O Acadêmicos do Salgueiro anunciou, nesta sexta-feira, a renovação do contrato do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Sidclei Santos e Marcella Alves, para o Carnaval 2026. A confirmação foi feita pelo patrono Adilsinho e pelo presidente André Vaz, logo após o retorno do casal de uma viagem à Nassau, nas Bahamas, onde representaram o carnaval carioca no evento internacional Routes Americas, a convite da Riotur e da Embraer.
Desde 2014, Sidclei e Marcella conduzem o pavilhão salgueirense com excelência, acumulando notas máximas e prêmios como Estandarte de Ouro, Tamborim de Ouro, Estrela do Carnaval e S@mba-Net. Nos últimos oito anos, o casal registrou a maior pontuação na Avenida.
Nesta semana, os representantes do Salgueiro participaram do Routes Americas 2025, evento que reuniu companhias aéreas, aeroportos e destinos turísticos internacionais. Durante a cerimônia de transição entre Nassau e o Rio de Janeiro, que sediará o evento em 2026, o casal reafirmou a relevância do samba e do Carnaval como patrimônio cultural brasileiro.
Para o presidente da agremiação, André Vaz, a renovação do casal é um compromisso com os salgueirenses e a valorização do excelente trabalho da dupla:
“A renovação de Sidclei e Marcella é um compromisso com a nossa história e com a excelência que sempre buscamos no Salgueiro. Eles são a cara e a alma da nossa escola, conduzindo o nosso pavilhão com maestria, garra e amor há mais de uma década. Além das notas máximas e dos prêmios, o que realmente nos orgulha é a dedicação deles em representar a força e a tradição salgueirense. Seguimos juntos, com a certeza de que o nosso pavilhão continuará sendo conduzido com muito zelo e paixão na Sapucaí”.
A Inocentes de Belford Roxo homenageou o cineasta Cacá Diegues, que faleceu na manhã desta sexta-feira. Ele foi enredo da agremiação em 2016. De tudo, o ensaio de rua do próximo domingo foi cancelado. Veja abaixo a nota da escola.
A Inocentes de Belford Roxo está de luto devido a morte do cineasta Cacá Diegues que foi enredo da agremiação em 2016, na Avenida Marquês de Sapucaí. Na homenagem que teve como enredo “Cacá Diegues, o retrato do Brasil em cenas”, do carnavalesco Márcio Puluker.
‘É com grande pesar que acordamos com a notícia da perda de um dos maiores cineastas brasileiro. Tive a honra de recebê-lo juntamente com sua esposa Renata Magalhães, familiares e amigos, em momentos de pura emoção para o artista, que foram na nossa quadra de ensaios em Belford Roxo, no barracão de alegorias, na Gamboa e no desfile, na Sapucaí, quando ele foi a principal figura do cortejo com milhares de pessoas cantando em sua homenagem. Um ser humano nobre, sensível, inteligente, que encantou o Brasil e vai deixar saudade. No nosso desfile de 2025 faremos mais uma homenagem cantando o samba feito para esse ilustre brasileiro, no esquenta da bateria’, disse o presidente de Honra, Reginaldo Gomes.
‘Valeu Cacá! Por vim ao mundo e alegrar a tanta quem te agradece é a Inocentes’ (parte do samba-enredo de 2016).
A Caçulinha da Baixada cancelou o ensaio Rua, que seria realizado, no domingo em Belford Roxo”.
Na quadra da Beija-Flor de Nilópolis, na última quinta-feira, o tempo parecia suspenso. A bateria “Soberana” dava o tom da emoção, que ecoava como batida de saudade. Não era apenas um ensaio de quadra como tantos outros. Tinha um gosto especial. Era a despedida de um rei. O último ensaio de Neguinho da Beija-Flor como intérprete oficial da azul e branca de Nilópolis.
A multidão se espremia na quadra. Eram componentes da escola, sambistas de todas as partes, crianças que cresceram ouvindo sua voz inconfundível e os mais velhos que testemunharam seus primeiros passos no microfone principal. No rosto de cada um, um misto de alegria e saudade. Afinal, Neguinho não é só uma voz, é a alma sonora da Beija-Flor.
“Neguinho só vai deixar saudade porque ele é ícone, é vida, é a alma da Beija-flor, ele é tudo. A gente fica sem palavras e sem saber o que dizer, vai fazer muita falta para gente e para o nosso Carnaval em geral”, diz Roberto, integrante da harmonia que desfila na escola desde 1997.
Quando os primeiros versos ecoaram, uma onda de emoção percorreu a casa da azul e branca nilopolitana. “Olha a Beija-Flor aí, gente!” nunca soou tão forte, tão definitivo. O carro de som era seu trono, e a comunidade, seus fiéis súditos. As baianas giravam em êxtase, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Claudinho e Selminha Sorriso, dançava como se dançasse para um deus. Os olhos marejados do presidente da escola, Almir Reis, entregavam a noite de grandes emoções.
