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Camaleônico! Integrantes da Imperatriz vibram com presença de Ney Matogrosso na gravação do samba

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A Imperatriz Leopoldinense gravou seu samba-enredo no Estúdio Century, na Barra Olímpica, no último dia 24 de setembro. A sessão contou com a presença do homenageado, Ney Matogrosso, grande nome da música popular brasileira, que terá sua arte, canções e irreverência retratadas na Sapucaí por meio do enredo “Camaleônico”, desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Vieira. A escola levou ritmistas, diversos integrantes e segmentos para realizar a gravação do samba-enredo, e alguns deles conversaram com o CARNAVALESCO para contar um pouco mais sobre esse momento.

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Fotos: Matheus Morais/CARNAVALESCO

Para Vinícius Marques, cavaquinista de 37 anos, participar da gravação é muito especial e traz grande satisfação em ajudar a agremiação onde toca desde 2008. Torcedor da escola da Leopoldina, ele aprovou a junção realizada e destacou a alegria da obra, demonstrando alta expectativa para o desfile, principalmente pela força do samba.

“Gostei do resultado da junção e a escola está com uma expectativa muito boa de fazer um grande desfile. Fazer parte disso, para mim, além de uma honra, é um motivo de grande felicidade. O grande segredo desse samba são os vários momentos de alegria que ele tem, na primeira parte, nos refrões, na segunda parte. Percebe-se nele um potencial para ser cantado durante todo o desfile, sem cair, sem cansar. E isso facilita o trabalho da harmonia e do canto da comunidade, para novamente entregar a evolução que a escola demonstrou nos últimos três anos dessa nova Imperatriz, como o pessoal vem falando”, comentou Marques.

Orgulhoso por ajudar a eternizar a faixa da Rainha de Ramos, Maderson Carvalho, de 44 anos, integra o carro de som da escola desde 2023, participando do coro da gravação. Ele se emocionou e ficou arrepiado com a presença de Ney Matogrosso no estúdio, acompanhando de perto a participação do cantor na faixa.

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“Fazer parte da Imperatriz Leopoldinense já é um prazer. Estar no time de canto, junto com o Pitty, o Chicão e os amigos que estão presentes, é maravilhoso e muito emocionante. Ver o Ney cantando foi arrepiante, fascinante. O time de canto está incrível, e pode ter certeza que será uma obra gigante para o Carnaval de 2026”, afirmou.

Ritmistas da “Swing da Leopoldina”, Arthur da Paz, de 17 anos, e Samuel Rodrigues, de 14, participaram da gravação e se disseram honrados e felizes pela oportunidade de ajudar a escola do coração. Arthur destacou a importância da experiência e o quanto gostou do samba, enquanto Samuel, que grava pelo segundo ano, aprovou o resultado da junção e exaltou a força da obra.

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“Vai ser meu primeiro ano participando da gravação. Venho tocando na escola há algum tempo e estou nela desde pequeno, desfilando desde o enredo Lampião. É muito emocionante e importante para mim, principalmente por ser uma pessoa nova. Muitos que estão no samba não têm essa oportunidade que estamos tendo. O samba é diferente, dentro de um enredo também diferente. As bossas deixam a gente ansioso enquanto toca, esperando o que vem pela frente. Ter o homenageado junto com a escola cria uma conexão muito boa”, afirmou Arthur.

“Estou no meu segundo ano participando da gravação e indo para o quinto desfilando pela escola. Assim como o Arthur, estou na Imperatriz desde pequeno, com nossos pais e amigos. O samba é alegre, tem a cara da escola, e a junção com a bateria ficou perfeita. Muitos não acreditaram que daria certo, mas deu, graças a Deus. Todo mundo gostou do resultado, e para mim está ótimo”, completou Samuel.

Erika Schneider é apresentada como musa dos Gaviões da Fiel para o Carnaval 2026

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Erika Schneider foi a grande estrela do ensaio temático de Halloween da Gaviões da Fiel, realizado na noite da última sexta-feira. Ela foi apresentada à comunidade da escola de samba paulistana e mostrou todo o seu samba no pé no palco. Para o evento, Erika escolheu uma fantasia que une elementos do Carnaval e do Halloween, com o tema “anjo sombrio das matas”. O look, assinado pelo estilista Erickson Ramos, apresenta um design com recortes e é adornado com 5 mil cristais distribuídos por toda a fantasia. Corintiana, Erika não escondeu a emoção com a oportunidade.

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Foto: Brendon Lira/Divulgação

“Representar essa escola gigantesca, com tanta história, é uma honra imensa! O coração bate no ritmo da bateria, e a emoção é do tamanho da Fiel”, exaltou.

