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Arraiá do Salgueiro anima Rua Silva Teles no Andaraí

Preparem as roupas juninas e a animação, porque o tradicional Arraiá do Salgueiro está de volta! O evento vai acontecer na Rua Silva Teles, no bairro do Andaraí, nos dias 28, 29 e 30 de junho e 5, 6 e 7 de julho. A entrada é franca.

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O Arraiá do Salgueiro promete muita diversão com barracas típicas, comidas deliciosas, e música de qualidade. A animação vai ficar por conta do trio Pé de Serra, que vai garantir o melhor do forró, para ninguém ficar parado. Além disso, haverá uma área Kids, especialmente preparada para os pequenos se divertirem.

Serviço:
Arraiá do Salgueiro
Local: Rua Silva Teles, Andaraí
Datas: 28, 29 e 30 de junho | 5, 6 e 7 de julho
Horário: sexta-feira das 18h às 23h/ sábado das 15h às 23h/ domingo das 15h às 22h
Entrada Franca

Clima especial! Baianas e velha-guarda da Tijuca fazem recepção e abençoam os compositores na entrega dos sambas

A Unidos da Tijuca deu início à temporada de samba-enredo para o Carnaval 2025 com um evento muito marcante, onde os compositores foram recebidos pelas baianas e pela velha-guarda da escola. Em um gesto simbólico, passaram por um corredor formado pelas baianas, que os benziam e abençoavam, enquanto a velha-guarda os saudava e recebia com entusiasmo.

Ouça todos sambas concorrentes da Unidos da Tijuca para o Carnaval 2025

A escola do Borel, que será a primeira a desfilar na segunda-feira de carnaval, dia 3 de março de 2025, levará para a Sapucaí o enredo sobre Logun-Edé. Um desejo antigo dos torcedores, a escola conta sobre o guerreiro das matas e dos rios, que será desenvolvido pelo carnavalesco Edson Pereira, com pesquisa de Mateus Pranto e Rodrigo Hilário.

O diretor de Carnaval, Fernando Costa, explicou ao site CARNAVALESCO a origem da ideia de receber os compositores na quadra da escola dessa maneira tão emotiva. Segundo ele, a iniciativa faz parte de uma série de inovações que a escola tem implementado para tornar os eventos mais dinâmicos e envolventes.

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Presidente Fernando Horta recebido na quadra. Foto: Thaís Brum/Divulgação Tijuca

“Isso partiu lá na nossa turma. A gente está fazendo desde a apresentação da sinopse que a gente já esse ano está inovando. Fizemos um show, não foi aquela leitura normal que toda escola fazia. Eu acho que foi legal e todas as escolas começaram a fazer também. Acho que é mais um evento que vai ficar aí no calendário. E como tinha a entrega dos sambas, a gente também falou, vamos fazer alguma coisa. No outro nós usamos passistas e casal, vamos usar agora a velha guarda e as baianas, até pelo novo que o velho respeita. Então os novos são os compositores e os velhos respeitando eles. É um grupo que a gente tem lá e a gente senta, faz uma reunião e começa, vamos fazer isso, vamos fazer aquilo e muitas coisas novas vão vir aí”, explicou Fernando.

Fernando também compartilhou suas expectativas para a disputa de samba, destacando que não ouviu todos, mas elogiou a qualidade das composições até agora, deixando claro que espera uma briga boa para definir o samba: “Eu não cheguei a ouvir todos os sambas. Tiveram parcerias que não foram lá no tira-dúvida, então eu não escutei todos, mas já ouvi algumas coisas boas e no dia da quadra com bateria é outra coisa, o samba tem várias etapas. O que eu estou ouvindo, estou gostando bem, e acho que vai ser uma briguinha boa”.

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Tijuca preparou evento para receber os sambas concorrentes. Foto: Thaís Brum/Divulgação Tijuca

O compositor Gabriel Machado expressou a importância para ele de ser recebido de maneira tão calorosa pela Unidos da Tijuca para a entrega do samba. Gabriel disse que este ano a escola tem valorizado ainda mais os compositores, desde a entrega da sinopse com um show da escola até a decisão de liberar 100% dos direitos para os compositores. Ele contou a felicidade de ser recebido pela velha-guarda e pelas baianas, considerando esse momento muito gratificante porque ele frequenta a Tijuca desde a infância.

