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Presidente lamenta notas de samba, mas enxerga Gaviões da Fiel mais forte na briga pelo título em 2026

Os Gaviões da Fiel vem crescendo cada vez mais no cenário do carnaval paulistano. Há pouco tempo, devido aos resultados, era tratada como uma entidade que somente lotava o Anhembi com a sua apaixonada torcida. Entretanto, tudo vem mudando. Com o quarto lugar de 2024 e a terceira colocação de 2025, os olhares para a agremiação alvinegra se voltam para uma possível postulante ao título nos próximos carnavais. A vontade da escola é voltar a ser aquela potência dos anos 90 e começo dos anos 2000. Pelo o que foi visto no último desfile, isso pode acontecer, principalmente pelo investimento da estreante diretoria dentro do carnaval. Um desfile de alto nível na pista foi visto. O presidente Alê conversou com o CARNAVALESCO, comentou sobre o resultado de 2025 e os planejamentos para o ano que vem.

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Foto: Felipe Araujo/Liga-SP

Força para 2026

Alê enfatizou que o objetivo era vencer o carnaval, mas exaltou o terceiro lugar e prometeu ainda mais força para o ano que vem. “Nosso objetivo, até pela grandiosidade dos Gaviões, era o campeonato. Nós miramos o título e infelizmente não conseguimos. Tem alguns questionamentos sobre notas, mas a gente respeita, faz parte também. Pode ter certeza que o ano que vem a gente vai vir mais forte do que nunca. O nosso foco também era colocar os Gaviões novamente no protagonismo do carnaval, ficamos em quarto lugar ano passado e agora em terceiro. Pode ter certeza que o ano que vem os Gaviões da Fiel vai vir para a cabeça”, disse.

Quesito Samba-enredo: Notas questionadas

O gestor lamentou as notas baixas em samba-enredo, que custou o título da escola. Vale ressaltar que foram três notas 9.9 e apenas uma 10 no quesito Samba-enredo. Se os Gaviões tivessem obtido êxito na pontuação da obra, seria campeã do carnaval na soma total. De acordo com Alê, são pontuações questionadas, mas ponderou novamente que a agremiação irá com força no próximo projeto. “É inacreditável. Nós levamos nota baixa em um quesito que tínhamos a certeza que levaríamos 10. O samba mais aclamado de 2025. Mas como eu falei, nós respeitamos demais a decisão do jurado. Vamos ver o que a gente errou e desfilar com força total em 2026. Mas existe um grande questionamento da nossa parte em relação ao olhar dos jurados. Mas a gente respeita, faz parte. Apesar da diversidade, que tivemos da chuva, onde danificou alguns carros aqui no Anhembi, conseguimos restaurar de maneira que ficou até melhor do que estava antes. A gente veio brigar pelo título, infelizmente não aconteceu, mas ano que vem nós iremos fortes novamente”, declarou.

Investimento no carnaval

Não há dúvidas de que o desfile de 2025 é o mais luxuoso dos Gaviões comparado aos outros anos. Acabamento impecável das fantasias e alegorias. Um claro investimento no carnaval na estreia da diretoria presidida por Alê. Segundo o líder, será dessa forma também em 2026. “Com toda a certeza nós vamos investir novamente. A gente viu todo mundo feliz. O ano que vem é um momento de esforço. O que depender da nossa diretoria para fazer um carnaval luxuoso, pode ter certeza que a gente vai fazer. Vamos ajustar alguns erros que nós tivemos neste carnaval e ir com potência máxima. O objetivo é colocar os Gaviões da Fiel no seu devido lugar, que é o topo”, afirmou.

Projeto para o próximo desfile

Alê revelou que a vontade é renovar com toda a equipe para o projeto do Carnaval 2026. Vale ressaltar que a escola já confirmou a permanência dos carnavalescos Júlio Poloni e Rayner Pereira “Todos trouxeram a nota. Fora a sintonia que virou uma família para nós. Dependendo de mim a gente vai manter toda a equipe, com toda a certeza do mundo”, concluiu.