A influenciadora, que também é musa da Mocidade, contou que já está se preparando para a folia: “Estou fazendo aulas de samba duas vezes por semana, mas quero aumentar para pelo menos três. Também voltei a malhar cinco vezes por semana, estava indo pouco. E estou fazendo bastante cardio para aguentar a maratona de ensaios”, disse.

Voz, segurança e profissionalismo: sambistas da Tom Maior relembram Gilsinho

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O feriado de Nossa Senhora Aparecida de 2025 foi especialíssimo no Carnaval de São Paulo. A Tom Maior apresentou Bruno Ribas e homenageou Gilsinho, que era intérprete da vermelho e amarelo até falecer, em 30 de setembro. Para saber qual foi a lembrança que o intérprete deixou nos sambistas do Sumaré, o CARNAVALESCO perguntou qual foi a maior memória com o cantor que diversos profissionais da folia têm.

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Substituto não: herdeiro de um trabalho

Retornando à escola depois de cinco anos, Bruno Ribas foi o intérprete escolhido para comandar o microfone principal da Tom Maior após o falecimento do antigo cantor. Ele próprio fez questão de falar como encara o desafio: “Não estou substituindo: eu estou levando à frente um trabalho que foi deixado aqui por ele, como ele também pegou um trabalho que foi deixado por mim na Portela. Eu saí da Portela e ele pegou um trabalho que conduziu durante vinte anos com uma maestria fora do comum. Só tenho muita satisfação em relação a isso tudo. Espero que venha o título, porque isso está aqui, a garra dentro de mim é imensa. Eu quero isso concluído”, comentou.

Pouco depois, Bruno mencionou uma fala de Carlos Alves, o Carlão, presidente da escola e mestre da Tom 30 (bateria da escola), no dia em que o palco da agremiação ganhou o apelido do intérprete: “O mestre Carlão disse que o Gilsinho é insubstituível e eu concordo, mas eu acho que todos que passaram pelo carnaval são insubstituíveis. Todos têm o seu próprio DNA, todos têm a sua própria digital, todos têm a sua própria íris ocular, todos têm a sua forma de se entregar a sua arte. Alguém pode até copiar, mas não tem como ser o outro. É isso que eu expresso nesse momento”, divagou.

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Competição e segurança

Ao ser perguntado sobre de qual forma o antigo intérprete mais o marcou, Carlão destacou a competitividade: “A maior lembrança dele é um conjunto: todas as vezes que ele pegava o microfone. Uma voz marcante, um cara altamente profissional, altamente positivo, um soldado, um guerreiro – que defendeu as nossas cores com muita garra. Ele é um cara que vai ficar na minha lembrança como meu amigo particular e como intérprete da Tom Maior. Ele deixou um legado de quem quer sempre vencer, quer sempre ser o melhor. Ele só pensava nisso, em ser o melhor sempre. Ele queria a escola dele, a Tom Maior, sempre na melhor posição possível. Foi isso que ficou marcado na minha mente”, eternizou.

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Ana Paula Sgarbi, porta-bandeira da agremiação, relembrou uma conversa com o intérprete antes do desfile de “Aysú – uma história de amor“, em 2024: “A minha lembrança dele é muito forte, mesmo. Ele mostrava uma segurança no que ele fazia tão boa! Um dia, a gente falou para ele que a gente ficava muito nervoso, com muita expectativa. Ele respondeu que não ficava nervoso porque já sabia o que tinha que fazer. Ele falava que era assim, inclusive, na noite do desfile. Eu tenho essa lembrança muito forte porque eu queria muito ser o Gilsinho nessa hora. Ele era demais”, lembrou, citando um palavrão cortado pela edição.

Ruhanan Lucas, mestre-sala vermelho e amarelo, foi na mesma linha – e revelou um hobby que o cantor tinha que poucos conhecem: “Eu ia falar a mesma coisa que a Ana Paula falou. Por sinal, ele contou pra gente nesse dia que ele foi lutador por muito tempo, e ele tinha essa segurança aprendida nas lutas. Ele falava que quando era um combate mais físico, para ele era muito pior – e eu, rindo, respondi para ele que o nosso trabalho também era físico, a gente vai para um combate físico e a gente morre fisicamente no final do desfile. Ele falou que entendia, mas que conseguia se controlar emocionalmente, como se o dia do desfile fosse qualquer dia para ele. A gente ficou surpreso, para a gente isso é bem difícil”, refletiu.