“Esse ano a Tijuca está valorizando, na verdade, sempre valorizou, mas esse ano está valorizando ainda mais os compositores. Começou na entrega da sinopse, que foi uma entrega com um show da escola, coisa que não vinha ter nos últimos anos. Chamou a comunidade, fez festa, comida, bebida para a comunidade. Isso já começou a valorizar desde a entrega da sinopse. E daí também o presidente anunciando que vai liberar 100% dos direitos para os compositores, que na verdade são direitos, não é uma premiação. Desde então a Tijuca vem valorizando os compositores e hoje foi, podemos dizer, o ponto principal. Onde a gente entrou sendo reverenciado, onde a gente entrou com as baianas, velha guarda da escola, que é a raiz da escola reverenciando a gente, benzendo a gente. Então, assim, é muito feliz por mim e pela ala. Pelo fato de, cada vez mais assim, espero que daqui para frente continue assim, não só na Tijuca, mas em todas as escolas, o compositor seja mais valorizado, que também, querendo ou não, o samba em rede, o compositor é a base de qualquer desfile de escola de samba. No meu coração, foi muito feliz ser recebido por eles nessa noite, principalmente pelo fato de que eu sou Unidos da Tijuca mesmo. Estou aqui desde pequeno, já fazendo samba aqui há nove anos, então ser recebido assim na minha escola é absolutamente gratificante para mim”, expressou Gabriel Machado.

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Baianas na recepção da Tijuca. Foto: Maria Clara/CARNAVALESCO

O compositor Leandro Gaúcho também contou que sentiu muita gratidão ao ser recebido pela velha guarda e pelas baianas da Tijuca, onde está desde 2013. Para ele a entrega dos sambas é um momento muito importante e esse carinho e respeito que aconteceu, só fortalece a escola na disputa pelo título do carnaval.

“São os amores da minha vida, a velha guarda. Eu estou na Tijuca desde 2013 e a velha guarda me recebeu de braços abertos, as baianas também, então eu ser abençoado, eu ser defumado, eu ser saudado por essas mães de samba que a gente tem, para mim foi uma celebração muito importante, foi um momento muito importante e eu acho que tudo isso, todos esses pequenos gestos, são os gestos que vão demonstrar que a Tijuca está dando a volta por cima e vai voltar a brigar pelo título do carnaval”, contou Leandro Gaúcho.

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Foto: Maria Clara/CARNAVALESCO

Para Leandro, a recepção da Tijuca foi um sinal de renovação das suas raízes: “A Unidas da Tijuca está revolucionando as suas origens, fazendo um trabalho excelente esse ano, desde a apresentação da sinopse do samba até a entrega dos sambas, a escola está acolhendo toda a comunidade, todos os segmentos, os compositores, a gente se sentiu muito acolhido, e a gente acha que esse enredo, que a gente já tem aqui vários sambas apresentados, todos eles em excelente nível, vai ser, é o que a Tijuca precisava para dar a volta por cima. Tenho certeza que independente do samba que ganhar, apesar de eu ser Leandro Gaúcho Samba 1, eu acho que qualquer samba que for escolhido pela escola até agora, dos que foram ouvidos hoje aqui, foram apresentados, vai fazer um grande desfile e a Tijuca vai voltar para o sábado das campeãs novamente, depois de muito tempo”.

Coreógrafo da Grande Rio e diretor do ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresenta espetáculos em Portugal

Em julho, o Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro irá se apresentar em Portugal, com a “Suíte Brasileira”. Serão cinco espetáculos compostos por trechos de grandes ballets do repertório clássico mundial, além de uma suíte neo-clássica com ritmos brasileiros, como o samba, bossa-nova, baião e forró.

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Hélio Bejani, Diretor do Ballet, é o responsável pela direção e adaptação ao lado do Maître Jorge Teixeira. As apresentações acontecerão entre os dias 17 e 27 de julho, nas cidades de Pombal, Cascais, Estarreja e Valença do Minho, sendo que nesta última cidade haverá também uma Masterclass dentro da programação do Festival de Dança de Valença.

Hélio Bejani, que ocupa a cadeira da dança no Comitê de Internacionalização da Cultura Fluminense junto à SECEC, e acumula a função de coreógrafo da Comissão de Frente da Grande Rio, expressou a alegria e a responsabilidade de comandar mais um intercâmbio cultural.

