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Dupla de coreógrafos da Mocidade promete surpreender mais uma vez

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Por Diogo Cesar Sampaio

Indo para o quinto carnaval à frente das comissões da Mocidade Independente, Saulo Finelon e Jorge Teixeira vivem um dos seus melhores momentos na carreira. Após uma sequência de trabalhos elogiados e reconhecidos pelo público, pela crítica e pelos jurados, a dupla pretende apostar em mais uma inovação para 2019, com o objetivo de conseguir, novamente, cravar os 40 pontos obtidos no ano anterior.

Mocidade Ensaio Tecnico 2019 005“A gente, mais ou menos, tem uma fórmula em nossas comissões, de usar uma temática, e de fazer algo que tenta surpreender. Uma comissão de frente com figurino, com tudo muito completo. A gente sempre traz uma história com começo, meio e fim. Tentamos, num avanço, vir contando a história do início até chegar ao jurado e ter um ápice. Então a gente tem realmente essa preocupação com o andamento da escola. Posso garantir que o trabalho desse ano está bem interessante, e tem tudo para repetir o sucesso dos dois anteriores também”, declarou Saulo Finelon para a reportagem do site CARNAVALESCO.

Parceiro de Saulo na criação e desenvolvimento das comissões, Jorge Teixeira também falou da importância e do cuidado que a dupla tem em trazer sempre algo novo e específico para cada ano, adequando-se a cada enredo. Não só nos efeitos, mas principalmente nas danças e coreografias.

“Existe também a nossa preocupação com a qualidade daquilo que a gente vai apresentar. Não só na temática e no efeito, mas também na vestimenta e na roupa que a gente traz, nas peças que vem com eles, que acompanham toda a comissão. Existe uma preocupação muito grande com a movimentação, para que gente nunca a perder. Além da preocupação com a criação de coreografias específicas, pois se olhar para cada comissão nossa, a movimentação é diferenciada. A gente busca uma movimentação dentro daquele enredo, dentro da proposta que nós queremos passar. Isso é fundamental. A gente não quer perder nunca e quer manter isso sempre, é nossa característica”.

Durante a conversa, Jorge Teixeira contou sobre como lidam com as expectativas em torno de seus trabalhos. Além de falar se a dupla encara hoje, como obrigação, trazer algum tipo de efeito em suas apresentações.

Mocidade Ensaio Tecnico 2019 004“É uma responsabilidade muito grande desenvolver uma comissão depois de trabalhos tão bem sucedidos. As cobranças são maiores, a expectativa do público sempre fica maior também. É uma responsabilidade não só em questão de jurado, mas principalmente em relação ao público e a comunidade. Eles ficam esperando que a gente venha, mais uma vez, trazendo alguma coisa inusitada, alguma coisa que inove. E o nosso caminho é exatamente esse, é de buscar sempre essa inovação, essa criatividade. É poder levantar não só a Sapucaí, mas dar esse ânimo para a torcida da Mocidade, fazer com que a escola entre com vigor. É difícil, porque a cada ano são novas expectativas, novas descobertas, um novo enredo… Todo ano a gente tem uma superação muito grande para conseguir repetir um trabalho de excelência, como foi feito esses dois últimos anos”.

O atual momento de sucesso da dupla teve início em 2017, com a comissão de frente do Aladdin. Nela, durante o ápice da apresentação, era simulado um voo do Aladdin no tapete mágico. Voo esse que era realizado por um drone com uma réplica tridimensional do bailarino, e que sobrevoava o público da Marquês de Sapucaí. Saulo Finelon relembrou esse trabalho, e comentou da importância dele para a carreira da dupla.

“É difícil falar do nosso trabalho. Mas é inegável que a repercussão foi incrível, e todos falam até hoje que foi um termômetro para o restante da escola. A escola veio muito bem e a comissão ocasionou e proporcionou essa energia positiva. E o público falou, e fala até hoje dessa comissão. Ela imortalizou. O Aladdin foi a imagem daquele carnaval. Para gente, realmente, foi uma grande vitória, uma conquista”.

Já Jorge Teixeira comparou o trabalho de 2017, com o que foi realizado ano passado. E frisou que, mesmo com toda a repercussão do primeiro, somente o segundo conseguiu atingir os 40 pontos de todos os jurados.

Mocidade Ensaio Tecnico 2019 019“Em 2017, fomos mais falados de avenida, mas ano passado que nós fomos 40 pontos. Então tem essa coisa, nem sempre o mais falado são os que gabaritam. A gente está sempre buscando, sabendo que o reconhecimento do público é diferente do reconhecimento de jurado”.

A dupla também conversou sobre a relação deles com o carnavalesco da Mocidade, Alexandre Louzada. Ambos teceram elogios ao artista, sendo que Jorge Teixeira ainda ressaltou a liberdade dada pelo carnavalesco para os coreógrafos conceberem as comissões de frente sem interferências.