Compositor Zé Katimba ganha homenagem pelos 92 anos com programa inédito e exclusivo na TV Brasil

Na ressaca do carnaval, a primeira edição inédita do programa Cena Musical após a folia comemorativa dos 92 anos do compositor José Inácio dos Santos, mais conhecido como Zé Katimba , ícone do samba que segue em plena atividade. A produção da TV Brasil reverencia o veterano com a apresentação de um programa exclusivo na madrugada de sábado para domingo, à meia-noite. O espetáculo foi gravado pela emissora pública no Espaço Cultural BNDES. O conteúdo fica disponível no YouTube da emissora e no app TV Brasil Play.

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Foto: Divulgação/TV Brasil

Durante uma apresentação, o artista experiente demonstra vigor e entusiasmo ao interpretar seus grandes clássicos como “Bandeira da Fé”, “Do Jeito que o Rei Mandou” e “Tá Delícia, Tá Gostoso”. O bamba também soltou a voz para gravar sambas históricos da Imperatriz Leopoldinense, escola onde imortalizou hinos como “Martim Cererê”, composição de 1972, “Só dá Lalá”, trilha sonora do desfile de 1981.

Acompanhado pelo Grupo Sons Brasil, Zé Katimba abre o coração e se emociona ao falar sobre sua vida e carreira. O homenageado revisita momentos marcantes de seus mais de 70 anos de trajetória nos palcos e ainda apresenta canções inéditas. O show tem a participação especial dos filhos Inácio Rios e Zé Inácio.

Zé Katimba é um dos fundadores da Imperatriz Leopoldinense e o maior vencedor de sambas-enredo da história da agremiação. Autor de diversos sucessos do cancioneiro nacional, ele é e um dos principais parceiros de outro grande mestre: Martinho da Vila. Com quase duzentas músicas próprias, Zé Katimba teve obras gravadas por nomes de destaque no cenário da cultura popular brasileira como Emílio Santiago, Elza Soares, João Nogueira, Leci Brandão, Simone e Zeca Pagodinho.

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar .

Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site http://tvbrasilplay.com.br ou por aplicativo no smartphone. O aplicativo pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV: https://tvbrasil.ebc.com.br/webtv .

Serviço
Cena Musical – sábado, dia 22/3, para domingo, dia 23/3, à meia-noite, na TV Brasil

Acadêmicos de Niterói confirma Tiago Martins como carnavalesco para 2026

Campeão com a Acadêmicos de Niterói, Tiago Martins é o primeiro nome confirmado na equipe do carnaval de 2026 da escola. Estreando no Grupo Especial, a azul e branca da cidade sorriso renovou com o carnavalesco, que irá ao seu terceiro ano assinando o desfile da agremiação na Marquês de Sapucaí.

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Foto: S1 Comunicação

“Estou extremamente feliz com a renovação e poder dar sequência ao meu trabalho na agremiação. Já foi indescritível ser campeão e agora daremos continuidade a um grande trabalho. Só tenho a agradecer ao Presidente Wallace Palhares e toda sua diretoria pela confiança”, revela Tiago.

Com o enredo “Vixe Maria”, a Acadêmicos de Niterói foi a campeã da Série Ouro em 2025 e fará a sua estreia no grupo especial do carnaval carioca em 2026.

União de Maricá confirma permanência de Fabrício e Giovanna para o Carnaval 2026

Nesta sexta-feira, a União de Maricá anunciou a renovação de Fabrício Pires e Giovanna Justo como o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira para o Carnaval 2026. Eles vão para o terceiro ano consecutivo representando a escola e obtiveram nota máxima no último desfile, na Série Ouro.

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

O casal iniciou a parceria no Carnaval de 2019, na São Clemente. Desde então, também dançaram juntos no Sossego e na Acadêmicos de Niterói. Com trajetórias individuais marcadas por passagens por grandes agremiações do Rio de Janeiro, os dois acumulam experiência e reconhecimento no segmento.