“Fazer parte do Comitê de Internacionalização da Cultura Fluminense me traz a responsabilidade de incentivar e promover a diversidade cultural, fortalecer as relações entre os povos e enriquecer a experiência cultural de todos os envolvidos. É essencial que sejam apoiadas iniciativas que promovam a internacionalização da arte Fluminense e o intercâmbio cultural, que são ferramentas poderosas para que a riqueza e a diversidade da cultura da nossa região possam ser amplamente reconhecidas e apreciadas em âmbito global. Ter a oportunidade de acompanhar o Ballet do Theatro Municipal se apresentando em turnês na Europa é mais um passo nesse caminho”.

“Suite Brasileira” conta com cinco primeiros bailarinos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro: Claudia Mota, Márcia Jaqueline, Juliana Valadão, Cícero Gomes, Filipe Moreira e os solistas Carol Fernandes, Edifranc Alves e José Ailton.

Estação Primeira de Mangueira elege Ney Compositor e Carlinhos Pandeiro de Ouro seus novos baluartes

No último dia 4 de junho, a Estação Primeira de Mangueira escolheu dois novos baluartes. Ney João Oliveira, o Ney Compositor, 82, e Carlinhos Pandeiro de Ouro, 83, agora fazem parte do grupo que ajuda a representar e a preservar a história da escola. Criado em 1996 pelo então presidente Elmo José dos Santos e sua diretoria, atualmente conta com 22 componentes.

baluartes mangueira

“Nasci e me criei no Morro da Mangueira”, lembra Ney Compositor, um dos novos baluartes. “Na segunda batida do surdo, eu já estava na Quadra”, brinca, recordando de alguns dos momentos que fazem parte de sua longa trajetória relacionada à Verde e Rosa. “Me sinto honrado com essa homenagem depois de ter passado por tantas alas da escola”, declara.

Ney Compositor chegou na Mangueira aos dezesseis anos de idade. Lembrado por ser um profundo conhecedor dos sambas de terreiro da agremiação, ingressou na escola aos 16 anos de idade na Ala dos Compositores, no ano de 1958, apadrinhado por Padeirinho. Compôs inúmeros sucessos, especialmente entre os anos 50 e 60, e em 2023 completou 65 anos na Ala dos Compositores. Também fez parte da Ala dos Embaixadores e da Ala dos Nobres, do qual foi fundador.

“São muitos anos viajando todo o mundo divulgando a Mangueira e nossa cultura”, lembra Carlinhos Pandeiro de Ouro. “Por essa razão, tem grande importância o reconhecimento da minha escola”, finaliza.

Carlinhos Pandeiro de Ouro não nasceu na Mangueira. O niteroiense chegou à Escola ja adolescente, quando foi a um ensaio e se apaixonou pela agremiação. Em 1996 venceu o concurso nacional “Pandeiro de Ouro”, disputado entre 500 concorrentes. Nos anos 70, conquistou inúmeros prêmios do Carnaval, entre eles o Estandarte de Ouro.

Viajou por diversos países da Europa, da América Latina e do Oriente fosse tocando ou dando aulas ao redor do mundo, chegando a ser reconhecido e aplaudido por figuras como a Rainha Elizabeth e o então presidente dos Estados Unidos Barack Obama. Viveu na Suécia, no Havaí e em Los Angeles nos EUA.

A primeira formação do grupo de baluartes da Estação Primeira de Mangueira contou com nomes importantíssimos na história da Escola, fazendo parte dele, Jamelão, Carlos Cachaça, Dona Neuma, Dona Zica, Seu Tinguinha, Mocinha, Tia Miúda, Chiquinho Modesto, Seu José Ramos, Seu Tuninho Caolho, Seu Zé Crioulinho, Seu Roberto Paulino, entre outros.

Hoje, além dos dois escolhidos, temos: Elias Riche Filho, Emy França de Oliveira, Maria Helena Abrahão Vieira, Gerson Paulo Sammartino, Nilton de Oliveira, Ermenegilda Dias Moreira (Dona Gilda), Arlete da Silva Fialho (Suluca), Eli Gonçalves da Silva (Dona Chininha), Alvaro Luiz Caetano, Neide dos Santos Claudino, Léa de Araújo (Léia),João José Riche Netto, Jorge Nascimento Lopes (Mangueirinha) José Alves de Oliveira (Seu Nêgo), Ary Jorge da Silva, Márcia da Silva Machado (Guesinha), Maria Helena Alves Coutinho, José Maria Guimarães Monteiro, Aramis Santos e Tânia Índio do Brasil.