“É muita emoção! Ao mesmo tempo o sentimento de felicidade porque isso é o mínimo que a gente tem à proporcionar para ele, e ao mesmo tempo de perda porque parece que a gente está perdendo um pedaço da gente. O Neguinho faz parte dessa história e isso nunca vai ser esquecido. Perder o Neguinho, para gente, é uma perda muito triste, mas faz parte. É uma escolha que ele fez e cabe a nós, respeitar. Mas, eu nunca vou deixar ele ficar longe da gente”, declarou visivelmente emocionado o presidente da Beija-Flor, Almir Reis.
Entre os presentes na homenagem, destacavam-se figuras emblemáticas da escola e do carnaval do Rio de Janeiro. O patrono da Beija-Flor, Anísio Abraão David, que observava tudo com olhar atento, parecia ciente do legado que ajudou a construir. Ao seu lado, Gabriel David, presidente da Liesa, que fez um discurso carregado de emoção simbolizando a continuidade de uma grandiosa trajetória. Juntos, representavam a força e a tradição da agremiação, aplaudindo de pé o intérprete que se tornou símbolo da escola.
Além dos membros da Beija-Flor, intérpretes de outras escolas de samba marcaram presença na homenagem. Grandes vozes do carnaval carioca como Tinga, da Unidos de Vila Isabel, Zé Paulo Sierra, da Mocidade Independente de Padre Miguel, Pixulé, do Paraíso do Tuiuti, Marquinho Art’Samba, da Mangueira, Pitty de Menezes, da Imperatriz Leopoldinense, entre outros, subiram ao palco para cantar sambas icônicos da Beija-Flor, relembrando momentos inesquecíveis da trajetória de Neguinho. Era como se toda a Marquês de Sapucaí se reunisse ali, em um coro de respeito e admiração, reafirmando a grandiosidade de um dos maiores intérpretes do samba.
Legado e continuidade
Uma das vozes mais icônicas do carnaval brasileiro. Como intérprete oficial da Beija-Flor de Nilópolis desde 1976, sua trajetória se difunde com a da escola, ajudando a consolidar seu prestígio e acumulando inúmeras vitórias no Grupo Especial do Rio de Janeiro. Seu legado vai muito além das vitórias, sua voz inconfundível, carisma e talento ajudaram a elevar o papel dos puxadores de samba, tornando-os verdadeiras estrelas do carnaval.
Ao longo de cinco décadas, Neguinho não apenas imortalizou sambas históricos como “A Deusa da Passarela” (1989) e “Ratos e Urubus, Larguem Minha Fantasia” (1989), mas também se tornou uma referência da cultura brasileira, influenciando novas gerações de intérpretes. Seu estilo inconfundível, sua capacidade de emocionar e sua presença marcante nos desfiles fazem dele um dos maiores nomes do gênero.
“Só pelo fato de você estar cinquenta anos sem enjoar, porque muitos casamentos acabam com menos de dez, e eu fiquei cinquenta anos, então eu só tenho a agradecer à essa comunidade por ter me aceito esse tempo todo”, declara Neguinho da Beija-flor, esboçando o seu sorriso marcante e inconfundível.
Responsável por levar o nome de Nilópolis, município da Baixada Fluminense, e da escola, para o Brasil todo e para o Mundo, o intérprete ressalta que o vínculo com a comunidade nilopolitana será eterno. “Eu estou deixando o carnaval, mas não vou deixar de levar a Beija-Flor, a nossa Nilópolis para o mundo. Vou continuar minhas viagens cantando os sambas da Beija-Flor, menos na avenida, mas pelo mundo afora, para onde a gente for. Vou ficar junho, julho e agosto na Europa cantando Beija-Flor. Vou continuar Beija-Flor, só estou aposentando o canto. No ano que vem até empurrando carro se precisarem, eu estou dentro”, brinca o intérprete.
Sua carreira se deu início quando ainda era bem jovem, aos 25 anos, uma oportunidade recebida com muita gratidão por Neguinho que hoje, aos 75 anos, destaca a importância de dar lugar para quem está chegando agora: “A gente também tem que deixar para os mais novos”.
A Beija-Flor seguirá sua trajetória, novos intérpretes virão, mas o canto de Neguinho será eterno. Como uma estrela, sua voz jamais se apagará. E, no desfile de 2025, quando ele soltar o primeiro grito no microfone, Nilópolis inteira saberá que não é uma despedida, é apenas um novo capítulo de um amor imortal.
