
O casal Marcinho e Cris Caldas e a bateria Não Existe Mais Quente foram os grandes destaques do ensaio técnico da Mocidade Independente de Padre Miguel neste domingo no Sambódromo. A Estrela Guia de Padre Miguel foi a segunda a ensaiar na noite que teve três agremiações treinando no retorno dos ensaios ao templo sagrado do samba carioca. A escola precisa estar atenta ao rendimento de sua harmonia.
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Comissão de Frente
Saulo Finelon e Jorge Teixeira se encaminham para o quinto trabalho seguido à frente da comissão de frente da Mocidade. A coreografia escolhida para o ensaio foi a que mais causou reação e interatividade com o público na noite de ensaios na Sapucaí. Os movimentos eram bastante rápidos e sincronizados, além dos dançarinos demonstrarem uma interpretação bastante marcada de trechos do samba-enredo.
Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Marcinho e Cris Caldas mostraram que os 40 pontos obtidos no desfile de 2018 não foram uma mera obra do acaso. A dupla foi a melhor da noite a se apresentar na Marquês de Sapucaí. Eles realizaram uma dança tecnicamente perfeita, mesclando movimentos coreográficos com a dança clássica do casal. A indumentária de Cris chamou a atenção pela saia, que ao girar da porta-bandeira dava um efeito belíssimo na pista.
“O que nos propomos a fazer hoje fizemos e bem. Não podia ser melhor. Estamos muito felizes e gratos. e tem os muita coisa a ajustar até o desfile. Fomos pegos de surpresa com esse ensaio técnico em cima da hora. Ainda estamos na construção da coreografia. Não fizemos coreografia oficial hoje”, disse o mestre-sala.
“O que nós ensaiamos foi o planejado. Ainda vamos mudar algumas coisas até o desfile. A roupa está pronta. Só teremos mais uma prova. É uma roupa que o Louzada nos deixou muito a vontade. Estamos ensaiando bastante”, completou a porta-bandeira.
Harmonia
Quem acompanha os ensaios de comunidade da Mocidade sabe que a agremiação vem cantando forte seu samba-enredo. A escola estava até mantendo esse alto padrão no início do ensaio, mas inexplicavelmente as alas que vieram atrás do carro de som não cantaram como as primeiras, causando um desequilíbrio na harmonia e deixando a análise do quesito apenas regular.
“Esse samba é maravilhoso. É difícil não cantar. Eu fui brincar com o público e vi toda escola, todas as alas cantando, se expressando e algumas até se emocionando. A Mocidade, o público, o componente, eles estão com ânsia de campeonato, estão com secura desse campeonato. Isso é uma coisa muito bonita, porque é um canto que vem de dentro. A escola ainda vai cantar mais. Faltando 20 dias para o carnaval, eu acho que nestas três semanas ainda vamos botar muita gente pra cantar e ainda vai ser muito melhor na Avenida. Também tenho muitos exercícios pra fazer, muita natação, minha fono pra abrir o meu pulmão, e sempre pedir a força a Deus e aos Orixás”, afirmou o intérprete Wander Pires.
Samba-Enredo
Boa apresentação da obra da Mocidade na avenida, embora a execução tenha se dado em um andamento um pouco atrás. É preciso compreender que essa é a característica histórica da bateria da escola, mas talvez se executado um pouco mais na frente possa trazer um resultado ainda melhor. Wander Pires e o carro de som da Mocidade estiveram em uma noite perfeita.
“Foi bom. Eu me preparei para esse momento. O ensaio de hoje foi uma surpresa, mas estamos desde de julho ensaiando. Depois que escolheram nosso hino, ele me ajudou muito também, não posso negar. A escola bateu o martelo no samba certo. Eu comecei a elaborar as bossas e a direção da escola abraçou o andamento da bateria que foi 142, 144 BPM (batidas por minuto). Eu não tinha dúvidas de que seria diferente. Nós estamos vindo desde lá da comunidade com esse mesmo andamento e com a precisão da bossa bem executada. Eu estou muito feliz com o resultado”, explicou mestre Dudu.
Evolução
Quesito onde a Mocidade enfrenta problemas crônicos (perdeu pontos importantes no desfile de 2018) teve um ótimo desempenho esta noite no Sambódromo. A escola se apresentou sem maiores problemas na técnica de desfile e as alas passaram desenvoltas ao estilo da verde e branca de Padre Miguel.
Outros Destaques
A Mocidade foi quem mais teve dificuldades em iniciar o seu ensaio. A demora irritou o vice-presidente Rodrigo Pacheco, que reclamou e depois pediu desculpa pelo desabafo.