“O Louzada (Alexandre, carnavalesco da Mocidade) é maravilhoso. É uma pessoa que nos deixa, que nos dá liberdade de criação. Ele não interfere. Na verdade, ele só interfere quando a gente apresenta o nosso trabalho para ele, e ele diz se tem alguma ideia para complementar e vem junto. É uma pessoa que a gente tem muito que agradecer pelo carinho dele e por ele nos dar liberdade de trabalho.”

Saulo Finelon exaltou a capacidade e o conhecimento de Alexandre Louzada. Fator, que segundo Saulo, enriquece a troca entre carnavalesco e coreógrafos.

Mocidade Ensaio Tecnico 2019 021“Eu acho que um dos segredos do sucesso é uma equipe harmônica, junta… E a gente fez um casamento muito bem feito. O Louzada é uma pessoa muito inteligente e culta, que a gente se instrui junto, conversa, trocas às ideias. Realmente, é o casamento perfeito”.

Os coreógrafos ainda declararam suas opiniões sobre os usos de tripés pelas comissões de frente. Um recurso que se popularizou nos últimos anos, mas que ainda divide opiniões.

Mocidade Ensaio Tecnico 2019 019“A gente não é a favor e nem contra o tripé. Eu acho que ele tem de ter uma função. A comissão de frente está cada vez indo muito além, e isso demanda de um ‘backstage’, de alguma coisa para guardar. Isso na criatividade influencia muito, porque você pode ir um pouco mais além. Se você tiver uma ideia incrível, sem tripé, eu acho fantástico. Mas hoje em dia, é complicado. Mas eu não sou contra não. Seria um sonho não trabalhar com tripé. Eu acho que o tripé ele tem de estar de acordo com o que você está fazendo, com a sua temática. Se ele está sendo bem usado… O porquê dele, eu bato nisso. Não ser uma coisa aleatória”.

Um dos precursores na utilização de elementos cenográficos gigantescos, Jorge Teixeira corroborou com discurso do parceiro. Porém, foi ainda mais além ao declarar gostar dos tripés, não só por sua necessidade.

Mocidade Ensaio Tecnico 2019 023“A comissão de frente tem sido um verdadeiro show, um espetáculo a parte, ao longo últimos anos. Quando você pensa que um espetáculo, normalmente, está em um palco, você precisa de bastidores. O tripé ele é justamente utilizado dessa forma, como um bastidor. Contando com que ele, como o Saulo falou, esteja dentro do enredo e não seja aleatório e nem desnecessário. Eu acho que ele hoje compõe. Muitas comissões de frente já passaram, muita coisa já foi criada, eu acho muito difícil inventar algo dentro do que o jurado hoje nos cobra que não precise de um recurso de apoio para essa comissão. Então acho bem difícil que hoje se venha a voltar a fazer sem o tripé. Agora quanto ao tamanho dele, vai depender da necessidade de cada um. Mas eu pessoalmente sou a favor do tripé, acho que fica lindo quando entra na Sapucaí”.

Com o enredo “Eu sou o tempo. Tempo é vida”, do carnavalesco Alexandre Louzada, a Mocidade Independente de Padre Miguel encerra os desfiles do Grupo Especial, já na manhã da terça-feira de carnaval.

Coreógrafo da Tijuca diz que comissão de frente é histórica e poética com segredos e surpresas

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Por Diogo Cesar Sampaio

Destaque por seus trabalhos na Série A, o coreógrafo Jardel Augusto Lemos recebeu em 2019 a oportunidade de debutar no Grupo Especial. Com passagens apenas como bailarino nas comissões de frente da elite do carnaval carioca, Jardel terá a missão de estrear assinando a azul e amarela do morro do Borel.

DSC 0179Em conversa com a reportagem do site CARNAVALESCO após o ensaio técnico realizado pela escola, no último domingo, na Marquês de Sapucaí, ele se mostrou seguro com o desafio. Porém, não escondeu que sente um frio na barriga com a aproximação do desfile oficial.

“Sempre tem um frio na barriga, ainda mais sendo estreia. Mas o Especial é como os desfiles da Série A, é a mesma coisa. Eu todo ano choro, me dá dor de barriga, tanto faz se é Série A, Série B, Três Rios ou Vitória. O importante é a gente ter a certeza que fez o melhor trabalho, o melhor possível pela nossa comunidade. E saber que a nossa comunidade está muito feliz com o nosso trabalho”.

Tendo arrancado aplausos do público presente na Sapucaí durante o ensaio técnico, Jardel declarou estar contente com o trabalho realizado por ele e seus bailarinos na escola.

“O ensaio foi maravilhoso, deu tudo certo para gente, e não tem como explicar a energia. A comissão passando, sendo aplaudida, fazendo um bom ensaio, passando bem a coreografia. A expectativa é essa, de 40 pontos, nada menos do que isso”.

DSC 0174Mas engana-se quem pensa que o que foi visto na Sapucaí domingo entrega o que prepara o coreógrafo. Jardel faz questão de fazer mistério sobre o que a comissão de frente da Unidos da Tijuca reserva para o público em 2019. Até mesmo o que os integrantes vão vir representando é segredo. No entanto, ele deixa uma pista do que se pode esperar da apresentação.