Fabrício Pires foi primeiro mestre-sala da Portela, Caprichosos de Pilares, Mocidade Independente de Padre Miguel, Porto da Pedra, Sossego e São Clemente, onde permaneceu de 2013 a 2020. Ele celebrou a continuidade na escola maricaense:

“Estou muito feliz pela continuidade do trabalho. É uma honra ser o mestre-sala da União de Maricá e fazer parte dessa equipe incrível. Espero poder continuar contribuindo para o sucesso da escola e agradeço, em particular, à confiança da diretoria e ao calor e emoção com que somos sempre recebidos pela nossa comunidade”, declarou Fabrício.

Giovanna Justo, por sua vez, tem uma das trajetórias mais consolidadas entre as porta-bandeiras. Defendeu a Estação Primeira de Mangueira por 15 carnavais, onde conquistou dois títulos no Grupo Especial, mesmo número de campeonatos obtidos na Unidos da Tijuca. Ela também passou por escolas como Viradouro e Vila Isabel.

“Agradecemos imensamente à diretoria da União de Maricá por confiar em nosso trabalho. É uma honra defender esse pavilhão e levar essa energia para a Avenida. O compromisso segue sendo o mesmo: entrega, emoção e a busca pela nota máxima”, destacou Giovanna Justo.

A União de Maricá também confirmou outras renovações ao longo dos últimos dias: Wilsinho Alves como diretor de carnaval, Junior Cabeça na direção geral de harmonia, Jotapê na direção musical, Rodrigo Foca como diretor de carnaval e Leandro Vieira como carnavalesco. A única contratação da escola foi o intérprete Zé Paulo Sierra.

Sérgio Lobato não é mais coreógrafo da comissão de frente da Unidos de Padre Miguel

O coreógrafo Sérgio Lobato informou na noite desta quinta-feira que não segue no comando da comissão de frente da Unidos de Padre Miguel para o desfile de 2026. Veja abaixo o texto de despedida do artista.

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Foto: Eduardo Hollanda/Divulgação Rio Carnaval

“Carta aberta a @unidosdepadremiguel e toda sua comunidade:

Foram 12 meses de trabalho de muita alegria e prazer em conviver com essa escola e comunidade fervorosa onde realmente se aprende a amar o samba .
Convivendo ao lado de maravilhosos profissionais ,seguimentos, carnavalescos e diretoria que hoje posso chamar de amigos.

Lamento profundamente a injustiça ocorrida nesse Carnaval de 2025 com a escola e todos os profissionais envolvidos.

Depois de uma longa conversa com a direção da escola e não chegando a um acordo econômico me despeço com muito pesar ,mas levando em meu coração todo carinho e respeito por esta linda escola e comunidade.

Meu muito obrigado e até breve”

Erivelto Coelho defende resultado do carnaval e exalta gestão do Tatuapé: ‘Sempre está entre as campeãs’

Vice-campeã do Grupo Especial de São Paulo em 2025, a Acadêmicos do Tatuapé possui algumas especialidades que a tornam especial – e competitiva. Uma delas é o modelo de gestão, com quatro presidentes no comando da instituição. Um deles, Erivelto Coelho, revelou a visão da azul e branca a respeito de uma série de assuntos pertinentes à folia. Em entrevista ao CARNAVALESCO, um dos presidentes da Acadêmicos do Tatuapé também destacou a importância do resultado para o azul e branco e aproveitou para parabenizar o grande campeã da folia paulistana.

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Foto: Felipe Araujo/Liga-SP

Gestão diferenciada

O ano de 2021 é importantíssimo para a história da Acadêmicos do Tatuapé. A partir dessa temporada, a agregação passou a ser comandada não por um, mas por um comitê de gestores. Eduardo Santos, que era o presidente único da agremiação desde 2014, passou a comandar a azul e branca ao lado de Erivelto Coelho, Antônio de Castro (popularmente conhecido como Toninho), Edu Sambista e Higor Silva. Em 2023, com o desligamento do então mestre de bateria da escola, os quatro primeiros encontrados à frente do bicampeã do carnaval paulistano.

