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Unidos de Padre Miguel faz feijoada com Acadêmicos do Salgueiro

No próximo domingo, dia 14 de julho, a Unidos de Padre Miguel abre novamente suas portas para mais uma edição da tradicional feijoada da escola. Com início previsto para às 13h, o evento promete um domingo recheado de sabor, samba e muita diversão.

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Entre as atrações confirmadas, estão o grupo Samba de Passistas, a participação especial dos Acadêmicos do Salgueiro, e, claro, os segmentos da Unidos de Padre Miguel, que prometem um show à parte.

A entrada é gratuita até às 16h. Após esse horário, o valor simbólico de R$ 5,00 será cobrado. O prato da feijoada custará R$ 25,00. Para quem deseja um pouco mais de conforto, mesas e camarotes podem ser reservados antecipadamente através do WhatsApp (21) 99744-1223.

A quadra da Unidos de Padre Miguel, está localizada na Rua Mesquita, 8, Padre Miguel.

Serviço:
Evento: Feijoada de Julho da Unidos de Padre Miguel
Atrações: Salgueiro e Samba de Passistas
Data: 14 de julho
Horário: A partir das 13h
Local: Rua Mesquita, 8, Padre Miguel
Entrada: Gratuita até as 16h; R$ 5,00 após esse horário
Valor do Prato da Feijoada: R$ 25,00
Reservas de Mesas e Camarotes: WhatsApp (21) 99744-1223

Pedrada! Tuiuti lança letra do samba-enredo para o Carnaval 2025

O Paraíso do Tuiuti já tem hino para a próxima temporada. A agremiação de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, vai retratar na Avenida a história de Xica Manicongo, considerada a primeira travesti não indígena do Brasil. O samba-enredo é assinado pelos compositores Claudio Russo e Gustavo Clarão. A obra, que está sendo finalizada em estúdio, chama atenção por versos que colocam o dedo na ferida ao lembrar o assassinato da população trans.

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“Eu travesti / Estou no cruzo da esquina / Pra enfrentar a chacina / Que assim se faça”

O lançamento do samba-enredo vai ocorrer em uma grande festa no próximo dia 9 de agosto, na Cidade do Samba. Os ingressos já estão à venda, através da plataforma Guichê Web. Confira a letra do samba-enredo:

Só não venha me julgar Ô Ô
Pela boca que eu beijo
Pela cor da minha blusa
E a fé que eu professar
Não venha me julgar
Eu conheço o meu desejo
Este dedo que acusa
Não vai me fazer parar
Faz tempo que eu digo não
Ao velho discurso cristão
Sou Manicongo
Há duas cabeças em um coração
São tantas e uma só
Eu sou a transição
Carrego dois mundos no ombro

Vim Da África Mãe Eh Oh
Mas se a vida é vã Eh Oh
Mumunha
Jimbanda me fiz
N Ganga é raiz
Eu pego o touro na unha

A bicha, invertida e vulgar
A voz que calou o “Cis tema”
A bruxa do conservador
O prazer e a dor
Fui pombogirar na Jurema

Chama a Navalha, a da Praia e a Padilha
As perseguidas na parada popular
E a Mavambo reza na mesma cartilha
Pra quem tem medo o meu povo vai gritar

Eu travesti
Estou no cruzo da esquina
Pra enfrentar a chacina
Que assim se faça

Meu Tuiuti
Que o Brasil da terra plana,
Tenha consciência humana
Chica vive na fumaça

Eh! Pajubá!
Acuendá sem xoxá pra fazer fuzuê
É Mojubá
Põe marafo, fubá e dendê (Pra Exu)

Novo casal da São Clemente cita emoção do enredo e fala em dança leve e com muito amor

Em entrevista ao site CARNAVALESCO, Alex Marcelino e Thais Romi, casal de mestre-sala e porta-bandeira da São Clemente, compartilharam suas experiências no novo trabalho, opiniões sobre o enredo da escola e as expectativas para o desfile de 2025. Alex Marcelino, que está na São Clemente desde 2023, recebeu a porta-bandeira Thais Romi para o desfile do ano que vem. Com o objetivo de defender a causa animal, a São Clemente levará para a Marquês de Sapucaí o enredo “A São Clemente dá voz a quem não tem”. Thais acredita que a escola realizará um carnaval muito bonito, refletindo a leveza e o amor presentes no enredo.