“É segredo, não conto para ninguém (risos)! O que posso falar é que a comissão de frente da Tijuca ela é histórica, ela é poética e tem muito segredo e surpresas por aí…”

O coreógrafo garantiu que o trabalho já está pronto, e que já foi aprovado pela direção e outros segmentos da escola.

DSC 0176“Nós estamos com o trabalho completamente pronto. Há cerca de 20 dias para o carnaval, a nossa comissão de frente já está aprovada por todos da comissão, incluindo o Laíla, pelo presidente Fernando Horta, pela direção de harmonia. Nosso tripé já está pronto, o figurino está sendo feito e confeccionado, já fizemos alguns testes com o sapato. Agora é aprimorar para o carnaval”.

Jardel também comentou sobre a experiência de trabalho que vem vivenciando na Unidos da Tijuca. Ele contou como é a relação dele com a comissão de carnaval que desenvolve o desfile da escola. Além de falar da participação dos integrantes, na elaboração do que será apresentado pela comissão de frente.

DSC 0178“Esse era o meu maior receio quando vim para a Tijuca. Na Série A, eu estava acostumado a lidar com um carnavalesco. E aqui no Especial, eu estou tendo a oportunidade de trabalhar com cinco. E está sendo muito bacana porque eles são cinco pessoas, cinco artistas, cada um com o seu olhar e a sua visão, e todos eles acrescentaram muito ao meu trabalho. Eles me deixaram livre para criar o que eu quisesse. As duas propostas que eu apresentei para a escola eram minhas, e eles acrescentaram e ajudaram. O que vocês vão ver na avenida, no dia do desfile oficial, é um pouco do que eu trouxe para vocês com a junção das ideias dos carnavalescos”.

Segundo o coreógrafo, exceto pela restrição do uso de tripés no Acesso, o processo de montagem e elaboração de uma comissão é o mesmo.

“Não existe nenhuma mudança dentro da concepção artística entre o trabalho que vinha fazendo no acesso, para esse agora no Especial. É claro que nós temos a entrada do tripé, e isso faz toda uma diferença. Mas no meu caso, que já fui bailarino por anos no Grupo Especial, e tenho toda uma vivência com tripés, não houve problema nenhum. Mas em concepção e criação, não existe diferença”.

DSC 0170O coreógrafo ainda deu sua opinião sobre o uso dos tripés, também chamados de elementos cenográficos, nas comissões de frente do Grupo Especial. Uma prática que vem sendo feita em larga escala pelas escolas que, porém, divide opiniões.

“Eu não acho que o tripé seja fundamental. Eu acho que ele tem de estar dentro da coreografia, inserido nela e a comissão de frente possa usá-lo. Que ele não venha só para esconder alguma coisa. E é isso que vocês vão ver na minha comissão de frente. A comissão da Tijuca esse ano, vai usar muito o tripé”.

A Unidos da Tijuca será a sétima e última escola a desfilar no domingo de carnaval. A agremiação do morro do Borel levará para a avenida o enredo “Cada macaco no seu galho. Ó, meu pai, me dê o pão que eu não morro de fome!” assinado pela comissão de carnaval formada por Laila, Annik Salmon, Marcus Paulo, Hélcio Paim e Fran Sérgio.

Especial Barracão: X-9 Paulistana conta história de Arlindo Cruz e espera presença do sambista

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barracao x9 2019 8A X-9 Paulistana prepara uma grande homenagem para um dos maiores nomes do samba nacional. O poeta, músico, compositor e cantor, Arlindo Cruz, terá sua vida contada através de um enredo não linear, focado nas principais características e maiores paixões do artista, tanto no gênero quanto na vida pessoal. A reportagem do site CARNAVALESCO conversou com o responsável pelo desenvolvimento do tema: “O Show Tem Que Continuar! Meu Lugar é Cercado de Luta e Suor, Esperança Num Mundo Melhor”. Amarildo de Melo, carnavalesco da agremiação da Zona Norte de São Paulo, não esconde o choro quando comenta a relação da escola com a família do Arlindo Cruz.

barracao x9 2019 6“Excepcional. Dede o começo do enredo tivemos uma reunião pra conversar, a família tem uma participação contínua na escola. O Arlindinho já fez três shows na quadra, eles estão acompanhando tudo. Sempre achei que esse enredo fosse a cara do samba, simplório, não uma Hollywood, o samba tem uma estética simples. Eu fico muito emocionado quando a Babi chega no barracão e diz que as alegorias tem a simplicidade e a grandiosidade de Arlindo Cruz, essa era a intenção”, diz com voz embargada.

O carnavalesco revela que a ideia do enredo era presente desde quando estava em outra agremiação, e por causa de fatores em comum, resolveu contar a história do poeta.

barracao x9 2019 5“Foi uma repetição de coincidências enlouquecedoras. Há quatro anos eu fiz um carnaval na Águia de Ouro sobre o Caymmi e ficamos em terceiro lugar. Quando sai do desfile das campeãs surgiu a ideia de fazer um enredo sobre Arlindo Cruz. Estava voltando pra casa, quando sento no banco do avião e ao meu lado senta o Arlindo Cruz. Fiquei meio emocionado, falei sobre a vontade e ele me passou o contato do escritório dele. Cinco dias depois da última apuração, fizemos uma reunião com o diretor de carnaval e ele falou sobre a vontade de fazer um enredo sobre Arlindo Cruz. Naquele momento ficou claro que era hora, foi um jogo de coincidência”.