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Ausência sentida

Antes da ausência eterna e tocante que Gilsinho deixou, um não-momento do intérprete com a Tom Maior marcou Flávio Campello, carnavalesco da escola: “A minha grande lembrança do Gilsinho, curiosamente, é uma ausência. O Carnaval 2025 foi marcado por um título, pelo retorno da nossa escola ao Grupo Especial. Partiu meu coração olhar para o carro de som do Desfile das Campeãs e ele não estar presente. Aquilo doeu um pouco. Essa ausência de hoje nessa quadra é a mesma ausência que a dor que eu tive no Desfile das Campeãs”, afirmou.

Além de intérprete da Tom Maior, Gilsinho também era o intérprete da Portela. Em 2025, as duas escolas que ele defendia no eixo Rio-São Paulo foram para os respectivos Desfile das Campeãs: a paulistana enquanto campeã do Grupo de Acesso I com a reedição de “Uma nova Angola se abre para o mundo! Em nome da paz, Martinho da Vila canta a liberdade!” e a Águia como quinta colocada com “Cantar Será Buscar o Caminho que Vai Dar no Sol – Uma Homenagem a Milton Nascimento”. Ele, então ficou na Cidade Maravilhosa.

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Profissionalismo incontestável

Érica Ferreira, diretora de Carnaval e de Harmonia da Tom Maior, relembrou mais uma qualidade do cantor: “Foi o meu primeiro ano trabalhando com o Gilson, estava indo para o segundo com ele. O profissionalismo dele, a disciplina dele é incontestável. Eu nunca precisei falar qual era o horário do ensaio: ele chegava no horário, sempre estava envolvido com toda a nossa comunidade”, afirmou.

Antes de ficar com a voz embargada, a diretora concluiu: “O carisma dele, o ajudar a escola, sobretudo em questões musicais… ele sempre nos ajudava. Além da linda voz, dessa potência vocal que ele sempre teve, eu vou guardar a lembrança de um dos profissionais mais disciplinados com quem eu já trabalhei”, emocionou-se.

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Características pouco conhecidas

Gilsinho era conhecido por muitos como uma pessoa extremamente carismática e talentosa, mas um tanto quanto explosivo. Alguns nomes da Tom Maior, porém, recordaram outros traços da personalidade marcantes do intérprete.

Bruno Ribas foi um deles: “Eu tenho muitas lembranças do Gilsinho, mas a melhor lembrança que eu tenho dele é a sinceridade que ele sempre teve, são os bons conselhos que ele sempre deu, as boas conversas. Só quem teve a oportunidade de conviver de perto e de ter esse lado dele, de conhecer esse lado conselheiro, parceiro, do cara que estava pronto para ajudar sempre, sabe como ele era. Ele era o cara que dava esporro, mas também era o cara que te dava carinho. Era meu irmão mesmo, meu parceiro”, destacou.

Érica também destacou o lado brincalhão do intérprete: “A minha maior lembrança com o Gilson é que a gente brigava por causa de roupa! Eu falava com ele que quem iria brigar para escolher a roupa do time de canto e da ala musical era eu, e era muito engraçado. Ele falava que queria ir de branco e eu dizia que tinham outras formas de ir para a Avenida. Isso é uma grande brincadeira, é claro, mas a gente brincava muito”, finalizou.

Leitores do CARNAVALESCO apontam enredo da Beija-Flor como o melhor de 2026 e elogiam safra de temas das escolas

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Em uma pesquisa realizada pelo CARNAVALESCO, os leitores escolheram o enredo da Beija-Flor de Nilópolis como o melhor do Grupo Especial do Rio de Janeiro para o Carnaval 2026. A atual campeã do carnaval carioca conquistou 17,4% dos votos. Logo atrás aparece a Unidos da Tijuca com 15,6%. A Vila Isabel recebeu 10,7%, seguida de perto por Salgueiro (8,7%), Viradouro (8,3%) e Imperatriz Leopoldinense (8,1%).

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Entre as demais colocadas, Mangueira obteve 7,7%, enquanto a Acadêmicos de Niterói (5,2%), Tuiuti (5,1%) e Portela (4,8%) ficaram praticamente empatadas. Mocidade, com 4,6%, e a Grande Rio fechou a lista com 3,8% dos votos.

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Avaliação positiva da safra de enredos

A pesquisa também mediu a percepção dos leitores sobre a qualidade geral dos enredos para 2026, e o resultado demonstra otimismo:

48% consideram a safra muito boa;
33,5% classificam como regular;
12,7% acham espetacular;
Apenas 5,1% a julgam fraca;
E 0,7% a definiram como péssima.