Erivelto destaca que eles não permitem ter visões distintas, mas tudo sempre é solucionado: “Esse modelo de gestão ajuda muito porque a gente está junto há muito tempo. É uma administração coletiva, já que a gente está junto há quase quinze anos. Ajuda porque fica dividido, cada um toma conta de um setor da escola. É lógico que a gente conversa muito e nem tudo são as mil maravilhas. A gente briga muito e a gente discute muito, mas a gente tem um respeito muito grande um pelo outro. A gente sempre fala que, independentemente de qualquer coisa, o que não pode faltar é o respeito. Isso é o que faz valer toda essa unidade que a gente implantou e vem mantendo ao longo dos anos”, comentou.

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Erivelto Coelho

Manutenção de nomes

Diego Silva e Jussara Souza, que formam o Casal Foguinho e são bicampeões do Estrela do Carnaval (premiação organizada e concedida pelo CARNAVALESCO) na categoria Mestre-Sala e Porta-Bandeira, são os responsáveis pelo quesito desde 2012. O já citado Eduardo Santos está à frente da agremiação (de maneira solo ou compartilhada) desde 2014. Celsinho Mody é o intérprete da instituição ininterruptamente desde 2014. 2016 – após cantar na escola em 2006 e 2007. Leonardo Helmer é o coreógrafo da comissão de frente desde 2018.

As informações dos parágrafos acima dão conta do quanto a instituição tem em seu DNA a manutenção de nomes que se tornam referências para o carnaval paulistano. E, para Erivelto, há uma grande explicação para que os quadros tenham vida longa na Zona Leste: os bons resultados obtidos: “Esse é um dos nossos segredos. fácil que mudar muito até engrenar. Dessa outra maneira é difícil, demora um pouco mais. A gente tem, por hábito, não mexer muito no elenco por conta disso. A gente teve uma pequena mudança no barracão, na equipe de alegoria esse ano. Isso se tornou necessário porque o Aguinaldo Souza, que estava com a gente há muito tempo, acabou tendo que se ausentar. A gente está muito feliz com a sequência dos nossos quadros. A gente mantém a equipe toda para 2026 e, quem sabe, agora, buscar o título. Já quarto fomos, terceiro, segundo… agora, resta o título”, suspirou.

Força comprovada

Para 2025, o regulamento do carnaval paulistano sofreu algumas mudanças que, para muitos, poderiam prejudicar o Tatuapé. O vice-campeonato da instituição, melhor resultado da escola desde o bicampeonato, em 2018, pode ser encarado como a comprovação de que o azul e branco é forte sob quaisquer hipóteses e/ou circunstâncias.

Ao falar do resultado da instituição no Grupo Especial de 2025, Erivelto preferiu relembrar o quanto a instituição tem sido forte há muito tempo: “Eu não vou dizer que é uma cala boca, mas eu acho que a história fala por si. A Tatuapé, nos nove últimos anos, voltou sete vezes para o Desfile das Campeãs. Nas duas vezes em que não voltou, em um desses anos um carro cortesia – e fatalmente voltaria. No outro ano, apagaram dois telões – e a trazer é maior para quem apagou dois telões. A gente ia ficar em terceiro lugar nesse ano. A história do Tatuapé fala por si só. A gente não tem que dar resposta para ninguém, a gente teve resultados muito positivos Pode colocar a música que para, a gente vai dançar ela”. relembrou.

Felicitações

Ao ser questionado sobre o resultado geral do Grupo Especial, Erivelto fez questão de destacar o quanto o título está em boas mãos: “O resultado é justíssimo. e o destino quis que dessa vez fosse o Rosas de Ouro. A gente fica muito feliz, é uma escola tradicional, uma escola que a gente tem uma admiração muito grande e esteve há muito tempo sem o título, há quinze anos sem a taça. Isso, para o carnaval, é muito feliz, empatamos com a campeã”, finalizou.