A história do músico Arlindo Cruz é extensa, são mais de 500 músicas gravadas, diversas indicações para prêmios e muitos conquistados. Compôs grandes sambas-enredo em diferentes escolas, sendo o Império Serrano como a principal detentora de obras assinadas por ele. Amarildo revela que diante de toda história, o que mais impressionou foi a forma em que o Arlindo enxergava questões sociais e as denunciavas em suas canções.

barracao x9 2019 3“Quando vemos uma pessoa negra cantando samba ou pagode, passa a impressão que a pessoa tem talento, mas não tem conhecimento, não tem formação e nem informação, é um resumo do que a sociedade brasileira faz. Pesquisando Arlindo Cruz eu vi que ele é uma pessoa que com 16 anos tava na escola de aeronáutica, fez três cursos superiores, trabalhou dez anos na Caixa Econômica e fala quatro idiomas fluentemente. O Arlindo é muito inteligente, e até falo que fiquei surpreso, porque a gente olha o sambista com o olhar preconceituoso. Outra coisa que eu percebi que toda obra do Arlindo tem algo político, sem dizer partido. Ele é muito político em sua natureza, um visionário descritivo, linguagem jornalística poética”.

Presença de Arlindo Cruz depende de respostas médicas

Arlindo Cruz sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico no lado esquerdo do cérebro, ficando internado por mais de um ano. Em casa, o artista responde a estímulos motores e emocionais, e recentemente seu filho postou um vídeo em que ele tenta se alimentar sozinho. Por essa razão, muitos apreciadores e fãs do sambista não tem a certeza de que ele esteja no desfile da X-9 Paulistana. Amarildo demonstra desejo e garante que resposta só depende dos médicos.

barracao x9 2019 2“É uma vontade de toda família que ele esteja presente. A Babi e o Arlindinho falam que a festa foi feita pra ele, e não teria razão dessa festa acontecer sem a presença dele. Estamos fazendo todos os esforços pra que esteja, mas não sabemos de questões médicas, mas a verdade é que o desejo da família é esse. Seria o maior acontecimento do Anhembi a volta do Arlindo para o público”.

Sobre o ponto emocionante do carnaval da entidade, Amarildo de Melo revela: “A humanidade está muito ligada ao objeto. O ponto alto da X-9 é exatamente o conteúdo da história do Arlindo transformada em samba-enredo. É uma obra com a cara do povo brasileiro”.

Conheça o desfile

1° SETOR – Casa de Ogum recebe o filho de Xangô

“A escola X-9 Paulistana é uma instituição consagrada a Ogum. O enredo não tem historiografia a seguir, é uma análise do homem, artista e poeta Arlindo Cruz diante da sociedade brasileira. A gente começa falando da fé e crença de Arlindo com origens nas matrizes africanas. A casa de Ogum recebe o filho de Xangô”.

2° SETOR – Vida Musical

barracao x9 2019 9“Segunda parte falaremos da sua vida musical. Muitas pessoas não sabem mas Arlindo Cruz é formada numa escola aeronáutica do interior de Minas Gerais, com 12 anos começou a tocar cavaquinho tendo como padrinho o Candeia, e na época já estudava Cartola, Pixiguinha e outros grandes nomes. Vai ser uma parte que foca no começo de sua carreira. Ainda muito jovem, o pai de Arlindo se envolve num problema policial e é preso, e ai ele compõe a primeira melodia ‘malandragem’, que é referente a história de vida do pai dele. Ele vai ao Fundo de Quintal, conhece o banjo através do Almir Guineto, mas quem popularizou e inseriu no sambas de raiz foi o Arlindo. Ele encurtou o braço do instrumento pra se adequar ao estilo da roda de samba. De imediato todo mundo se apaixona por ele no Cacique de Ramos, ele começa a participar do Fundo de Quintal, a Beth Carvalho começa a gravar sambas dele e aí que começa a ter essa grandiosidade como compositor”.

3° SETOR – Escola do Coração

“Arlindo Cruz foi portelense e hoje é Império Serrano. Até pelo Candeia ele começou sendo portelense, visitou a quadra do Império e deixou de ser Portela. Falo que uma Águia pousou em seu quintal, e aí ele passa a ser imperiano. Arlindo acredita que um sambista de verdade tem que gostar de samba-enredo e ele começa a fazer sambas-enredo. Depois vai pra uma parte que fala da escola do coração, até brinquei nessa parte sobre a escola dele porque é um carro sobre o Império Serrano que traz uma coroa com sete metros de altura, e fala sobre os vários sambas que ganhou, mas nesse carro paira sobre ele uma Águia da Portela, escola na qual ele teve o primeiro contato”.