Família Beija-flor te ama
A emoção era visível nos rostos dos componentes mais famosos da escola. Mestre Rodney, Selminha Sorriso, Claudinho e outros ícones da Beija-Flor se deixaram levar pelas lágrimas e pelos sorrisos de gratidão. A comunidade, unida em um só coração, cantava e vibrava com cada verso, cada batida, cada lembrança. O amor por Neguinho era estampado em cada olhar, em cada abraço apertado, em cada lágrima furtiva que escorria pelos rostos daqueles que fizeram da Beija-Flor um verdadeiro lar.
“Não está sendo fácil acreditar que esse dia é real. O nosso intérprete Neguinho da Beija-Flor subindo ao palco pela última vez, de forma oficial ele não vai estar entre nós, no chão sagrado toda quinta-feira e tem sido difícil, eu prometi que não ia chorar mas é uma mistura de sentimentos. Mas é muito bem o ver tão valorizado em todos os cantos do mundo, isso é tão lindo, tão mágico e é isso que vou levar no meu coração. O Neguinho é um grande representante da nossa gente, do povo preto”, afirmou Selminha Sorriso, porta-bandeira da escola.
E se há algo que define essa sintonia, é o entrosamento perfeito entre a voz de Neguinho e a Bateria Soberana. Durante décadas, os ritmistas e o intérprete se comunicaram de forma quase telepática, criando momentos mágicos na avenida. Cada paradinha, cada convenção parecia desenhada sob medida para que a voz potente de Neguinho brilhasse ainda mais. O canto e a batida eram um só, como se tivessem nascido juntos, traduzindo a essência da Beija-Flor em som e emoção.
“É o encaixe perfeito! A voz do neguinho com a harmonia da escola e a ficha ainda não caiu, eu acho que a ficha só vai cair depois do desfile das Campeãs. Na adversidade ele sempre esteve comigo, me dando conselhos, um verdadeiro paizão. Titio, gratidão imensa por tudo o que o senhor fez pela bateria soberana, pelo samba e pelo carnaval, o senhor é um divisor de águas, obrigada por tudo, nós te amamos”, comentou carinhosamente o mestre da bateria da Beija-Flor, Rodney.
Mais que uma escola de samba, uma família. A Beija-Flor valoriza o vinculo que se fortalece a cada geração, uma casa onde cada componente encontra seu lugar, seu ritmo, sua voz. Neguinho não estava apenas se despedindo de um posto, mas reafirmando seu pertencimento e o seu entrosamento com a família azul e branca nilopolitana.
“A gente tem o Neguinho como um ícone do carnaval, mas sobretudo, é uma pessoa super humilde, um chefe de família, um paizão para gente. A gente fica feliz porque a gente sabe que ele vai estar bem, mas ao mesmo tempo fica um pouco triste porque a gente não vai ouvir mais o grito de guerra dele que identifica a nossa Beija-Flor de Nilópolis para todo o mundo. O Neguinho é família! Aonde a gente se encontra é beijo no rosto, abraço, ele sempre pergunta como a gente está, não é só na quadra, não é só na avenida, em qualquer lugar a gente se fala o tempo todo, a gente ri o tempo todo. Neguinho, a família Beija-Flor te ama e essa falta que você vai fazer, esse teu ecoar, esse teu ‘Olha a Beija-Flor aí gente!’, ele nunca vai morrer, será sempre guardado no coração de todo aquele que se torna Beija-Flor de Nilópolis”, finaliza bastante emocionado o mestre-sala, Claudinho.
Sentimento é de saudade
No auge do ensaio, a escola fez uma grande homenagem: uma parada estratégica para que toda a comunidade entrasse em um único refrão do samba-enredo 2025. Ele, bastante emocionado, parou de cantar por alguns instantes para deixar que a sua voz fosse multiplicada em centenas.
“Ele vai parar em boa hora, mas vai deixar muita saudade aqui pra gente, principalmente para a comunidade porque nós somos crias da casa junto com ele e só de falar, já me da vontade de chorar. É triste, mas temos que aceitar. Vai deixar muita saudade”, finalizou Marisa dos Santos, de 65 anos e componentes da escola há 30 anos.
Neguinho da Beija-Flor não é apenas um intérprete, mas uma lenda viva do samba, cuja voz ecoa na história do carnaval, celebrando a alegria, a tradição e a resistência da cultura popular brasileira.
A Grande Rio realizou seu ensaio especial de bateria, na noite da última quinta-feira, no Setor 11 da Sapucaí. Comandados pelo mestre Fafá, os ritmistas da agremiação contaram com a presença da rainha Paolla Oliveira, que participou ativamente do ensaio, e do carro de som conduzido pelo intérprete Evandro Malandro. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da escola, Daniel Werneck e Taciana Couto, também marcou presença. Em entrevista ao CARNAVALESCO, o mestre Fafá, Evandro Malandro e o diretor de carnaval da Tricolor de Caxias, Thiago Monteiro, detalharam a importância do ensaio para a preparação do desfile de 2025.