Com mais de nove entre dez votantes avaliando positivamente os temas escolhidos pelas escolas, a expectativa é de uma disputa rica em conteúdo e diversidade narrativa na Avenida. O resultado revela um cenário promissor para o Carnaval 2026, em que o enredo, mais uma vez, surge como ponto de partida fundamental para o espetáculo que o público espera ver na Marquês de Sapucaí.

Nicolas Gonçalves planeja desfile grandioso com a Tucuruvi em 2026: ‘Espetáculo vem em primeiro plano’

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O carnavalesco Nicolas Gonçalves vai para o segundo ano na Acadêmicos do Tucuruvi. Quando chegou à escola para realizar o Carnaval 2025, encontrou a dupla formada por Dione Leite e Yago Duarte, formando um trio. Com a saída de Yago, Dione assumiu a parceria com o recém-chegado. O enredista da época era Vinicius Natal, que deixou a Cantareira e hoje se dedica ao carnaval carioca. Agora, visando o desfile de 2026, Nicolas realiza o trabalho de forma individual, contando com o enredista Cleiton Almeida no auxílio para o desenvolvimento do tema “Anti-herói Brasil”. O CARNAVALESCO conversou com Nicolas Gonçalves, que prometeu o máximo empenho para realizar um carnaval grandioso. Para isso, ele conta com total apoio do vice-presidente e diretor de carnaval Rodrigo Delduque.

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Foto: Gustavo Lima/CARNAVALESCO

Temas grandiosos e um casamento perfeito

O jovem carnavalesco não esteve presente no Carnaval 2024, mas exaltou o enredo “Ifá” e afirmou que a escola elevou o nível dos temas em São Paulo desde então, sempre buscando inovar. Além disso, revelou que, em constante diálogo com o vice-presidente Rodrigo Delduque, ambos consideram que a parceria com a Cantareira foi perfeita.

“Acho que a Tucuruvi elevou o patamar dos enredos. Desde Ifá, vem trazendo temas mais densos e mostrando que é possível realizá-los da melhor maneira e é o que eu gosto de fazer também. Todo dia falo para o Rodrigo Delduque que o meu casamento com a escola deu certo. Logo que acabou o carnaval, eu tinha o Anti-herói Brasil na gaveta e disse a ele que tinha tudo a ver com o momento que estávamos vivendo. Na hora, ele aceitou, e o processo foi acontecendo naturalmente. Acho que é um enredo que casa com o nosso momento. Por mais que pareça complexo, quando a gente começa a entender assim como foi com a Assojaba e com Ifá, tudo passa a fazer sentido. A Tucuruvi tem uma comunidade muito curiosa, que quer aprender. Esse enredo é quase um ensinamento. Cada personagem, cada anti-herói que eles vão conhecendo traz uma identificação: ‘poxa, me vejo nisso, passo por isso também’. Está sendo um processo muito gostoso, e acredito que, pouco a pouco, todos vão compreendendo mais”, comentou.

Importância da equipe

Quando Nicolas chegou à Tucuruvi para realizar o Carnaval 2025, a escola contava com a dupla Dione Leite e Yago Duarte. Com a saída de Yago, Dione assumiu a parceria com ele. O enredista da época também era Vinicius Natal, que deixou a escola e hoje atua no carnaval carioca. Atualmente, Nicolas é carnavalesco solo da Tucuruvi e destacou a evolução da entidade, mesmo após o descenso para o Grupo de Acesso 1.

“A gente não faz carnaval sozinho. O Dione foi muito importante, e eu sou imensamente grato por essa parceria incrível. Não à toa nasceu o Assojaba dali. Hoje também não faço nada sozinho. Tenho minha equipe, a galera de Parintins que constrói isso comigo, meu time de criação… Sou muito grato por ter pessoas que me ajudam e por contar com uma escola que me dá apoio. Isso é fundamental. Muitas vezes o foco fica apenas na figura do carnavalesco, mas pode ter certeza de que atrás dele existe uma equipe muito forte.
A Tucuruvi não está crescendo só como quadra, escola e comunidade, também está evoluindo coletivamente no barracão. Tenho muito orgulho de fazer parte dessa fase da escola e muito orgulho do meu time, que está preparando um desfile incrível. O Rodrigo nos cobra que seja ainda maior e melhor do que o Assojaba, para que a escola continue nessa crescente”, declarou.