4° SETOR – Favela

barracao x9 2019 1“A gente fala um pouco da antropologia, da sociologia e da política. O Arlindo tem um discurso político correto do que é o Brasil, é uma descrição do que é comunidade, do que é favela, do que é periferia, valorizando essa gente. O Arlindo Cruz é um emponderador de periferias, porque há 20 anos as pessoas que moravam na favela sentiam vergonha, e quando ia pedir emprego davam o endereço do amigo que morava no asfalto. Quando canta “Sou Favela’, ‘Meu nome é Favela’, quando ele descreve Madureira como se fosse uma Nova Iorque, ele encoraja a gente humilde a dizer ‘meu nome é favela’, que mesmo sendo de comunidade pode ser um grande artista, um jogador de futebol. Tem muitas coisas boas na comunidade, então ele cumpre um papel de ser sociólogo do povo. Nesse momento eu mostro esse lado, polícia e ladrão, falo do amor pela favela, da justiça, do desequilíbrio social. Fechando esse setor eu tenho o carro da favela, uma grande cenografia, e pessoas que representam moradores e do nada se transformam em artistas”.

5° SETOR – O Show Tem Que Continuar

barracao x9 2019 4“As obras do Arlindo falam de amor, seja uma pagode, samba de roda ou com característica política, tem sempre a palavra ‘amor’. Nessa parte do enredo a gente fala dessa questão, das músicas dele embalar o bem e acabando falamos que ‘O Show Tem Que Continuar’, nós iremos até Paris. Independente de quem esteja no nosso governo, na política, independente das críticas, o show tem que continuar. Essa música representa muito o Arlindo, porque ele reverteu uma situação totalmente adversa, saiu de um grande problema de saúde e nós iremos até Olímpia, junto com a X-9, porque o show do Arlindo tem que continuar. Ele é mais do que é uma pessoa, Arlindo é uma entidade”.

Ficha Técnica
5 alegorias
1 tripé
2.700 componentes
220 ritmistas
80 baianas

História do Amarildo de Mello

“Eu comecei no grupo de base do Rio de Janeiro. Passei por Acadêmicos da Ilha, Dendê, Caprichosos do Pilares, Beija-Flor, Portela, Cubango, eu tenho uma trajetória dos grupos de base até chegar no Especial. Estou em São Paulo há dez anos já, fiz carnaval pela Águia de Ouro, Peruche e agora na X-9 Paulistana. No total tenho 68 enredos desenvolvidos em 30 anos de carnaval”.

Donos do Ritmo: Mestre Ciro mantém tradição no ritmo dos Gaviões da Fiel e promete show de arranjos

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Ciro Gomes sempre foi um apaixonado pelo samba, durante os jogos de futebol do Corinthians fazia questão de ficar perto dos instrumentos nas arquibancadas. No ano de 1997 desfilou pela primeira vez nos Gaviões, ingressou na bateria e fez questão de aprender todos os instrumentos na escolinha da bateria. Ciro se tornou diretor em 2005 e para o carnaval de 2018 assumiu como mestre.

ciro gavioes2Apaixonado e corinthiano, não tinha como ser diferente na bateria dos Gaviões da Fiel. Ciro Gomes assumiu a batucada do antigo mestre Pantchinho, e com poucas alterações, colocou a sua identidade. Humilde, simples e objetivo, trabalha sem alarde e sempre coloca uma bateria bem tocada, tantos nos ensaios técnicos quanto no próprio desfile.

A característica da bateria Ritimão se mantém desde muito tempo. A afinação dos instrumentos é média, o surdo de terceira trabalha dentro da melodia e todas as caixas são tocadas em cima, com a batida padrão e bem acentuadas. Um grande diferencial dos
alvinegros é a presença dos xequerês, implantado em 2004 e permanece até hoje.

ciro gavioes1“A gente fica feliz em ver que os xequerês estão sendo vistos como um diferencial, que é o que a gente considera. Utilizamos o instrumento com arranjos dentro do samba, nos últimos anos sempre separamos uma parte legal pra dar um destaque ao xequerê e tem funcionado legal pra caramba. Pra nós é muito difícil acabar porque temos meninas na ala que amam o instrumento, até por isso que ele persiste na nossa bateria, temos a escolinha de xequerês também”, destaca Mestre Ciro, que acrescenta outro diferencial: “Um grande diferencial também é a ala que chamamos de ‘ala dos tambores’. Vamos desfilar com quatro Djembê, quatro atabaques e quatro timbales. A gente fez um arranjo muito legal. Na parte ‘saravá, saravá, temos um arranjo que junta os xequerês com os tambores, é uma parte muito bacana”, conclui.

A escola de samba Gaviões da Fiel optou por reeditar o samba-enredo de 1994. O Mestre Ciro Gomes afirma que os desenhos de tamborim irá relembrar a bateria de 25 anos atrás.

“A gente fez um desenho de tamborim que tem algumas partes do original, por exemplo no bis do segundo refrão e no último refrão também. Isso vai ser muito legal principalmente pra galera que desfilava na época né”, finaliza.