De visual novo, Camila Silva passou feito um furacão pela avenida. As paradinhas de mestre Dudu levantaram as arquibancadas. A torcida organizada da Mocidade estava localizada no setor 2 e fez uma bonita festa. A escola não deixou de homenagear os mortos de maneira trágica no CT do Flamengo na sexta-feira. Os componentes estavam com uma tarja preta e uma faixa trazia uma mensagem de luto.

A Mocidade Independente de Padre Miguel encerrará os desfiles de 2019 do Grupo Especial na segunda de carnaval. Alexandre Louzada é o carnavalesco responsável pelo desenvolvimento do enredo ‘Eu sou o Tempo. Tempo é Vida’.
Por Guilherme Ayupp, Eduardo Fonseca, Juliana Cardoso, Lucas Santos e Vinicius Vasconcelos. Fotos: Magaiver Fernandes



Coube à Unidos de Vila Isabel a responsabilidade de abrir a noite de ensaios técnicos no Sambódromo para a temporada 2019. E a azul e branca do bairro de Noel não decepcionou o público que se fez presente na Marquês de Sapucaí para acompanhar a volta do programa mais querido por todos os sambistas. A bateria Swingueira de Noel e o canto da comunidade foram os grandes destaques da apresentação da Vila.
O grupo coreografado por Patrick Carvalho, que volta à escola depois de uma passagem arrebatadora pelo Paraíso do Tuiuti, realizou uma movimentação sincronizada e bastante ágil. O chamado pivô da comissão soltava alguns gritos em partes específicas do samba-enredo, gerando uma interatividade direta com o público. No final da coreografia, havia uma deixa para a apresentação do casal.
Raphael Rodrigues e Denadir Garcia levaram os guardiões também para o ensaio técnico. A porta-bandeira demonstrou que está recuperada do acidente sofrido em um ensaio de rua da agremiação onde torceu o pé. Ela demonstrou perícia e movimentos muito rápidos. Raphael também deslizou pela pista e a apresentação da dupla se deu de maneira tecnicamente perfeita. Enquanto o casal se apresentava, os guardiões se movimentavam em círculo em torno da dupla.
Uma bela atuação da harmonia da Vila Isabel na Marquês de Sapucaí. A escola parece estar recuperando o padrão de canto que possuía entre 2011 e 2014, quando era top 3 no Grupo Especial. O destaque vai para as alas iniciais que deixaram excelente impressão na Avenida impulsionando bastante as que vinham atrás, finalizando o ensaio com muita competência.
O samba da Vila Isabel mudou bastante desde a escolha e vem tendo bom rendimento nos ensaios de rua na 28 de Setembro. Na Marquês de Sapucaí manteve o padrão, impulsionado por um excelente entrosamento entre o carro de som comandado por Tinga e a bateria sob a regência de mestre Macaco Branco. O andamento um pouco mais atrás da bateria só ajudou a obra a crescer.
“Achei o ensaio excelente, execução perfeita, afinação do início ao fim, tudo certinho do jeito que a gente planejava. Se Deus quiser vai dar tudo certinho no dia oficial. Isso que foi apresentado na Avenida é quase tudo que vai vir na Avenida, mas terá mais algumas surpresinhas que eu não posso contar agora. É tudo isso e mais um pouquinho. Tem ainda a cerejinha do bolo”, explicou mestre Macaco Branco, que também comentou a estreia na Avenida com a Vila.
Alguns aspectos precisam ser melhor observados pela Vila se quiser brigar pelo título do carnaval. As apresentações da comissão e do casal foram longas, o que deixou o início da escola um pouco arrastado no que diz respeito à técnica de desfile. Isso pode ser notado também quando o casal e a comissão se apresentavam nas demais cabines. Outras escolas já foram punidas no quesito por esse excesso de demora. Quando a escola andava as alas estavam desenvoltas e brincando bastante.
A grande atração do ensaio técnico, como de hábito, foi a rainha de bateria Sabrina Sato. Ainda no período de resguardo após a maternidade a musa foi ovacionada pelo público e deu certo trabalho à equipe de disciplina da agremiação devido ao assédio dos fotógrafos.
A ala de baianas não economizou no capricho e passou com uma bela roupa, com a camisa do enredo customizada. O diretor de carnaval Wilsinho agradeceu à Liesa o empenho pela realização dos ensaios e fez um inflamado discurso para mexer com os brios dos componentes.
“Hoje não existe mais aquela vergonha de dizer que você está reciclando para fazer um carnaval. A maioria das escolas estão optando por isso, você pegar um material que não vai servir mais e pensar numa nova forma, num novo jeito de usar. Uma ferragem que era um secador de cabelo, eu consegui transformar num abajur”, esse é o lema de Bruno Rocha, carnavalesco do Arame de Ricardo, que levará para Avenida o enredo “O primeiro bailarino do samba”. A proposta é homenagear Jerônimo da Portela, um consagrado nome da história da azul e branco de Madureira.