A escolha de novos nomes é feita por um conselho composto pelos próprios baluartes, presidentes e ex-presidentes mediante votação de seus membros. Só há substituição em caso de falecimento.

Porto da Pedra aposta em prata da casa para conduzir o pavilhão principal de 2025

A Porto da Pedra já está com o time completo para o próximo carnaval, quando pisará a Marquês de Sapucaí, mais uma vez, na disputa pelo título da Série Ouro. A vermelha e branca mantém Rodrigo França como primeiro mestre-sala, e promove a jovem Pietra, ao posto de primeira porta-bandeira da agremiação. Aos 16 anos, a nova titular do pavilhão que representa São Gonçalo no Carnaval, é natural de Niterói e tem uma história de amor com o Tigre, que começou quando tinha apenas cinco anos de idade.

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Foto: Anderson Borde/Divulgação Porto da Pedra

“Estou sem palavras e profundamente emocionada porque a Porto da Pedra é a minha escola de coração. Danço desde muito pequena e minha grande inspiração sempre foi minha tia Priscila, que também foi porta-bandeira da escola. Sempre dizia que um dia eu defenderia o pavilhão que foi dela e chegou a hora. Ela já não está mais presente fisicamente, mas sei que está orgulhosa e que vai me guiar nesta caminhada”, diz Pietra.

Cria da escolinha de mestre-sala de Manoel Dionísio, Pietra começou a dançar aos 05 anos de idade. Levada pelo avô para os treinos, ela enfrentou o primeiro obstáculo já no ano seguinte, quando quase não conseguiu inscrever-se por conta da pouca idade.

“Eu só tinha seis anos e achavam que eu não ia levar a sério. fizeram um teste comigo e viram que eu queria mesmo ser porta-bandeira. A partir daquele momento eu não parei mais. Naquele mesmo ano, eu comecei a dançar na Virando Esperança”, comenta.

Ansiosa pela estreia, Pietra sabe das responsabilidades que virão juntamente com a realização do grande sonho.

“Quando temos um sonho e a oportunidade vem, a gente precisa se doar 101% e eu estou pronta para isso. Sempre me dediquei a tudo que faço e vou trabalhar muito para ajudar a minha escola a voltar ao topo. O ano de 2024 já foi um aprendizado muito grande porque, mesmo estando com o segundo pavilhão, eu me preocupei em me preparar e me empenhar para obter os melhores resultados”, diz a porta-bandeira.

Feliz com a nova parceira, Rodrigo França exalta o empenho e determinação de sua dama.

“Acompanho a Pietra desde que ela era criança e sempre vi nos olhos dela, o brilho e a vontade de um dia ser a porta-bandeira principal. Estou feliz porque o momento chegou e ela fará sua estreia comigo, o que também é uma grande responsabilidade. Apesar da pouca idade, ela é muito profissional, dedicada e séria, tenho certeza absoluta que vai se dedicar incondicionalmente para entregar o melhor para nossa escola, onde ela nascida e criada. Temos muito em comum, a Porto da Pedra nos projetou e nossa dança se encaixa. Não tenho dúvidas de que a comunidade vai se emocionar bastante e apoiá-la demais”, diz o mestre-sala.

Presidente da Porto da Pedra, Fabrício Montibelo conta que a aposta em Pietra faz parte de uma movimentação e valorização dos profissionais da casa.

“A Pietra é cria da nossa comunidade e, para o próximo ano, nossa ideia é valorizar o nosso chão. Temos certeza de que esta será mais uma aposta positiva, como outras que fizemos e que hoje estão no Grupo Especial, ou em destaque nas suas escolas”, diz o gestor.