Foto: Maria Clara Marcelo/CARNAVALESCO

“É um enredo com uma causa muito importante e é uma coisa nova no carnaval. A São Clemente vem com um desafio, mas é um desafio de muito amor. Acredito que vai ser um carnaval muito bonito. Todo mundo que tem um pet, tem um amor de filho por eles. Acho que a São Clemente vem com o carnaval importante, com uma causa relevante, baseada em leveza e amor. E eu acho que a gente quer uma dança assim também, uma dança leve, solta, com muito amor”.

Alex também está otimista com o Carnaval 2025, principalmente, pelo impacto emocional do enredo.

“É um enredo irreverente e muito comovente também. A gente tem uma expectativa que seja um belo carnaval, que as pessoas entendam o enredo e que a gente consiga fazer um bom trabalho para que todos sejam felizes e que a São Clemente ganhe o título e volte para o Grupo Especial”.

Sobre sua chegada na São Clemente e a parceria com Alex, Thais contou que foi uma surpresa muito grande o convite da São Clemente e que estar dançando com o Alex é uma oportunidade muito importante.

São Clemente abraça a causa animal no Carnaval de 2025 e quer volta da carnavalesca Rosa Magalhães

“Eu estou muito feliz, foi uma surpresa muito grande. Estar dançando com Alex é uma grande oportunidade, ele é um excelente mestre-sala, ele corteja, ele tem uma dança tradicional, e ter a oportunidade de dançar com ele é um crescimento, eu estou muito feliz”.

Para Alex, também é um momento de grande felicidade, e ele acredita que o resultado será positivo para o Carnaval 2025.

É um novo trabalho, estou sendo muito feliz, estou muito feliz na verdade, a gente tem conseguido se encaixar bastante, se entender bastante, eu acho que vai dar um fruto muito bom e muito gostoso de se provar”.

Conheça o enredo e a sinopse da São Clemente para o Carnaval 2025

Homenagem merecida! Estação do VLT em frente a Cidade do Samba recebe o nome de Tia Ciata

A estação do VLT em frente a Cidade do Samba, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, foi reinaugurada com o nome de “Cidade do Samba Tia Ciata”, na tarde desta terça-feira, em homenagem a histórica mãe de santo que ajudou a fomentar o samba carioca na região da Pequena África através de encontros de sambistas em sua casa, em um tempo onde o samba era marginalizado pelo Estado. Ela, que é uma das grandes matriarcas do samba, ganha esta homenagem no ano do centenário de seu falecimento.

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Gracy Mary Moreira, bisneta de Tia Ciata. Foto: Matheus Morais/CARNAVALESCO

O ato de “batismo” foi marcado pela homenagem a memória de Tia Ciata e toda a sua resistência, e contou com a presença de Gracy Mary Moreira, bisneta de Tia Ciata, e da equipe da Casa de Tia Ciata mantida pela família da matriarca na região da Pequena África, e por onde é fortalecido o legado de Tia Ciata, através de atividades culturais e formativas voltadas ao samba. Também presentes, a vereadora Thais Ferreira (PSOL), autora da lei que mudou o nome da estação, representantes do VLT, e integrantes das escolas de samba.

Gracy Mary ressaltou a importância de sua bisavó e de outras mulheres negras para o surgimento e a resistencia do samba e dos sambistas no início do século passado destacando como essa homenagem abrange também a diversas mulheres negras da historia da cidade.

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Foto: Matheus Morais/CARNAVALESCO

“É o reconhecimento de uma mulher que foi a frente do seu tempo, e eu fico muito feliz com isso e quero outras homenagens também. Este ano é o cenetenário de Tia Ciata e teremos várias ações em torno disso, e essa é uma delas. A gente tem que massificar e mostrar quem foi essa mulher e a importância dela pra esse terriório da Pequena África, e a gente vê que não é só hoje, é o tempo todo que se respira Tia Ciata nesse território, falando sobre ela, refletindo as ações que ela tomou, essas acões afordiaspóricas. Quando a gente fala de mulher empreendedora, mulher de axé, mulher de atitude, mulher com assistência social, a gente se remete a Tia Ciata também. É uma valorização a Tia Ciata e a todas as mulheres negras que desbaravaram esse país”.

Gracy Mary contou também sobre a valorização da memória da cidade através de nomes como o de Tia Ciata e outras matriarcas.

