VIRADOURO GANHA O ESTRELA DO CARNAVAL DE DESFILE DO ANO DO GRUPO ESPECIAL DE 2019

Foi para Niterói a categoria máxima do prêmio Estrela do Carnaval 2019. A Viradouro e sua magnífica apresentação no domingo de carnaval conquistaram os jurados e receberam o título de Desfile do Ano do Grupo Especial em 2019. Além dessa categoria, a Viradouro ganhou como melhor conjunto de alegorias. A festa de premiação será no dia 14 de abril na quadra da Unidos da Tijuca.
A maior vencedora de 2019 foi a Vila Isabel juntamente com a Viradouro. A escola receberá três prêmios: melhor ala de baianas, melhor conjunto de fantasias e melhor comissão de frente.
A Unidos da Tijuca venceu em duas importantes categorias: melhor bateria para mestre Casagrande e seus ritmistas e melhor samba-enredo.

Em uma apresentação inesquecível Gilsinho conquistou na categoria melhor intérprete. A melhor harmonia foi para a Estação Primeira de Mangueira.
Phelipe Lemos e Dandara Ventapane ganharam o Estrela do Carnaval na categoria melhor casal de mestre-sala e porta-bandeira do Grupo Especial.

VEJA ABAIXO TODOS OS PREMIADOS DO GRUPO ESPECIAL
Desfile do Ano – VIRADOURO
Bateria – UNIDOS DA TIJUCA
Comissão de Frente – VILA ISABEL
Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira – Phelipe Lemos e Dandara Ventapane (UNIÃO DA ILHA)
Enredo: SÃO CLEMENTE
Carnavalesco: PAULO BARROS (VIRADOURO)
Samba-Enredo – UNIDOS DA TIJUCA
Intérprete: Gilsinho (PORTELA)
Ala de Passistas: ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA
Conjunto de Alegorias: VIRADOURO
Conjunto de Fantasias: VILA ISABEL
Ala de Baianas: VILA ISABEL
Harmonia: MANGUEIRA
Apuração SP: acompanhe aqui a leitura das notas do Grupo Especial pela Sintonia SASP
CLIQUE NO PLAY DO BOTÃO PARA OUVIR A TRANSMISSÃO
Mangueira ‘reescreve’ história do Brasil em desfile transgressor e entra na briga pelo título de 2019
Por Guilherme Ayupp. Fotos: Allan Duffes e Magaiver Fernandes
Com o lugar de fala de quem carrega uma comunidade de milhares de pessoas, a Estação Primeira de Mangueira escreveu na madrugada desta terça-feira de carnaval uma página fundamental na história dos desfiles de escola de samba e dela própria. Cumprindo o papel fundamental de gerar no público o senso crítico e contestador, a escola fez uma apresentação arrebatadora e entrou na disputa pelo título do carnaval. A partir deste 05 de março de 2019 não será mais possível contar a história da Mangueira sem passar pelo desfile de hoje. A verde e rosa precisou de 71 minutos para apresentar o enredo ‘História para ninar gente grande’. A Estação Primeira foi a sexta a desfilar na segunda noite de apresentações do Grupo Especial.
Comissão de Frente
Para recontar a história do Brasil a Mangueira iniciou seu desfile com uma apresentação de comissão de frente que foi capaz de sintetizar o enredo e causar no público a reação desejada com esse desfile: a contestação. Em um primeiro momento os heróis consagrados das páginas oficiais de história apareciam dentro de um tripé, emoldurados. No chão índios e negros realizavam uma coreografia.
Na segunda parte os personagens desconhecidos arrancam os heróis das molduras e estes são representados como anões. Os novos heróis então rasgam a página de um livro de história. Nesse momento surge a jovem Cacá Nascimento, cantora mirim que ganhou notoriedade ao gravar o samba da escola na versão concorrente. Ela ergueu uma faixa com escrita ‘Presente’ em clara alusão ao assassinato da vereadora Marielle Franco. Princesa Isabel, o bandeirante Domingos Jorge Velho, o Marechal Deodoro da Fonseca, o imperador D. Pedro I, o missionário José de Anchieta e o “descobridor” Pedro Álvares Cabral se “desmolduraram” para revelar o tamanho da grandeza de seus “feitos”. No “avesso deste lugar”, registrou-se a grandeza de negros e índios que ficaram à sombra destes, resguardando a importância deles para as futuras gerações.
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
Matheus Olivério e Squel apresentaram-se de acordo com a estética indígena que dá o tom da abertura do desfile proposto pela agremiação. Ambos apresentaram versão carnavalesca que sugeriu a figura indígena em releitura adequada à tradicional indumentária dos casais que defendem os pavilhões das agremiações nos desfiles das escolas cariocas.