Mestre Fafá: ‘Respeito se conquista com trabalho e silêncio’
Mestre Fafá enfatizou a relevância de ensaiar no Setor 11, espaço que simula as condições acústicas da avenida: “É sempre importante, porque aqui temos uma noção do campo de jogo, um local aberto. Na nossa quadra, o som fica abafado pelos prédios, mas na Sapucaí a acústica é diferente. Agradeço ao pessoal do som, que enviou o carro em forma de desculpa pelo problema no ensaio técnico. A Paolla [Oliveira] também pediu esse ensaio para ajustar seu desempenho. Estamos entrosados e não escondemos nada: mostramos tudo nos ensaios para corrigir erros. Graças a Deus, tem dado certo”.
Fotos: Matheus Morais/CARNAVALESCO
Sobre o reconhecimento da torcida, Fafá refletiu: “Conquistei esse carinho com trabalho. Quando fui anunciado como mestre, ouvi críticas. Segui a frase do meu pai: ‘respeito não é dado, é merecido’. Fiquei em silêncio, trabalhei e, com uma equipe maravilhosa, trouxemos o primeiro título. Agora buscamos o segundo. No último ensaio de rua, retribuiremos o amor da comunidade”.
Evandro Malandro: ‘A Grande Rio é minha mãe’
Evandro Malandro, voz oficial do carro de som, destacou a relação de cumplicidade com a escola: “Esse ensaio é crucial para alinhar o carro de som com a bateria, mesmo após o problema técnico do último sábado. A Grande Rio mudou minha vida: me tirou de Nova Friburgo, me deu tudo o que tenho. É uma ficha que não cai — e não quero que caia. Me sinto em casa aqui”.
Thiago Monteiro: ‘Treino no campo é essencial’
Thiago Monteiro, diretor de carnaval, reforçou a importância da familiarização com a avenida: “Quanto mais ensaios na Sapucaí, melhor. Aqui, ajustamos posicionamento, andamento e resposta acústica. Mesmo sem público, é um treino valioso. O ensaio técnico de sábado, apesar dos problemas, mostrou a força da nossa comunidade cantando o samba sem o som”.
Expectativas para 2025: Voz do povo como combustível
Sobre o rendimento do samba em 2025, os entrevistados foram unânimes em destacar a energia do público.
Evandro Malandro: “Quero o Carnaval já! O problema do som no ensaio técnico foi uma prova: a Sapucaí lotada cantou nosso samba do início ao fim. Isso é amor”.
Thiago Monteiro: “Espero o mesmo rendimento do ensaio técnico: harmonia, bateria e comunidade renderam como nunca. O samba é potente, e os problemas só nos fortaleceram”.
Mestre Fafá: “A voz do povo é a voz de Deus. No ensaio técnico, a arquibancada cantou como nunca. Sabemos que no dia será desafiador, mas estamos prontos. Este ano, o Carnaval está equilibrado — todas as escolas têm sambas fortes. Quem ganha é o espetáculo”.
Com a casa cheia, a Portela celebrou a obra, a figura e a trajetória de Milton Nascimento. A atmosfera no Vivo Rio remetia à Rua Clara Nunes, antecipando a grande homenagem que marcará a terça-feira de carnaval a uma das maiores vozes do país.
Na segunda edição do show ‘O Céu de Madureira é Mais Bonito’, na última quinta-feira, o Vivo Rio esteve lotado para celebrar os sucessos de Milton Nascimento e da Portela. O homenageado do enredo “Cantar Será Buscar o Caminho Que Vai Dar no Sol” de 2025, além de marcar presença, dividiu o palco com cada um dos artistas convidados.
Portelense, cantora, idealizadora e produtora do show, Teresa Cristina abriu o espetáculo cantando o clássico “Preciso me encontrar” de Cartola, em seguida ela discursou emocionada sobre o momento que a escola vive a importância do show.
“A Portela está trazendo flores em vida a um grande artista, gigante artista, gigante no Brasil e gigante no mundo. Milton Nascimento não se curva a ninguém. A presença do Milton é sagrada”, disse Teresa.
Logo após, foi a vez da Velha Guarda da Portela se apresentar, cantando o “Hino da Velha Guarda da Portela” e “Esta Melodia”. Tia Surica entoou o clássico “Lama” da saudosa portelense Clara Nunes. A Velha Guarda também cantou os sucessos “Vivo Isolado no Mundo” e “Vai Vadiar” do também portelense Zeca Pagodinho e “A Chuva Cai” de Beth Carvalho.
Com os trabalhos abertos, Tereza voltou ao palco e começou a homenagem a Bituca. Cantando “Certas Canções” e “Um Girassol da Cor de Seu Cabelo”, Teresa iniciou o tributo a Milton.