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“É uma memoria ancestral que a gente cultua e vê na nossa pequena áfrica e é essa memoria que traz Tia Ciata, Tia Bibiana, Tia Amélia, Tia Mônica, essas baianas que contribuiram e estão junto conosco. A memória tembque ser viva e constante”.

A herdeira da matriarca ressaltou como é importante a estação que da acesso a onde hoje se faz o carnaval das escolas de samba, o maior espetáculo da Terra, leve o nome de uma mulher que lutou e resistiu pelo ritmo e pela cultura que embasa este espetáculo.

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Foto: Matheus Morais/CARNAVALESCO

“Colocar aqui em frente a Cidade do Samba, eu vejo como um reconhecimento ímpar de uma mulher que abrigou o samba e fez que tudo prosperasse. Em uma época em que o samba era marginalizado e a polícia batia, reprimia, que julgava o sambista como vagabundo. E hoje eles veem a importancia do samba não só do Brasil, mas para o mundo, e é através do samba que a gente conta as histórias dos nossos girôs, das nossas griôs”.

O projeto de lei que mudou o nome da estação foi protocolado pela vereadora Thais Ferreira, que comentou como foi o processo de reconhecimento e a importancia de manter a memória ativista de Tia Ciata para a cidade e para o samba, e que foi isso que a motivou.

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Vereadora Thais Ferreira. Foto: Matheus Morais/CARNAVALESCO

“Trazer o nome dessa matriarca do samba, mulher negra, que já tem seus remanescentes que continuam atuando não só pela cultura, mas pela direito a cidade do Rio de Janeiro, para o VLT, simbolicamente em frente à cidade do samba, para a gente, foi uma lei de extrema importância para que a gente possa ter realmente esse marco histórico na cidade do Rio, respeitado a partir da perspectiva política da vida das mulheres negras, como foi Tia Ciata. Nós trouxemos a história dela na justificativa, falamos sobre essa questão do direito à cidade a partir da perspectiva das mulheres negras. Depois de quase quatro anos, essa lei toma não só forma na cidade, mas se torna concreta, de fato, com a alteração do nome da estação”.

Sambistas presentes

Dentre os sambistas presentes, estavam integrantes da Velha-Guarda do Salgueiro, o diretor de harmonia e barracão da Tijuca, Alan Guimarães, e as baianas da Viradouro, acompanhadas do presidente da escola, Hélio Nunes, que ressaltou a importância do transporte para acessar a Cidade do Samba e declarou que a mudanca de nome da estação foi uma grande conquista para o samba carioca e para a cidade como um todo.

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Hélio Nunes, presidente da Viradouro. Foto: Matheus Morais/CARNAVALESCO

Alan Guimarães comentou sobre como o transporte ajuda os trabalhadores da Cidade do Samba para vir para o local e para realizar as compras e outras necessidades de preparação das escolas.

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Alan Guimarães, diretor de harmonia da Unidos da Tijuca. Foto: Matheus Morais/CARNAVALESCO

“A gente que precisa estar sempre no Centro do Rio, que é o mercado onde a gente faz todo tipo de compra, isso aqui é uma mão na roda para gente, para a mobilidade dentro do centro do Rio de Janeiro. E esticando até aqui a Cidade do Samba, é de suma importância pra gente. Isso é uma memória que não pode, jamais, morrer. E esse tipo de homenagem, essa eternização, com mais uma situação envolvendo o nome da Tia Ciata, é muito importante porque os nossos ancestrais, as pessoas que passaram, que hoje deixaram os seus legados pra gente, é esse caminho que a gente precisa pra poder continuar”.

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Foto: Matheus Morais/CARNAVALESCO

A baiana Juciara Maria Muniz também falou sobre a importância do VLT para as instalações da Cidade do Samba, resaaltando a importância que o veículo elétrico também possui para os sambistas em relação aos eventos que ocorrem no lugar, e destacou também a homenagem que passa a ficar eternizada na estação, agora com o nome da matriarca.

“Nós sambistas, como a tia Ciata, somos resistência. Porque se não houvesse pessoas como a tia Ciata, como nós sambistas, isso tudo tinha morrido. Então nós estamos levando, ascendendo o povo preto, trazendo a nossa cultura, a nossa religiosidade, trazendo toda a nossa energia”.