Torcedores da Mocidade cobram liderança e reforço técnico em carta para diretoria

Uma carta assinada pelo grupo “Nação Independente”, representando mais de 32 mil apoiadores, foi direcionada à diretoria da Mocidade Independente de Padre Miguel. O documento expõe preocupações sobre a gestão atual e pede mudanças urgentes. O texto inicia criticando o “vácuo de poder” na escola, mesmo reconhecendo o papel da Dra. Valéria (diretora executiva) na gestão prática. A comunidade destaca que a ausência de uma presidência oficializada enfraquece a Mocidade politicamente, especialmente perante a Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba). A carta pede que o patrono da agremiação, Rogério Andrade, que estava preso, indique um líder formal para “frear a sensação de abandono institucional”.

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

A carta também questiona a decisão de não contratar um enredista para auxiliar o carnavalesco Renato Lage. Reconhecido por suas obras visuais, Lage enfrenta críticas por resultados recentes considerados insatisfatórios, especialmente na elaboração de enredos claros e competitivos. A comunidade pede um profissional técnico para “fundamentar a próxima narrativa”.

carta moci

A carta ressalta que as cobranças não são “revolucionárias”, mas um apelo para que a escola retome o protagonismo de seus “tempos áureos”.

Até o momento, a diretoria da Mocidade não se manifestou publicamente sobre as demandas. A rainha de bateria, Fabíola Andrade, se pronunciou. “Sabemos que todas as observações feitas serão analisadas com o compromiss e a seriedade que nossa escola merece. A questão da liberação, da organização estrutural e das contratações necessárias já estão sendo discutidas internamente para que possamos avançar com mais solidez e competitividade”.

Mocidade anuncia dupla no comando da direção de carnaval

Mocidade anuncia dupla no comando da direção de carnaval

A Mocidade Independente de Padre Miguel anunciou a dupla Marcelo Plácido e Wallace Capodeira para o comando da direção de carnaval para o desfile de 2026. Veja mais abaixo.

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“Dando sequência ao projeto de 2026, venho aqui anunciar minha nova direção de carnaval para o próximo ano. O comando ficará por conta de Marcelo Plácido e Wallace Capodeira. Ambos, crias da Vintém e com muitos anos de casa. Marcelo já fez parte da comissão de carnaval e é responsável pelo Barracão. Já Capoeira, duplava na direção de harmonia ao lado de Sandro Menezes. Juntos somos mais fortes”.

A dupla entra no lugar de Mauro Amorim, que foi o diretor de carnaval em 2025. Em publicação nas redes sociais, a escola agradeceu a dedicação e a parceria do profissional ao longo da temporada e desejou sucesso em seus próximos desafios.

Desfilando com o enredo Voltando para o Futuro – Não Há Limites pra Sonhar” a Mocidade terminou na 11ª colocação no Grupo Especial em 2025 com 267,9 pontos.

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Foto: Divulgação/Mocidade

Julgadores explicam décimos perdidos pela comissão de frente da Mangueira no Carnaval 2025

Das quatro notas do quesito Comissão de Frente, a Estação Primeira de Mangueira recebeu dois 10 e dois 9,9, que lhe custaram, na contabilização final, 1 décimo (0,1), já que a menor das quatro notas é, de acordo com o regulamento da Çiga, sempre descartada. Em caso da menor nota se repetir, como no caso da Comissão de Frente da Mangueira, apenas uma é descartada.

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

Para entender a avaliação da comissão de frente, é preciso saber, em primeiro lugar, que a nota é dividida em duas partes, sendo 5,0 voltados à proposta cênica e figurino dos dançarinos (concepção/indumentária) e 5,0 destinados à execução da dança ao vivo (realização).