Logo após foi a vez da também portelense Roberta Sá homenagear Milton. O sucesso “Travessia” foi cantado não só por ela, mas por toda a plateia. Ao lado de Teresa Cristina, Roberta cantou “Tudo Que Você Podia Ser”, como uma parte da banda do show veio da banda original de Milton Nascimento, as versões cantadas ficaram lindas, pois os arranjos musicais eram os mesmos que as versões originais.
Maria Gadú foi uma das convidadas do show, não querendo disfarçar a admiração por Bituca, no meio de uma canção que ela estava cantando, Maria saiu do palco e foi pedir benção ao homenageado. Com sua voz emocionante, a cantora cantou o clássico “Caçador de Mim”, deixando todos os presentes emocionados. Ao lado de Tereza, Maria cantou “Fé Cega, Faca Amolada”.
Cantando o hit “Nada Será Como Antes”, a Cigarra soltou a sua voz, Simone que ganhou este apelido do próprio Milton Nascimento, também esteve presente na primeira edição do show e falou sobre como se sentiu ao saber que o grande amigo e ídolo seria homenageado pela sua escola do coração
“Quando eu era criança, eu ouvia o Milton e dizia que queria ser igual a ele. Estar aqui com ele e com os portelenses é uma imensa alegria. Quando eu descobri que ele seria homenageado, fiquei igual pinto no lixo, é como juntar duas potências do mundo, Portela e o Milton”, contou Simone.
Criolo também se apresentou ao lado de Teresa Cristina cantando “Me Deixa em Paz”, sucesso de Milton Nascimento com Alaíde Costa.
Em seguida, Milton Nascimento subiu ao palco do Vivo Rio ovacionado e ao lado de Criolo, Bituca cantou a canção “Cais”. Ao lado de Roberta Sá, o artista cantou “Canção do Sal”
Com Maria Gadú ajoelhada e com a cabeça em seu colo, Milton cantou “Nos Bailes da Vida”. Com Teresa Cristina a música foi “Caxangá”. A penúltima música foi o clássico “Encontros e Despedidas” em um dueto com Simone. Milton se mostrou animado e com fôlego o suficiente para cantar seus clássicos ao povo da Azul e Branco de Madureira.
Para finalizar, todos voltaram ao palco, a Velha Guarda, bateria, musas, passistas e, sobre tudo, os artistas convidados e cantaram “Maria, Mania” com Milton. Sendo aplaudido em pé por todo o Vivo Rio.
Depois foi a vez da Portela se auto-homenagear, com os sambas “Contos de Areia” de 1984, “Gosto Que me Enrosco” de 1995, “Quem Nunca Sentiu o Corpo Arrepiar Ao Ver Esse Rio Passar” do título de 2017 e “Um Defeito de Cor” do ano passado, Gilsinho e a Tabajara do Samba levantaram o público presente. Nem o ponto de Xangô ficou de fora na introdução do samba do ano passado. Além disso, Gilsinho repetiu o que tem feito nos ensaio de rua e cantou “Maria, Maria” fazendo o público do Vivo Rio vibrar com a sua versão e em seguida cantou o hino portelense para 2025.
O presidente Fábio Pavão discursou ao lado da presidente de honra da escola, Tia Surica, agradecendo a influência mineira na Portela.
“Agradeço a todos que contribuíram para que mais uma vez a Portela estivesse aqui. Agradeço ao Milton Nascimento e sua família, por mais uma noite inesquecível, como foi ontem na quadra com a nossa comunidade. A Portela tem muita identificação com Minas Gerais, desde o nosso fundador Antônio Rufino, que era mineiro, Clara Nunes, Noca da Portela e tantos outros. E hoje estamos aqui para cantar esse orgulho de Minas Gerais e do Brasil chamado Milton Nascimento”, discursou o presidente.
O show foi cercado de emoção e gratidão mútua entre Milton Nascimento e a Portela.
Após o doloroso rebaixamento no carnaval de 2024, a Unidos do Porto da Pedra promete entrar forte na briga pelo título da Série Ouro em 2025, em busca do sonhado retorno ao Grupo Especial. No último ensaio de quadra da escola, na quinta-feira, os componentes e segmentos da Vermelha e Branca de São Gonçalo retratavam no olhar a disposição para a “guerra”, como canta o samba-enredo da escola, na disputa pelo campeonato. Em 2025, o Tigre será a quinta escola a desfilar no sábado de carnaval da Série Ouro, com o enredo “A História que a Borracha do Tempo Não Apagou”, de Mauro Quintaes, com pesquisa de Diego Araújo.
O presidente de honra da Unidos do Porto da Pedra, Fábio Montibelo, conversou com a reportagem do CARNAVALESCO sobre os preparativos da escola para o carnaval de 2025. Fábio afirmou que a comunidade de São Gonçalo está mordida e pronta para o desfile na Marquês de Sapucaí.