União de Maricá realiza festa para apresentar Leandro Vieira e equipe na próxima sexta-feira

A União de Maricá realizará um evento especial para apresentar o carnavalesco Leandro Vieira e a equipe para o Carnaval 2025 à sua comunidade. O encontro está marcado para a próxima sexta-feira, às 20h, na quadra da escola, no Centro de Maricá. Com grande expectativa, a agremiação segue o planejamento para desfilar na Série Ouro com o enredo “O cavalo de Santíssimo e a coroa do Seu 7”.

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Foto: Divulgação/União de Maricá

Multicampeão, Leandro Vieira foi o principal reforço da escola, que manteve praticamente toda equipe responsável pelo último desfile, que marcou a estreia na Sapucaí e alcançou o quarto lugar do grupo. O carnavalesco chega na União de Maricá trazendo uma bagagem de sucessos, com três títulos do Grupo Especial e dois na Série Ouro. Em 2025, ele estará em dupla jornada com a Imperatriz Leopoldinense.

Presidente da escola, Juliano Oliveira destacou a importância de ter um carnavalesco de peso na União de Maricá. Ele convidou os fãs de carnaval para o evento, que terá entrada franca e roda de samba.

Conheça o enredo da União de Maricá para o Carnaval 2024

“A contratação de Leandro Vieira é um marco para a nossa escola. Sua criatividade e visão prometem fazer do nosso desfile uma celebração inesquecível. O enredo ‘O cavalo de Santíssimo e a coroa do Seu 7’ é muito rico e popular. Estamos confiantes de que será um espetáculo à altura do que esperam da União de Maricá. Desde já, todos estão convidados para uma noite de muita alegria em nossa quadra”, afirmou.

Em 2025, a União de Maricá será a sexta escola a desfilar na sexta-feira, na Sapucaí, pela Série Ouro. A escola vai exaltar Seu Sete da Lira, Exu festeiro e uma das entidades mais marcantes da Umbanda, e a médium Cacilda de Assis, com o enredo “O cavalo de Santíssimo e a coroa do Seu 7”.

Serviço:
Apresentação do carnavalesco Leandro Vieira e equipe para 2025
Data: 12 de julho
Horário: 20h
Local: Quadra da União de Maricá
Endereço: Rodovia Amaral Peixoto, nº 29024 – Centro, Maricá-RJ
Atrações: elenco show da União de Maricá e roda de samba
Entrada franca

Poderosa! Mayara Lima sobre Tuiuti 2025: ‘Vamos desfilar com a resistência da Xica Manicongo’

Rainha de bateria do Paraíso do Tuiuti e influenciadora com mais de 1 milhão de seguidores no Instagram, Mayara Lima conversou com o site CARNAVALESCO, no sorteio da ordem dos desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro para o Carnaval 2025, e celebrou o enredo da escola para o ano que vem. A escola de São Cristóvão levará para Avenida “Quem tem medo de Xica Manicongo?”, que será desenvolvido pelo carnavalesco Jack Vasconcelos.

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Foto: Alexandre Vidal/Divulgação Rio Carnaval

“Vamos desfilar com a força e magia e com a resistência da Xica Manicongo”, disse a rainha.

Mayara Lima citou que gostou de desfilar na terça-feira de carnaval, data inédita no Grupo Especial do Rio de Janeiro.

“Eu amei o dia. Acredito que a Xica Manicongo vai ajudar a gente com toda ancelistrade para fazermos um ótimo desfile”.

Confira a sinopse do enredo do Paraíso do Tuiuti para o Carnaval 2025

Ao site CARNAVALESCO, o presidente Renato Thor também falou sobre o dia de desfile do Tuiuti em 2025.

“Foi tudo maravilhoso. O Paraíso do Tuiuti, mais uma vez, saiu dessa ordem de sorteio ‘feliz da vida’. É muita fé envolvida. Está tudo tranquilo e muito bonito”.

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João Drumond comenta mudanças no concurso de samba da Imperatriz: ‘Não existe uma disputa condicionada ao investimento financeiro’

O diretor executivo da Imperatriz Leopoldinense, João Drumond, conversou com o site CARNAVALESCO, e comentou as mudanças na disputa de samba da escola para o Carnaval 2025. Segundo ele, a direção fez alterações pretendendo combater a ideia de que o investimento financeiro de uma parceria é o principal determinante do sucesso na competição. Ele ressaltou que na Imperatriz, a diretoria está mais preocupada com o desempenho do samba no palco e seu potencial na avenida do que com o número de pessoas na quadra torcendo por ele.