Segundo o carnavalesco Bruno Rocha, a Comissão de Carnaval do Arame deu a ideia logo assim que acabou o carnaval de 2018.
Ao fazer a apuração sobre o enredo, Bruno diz que o motivou a equipe do Arame a escolher Jerônimo como enredo do Carnaval 2019.
“A Portela e a Beija-Flor já nos ajudaram muito e estão nos ajudando com alguns adereços de carnavais antigos, isso está sendo muito importante para nós”.
“É possível sim fazer um carnaval deslumbrante com a atual situação em que nos encontramos, dinheiro pode até faltar, mas criatividade, bom gosto, requinte nunca pode deixar de ter. Dinheiro é tudo, mas saber trabalhar em conjunto é o principal”, afirma Bruno Rocha.
Um ponto muito importante que será abordado no desfile do Arame é a questão religiosa do homenageado. Assim como não poderia faltar a importância do samba na vida de Jerônimo, a religião também é um ponto muito forte. Toda a parte religiosa da Portela quem cuida é o ex mestre-sala. Por isso, Bruno decidiu colocar as baianas vindo de Nossa Senhora de Conceição, que é a santa padroeira da Portela e também do Arame de Ricardo. O carnavalesco da azul e branco disse que o único ponto em que o ex mestre-sala exigiu muita prudência e cautela foi nesse aspecto.
“Ele pediu um cuidado, uma observação. Foi dando uma orientação de como fazer as coisas e assim estamos indo. O Jerônimo que cuida dos santos nos dias deles. Ele tem toda parte religiosa, tanto católica, quanto espírita. Quando o santo sai para procissão é ele que cuida, limpa e prepara o andor para por o santo. Ele que organiza a missa e toda a parte religiosa da Portela”.
O primeiro setor vai vir mostrando onde tudo começou. O tripé vem com um ninho da águia, representando o incentivo da Tia Dodô e surgimento de Jerônimo como bailarino, como, quando e onde a dança virou o triunfo na vida dele.
Uma difícil missão. Assim será o carnaval do jovem casal de mestre-sala e porta-bandeira da Colorado do Brás. Arrisco dizer que será o casal com a prova mais difícil para se realizar no ano de 2019 no quesito. Como é de ciência de todos a agremiação abre o carnaval paulista na sexta-feira e como em qualquer lugar ser o primeiro a entrar na passarela do samba não é muito fácil. O casal Ruhanan e Ana Paula fez no dia 01 de fevereiro o segundo ensaio técnico geral com a sua agremiação. Por serem um dos casais do mais alto patamar de São Paulo, os mesmos apresentaram uma coreografia de muita expressividade e ousadia perante as cabines de julgamento ao decorrer da pista. Bailavam incansavelmente e evoluíam mostrando toda a sua leveza. O casal, em certos momentos, teve alguns problemas técnicos. A falta de sincronismo que se refere a apresentação de passos característicos do enredo no qual foi proposto era perceptível. A preocupação em desenvolver certos movimentos por parte do casal era um dos pontos visíveis. Nestes momentos perdiam a expressividade e galhardia. A terceira cabine foi a mais prejudicada por algumas falhas pequenas, porém os mesmos se recuperaram e conseguiram terminar o ensaio técnico de forma plausível e digna. Um casal que por toda sua experiência acredito na recuperação a as notas do mais alto nível.
O grande casal da Morada do Samba. Ambos gabaritados dentro do quesito mestre-sala e porta-bandeira de São paulo. Firmaram sua superioridade quando se trata de controle técnico. O mestre-sala Emerson Ramires e a porta-bandeira Karina Zamparolli deslizaram na Passarela do Samba de São Paulo. Com uma técnica digna de 40 pontos, mostraram o porque são o casal de maior notas 10 dos últimos sete anos. A coreografia de um bom gosto deu espaço para revelar toda a graciosidade e leveza dos movimentos. A finalização foi algo que me chamou a atenção, todos movimentos muito bem coordenados e executados. Passaram pelas quatro cabines com a apresentação mais técnica vista na noite do dia 1 de fevereiro no Sambódromo de São Paulo. A graciosidade da porta-bandeira foi um dos pontos mais altos da apresentação em frente a cabine do júri. O mestre-sala se arriscou e fez diversas piruetas e muito bem executadas, seguidas de um riscado de menor expressividade, porém muito bem elaborado. Se aumentassem um pouco mais a velocidade entrariam no nível máximo de uma apresentação para um casal do quesito em São Paulo. Nada que tire a imensa possibilidade de continuarem a brilhar e garantirem mais quatro notas 10 para a Mocidade Alegre.
