as mãos de uma forma verdadeira e honesta, ela tem condição de chegar mais longe ainda”, explicou.
Os desafios acima do normal ocorridos no ciclo que se encerrou geraram um inevitável cansaço. Raphael acredita que agora é o momento da comunidade da São Lucas recuperar as energias para chegar no Grupo de Acesso 1 disposta a alçar voos ainda maiores.
“Foi muito desgastante mentalmente e fisicamente essa reta final pelo fato de a São Lucas não ter uma condição financeira boa. A São Lucas se recuperou de uma dívida esse ano, uma dívida que era praticamente o valor da nossa verba. Não fizemos carnaval sem verba, mas sem estrutura. Sem base, sem nada. O que cada pessoa já tinha dentro do seu barracão, suas duas estruturas, o barracão todo pronto, a gente não tinha nem a base. E aí a gente paga guincho para isso, a gente paga a parte de ferragem, mão-de-obra que a gente valoriza dentro do nosso enredo, vivenciando o enredo. Então a gente foi muito estratégico, a gente estudou esse carnaval. Então, descansar agora. A comunidade precisa descansar também porque o carnaval é alegria, é festa, é celebração, não é obrigação. Que estejam todos no ano que vem por puro prazer”, concluiu.
A Santa Cruz anunciou a renovação do carnavalesco Cid Carvalho para o desfile do ano que vem. Ele vai assinar o seu quinto trabalho à frente da agremiação. Em 2024, desenvolveu o enredo: “As Bruxas estão soltas”.
Foto: Divulgação/Santa Cruz
“Todo ano se torna um grande desafio para mim. Nos últimos carnavais, trabalhamos muito em um processo de resgate da nossa comunidade. Estão nos abraçando cada vez mais. Agradeço ao nosso patrono Venilton Stabile Segundo (Segundinho), que não está medindo esforços para fazer a escola forte; ao nosso presidente Leonardo Siqueira (Nego Léo), por mais uma vez confiar no meu trabalho. Tenho a certeza que no próximo ano, vamos alcançar o nosso objetivo: retornar a Marquês de Sapucaí”, disse o carnavalesco.
O artista é uma das peças chaves do processo de recuperação e resgate da agremiação na busca de dias melhores e novos horizontes.
“Com muita felicidade que digo mais uma vez que vamos contar com ele (Cid). Pois está sendo fundamental desde que assumimos a escola. O trabalho de resgate junto à comunidade vem crescendo e muito. Hoje já se pode ver uma Santa Cruz de volta às origens, sem perder a sua tradição e o seu valor. A comunidade é a nossa maior riqueza e com ela temos tudo, disse o presidente Leonardo Siqueira (Nego Léo).