As duas notas máximas vieram dos jurados Raffael Araújo e Raphael David Filho. Paola Novaes pontuou em 4,9 a concepção e 5,0 a realização, enquanto Rafaela Riveiro Ribeiro teve uma visão oposta, avaliando em 5,0 a concepção e 4,9 a realização da comissão de frente mangueirense.

Para Paola, o desconto “ocorre por questão objetiva, uma vez que o adereço de cabeça de um dos componentes, ao ser desamarrado para virar véu, deu um nó durante ato da performance, causando quebra no movimento e efeito propostos”.

Já Rafaela justificou sua nota com o seguinte texto: “Durante a apresentação em frente ao módulo 2, no momento em que os “véus sobrepõem os bantos”’ para que renasçam no Rio de Janeiro, componentes com dificuldades nessa sobreposição, sendo que 1 (um) não conseguiu fazê-lo (-0,1)”.

Ainda na festa da vaga no Acesso 1 de SP, Camisa 12 já cogita enredo lúdico ou afro para o Carnaval 2026

A Camisa 12 vive um momento de celebração e planejamento. Após conquistar a tão sonhada vaga no Grupo de Acesso 1, a escola de samba já pensa nos próximos passos para encarar um novo nível de exigência no carnaval de São Paulo. O diretor Demis Roberto, que acompanha a evolução da agremiação desde 2020, destacou ao CARNAVALESCO o trabalho de organização que levou à ascensão da escola.

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Foto: Naomi Prado/CARNAVALESCO

“Eu cheguei na escola em 2020 e a gente veio fazendo um trabalho de organização bem consciente de que um dia a gente iria alcançar. Esse dia chegou, graças a Deus. Respeitando todas as coirmãs, mas fizemos um carnaval que merecia ser agraciado com a subida para o Acesso 1”, afirmou.

Mesmo confiantes na qualidade do desfile, a diretoria sabia que o quesito evolução poderia ser um obstáculo, já que nos últimos anos a escola enfrentou dificuldades com o tempo de desfile.

“Nós estávamos bem confiantes no trabalho, mas sabíamos que a evolução era uma pedra no nosso calcanhar. Tivemos problemas com estouro de tempo e carros que não entraram nos anos anteriores, o que gerava insegurança. Antes do desfile, tivemos uma reunião com o presidente, que propôs um projeto de evolução que não me agradava enquanto diretor, mas que todos os setores abraçaram. Foi um risco calculado, que poderia ter nos tirado do carnaval, mas, graças a Deus, deu certo. Para o próximo ano, vamos planejar isso com mais calma”, explicou.

Outro ponto levantado pelo diretor foi o tempo de desfile do Grupo de Acesso 2, que atualmente é de 50 minutos.

“50 minutos é um tempo muito pequeno para uma escola que vem com carro grande. Eu votei a favor de aumentar para 55, pensando no equilíbrio do grupo. O Especial tem 1h05, o Acesso 1 tem 60 minutos, e acredito que 55 seria o ideal para o Acesso 2. Fui voto vencido, mas espero que isso seja revisto pelo bem do carnaval. A Camisa 12 só pensa no crescimento do carnaval, não é nada para nós, é para engrandecer o projeto”, ressaltou.

Já de olho no próximo desfile, a diretoria estuda qual será o enredo para 2026.

“Estamos entre um enredo lúdico e um enredo afro, ainda avaliando o que será melhor para a escola. Conversamos com o presidente e a diretoria, porque sabemos que a abertura do carnaval não é fácil. O Acesso 1 é um grupo muito competitivo, com oito escolas disputando e uma grande movimentação: duas sobem, duas caem, e só quatro permanecem. Acredito que esse equilíbrio precisa ser repensado, mas está nas mãos dos dirigentes. Ainda assim, vamos fazer de tudo – tudo mesmo – para ficar. A gente não quer voltar”, finalizou.

Com um planejamento estruturado, a Camisa 12 entra no Grupo de Acesso 1 determinada a se consolidar.