“A expectativa é a melhor possível, a escola está com um enredo bom, a comunidade está ‘p*ta’ e vamos para dentro deles. A escola vai vir bem pra caramba, muita gente vai se surpreender com a Porto da Pedra na avenida. Está tudo quase pronto. Esse negócio de escola falar que está tudo pronto, é tudo mentira. Carnaval se ganha na avenida. A Porto da Pedra vai fazer um belíssimo Carnaval”, afirmou Fábio Montibelo.
Mauro Quintaes promete ‘briga feia’ pelo título da Série Ouro
Rumo ao sétimo carnaval na Vermelha e Branca de São Gonçalo, o carnavalesco Mauro Quintaes prometeu que a Porto da Pedra vai “brigar feio” pelo título da Série Ouro no carnaval de 2025. Mauro comentou, ainda, sobre o andamento dos trabalhos no barracão da escola. Segundo o artista, o incêndio na Maximus Confecções, nesta semana, não afetou o andamento dos trabalhos da escola.
“A gente está caindo firme no barracão, as fantasias estão muito adiantadas. O meu carnaval foi direcionado para o Grupo de Acesso, o carnaval está dentro das condições da escola. A gente está trabalhando muito e agora estamos entregando o melhor, sem dúvida nenhuma. Vai ser um carnaval diferente, porque o meu carnaval não é o carnaval do adereço, do espelhinho e do galão, o meu carnaval é um carnaval de cenários, de esponjas, as esculturas são todas novas, não tem uma escultura reciclada, os materiais são todos novos, nós estamos com grandes pintores de arte, escultores. A escola vai entregar o melhor possível, não só para quem está lá assistindo, mas para a própria comunidade, que merece esse resgate. Estamos preparando um carnaval para brigar, vamos brigar e brigar feio para retornar ao Especial”, disse Mauro.
Mauro também falou sobre o sentimento de retornar à Série Ouro, após um doloroso rebaixamento da Porto da Pedra no carnaval de 2024. “A gente já assimilou todo esse processo, que a gente sabe que é muito mais político do que artístico. A escola já voltou a ser o que era, com mais vigor e vontade de ganhar de novo”.
“Nós temos um grande enredo, um grande samba-enredo também. A escola está muito preparada para voltar ao seu lugar de origem que é o Grupo Especial. Tenho certeza absoluta que o resultado vai ser muito positivo”, completou Mauro.
‘Povo de São Gonçalo é guerreiro’, afirma mestre Paulo
Quem também continua na Porto da Pedra para o carnaval de 2025 é mestre Pablo, comandante da bateria “Ritmo Feroz”. Ao CARNAVALESCO, Pablo falou sobre o retorno da escola à Série Ouro e as expectativas para o próximo desfile. O mestre revelou, ainda, que retornará com a tradição de se fantasiar no dia do desfile no próximo carnaval.
“O povo de São Gonçalo é um povo guerreiro, um povo que está acostumado, às vezes, com derrotas, mas tem derrotas que nos torna cada vez mais fortes. O povo está com sangue nos olhos, queremos voltar, vamos voltar, se Deus quiser, para o Grupo especial. A escola está cantando muito, está ensaiando muito, o presidente não está medindo esforços para colocar a escola no lugar que ela merece estar. A bateria ‘Ritmo Feroz' tem um diferencial, que além de a gente tocar, a gente transmite alegria, transmite a nossa verdade”, ressaltou mestre Pablo.
“O trabalho está pronto, a gente já ensaiou bastante e mostramos isso no ensaio técnico. Agora, é só lapidar, lapidar para chegar brilhando no dia 1º, a 5º escola. Estou otimista, estou confiante no trabalho da Ritmo Feroz. E vai dar certo, se Deus quiser, os 40 pontos vão vir”, completou.
Identificado com a Porto da Pedra, Wantuir revela estar ‘muito feliz’ no Tigre
Muito identificado com a Porto da Pedra, escola que o projetou no carnaval, o intérprete Wantuir terá, por mais um ano, a missão de comandar o microfone principal do Tigre. Ao CARNAVALESCO, Wantuir afirmou estar “muito feliz” na escola de São Gonçalo.
“A gente está muito feliz. A escola acabou de descer do Grupo Especial e basta você olhar aí na quadra para ver que o povo continua. A vontade do povo é a mesma, a quadra está sempre cheia, é uma energia maravilhosa. Temos um enredo sensacional, um enredo que com certeza vai fazer a diferença. A gente está preparado, preparado mesmo. Vim agora do barracão e podem aguardar a Porto da Pedra muito forte, disputando o título. Eu tô sentindo o povo cantando, vendo as fantasias, o que a bateria tá fazendo, o Carnaval que nós estamos fazendo. A soma de todos esses fatores, vai ser um baita desfile”, disse.
De volta à Série Ouro, a Porto da Pedra será a quinta escola a desfilar no sábado de carnaval em 2025, com o enredo “A História que a Borracha do Tempo Não Apagou”, desenvolvido pelo carnavalesco Mauro Quintaes, com pesquisa de Diego Araújo.