Um carnaval ainda maior

O Carnaval 2025 foi grandioso, com alegorias de grande porte e beleza, além de fantasias de requinte apurado. Entretanto, por outras circunstâncias, a Tucuruvi acabou rebaixada. Nicolas destacou que, apesar disso, a escola não irá se apequenar no Acesso 1.

“Foi muito bacana ver a escola ser pé no chão e avaliar o resultado real, enxergando o que realmente foi despontuado. Não foi a ousadia ou a proposta diferente que tiraram o destaque. Isso, na verdade, deu o plus da Tucuruvi e fez a escola brilhar ainda mais. Desde a renovação, o Rodrigo sempre me disse: ‘só te peço uma coisa: não se apequene, não se assuste e não deixe o carnaval de São Paulo te intimidar’. Desde o início ele me incentivava e, este ano, ainda mais: ‘Vamos fazer algo maior, criar condições para isso acontecer’.
E está acontecendo. O nosso abre-alas está nascendo, será o dobro do tamanho do ano passado. Estamos preparando um carnaval muito grande, porque o grupo em que estamos é muito competitivo. A Tucuruvi está se propondo a fazer um desfile ainda maior, até porque vamos encerrar o terceiro dia do Grupo Especial, e sabemos que a disputa vai ser forte. E, sem desmerecer as coirmãs, posso dizer: a briga vai ser boa, porque a gente também vai vir muito bem”, afirmou.

Sonhando com o título, mas com o espetáculo em primeiro lugar

Muitas vezes, nos grupos inferiores, o discurso é apenas sobre subir ou conseguir o acesso sendo campeão. Para Nicolas, no entanto, o objetivo maior é realizar um espetáculo grandioso, pois o resultado será consequência desse trabalho.

“A conversa é, novamente, fazer diferente. A Tucuruvi e o Rodrigo têm como premissa fazer carnaval, como fizemos em 2025. A nossa missão é realizar um grande desfile novamente. É manter o padrão de Ifá e Assojaba. Claro, não vou mentir: o nosso sonho é conquistar o título. Queremos chegar e bordar a estrela no pavilhão da Tucuruvi. Essa é a nossa meta maior, mas pode ter certeza de que o espetáculo vem em primeiro plano, independentemente da colocação”, concluiu.

Salgueiro recebe Unidos da Tijuca neste sábado

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A temporada de grandes encontros segue com tudo e o próximo ‘Salgueiro Convida’ já está no forno. Neste sábado, a energia vem lá da nossa vizinha e co-irmã, Unidos da Tijuca, que chega no Torrão com todo balanço, irreverência e promete estremecer a Silva Teles. As portas do Torrão abrem as 20h30 com um pagodinho e logo depois a Academia do Samba sobe ao palco com um show completo de seus segmentos. Em seguida, a co-irmã Unidos da Tijuca promete um show inesquecível com seus maiores sucessos.

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Foto: Raphael Vidal/GRES Salgueiro

SERVIÇO – SALGUEIRO CONVIDA UNIDOS DA TIJUCA
Data: 01/11/2025
Abertura da quadra: 20h30
Endereço: Rua Silva Teles, 104. Andarai.
Atrações: show completo do Salgueiro e apresentação da Unidos da Tijuca.

Ingressos:
Pista: R$ 40,00
Jirau: R$ 50,00
Mesa: R$ 200,00
Camarote lateral: R$ 800,00
Camarote frontal: R$ 1000,00

​Mangueira recebe coletivo de artistas indígenas amapaenses em seu barracão

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A Estação Primeira de Mangueira recebe nesta semana um grupo de artistas indígenas do Oiapoque. O Coletivo Waçá Wara, de múltiplas áreas artísticas como artes visuais, teatro, audiovisual, dança e música, embarcou rumo ao barracão da Verde e Rosa para uma imersão artística que celebra ancestralidade, arte indígena e trocas culturais. Foram três dias de atividades em que estiveram presentes os artistas Claudemir dos Santos, Davi Marworno, Dieimisom Sfair, Diogo Karipuna, Jhon Karipuna, Noel Henrique, Tairene Karipuna e Yermollay Caripoune.

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Foto: JM Arruda/Divulgação Mangueira

​A vivência reforça ainda mais a identidade que a Verde e Rosa levará para a Avenida no Carnaval 2026. Ao contar a história de Mestre Sacaca e das tradições afro-indígenas da Amazônia Negra, a narrativa do desfile se inicia com o Turé, ritual indígena realizado no Oiapoque, cidade de origem do coletivo de artistas. Além disso, foi com os povos originários que o Doutor da Floresta trocou conhecimentos sobre a medicina ancestral. Vale lembrar que duas comitivas da Mangueira já foram recebidas no estado do Amapá.