Um dos casais mais aguardados da noite do dia 1 de fevereiro. Fizeram justiça a espera. E brilharam ao passarem pelo Sambódromo do Anhembi em São Paulo. A parceria que foi montada para o carnaval 2019 mostrou que está fazendo o dever de casa. A porta-bandeira Lyssandra, uma das melhores da atualidade, foi grande destaque com a sua força em seus giros horário e anti-horário mantendo até o final do desfile. O mestre-sala Marquinhos não ficou atrás. Com um riscado digno de prêmio, mostrou toda a sua técnica no decorrer da pista, demostrando um controle do corpo plausível. A apresentação do casal oficial em frente as cabines foram muito bem executadas. Foi perceptível que o casal se arriscou e desenvolveu uma coreografia que envolve um solo notório de cada. Algo que em alguns momentos se tornou preocupante no aspecto técnico. O mestre-sala se distanciou muito de sua porta-bandeira em vários momentos. Isto acabou prejudicando a estética coreográfica. Problemas ocorridos com o mesmo em anos anteriores voltaram a acontecer como a queda de seu instrumento de trabalho (leque) que caiu em frente ao campo de visão do julgador. Mesmo com estas intercorrências foi uma apresentação de muita expressividade e de uma velocidade plausível que se manteve até a faixa “fim” do Sambódromo do Anhembi. O casal estará entre os resultados positivos da agremiação no carnaval 2019.
Um dos casais mais experientes e renomados do carnaval de São Paulo. Jairo e Simone, da Tom Maior, tiveram no dia 2 de fevereiro seu ensaio técnico no Sambódromo do Anhembi. Donos de encanto e muito charme. Transmitiram todo prazer e amor em defender o pavilhão vermelho e amarelo ao público presente. A coreografia proposta foi criada baseada no regulamento que rege o quesito em São Paulo. Com alguns problemas técnicos como o pavilhão não se desfraldar em alguns momentos durante e em frente ao módulo de julgamento a porta-bandeira teve dificuldade em suas finalizações e sincronismo para com seu mestre-sala, prejudicando também a intensidade de certos movimentos devido a velocidade apresentada. O casal terminou seu ensaio com uma evolução aparente e que demonstra uma grande possibilidade de acertarem estes problemas técnicos pautados. Donos de muitas notas dez e décadas de carreira, vale ressaltar que é preciso respeitar e admitir a força que ambos possuem, tornando a nota no desfile oficial de fato uma consequência do momento.
A grande aposta do quesito mestre-sala e porta-bandeira. Assim foram os comentários que rodeavam a intensa e divina apresentação do jovem casal Kawan e Waleska da Acadêmicos do Tucuruvi. Necessário iniciar esta análise parabenizando a porta-bandeira por ostentar o pavilhão de forma correta e exemplar mesmo diante da ventania que ocorria quando o casal iniciou sua apresentação na pista. Mostrando toda a sua técnica e controle coreográfico, o casal foi sem dúvida o destaque positivo da escola ensaio técnico. A coreografia proposta foi baseada no critério de julgamento já que não continha muitos riscos, ficando evidente que optaram por coreografia simples, porém bem executada. Alguns problemas técnicos como a perda da expressividade por parte do mestre-sala foram identificados. O seu riscado muito bem executado e de notória intensidade foi penalizado em alguns momentos pelo mesmo por ser realizado olhando em direção ao chão. O casal ao evoluir, em certos momentos, se distanciava muito um do outro, algo que esteticamente não era bom para a coreografia e todo o “romance“ apresentado. A dança foi constante e percorreu todo o trajeto do Sambódromo do Anhembi. Mantiveram a velocidade e nítido era o domínio de espaço da pista com uma dança que não se submeteu a ficar apenas no meio da passarela do samba. São fatores que corroboraram para uma apresentação digna e que aponta um resultado muito positivo para o casal.
O gigante casal da Império de Casa Verde não só na altura, mas também em dança, brilhou na noite do dia 2 de fevereiro no Sambódromo do Anhembi. Rodrigo Antonio e Jessica Gioz foram de fato um dos pontos mais fortes da escola no ensaio técnico. Necessário pontuar a força e imponência da porta-bandeira que mostrou todo o seu controle técnico e corporal. O mestre-sala teve um riscado muito bem executado e limpo encantando a todos que estavam presentes. A coreografia proposta foi muito bem executada e sem falhas técnicas perante o módulo de julgamento. Algo a ser citado e importante é que em alguns momentos o mestre-sala perdia sua expressividade e isto destoava da grande apresentação que era realizada em frente a cabine. Ambos se comunicaram no decorrer da pista, mostrando uma certa preocupação que ocasionou em leves deslizes de sincronismo ao realizarem movimentos como minueto. Nada que tire a grandiosidade de apresentação proposta pelo casal que de fato se destacou como uma grande aposta da escola de samba e a imensa possibilidade da tão sonhada nota máxima.