As festas de Carnaval por todo país prometem aquecer a econômica e o turismo nacional. Para 2025 é esperado um faturamento de R$ 12,03 bilhões, tornando esta edição a mais lucrativa, desde 2015. A projeção é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que estima um crescimento de 2,1% em relação ao ano anterior.
Entre os setores que mais devem movimentar a economia no período, está o de “Bares e Restaurantes”, com projeção de faturar R$ 5,4 bilhões, seguidos pelo “Transporte de passageiros” (R$ 3,31 bilhões) e “Hospedagem” (R$ 1,28 bilhão). Juntos, esses segmentos responderão por 83% da receita gerada pelo turismo durante a folia.
Com esses indicadores positivos, o Carnaval de 2025 promete movimentar a economia, como explicou o ministro do Turismo, Celso Sabino. “O Carnaval é uma festividade cultural importante que também impulsiona o turismo, movimentando diversos setores da economia, gerando renda, empregos e inclusão. É uma oportunidade ímpar para empreendedores ampliarem seus negócios”, destacou Sabino.
Segundo a CNC, a alta na projeção da época carnavalesca deste ano está na expectativa da entrada de turistas internacionais no Brasil. A previsão é de que serão 868,4 mil visitantes vindo de fora do país, superando o recorde de 2018 e maior do que o registrado em 2024, quando foi registrado 833,3 mil turistas.
GERAÇÃO DE EMPREGOS – Para milhares de brasileiros, o Carnaval é uma oportunidade de renda extra impulsionada pela movimentação turísticas e pela oferta de empregos temporários. Ainda de acordo com a CNC, a expectativa é que sejam criadas cerca de 32,6 mil vagas no período, com maior concentração em bares e restaurantes (22,85 mil), hospedagem (4,06 mil) e transporte (3,31 mil). Após a folia, cerca de 7% dessas vagas podem se tornar efetivas, garantindo melhores condições de trabalho ao profissional que se destacar.
OCUPAÇÃO HOTELEIRA – Com a proximidade da festividade que este ano será em março, a movimentação na rede de hotéis em destinos tradicionais já está elevada. No Rio de Janeiro, 87% dos quartos devem estar ocupados, conforme estimativa do Sindicato Patronal dos Meios de Hospedagem da cidade (HotéisRIO). Em São Paulo, a média deve ficar em 73%, com algumas cidades do Litoral Norte, como Caraguatatuba, e da Baixada Santista, como Itanhaém, operando com lotação máxima, de acordo com as prefeituras.
No Nordeste, Salvador já registra 75% de ocupação hoteleira em janeiro, impulsionada pelas festas pré-carnavalescas, e deve manter ou superar esse índice nos dias oficiais da folia. Em Natal (RN), a ocupação hoteleira deve atingir 85%, um crescimento de 4% em relação ao ano passado e em Recife (PE), a expectativa o que 96% dos quartos de hotéis sejam ocupados.
Outros estados também projetam crescimento: Em Minas Gerais, a expectativa é de um aumento de 40% no faturamento da rede hoteleira. No Pará, os municípios do interior serão os principais destinos, com ocupação variando entre 85% e 100%, conforme o Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares do Estado (SHRBS-PA).
A Prefeitura do Rio e o Governo do Estado publicaram nas edições do Diário Oficial, na última quinta-feira, a decisão sobre os dias de carnaval em 2025. A terça-feira é considerada feriado nacional. No caso municipal, haverá ponto facultativo nos dias 28 de fevereiro (sexta), 3 de março (segunda) e 5 de março (quarta de cinzas).
O governo estadual também determinou que órgãos públicos tenham ponto facultativo nos dias 28 de fevereiro (sexta), 3 de março (segunda) e 5 de março (quarta de cinzas).
Vale lembrar que o funcionamento será normal em atividades que não podem ser suspensas.
O atual intérprete da Mocidade Independente de Padre Miguel, Zé Paulo, está vivendo um ótimo momento na escola. Amado pela comunidade, ele se prepara para o segundo ano consecutivo na Verde e Branca da Vila Vintém. Em uma conversa com o CARNAVALESCO, o cantor contou como está sendo essa experiência.
“Eu estou muito feliz aqui, porque com as coisas dando certo pelo segundo ano, e o povo todo cantando o samba, me faz crer que estamos no caminho certo. Agora que faltam duas semaninhas para o carnaval, vou focar ainda mais em deixar tudo mais afiado”.
Zé chegou na Mocidade depois de ter passado 10 anos na Viradouro. Apesar de ser considerado um ídolo na agremiação de Niterói, onde foi campeão em 2020 e vice-campeão em 2019 e 2023, ele saiu de lá penalizado pelos jurados. A escola, no entanto, anunciou que sua saída se deu em comum acordo entre as partes.