​“O objetivo deste intercâmbio entre os artistas do barracão da Mangueira e os do coletivo Waçá Wara é o pleno respeito às singularidades percebidas na imersão da nossa equipe no Oiapoque e à produção visual em andamento na Cidade do Samba para o desfile de Fevereiro, gerando pertinência, adequação e referencial identitário no cortejo que estamos preparando para a verde e rosa!”, declara Sidnei França, carnavalesco da Mangueira.

​“Esses artistas indígenas foram convidados pela Mangueira no momento em que o carnavalesco e sua equipe de pesquisa visitavam o Oiapoque”, detalha Clicia Di Miceli, secretária de Cultura do estado do Amapá. “Agora eles terão a chance de levar para o mundo um pouco da nossa pluralidade e diversidade”, conclui.
​Para Clicia, a imersão é um momento muito importante para o estado, uma demonstração concreta de que a relação com a Mangueira é uma parceria com total reciprocidade.

​“Nossos artistas indígenas estão lá, com os barracões abertos, para imprimir seu olhar, sua arte singular e sua marca nas alegorias contribuindo para o desfile que será apresentado na Marquês de Sapucaí. É um momento de reflexão sobre o papel desses artistas indígenas no mundo. Eles estão acompanhando de perto o processo de produção, sugerindo e fazendo trocas significativas, vivendo a cultura do maior espetáculo do planeta. Isso só é possível porque a Mangueira é uma escola que entende a importância das vozes e da representatividade”, conclui a secretária.

​“Viemos para ver e entender o que está sendo feito. Mas também para trazer nossa visão de mundo, nossa vivência como indígenas e como coletivo de artistas”, diz Davi Marworno. “Para nós é um momento que estava sendo esperado com muita expectativa”.

​O coletivo Waçá Wara tem como principais características e objetivos:

​Fortalecimento cultural: O coletivo visa valorizar e fortalecer as culturas indígenas por meio da arte.

​Visibilidade: Busca dar maior visibilidade à arte indígena e contemporânea, desmistificando estereótipos.

​Transmissão de conhecimento: Atua na preservação e transmissão de saberes e tradições ancestrais para as novas gerações.

​Representatividade: Os artistas buscam maior representatividade em seus próprios territórios.

​Expressões artísticas:
O trabalho do coletivo abrange diversas formas de arte, misturando elementos tradicionais com linguagens contemporâneas:
​Pintura corporal e em telas
​Dança e performance
​Artesanato (bolsas, cuias, objetos de madeira)
​Grafismos e marcas tradicionais

​O Waçá Wara já participou de eventos de grande importância, como a Assembleia dos Povos Indígenas de Oiapoque e a Assembleia da COIAB (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira), onde realizou exposições de sua arte. O coletivo também já foi destaque no Sesc Amazônia das Artes e em exposições como a realizada no Museu Kuahí, no Oiapoque.

Jaquelline Grohalski é a nova musa da Grande Rio

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A Acadêmicos do Grande Rio anuncia Jaquelline Grohalski como sua nova musa. Natural de Rondônia, no Norte do Brasil, Jaquelline leva para a Marquês de Sapucaí a força, a alegria e a essência das mulheres nortistas, prometendo ser um dos grandes destaques do próximo carnaval. Neste carnaval, a tricolor de Duque de Caxias apresenta um enredo que celebra o Nordeste e presta homenagem ao mangue, símbolo de resistência, vida e conexão com as raízes brasileiras.

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Foto: Wallace Ximenes/ CM Digital

“Receber o convite da Grande Rio foi um presente que vou guardar para sempre. Sou de Rondônia, do Norte, e carrego comigo o amor e o orgulho pela minha terra. Quero levar para a avenida toda essa energia e mostrar o poder das mulheres nortistas. Estar na Grande Rio é viver mais um sonho com o coração cheio de gratidão!”, afirma Jaquelline.

Atualmente na Europa a trabalho, Jaquelline Grohalski retorna ao Brasil para um momento especial: no dia 4 de novembro, ela será oficialmente nomeada musa da Grande Rio, em uma celebração no palco da quadra da escola, em Duque de Caxias.

Com sua presença luminosa e seu amor pelo samba, Jaquelline promete levar para a Sapucaí toda a emoção e o orgulho do Norte do Brasil.

A Grande Rio, que já prestou homenagens tanto a Rondônia quanto ao Norte brasileiro em enredos anteriores, reforça mais uma vez seu compromisso em valorizar a diversidade cultural do país, celebrando as diferentes regiões e suas identidades.