Tijuca 2025: samba da parceria de Lico Monteiro

Compositores: Lico Monteiro, Leandro Thomaz, Telmo Augusto, G. da Esriva, Jefferson Oliveira, Marcelo Lepiane e Washington Lopes Freitas

Herdeiro de Ilexá
Meu destino é correnteza
Sob a luz de Orunmilá
Reflete dourada a luz da riqueza…
No espelho, o semblante de um caçador
Nunca antes viu tanta beleza
Que surge nos rios à margem do amor

Orayeyeo mamãe, orayeyeo
Veste a lama da floresta
Pra semente florescer

Mandei preparar:
Axoxo e Omolokô
Na doçura do lelê
Pro cortejo coroar

Axoxo e Omolokô
Pra gira dos Orixás!

Ê Logun edé girou (É guerra!)
Contra o invasor (Defender a nossa terra)
Pra vencer a ambição, a maldade que espreita
Santo menino, mais velho respeita!

E pelo mar (Odoyà)
A maré do desengano
Corre para o oceano:
travessia encantada
Eu aprendi…
A respeitar o fundamento
Kalé bokum ensinamento
A magia assentada!
Favela! A juventude é liberdade
Preta africanidade
É a virtude da nação
Óh meu pavão, veste o branco de Oxalá…
Seu legado será Imortal!

Toca o aguerè akofa erô
Ifá confirmou: vai dar Tijuca!
Respeita quem é cria do Borel (do meu Borel)

Tijuca 2025: samba da parceria de Gabriel Machado

Compositores: Gabriel Machado, Julio Pagé, Valtinho Botafogo, Jorge Mathias e Robson Bastos
Intérprete: Zé Paulo Sierra

ORUNMILÁ ANUNCIOU
NO OLHO D’ÁGUA DERRAMOU O SEU AXÉ
AKOFÁ, LOGUN EDÉ!
NASCEU O FILHO DE OXUM E ERINLÉ
IFÁ CONFIRMA, O DESTINO SE REVELA
NA DOÇURA E NA GUERRA
TEM ENCANTO DE ORIXÁ
DESTEMIDO VENCEDOR ÔÔÔ
FEITO NA CONSAGRAÇÃO
DO AMARELO OURO, AZUL-PAVÃO
É FOLHA, FEITIÇO, FLECHA CERTEIRA
NA BELEZA DO IJEXÁ
A LUZ DA INSPIRAÇÃO
LOGUN, LOGUN
SANTO MENINO QUE VELHO RESPEITA
LOGUN, LOGUN
SANTO HERDEIRO QUE APRENDEU PRA ENSINAR

FIRMA NA PALMA DA MÃO
BATE TAMBOR
YEMANJÁ QUEM O FORJOU, NAS ÁGUAS DE ABEOKUTÁ
SEJA MENINO, MENINA, HOMEM, MULHER
NA UNIDOS DA TIJUCA
SEJA TUDO QUE QUISER

E BAIXOU NO MEU TERREIRO
MAS NA DOR NÃO SUCUMBIU
CÓIA, CÓIA, BRASIL!
RELICÁRIO DOS SEGREDOS
MAIS UM PRÍNCIPE SURGIU
EM CADA ESQUINA, ENTRE BECOS E VIELAS
TODO CRIA DE FAVELA
SABE AONDE QUER CHEGAR
SEGUINDO OS CAMINHOS DE EXU
VESTIU ARMADURA DE OGUM
HERDOU A ESPADA DE OYÁ
NA MIRA DO SEU OFÁ
A LUA REFLETE EM SEU ABEBÊ
LÁ NA ENCRUZA DO BOREL, A NOS GUIAR

LOCI LOCI, MEU PAI
QUANDO O MORRO DESCER
VAI TER XIRÊ, VAI TER XIRÊ

LOCI LOCI, MEU PAI
QUANDO O MORRO DESCER
VAI TER MANDINGA DA TIJUCA NO ILÊ

Tijuca 2025: samba da parceria de Leo de Souza

Compositores: Leo de Souza e Duda Ascensão

Santo Sagrado “Menino”
Que o velho respeita,
Herdeiro do amor de Oxum,
Que te fez nascer,
Do sangue de Oxossi
A Tijuca te fez coroado
Nobreza das mãos de Ifá,
A beleza de ser,
Me embala no teu colo
Oh mãe,
Me banha de axé,
Vencer preconceitos,
Quebrar os grilhões
Mudar tradições,

Firma o ponto no ijexá, Ninguém segura,
Valente beleza de pura,
Gira baiana com a barra da saia levanta a poeira
No ritual a luz da lua cheia

Segue assim,
O seu destino “Rei”,
Até na avenida aportar,
Com teu nobre castelo,
O povo tijucano,
vem pra coroar,
Trouxe os Orixás pra reverenciar,
Valente da flecha certeira
Atingindo meu peito,
O amarelo ouro me dá proteção,
O azul que tem as cores do meu pavilhão,
Vem voar com meu Pavão comunidade,
A festa já vai começar!