“Eu sei do meu potencial, fiquei chateado na época, mas também tenho que saber jogar o jogo, entender o que está acontecendo, tentar fazer uma autocrítica. Fiquei muito feliz com o convite para ser o cantor da Mocidade logo em seguida. A escola representa muito na minha vida por conta da sua grandeza e me sinto muito honrado de estar aqui. Agora tenho que retribuir todo esse carinho, com muito trabalho e dedicação”, comenta ele, sobre o episódio.
Em 2024, a Mocidade apostou em um samba-enredo ousado, que homenageava a fruta brasileira Caju. Apesar de ter furado a bolha carnavalesca e se tornado o samba mais ouvido do pré-carnaval, não agradou aos jurados na avenida.
“O Caju, não só para mim, mas para o carnaval como um todo, é um marco histórico. Me sinto muito feliz por ter feito parte dessa história. Quanto aos jurados, não tem muito o que falar. Estão ali para julgar, e acho que entenderam de outra forma. Um samba como esse merecia uma sorte melhor, até para termos mais sambas diferentes, mas como ele acabou não recebendo notas positivas, vamos sofrer mais um hiato de sambas populares. Mas, é um jogo que temos que saber jogar e entender como funciona”.
Nada disso parece ter abalado o intérprete, que está confiante no potencial do samba escolhido pela Estrela Guia em 2025. “Voltando para o futuro – não há limites para sonhar”, busca conscientizar a humanidade sobre o futuro e aborda as dificuldades que enfrentamos na era da tecnologia, ao mesmo tempo que tem uma letra leve e contagiante.
“Esse ano a gente vem com uma mensagem muito forte. A escola inteira e a comunidade já entenderam perfeitamente essa ideia e vem cantando muito bem. Esperamos que seja um samba funcional no desfile. Eu considero que ele tem uma letra fantástica e uma melodia ótima, que na minha opinião, é para gabaritar. Agora, vamos continuar trabalhando, executando, ouvindo, cantando, para que possamos chegar no dia oficial e fazer o melhor possível”.
Por onde passa, seja nos ensaios de rua, na Sapucaí ou nos eventos na quadra, Zé recebe bastante carinho da comunidade Independente. Muito carismático, ele levanta o público durante os ensaios, incentivando todos a acompanhar o seu canto, além de ser sempre simpático e atencioso com os admiradores que o param para pedir fotos ou abraços.
“Fico feliz com esse carinho. Acho que nasci com o dom de cantar e de estar perto do povo, e me sinto bem em fazer isso. Vou muito além disso, pois creio que tenho a missão de ajudar o próximo, e a música é capaz de fazer isso. Muita gente chega perto de mim e fala que estava triste, depressiva, mas quando me ouviu cantar, melhorou. É todo um conjunto que nos leva para perto da galera. Me sinto privilegiado por ter o mais importante que um artista pode ter: o reconhecimento do seu público. Agradeço também por ter pessoas do meu lado que me fazem trabalhar com tranquilidade. Procuro ser o mais carinhoso possível com eles”.
Quanto ao futuro, o artista ainda não tem certeza do que vai acontecer, mas expressa seu desejo pessoal.
“Eu gosto de trabalho longevos, logo, a minha intenção é permanecer aqui por mais alguns anos. Sei da rotação constante que acontece no carnaval, por conta do julgamento e dos anseios das escolas em ter que dar resultado. Mas o meu desejo é de ficar aqui por bastante tempo e, quem sabe, em um futuro breve, ter um título”.
A Unidos de Vila Isabel anunciou o cronograma de entrega de fantasias para os componentes de oito alas que desfilarão no Carnaval 2025. A retirada acontecerá nos dias 15 e 17 de fevereiro, no barracão da escola, localizado na Cidade do Samba.
No sábado (15/02), das 10h às 14h, os integrantes das alas 16, 18, 24 e 25 deverão comparecer para a retirada. Já na segunda-feira (17/02), das 18h às 21h, será a vez dos componentes das alas 2, 4, 5 e 7.
A apresentação de um documento de identificação com foto é obrigatória para a retirada dos trajes.
Última escola a cruzar a Sapucaí na segunda-feira de Carnaval, a Vila Isabel levará para a avenida o enredo “Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece”, desenvolvido pelo carnavalesco Paulo Barros. Com um trem-fantasma desembarcando em um grande baile, a azul e branca promete transformar o medo em festa ao carnavalizar as assombrações do imaginário popular.
Serviço – Entrega de Fantasias
Local: Barracão da Vila Isabel – Cidade do Samba
Data e horários:
• 15/02 (sábado) – 10h às 14h → Alas 16, 18, 24 e 25
• 17/02 (segunda-feira) – 18h às 21h → Alas 2, 4, 5 e 7