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Foto: Maria Clara Marcelo/CARNAVALESCO

“Fizemos um conjunto de mudanças. Acho que a questão da torcida é uma reclamação recorrente que eu escuto dos compositores, que gastam horrores de dinheiro. Pouco interessa se o cara trouxe 500, se o cara trouxe 100, se o cara trouxe 10. Eu acho que é um dinheiro muito mal gasto pelas parceiras. Alguns compositores vivos que fizerem, possivelmente, o maior samba da história da Imperatriz, que é ‘Liberdade Liberdade’, em 1989, e no ano passado não puderam compor, porque não tinham condições, não acharam parceiros para bancar o samba deles. Esse ano eu fico feliz que eles vão poder disputar na Imperatriz, se vão ganhar ou não, é outra discussão, mas o compositor tem que ter o direito de expor a arte dele num palco de uma escola de samba”.

Para João Drumond, é um desperdício de dinheiro vincular a disputa de samba ao investimento financeiro de uma parceria, pois talento e qualidade não devem estar atrelados a questões financeiras.

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“Eu acho que o primeiro que é um dinheiro muito mal gasto. Posso falar que a Imperatriz não está preocupada com quantas pessoas têm na quadra torcendo para o samba, está preocupada com o que o samba está desempenhando no palco e o que ele pode vir a desempenhar na avenida. Não existe uma disputa condicionada ao investimento financeiro. Talento não está atrelado a questões financeiras, o cara não precisa ter dinheiro para ser talentoso, muito pelo contrário, acho que é um pouco, a gente vê tanta gente talentosa, enfim, sem condições de disputar samba hoje. Não vou ser hipócrita de dizer que não podemos bancar um regime capitalista num mundo que nós vivemos que é capitalista, mas acho que a disputa não pode estar pautada em cima do capital, tem que estar pautada em cima da qualidade do samba. É isso que a Imperatriz está tentando fazer e eu acho que vai dar muito certo”, desabafou João.

Confira a sinopse do enredo da Imperatriz Leopoldinense para o Carnaval 2025

Fotos de desfiles da Viradouro estão em exposição nos Estados Unidos

Vinte e nove imagens de desfiles recentes da Viradouro estão em exposição no Aeroporto Internacional Washington Dulles, na capital norte-americana. A mostra reúne fotos de Renata Xavier do desfile campeão do último carnaval (“Arroboboi, Dangbé”), de 2022 (“Não há tristeza que possa suportar tanta alegria”), do campeonato de 2020 (“Viradouro de alma lavada”) e do desfile de 2019 (“Viraviradouro”), que marcou a volta da escola ao Grupo Especial. Nos seis painéis instalados no saguão do aeroporto, há ainda fotos da preparação para os desfiles, feitas no barracão, na Cidade do Samba, e de ensaios de rua na Avenida Amaral Peixoto, no Centro de Niterói.

Foto: Rui Ventura/Divulgação Viradouro

A iniciativa da exposição Arte Box é do Arte Institute, uma organização sem fins lucrativos sediada em Nova Iorque e que, nos últimos 13 anos, vem se dedicando a difundir a produção de artistas de países de língua portuguesa e de projetos de arte contemporânea em ambientes e espaços não tradicionais. Desde a fundação, o Arte Institute já promoveu mais de mil artistas, em 38 países e 118 cidades.

É a primeira vez que a instituição promove uma mostra diretamente ligada a uma escola de samba. Ana Ventura Miranda, diretora do AI, enumera os ganhos para a imagem da Viradouro.

Viradouro divulga cartaz do enredo para o Carnaval 2025 e autora é uma jovem pernambucana de 16 anos

“Anualmente, circulam pelo Aeroporto Washington Dulles 25 milhões de pessoas, e é importante que a escola e a cidade de Niterói tenham essa visibilidade num país como os Estados Unidos. Essa parceria que se estabelece entre a Viradouro e o instituto vai abrir portas para novos projetos com a escola, mostrando a qualidade do Carnaval, que não é somente um evento lúdico ou de entretenimento, mas que há muita arte por trás dos desfiles. E a qualidade do trabalho da fotógrafa Renata Xavier sintetiza isso muito bem”.