Opinião: ‘Gravações oficiais dos sambas do Especial do Rio para o Carnaval 2026 trazem qualidade técnica e atendem escolas’

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O álbum oficial de sambas-enredo do Grupo Especial do Rio de Janeiro para o Carnaval 2026 representa um avanço importante na forma como as escolas de samba registram e comunicam suas obras. A decisão da Liesa e da gravadora em liberar autonomia para que cada agremiação realizasse a gravação de acordo com suas próprias diretrizes artísticas e musicais foi acertada. O resultado é um trabalho de altíssimo nível, com identidade sonora preservada e riqueza de arranjos. Trata-se, tecnicamente, do melhor conjunto de gravações dos anos 2020. Os sambas mantêm fidelidade aos estilos de cada escola. Outro ponto de destaque é o calendário: é a primeira vez na história que, já em 31 de outubro, todas as obras oficiais estão disponíveis ao público.  A seguir, uma análise inicial da safra para 2026. IMPORTANTE: a avaliação de cada obra de 2026 é feita em cima apenas das gravações oficiais. Até o dia do desfile, ainda teremos análises nos minidesfiles, ensaios de rua e nos ensaios técnicos.

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Beija-Flor de Nilópolis 
A obra de 2026 é muito boa, tem força e total capacidade de gerar ótimo rendimento. Ainda é cedo para dizer se ficará eternizada como o “samba do Laíla”, até porque aquele já desfilou e emocionou o público. A atual campeã do Grupo Especial, porém, está muito bem servida para lutar pelo bicampeonato. A promessa é que o rolo compressor nilopolitano virá, mais uma vez, muito forte. Gostei do trabalho dos cantores Nino e Jéssica. Discordo da avaliação preconceituosa do trabalho deles que vejo nas redes sociais. Porém, acho importante que nos próximos anos, com eles ou não, decisão é da escola, que tenha uma identidade musical definida e fixa. * OUÇA AQUI O SAMBA DE 2026

Acadêmicos do Grande Rio 
O samba de 2026 encaixou muito bem na voz de Evandro Malandro e no ritmo preciso da bateria, mas ainda precisa de tempo para atingir o mesmo impacto de 2025, que largou no ano passado bem mais. A escola de Duque de Caxias, com sua consistência técnica e padrão altíssimo de execução, certamente fará o samba crescer durante a temporada de ensaios. A letra do samba de 2026 é muito imponente, precisa e facilita o componente a cantar com raça. * OUÇA AQUI O SAMBA DE 2026

Imperatriz Leopoldinense 
A obra de 2026, fruto de uma junção, conquistou a comunidade e promete um excelente desempenho, talvez, a melhor execução do ano. Afinal, a Imperatriz conta com uma das alas musicais mais competentes do carnaval e terá o desafio de levar esse novo samba ao mesmo patamar de emoção que alcançou no desfile passado. É muito provável que isso aconteça. Considero a letra muito bem definida, a melodia que parecia “truncada” na parte “final da segunda” já foi totalmente resolvida pela escola. Discordo de quem diz que o Ney Matogrosso não aparece no samba, ele está cantando, inclusive, isso é percebido logo na “cabeça do samba”: “sou meio homem, meio bicho”. * OUÇA AQUI O SAMBA DE 2026

Unidos do Viradouro 
A obra de 2026, dedicada a mestre Ciça, é simplesmente magistral. Traduz o enredo com potência, vibração e verdade. Wander Pires, atualmente, é o principal cantor do carnaval. Seu nome está no hall dos cinco melhores da história. Depois da excelência técnica em 2024 e do exagero no julgamento em 2025, a Viradouro chega a 2026 pronta para explodir em emoção. * OUÇA AQUI O SAMBA DE 2026

Portela 
Mesmo com o samba de 2025 tendo alcançado nota 40, é impossível não reconhecer que o de 2026 é infinitamente superior. Uma obra inspirada, poética e pulsante, valorizada pela magnífica atuação do intérprete Zé Paulo e pelo toque inconfundível da Tabajara do Samba, no comando de mestre Vitinho. A Majestade do Samba renasce com força e alma em 2026. * OUÇA AQUI O SAMBA DE 2026

Estação Primeira de Mangueira 
A Mangueira tem uma das alas musicais mais poderosas do carnaval, capaz de transformar qualquer obra em grande momento. O samba de 2025 teve desempenho magnífico na Avenida, e o de 2026, na voz do talentoso Dowglas Diniz, traduz com clareza o enredo e convida ao canto forte da comunidade. Considero que a Verde e Rosa defende muito bem seu quesito Samba, e, consequentemente, o Enredo. * OUÇA AQUI O SAMBA DE 2026

