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Donos do Ritmo: Mestre Ciro mantém tradição no ritmo dos Gaviões da Fiel e promete show de arranjos

Ciro Gomes sempre foi um apaixonado pelo samba, durante os jogos de futebol do Corinthians fazia questão de ficar perto dos instrumentos nas arquibancadas. No ano de 1997 desfilou pela primeira vez nos Gaviões, ingressou na bateria e fez questão de aprender todos os instrumentos na escolinha da bateria. Ciro se tornou diretor em 2005 e para o carnaval de 2018 assumiu como mestre.

Apaixonado e corinthiano, não tinha como ser diferente na bateria dos Gaviões da Fiel. Ciro Gomes assumiu a batucada do antigo mestre Pantchinho, e com poucas alterações, colocou a sua identidade. Humilde, simples e objetivo, trabalha sem alarde e sempre coloca uma bateria bem tocada, tantos nos ensaios técnicos quanto no próprio desfile.

A característica da bateria Ritimão se mantém desde muito tempo. A afinação dos instrumentos é média, o surdo de terceira trabalha dentro da melodia e todas as caixas são tocadas em cima, com a batida padrão e bem acentuadas. Um grande diferencial dos
alvinegros é a presença dos xequerês, implantado em 2004 e permanece até hoje.

“A gente fica feliz em ver que os xequerês estão sendo vistos como um diferencial, que é o que a gente considera. Utilizamos o instrumento com arranjos dentro do samba, nos últimos anos sempre separamos uma parte legal pra dar um destaque ao xequerê e tem funcionado legal pra caramba. Pra nós é muito difícil acabar porque temos meninas na ala que amam o instrumento, até por isso que ele persiste na nossa bateria, temos a escolinha de xequerês também”, destaca Mestre Ciro, que acrescenta outro diferencial: “Um grande diferencial também é a ala que chamamos de ‘ala dos tambores’. Vamos desfilar com quatro Djembê, quatro atabaques e quatro timbales. A gente fez um arranjo muito legal. Na parte ‘saravá, saravá, temos um arranjo que junta os xequerês com os tambores, é uma parte muito bacana”, conclui.

A escola de samba Gaviões da Fiel optou por reeditar o samba-enredo de 1994. O Mestre Ciro Gomes afirma que os desenhos de tamborim irá relembrar a bateria de 25 anos atrás.

“A gente fez um desenho de tamborim que tem algumas partes do original, por exemplo no bis do segundo refrão e no último refrão também. Isso vai ser muito legal principalmente pra galera que desfilava na época né”, finaliza.

A escola de samba Gaviões da Fiel aposta na reedição do carnaval de 1994, que traz o enredo: “A Saliva do Santo e o Veneno da Serpente”. A agremiação encerra a noite de desfiles de sábado.

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