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A exposição, aberta no último dia 4, estará em cartaz no aeroporto americano até 1º de outubro. Outras mostras, também com fotos de Renata, estão previstas para os próximos meses, no Centro Carioca de Fotografia (Travessa do Comércio 11 – Centro Histórico – Rio de Janeiro); de 26 de julho a 24 de novembro; no Aeroporto Internacional Humberto Delgado, em Lisboa, Portugal, de novembro deste ano a janeiro de 2025; e no MAC (Museu de Arte Contemporânea de Niterói), de 14 de dezembro de 2024 a 09 de março de 2025.

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‘Nossa forma de falar do preconceito é mostrar o poder do negro’, diz Rodrigo Almeida, carnavalesco da Em Cima da Hora

Em entrevista ao site CARNAVALESCO, Rodrigo Almeida responsável pelo desfile de 2025 da Em Cima da Hora, explicou como chegou a ideia do enredo “Ópera dos Terreiros – O Canto do Encanto da Alma Brasileira”, que será apresentado no desfile do ano que vem.

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Foto: Maria Clara Marcelo/CARNAVALESCO

“Depois do carnaval de 2024 a gente continuou com a ideia de fazer algo social. Surgiu uma questão de falar de preconceito. Encontramos uma ópera, criada em Salvador, no Pelourinho, despertou a nossa curiosidade. Essa ópera está conquistando o mundo. Está se apresentando em todos os locais. A gente pensou que isso está vencendo o preconceito, você pode estar em todos os lugares. A gente vive em um país, que não acredito que existem brancos puros, o que diferencia se você é negro ou não, além do tom da pele, é se você precisa andar com sua identidade no bolso, a nota fiscal, isso caracteriza o negro no Brasil, infelizmente, porque vem da cultural colonial. Quando a gente encontra negro cantando ópera, invandindo o ambiente do branco, e vê eles indo para Europa e ganhando o mundo, é a nossa glória. Nossa forma de falar do preconceito é mostrar o poder do negro”.

O carnavalesco Rodrigo Almeida revelou que novamente levará para Avenida uma escola com alegorias maiores, como aconteceu no desfile de 2024. Ele também falou da escolha do samba-enredo.

Em Cima da Hora abre temporada de finais de samba-enredo para o Carnaval 2025 e faz junção de parcerias

“O samba tem que contar o enredo. Somos a sétima escola de sexta, tem que empolgar o componente, ser claro e objetivo. Escolher o samba antes favorece o canto do componente. Puxamos a história para termos mais tempo de trabalho. Em 2024, eu passei falando que seria uma nova Em Cima da Hora, novamente falo que será uma nova escola. Com alegorias maiores, mais imponente, com roupas volumosas, um desejo da escola”.

‘A gente está preparando, mais uma vez, um grande carnaval’, diz Gabriel Haddad sobre a Grande Rio 2025

A Grande Rio apresentará em 2024 o enredo “Pororocas parawaras – as águas dos meus encantos nas contas dos carimbós”, e, segundo o carnavalesco Gabriel Haddad, a escola aprovou desfilar na terça-feira de carnaval, data inédita no Grupo Especial do Rio de Janeiro. O artista, que trabalha em parceria com Leonardo Bora, garantiu que a Tricolor de Duque de Caxias apresentará um grande espetáculo na Sapucaí.

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Carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad. Foto: Rafael Arantes/Divulgação Grande Rio

“Está maravilhoso desfilar na terça-feira. A gente está preparando, mais uma vez, um grande carnaval. É um carnaval que se liga à escola de Duque de Caxias. O lado dos Correios não é só interessante por conta da altura, mas pela maneira que a gente concentra as alas e os carros. A gente consegue montar o carnaval muito mais rápido”, disse Haddad.

Para o diretor de carnaval, Thiago Monteiro, apesar de não escolher dia e ordem de desfile, a Grande Rio aprova se apresentar na terça-feira.

‘Intercâmbio de cultura da Grande Rio com o Pará’, diz Helinho sobre enredo da Grande Rio para 2025

“Está aprovado. A gente não pode escolher a posição, mas estamos felizes e satisfeitos. Não dava para ser a última, porque a Portela tirou a bola maior, mas ficou ótimo. O lado da concentração era o que nós queríamos. Ficou ótimo”.

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