Acadêmicos do Salgueiro 
O samba de 2026, carregado de sentimento e com refrão poderoso, promete repetir o sucesso de 2025. É uma obra marcada por emoção e identidade. Igor Sorriso, mais uma vez, exala muita técnica. O enredo está todo no samba. Tenho propriedade para defender, afinal, desde o início da disputa, apontei a obra da parceria de “Rafa Hecht”, como a minha predileta, e ela compõe 90% do samba oficial, com o apoio da explosão do refrão principal, da parceria de Marcelo Motta. Junção perfeita. * OUÇA AQUI O SAMBA DE 2026

Vila Isabel 
O samba de 2026 nasceu histórico, conquistando até quem não torce pela Vila. A missão agora é manter o alto nível nos ensaios e desfiles. A gravação oficial recebeu críticas pontuais, mas tecnicamente cumpre bem seu papel, valorizando o trabalho do intérprete Tinga, da bateria e do carro de som. É uma das grandes obras do ano. * OUÇA AQUI O SAMBA DE 2026

Unidos da Tijuca 
A obra de 2026 é de natureza forte, vibrante, repleta de história e garra. Na voz de Marquinho Art Samba, o samba ganha vida e potência. A Tijuca volta a apresentar um hino que emociona. Um dos melhores sambas do ano. * OUÇA AQUI O SAMBA DE 2026

Paraíso do Tuiuti 
Mais uma vez, o Tuiuti apresenta um ótimo samba. Pixulé consolida-se entre os grandes intérpretes da atualidade, e mestre Marcão comanda a “SuperSom” com maestria. A escola tem tudo para alcançar, enfim, destaque no quesito Harmonia. Tecnicamente, o samba de 2026 mantêm o mesmo nível de qualidade e entrega. Melodia é uma das mais diferenciadas da safra. * OUÇA AQUI O SAMBA DE 2026

Mocidade Independente de Padre Miguel
Em 2026, Igor Vianna chegou e já caiu nas graças do torcedor. Letra fácil, canto coletivo, empolgação natural. É fato cravar que o Independente cantará demais o samba, que poderia ser mais potente (dedo na cara), já que o enredo é Rita Lee, mas consegue passar muito bem a proposta da Mocidade. * OUÇA AQUI O SAMBA DE 2026

Acadêmicos de Niterói 
O “samba do Lula” é uma joia para quem vai abrir o desfile no domingo de carnaval. Letra perfeita e um refrão que já desponta como o mais marcante do ano. Uma estreia que chega fazendo história. O intérprete Emerson Dias brilhou intensamente na gravação. Escola tem tudo para impactar. * OUÇA AQUI O SAMBA DE 2026

Saiba como será o percurso da Corrida Rio Carnaval

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O samba vai invadir as ruas do Rio de Janeiro de um jeito diferente! No dia 30 de novembro, acontece a Corrida Rio Carnaval – A Prova Oficial do Sambista, evento que une esporte, cultura e folia em um percurso histórico do coração da festa mais amada do Brasil.

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A largada será no Sambódromo da Marquês de Sapucaí (Setor 1), com chegada triunfal na Cidade do Samba, local onde nascem os desfiles das escolas do Grupo Especial. A prova, com percurso de 5 km, é uma homenagem aos bastidores do Carnaval e à energia dos sambistas que fazem o espetáculo acontecer.

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A expectativa é reunir 5 mil participantes entre sambistas, foliões, atletas, profissionais do carnaval e apaixonados pela cidade. A concentração começa às 7h, com previsão de encerramento ao meio-dia. O público vai curtir baterias, passistas e pontos de animação, transformando a corrida em uma verdadeira festa do samba.
Os inscritos poderão escolher entre dois kits:

● Kit Básico (camisa oficial, número de peito e medalha): R$ 129,99 até 10/11 – após, R$ 139,99.
● Kit Participação (sem camisa, com número e medalha): R$ 99,99 até 10/11 – após, R$ 109,99.

Além da corrida, o evento contará com estrutura de hidratação temática, ativações de marcas, área de dispersão com shows e presença de personalidades do Carnaval, promovendo a integração entre saúde, cultura e alegria no ritmo do samba.

Data: 30 de novembro
Horário: 7h às 12h
Largada: Sambódromo (Setor 1)
Chegada: Cidade do Samba
Modalidade: Corrida 5K
Inscrições: https://rjrun.com.br/corrida-rio-carnaval-2025__17540/