A escola de samba Gaviões da Fiel aposta na reedição do carnaval de 1994, que traz o enredo: “A Saliva do Santo e o Veneno da Serpente”. A agremiação encerra a noite de desfiles de sábado.

Série Barracões: Baianas da União da Ilha representam o Maracatu no desfile em homenagem ao Ceará

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barracao ilha2019 10Criatividade é palavra obrigatória para as escolas de samba enfrentarem a crise neste carnaval. E o carnavalesco Severo Luzardo é um dos artistas mais completos neste quesito. Ao receber a reportagem do CARNAVALESCO no barracão da União da Ilha ele revela que precisou ser criativo já quando recebeu a proposta de enredo, vinda do setor da moda do Ceará.

barracao ilha2019 4“O enredo foi proposto pelo pessoal da moda do Ceará. É um mercado bastante promissor, a questão da renda, artesanato. Primeiramente falaríamos apenas de moda, mas eu achei que não se sustentaria em um desfile inteiro no Grupo Especial. Surgiu a ideia de falar do próprio Ceará através de Rachel de Queiroz e José de Alencar. São expoentes acadêmicos, descreveram sua gente e sua maneira de ser. Agregamos mais valor cultural com outros aspectos do estado”, conta.

Ao fazer um enredo com identidade nordestina, Severo revela que procurou sair do pieguismo de retratar o cearense como um indivíduo sofredor, o que segundo ele é uma personificação errada de um estado que possui um dos melhores índices de educação do país e convive com a modernidade sem ferir seus rituais e tradições.

barracao ilha2019 3“Eu nunca encarei o cearense como vítima, como muita gente. O próprio cearense não se vê assim. O estado tem uma das melhores educações do país. Por R$ 1 as notícias do dia saem em forma de cordel. Isso vai gerando o raciocínio no contexto social que você vive. Isso ajuda a entender como o cearense se tornou um ser pensante. A cultura das rendeiras, embaixo das carnaúbeiras, onde há uma imensa torre de energia eólica. Ou seja, o progresso chegou mas não aniquilou as tradições. O Ceará dá uma aula de sustentabilidade”, elogia.

15 mil peças oriundas do Ceará reduziram custos

Para colocar a União da Ilha na avenida, Severo Luzardo não usou da criatividade apenas no desenvolvimento do tema. Visitou o Ceará para realizar parcerias no recebimento de materiais que baratearam o projeto e permitiram novamente a escola alcançar os dias finais para o carnaval com tranquilidade.

barracao ilha2019 6“Tinha um entendimento que é difícil conseguir patrocínios de governos. Eu sabia que viria pulverizado. Fui em locais específicos onde haviam uma produção artesanal que auxiliasse o meu projeto. Isso gerou uma economia muito grande no nosso carnaval. Receberam 15 mil peças oriundas do Ceará para o nosso carnaval”, explicou Severo.

O Ceará já foi retratado de diversas formas na Marquês de Sapucaí. Mesmo assim, riquíssimo culturalmente, ainda possui aspectos inéditos que o desfile da Ilha irá mostrar, conforme conta o carnavalesco da tricolor insulana.

“Eu tenho o entendimento de procurar fazer um enredo cultural. Preciso deixar uma mensagem em cada enredo. Mostraremos por exemplo no alfenim, um doce. Eu nunca havia falar. É uma espécie de bala de coco, que vira desenhos. São coisas que vamos descobrindo apenas indo lá. Distribuímos na quadra e todos perguntaram o que era”.

‘Corte de verbas afeta toda uma economia criativa’, alerta Severo

O carnavalesco Severo Luzardo está acostumado a construir projetos com escassos recursos. Mas o artista emite um importante alerta com relação aos sistemático corte de verbas da Prefeitura do Rio de Janeiro em relação ao carnaval.

barracao ilha2019 13“Esse desfile me deu muita flexibilidade. Eu só faço o protótipo daquilo que vai para a avenida. Eu não sou apegado a materiais específicos. Eu substituo sem sofrer. Só não mexo na cor. Mas o objeto de base pode ser mudado. Tenho plano B, C e D. Temos carros prontos, estamos na reta final de maneira confortável. Sinto na produção do todo por um prefeito que grita que vai reduzir. Isso impacta em toda a cadeia econômica. As lojas compram menos. Não tem 100 metros de pano, não tem 10 galões iguais. Se nossos administradores tivesse o entendimento do dinheiro que corre em volta do carnaval, seria um crescimento”.

Com experiência em produção de figurinos para produções televisivas, Severo revela que essa especificidade de seu trabalho lhe ajuda muito na hora de pensar figurinos e alegorias para os carnavais que faz.

barracao ilha2019 12“Há uma troca. Eu me lembro que quando fiz a novela Cordel Encantado, fiquei responsável pelos figurinos do reino de Seráfia. Quando fiz a roupa da Debora Bloch fui colocando rabos de galo, até fazer uma que vinha até o chão. Me disseram que parecia uma rainha de bateria. Era tudo transposto pela linguagem de carnaval. E o inverso também acontece. Não é fantasia, é figurino. O carnaval tem uma sistemática parecida no fazer com a TV”.

barracao ilha2019 11O artista finaliza explicando que o dia que o desfile das escolas de samba tiver uma visão como produção cultural as coisas mudarão.