Bate tambor no Borel,
Pois o meu canto é de fé!
Bato a cabeça pra saudar Logun-Edé!
Lindo “Menino” de encantos
E afrontoso,
Hoje a Tijuca te saúda
Loci-Loci!

Ouça o samba-enredo da Unidos da Tijuca para o Carnaval 2025

Compositores: Anitta, Estevão Ciavatta, Feyjão, Miguel PG, Fred Camacho e Diego Nicolau
Intérpretes: Anitta, Igor Sorriso, Diego Nicolau, Tuninho Jr e Rodrigo Tinoco

Reflete o espelho… Orisun
Nas águas de Oxum
À luz de Orunmilá
Magia que desaguou na ribeira
E fez o caçador se encantar
Sou eu, sou eu
Príncipe nascido desse grande amor
Herdeiro da bravura e da beleza
É da minha natureza a dualidade e o fulgor
De tudo que aprendi, o todo que reuni
Fez imbatível a força do meu axé
Com brilho imenso, desafio o consenso, inquieto e intenso
Sou Logum Edé

Oakofaê, odoiá
Oakofaê, desbravei o mar
Não ando sozinho montei no cavalo marinho
Abri caminho pro povo de Ijexá

E no rufar dos Ilus meu tambor
A fé no Kale Bokum assentou
A proteção de meus pais, ofás e abebés
Sou a Tijuca e seus candomblés
Um lindo leque se abriu, ori do meu pavilhão
Amarelo ouro e azul pavão
Orixá menino que velho respeita
Recebi sentença de pai Oxalá
Eu não descanso depois da missão cumprida
A minha sina é recomeçar

Logun edé
Logum arô
Logun edé loci loci Logun arô
A juventude do Borel
Desce o morro pra cantar em seu louvor

Tijuca 2025: samba da parceria de Wantuir

Compositores: Wantuir, Robson Ramos, Gegê Fernandes, Vinicius Xavier, Guilherm Ckokito e Rafael Lopes
Intérpretes: Wantuir e Niu Souza

AKOFÁ, ARÔ… LOGUN EDÉ
AKOFÁ, ARÔ… LOGUN EDÉ
TOCA AGUERÊ, FIRMA O IJEXÁ
DESCE O MORRO DO BOREL PRA TIJUCA GUERREAR

IFÁ MOSTRA O CAMINHO
É BÚZIO SAGRADO, PORTAL DO DESTINO
NO VENTRE DAS ÁGUAS CLARAS, YÊ YÊ Ô!
DA MAGIA E SEDUÇÃO NASCE O GUERREIRO
FILHO DE ERINLÉ, DESTEMIDO CAÇADOR
DE OXUM TODA BELEZA HERDOU
RESSOA DOS ILÚS A FORÇA DA FÉ
XIRÊ PARA O PRINCÍPE DE ODÉ
AXOXÔ, OMOLOKUN PRA SAUDAR NO ILEXÁ
EPÂ OJÚ, ÀWURÊ ORUNMILÁ!

EXÚ LHE TRANSFORMOU
AO LADO DE OGUM GUERREOU
NA ESPADA DE OYÀ, CORAGEM PRA VENCER
CUROU AS FERIDAS, COM OBALUAÊ
OSSAIN É A MATA, EWÁ NINGUÉM VÊ

ENCANTADO SOB A LUZ DO LUAR
MEU POVO É RIO QUE CORRE PRO MAR
ÊH, BAHIA QUE APORTOU O AXÉ
YLÊ KALÉ BOKUM, MEU CHÃO DE CANDOMBLÉ
EU SOU CRIA, DA FAVELA, FUNDAMENTO,
TODA LUTA E RESISTÊNCIA
SOU A VOZ DE UM NOVO TEMPO
CARREGO AS CORES QUE RELUZ O PAVILHÃO
AMARELO OURO, AZUL PAVÃO
METE A MÃO NO COURO, BATE CABEÇA
É SANTO MENINO QUE VELHO RESPEITA