“Como se encara o carnaval? Eu encaro como cultura. Cada um tem um entendimento. Este é o meu. Me preocupo as autoridades que não pensem o desfile como algo no campo da cultura. As escolas possuem tradições, heranças. São 100 anos de samba. Elas precisam ser respeitadas, se fazerem ouvir. O processo não é se acomodar e reduzir só porque não tem verba”, conta.

Entenda o Desfile

A União da Ilha contará o seu ‘A riqueza poética de Raquel e Alencar no avarandado do céu’ através de cinco alegorias e 29 alas. Severo Luzardo explica cada setor de seu desfile para o site CARNAVALESCO.

barracao ilha2019 2Setor 1: “As lendas. A imaginação desses escritores, através dessas histórias que vamos contar na abertura do desfile”.

Setor 2: “As comidas e artesanatos. Teremos uma divisão através de um tripé. Ele representa os maiores mercados de Fortaleza. Encerramos com a alegoria do artesanato.”

Setor 3: “As mais famosas e típicas festas do Ceará. Trazemos as baianas nesse setor, que serão o maracatu. A romaria de Padre Cícero, que será nossa bateria. Terminamos com procissão fluvial de São Pedro”.

barracao ilha2019 14Setor 4: “As belezas naturais. Açude de cedro, Jericoacoara, Canoa Quebrada e encerramos com os fósseis do Cariri, o maior acervo de fósseis do mundo”.

Setor 5: “Inserimos a moda, com Expedito Celeiro, Ivanildo Nunes, as angels de lingerie. O último carro mostra o futuro e as energias sustentáveis convém perfeitamente com as tradições que o Ceará preserva”.

Presidente da Riotur assegura estrutura para desfiles na Intendente e verba na semana que vem

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Marcelo Alves, presidente da Riotur, concedeu entrevista na manhã desta sexta-feira, no Palácio da Cidade, Zona Sul do Rio, após a prefeitura apresentar sua estrutura para o Carnaval 2019. Ele afirmou que os desfiles da Liesb, que acontecem na Intendente Magalhães, vão ter a mesma estrutura feita para o Carnaval 2018, e que foi elogiada por todos. Sobre a subvenção para todos os grupos, a programação é que caia na semana que vem nas contas das escolas de samba.

marcelo alves“A estrutura da Intendente está mantida e daqui a pouco começamos a montagem. A subvenção de 2019 está programada para semana que vem. Já está tudo certo. Os valores foram liquidados. A Fazenda está nos passando os valores. Acredito que isso aconteça na segunda-feira e já possa cumprir não só com a Liesa, mas com as outras Ligas. Em março já vamos começar a trabalhar a subvenção de 2020. Não tratamos apenas Liesa ou Lierj. O meu desejo é que quando acabar o carnaval, sentarmos e definirmos a subvenção, parcerias privadas, para que o quanto antes se tenha tudo programado”, disse.

Ele negou a Prefeitura do Rio tenha abandonado os sambistas ao cortar a verba para os desfiles em 2018 e 2019.

“A gente vem informando e monitorando a questão orçamentária da prefeitura. Nunca deixamos de querer atender a demanda da subvenção. Porém, a prefeitura tem necessidade de prioridade em relação ao orçamento. Ela depende da entrada de recursos. É uma engenharia financeira para que possa atender as prioridades. Já está pré-definida uma reunião para março para que a gente possa definir essa programação. É um desejo meu e do prefeito”.

O presidente da Riotur demonstrou total apoio a presença do apoio do governador Wilson Witzel aos desfiles das escolas de samba e pregou a união entre todas esferas do poder público.

“O carnaval é de todos. Também é do Estado, porque oferece estrutura de Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. A gente não tem condição de fazer um evento desse tamanho sem o apoio de todos. É muito grande. São 7 milhões de pessoas e cada vez mais. O Rio de Janeiro é o principal destino do Brasil. Não temo restrição ao governo estadual. O patrocínio da Light se tornou viável devido o apoio do Estado. Precisamos andar juntos. Só seremos potência turística e cultural se estivermos juntos”.

Após o prefeito revelar que ficará no Rio de Janeiro durante o carnaval, Marcelo Alves citou que o Crivella acompanhará toda programação dos órgãos públicos.

“O prefeito vai acompanhar do COR (Centro de Operações da Prefeitura do Rio) o Carnaval 2019. Ele está junto com a gente com toda mega operação para oferecer tudo da mais perfeita ordem”, afirmou Marcelo Alves, que despistou sobre a presença de Crivella no Sambódromo.

“”Aí tem que ver com ele. Eu estarei lá representando o prefeito 24 horas”.

Crivella sobre o carnaval: ‘É um bebê parrudo que precisa ser desmamado e andar com próprias pernas’

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    crivella marcelo alvesA Prefeitura do Rio apresentou na manhã desta sexta-feira, no Palácio da Cidade, na Zona Sul do Rio, a programação para o Carnaval 2019. Durante o encontro, o presidente da Riotur, Marcelo Alves, informou que o custo total estimado da prefeitura para o Carnaval Rio 2019 é de R$ 31,4 milhões, e conta com outros investimentos permanentes, como a cessão da Cidade do Samba, sem custo, durante todo o ano, além da cobertura do custo anual de manutenção do Sambódromo. Em 2019, houve ainda uma captação de R$ 26 milhões de patrocínio, totalizando R$ 57,4 milhões de investimento no evento.

    O incremento esperado na arrecadação por meio do evento é de cerca de R$ 2,5 milhões, dos quais R$ 2 milhões a serem recebidos com ISS e R$ 500 mil por meio das transferências de ICMS; os R$ 2,5 milhões representam apenas 8% do valor a ser gasto com o evento nesta ano de 2019.

    Em seu pronunciamento, o prefeito Marcelo Crivella abordou a questão da subvenção para o carnaval. Mais uma vez, ele citou a importância do corte da verba para aumentar o orçamento das creches do município e fez uma comparação do carnaval com um bebê.

    “O carnaval é um bebê parrudo que vai desmamando aos poucos e andar com as próprias pernas. A medida que a gente vai tirando os recursos públicos vão entrar os recursos privados. No futuro o povo do carnaval será orgulhoso de falar que não depende do dinheiro da prefeitura. Precisamos ter administração consciente”, disse Crivella, ciente que recebe críticas dos sambistas por sua postura.

    “Sei que tenho um preço a pagar com essa medida com o carnaval. Tem escola de samba que vai colocar o prefeito como Judas ou Bobo da Corte. Reafirmo que não tem relação com evangélico ou pastor. Sirvo 6,5 milhões de pessoas. Não desprezo a cultura do carnaval, mas quero que ela tenha recursos privados”, frisou o prefeito.

    1,5 milhão de turistas e 72 mil postos de trabalho

    A Prefeitura do Rio anunciou que espera mais de sete milhões de foliões no Carnaval 2019. A Riotur estima que a cidade superará a marca de 1.5 milhão de turistas do Carnaval Rio 2018. Segundo a ABIH-RJ, a cidade registra, hoje, 70% de ocupação da rede hoteleira com expectativa e possibilidade de chegar aos 98%. É esperada a geração de 72 mil postos de trabalho no Carnaval 2019.

    Carnaval de Rua contará com 498 desfiles divididos por todas as áreas da cidade, um número 15% menor com relação a 2018, sendo 20% de redução apenas na zona sul da cidade. A inscrição dos blocos de rua aconteceu pela internet durantes os meses de maio e junho de 2018 – ou seja, três meses após o Carnaval Rio 2018 e com bastante antecedência para este ano. Os desfiles de blocos de grande público serão concentrados na Avenida Presidente Antônio Carlos, no Centro, utilizando a Rua Primeiro de Março apenas para a estrutura dos desfiles. Serão disponibilizados 32.536 posições de banheiros, além de investimento na infraestrutura, ordenamento, segurança e limpeza em conjunto com os órgãos públicos.

    Lierj apresenta os jurados do Carnaval 2019 da Série A

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      4F8460F5 F822 43CC 9AA6 D96D25319607A Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro realizou nessa semana o Curso de Julgadores para o Carnaval 2019 da Série A. Ao todo, foram selecionados 36 profissionais que, divididos em nove quesitos, avaliarão os trabalhos das agremiações nas apresentações de sexta-feira e de sábado de folia, no Sambódromo.

      Durante a preparação, que também contou com a presença de representantes das escolas de samba, foi realizado, ainda, o sorteio para definir o módulo em que cada julgador atuará.

      Confira a relação, já com o número da respectiva cabine:

      COMISSÃO DE FRENTE
      1- Ruidglan Barros
      2- Irene Orazem
      3- Fábio Canejo
      4- Tania Marta

      SAMBA-ENREDO
      1- André Bonatte
      2- Renato Vazquez
      3- Marcos Vinícius Monteiro
      4- Sérgio Lobato

      MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA

      1- Aline Lima
      2- Andrezza Cunha
      3- Vera Aragão
      4- Márcia Frey

      EVOLUÇÃO
      1- Paulo Melgaço
      2- Malu Cotrim
      3- Levi Cintra
      4- Carlos Vieira

      ENREDO
      1- Gilmar Oliveira
      2- Maurício Tavares
      3- André Camargo
      4- Flávio Freire

      HARMONIA
      1- Tiago Ribeiro
      2- Angélica Lessa
      3- Luiz Eduardo
      4- Ruy de Oliveira

      ALEGORIAS E ADEREÇOS
      1- José Antônio Rodrigues
      2- André Pereira
      3- Ricardo Lopes
      4- Alexandre Gonçalves

      FANTASIA
      1- Izabel Cristina
      2- João Miranda
      3- Gustavo Luiz
      4- Suely Medeiros

      BATERIA
      1- Nelson Pestana
      2- Edimar Ubirajara
      3- Oscar Bolão
      4- Luis Carlos “Meu Bom”

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