Estiveram inseridos em um contexto de valorização heroica e construção épica do índio brasileiro na fase anterior à chegada de Cabral ao território nacional. Como um xamã, num ritual mágico e sagrado, a porta-bandeira e seu pavilhão mantém um forte laço como se fosse um só. Cortejado, festejado e protegido pelo mestre-sala, que defende com maestria a altivez da ancestralidade “de sua tribo”, reluz o pavilhão da Estação Primeira em meio a abertura do desfile. O casal deve repetir na apuração o desempenho dos dois últimos carnavais e conseguir os 40 pontos, depois de mais uma apresentação muito marcante e sem falhas.
Harmonia
Se ainda havia alguém ressabiado com relação à harmonia da Mangueira, essa desconfiança foi triturada por um canto avassalador da comunidade verde e rosa. Alas que passaram berrando o samba em todos os setores da escola. Incluindo alguns componentes que não conseguiram conter a emoção com a história sendo escrita diante dos seus olhos.
Samba-Enredo
Um dos sambas mais aclamados do ano se provou na avenida capaz de ser o representante desse desfile da Mangueira. Nenhum outro poderia ser cantado nesse desfile. Só tinha esse. A obra conduziu excelentes harmonia e evolução e teve excelente auxílio luxuoso do intérprete Marquinhos Art’Samba.
Evolução
Técnica de desfile sem qualquer problema. Não deixou buracos, não precisou acelerar ou reduzir o andamento. Alas que passaram se movimentando muito, preenchendo toda a pista e sem embolar umas nas outras. Uma evolução perfeita no desfile da Mangueira.
Enredo
Leandro Vieira mais uma vez trouxe uma proposta transgressora e foi extremamente bem sucedido.O primeiro setor, intitulado ‘Mais invasão que descobrimento’ tratou de abrir a narrativa deixando claro o que todos já sabem, que o Brasil não foi descoberto por ninguém, mas sim invadido por europeus. No segundo setor, ‘Heróis de lutas inglórias’ a história indígena seguiu sendo contada, mostrando como os nativos sofreram um genocídio pelas mãos dos ditos heróis.
No terceiro setor, ‘Nem do céu, nem das mãos de Isabel’, a Mangueira desconstruiu o posto de heroína da princesa Isabel, que assinou a lei Áurea, mas que segundo o enredo não foi uma personagem fundamental na luta pelo fim da escravidão. No setor ‘A história que a história não conta’ o enredo satirizou herois da Monarquia. O desfile foi encerrado com o setor ‘Dos Brasis que se faz um país’ e jogou luz sobre a necessidade de se compreender a verdade do passado para construir o futuro.
Fantasias
Leandro apresentou um conjunto bastante diversificado. Os dois primeiros setores, de estética indígena, obviamente tinham fantasias com bastante penas e maquiagem para marcar os figurinos. Algo diferente do que o carnavalesco vinha fazendo desde sua chegada à Mangueira. O traço fundamental e característico de Leandro apareceu a partir do terceiro setor. Novamente um inspirado conjunto criado por Leandro.
Alegorias
Foi com as alegorias que o enredo de Leandro Vieira causou nas pessoas o sentimento contestador e de choque, algo pretendido claramente pelo enredo. O mais forte carro foi o segundo, que trouxe o conhecido monumento aos bandeirantes, localizado em São Paulo, pichado com os dizeres ‘Assassinos’ para designar a matança do povo indígena. Apesar de grande conjunto, o abre-alas passou apagado no primeiro módulo de julgamento. Na quinta alegoria mais heróis desconstruídos. Em uma imagem forte, eles apareceram pisando em esculturas de negros mortos.
Outros Destaques
A Mangueira iniciou seu desfile aos gritos de “É Campeã”. E foi dessa mesma forma que terminou sua apresentação. A rainha de bateria Evelyn Bastos veio representando a escrava Esperança Garcia, mulher que ousou registrar por escrito as violências que sofria em uma fazenda no Piauí. O tripé da comissão de frente foi tinha um sistema de som dentro da alegoria para orientar seu deslocamento pela avenida. Alvinho, ex-presidente da agremiação, veio no final da escola absolutamente extasiado.
Gaviões da Fiel fatura o Estrela do Carnaval de Desfile do Ano de SP
Em um desfile arrebatador os Gaviões da Fiel conquistaram o prêmio Estrela do Carnaval de São Paulo na categoria máxima. A escola foi eleita o Desfile do Ano do Grupo Especial paulistano. A festa de premiação será no dia 24 de março, no Hotel Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo.
Mesmo com o dia amanhecendo, o público permaneceu em peso nas arquibancadas e interagiu com o canto constantemente proporcionado pela qualidade do samba. A escola de samba Gaviões da Fiel trouxe uma reedição de 1994, através do enredo: “a saliva do santo e o veneno da serpente”, porém com leitura nova e detalhes diferentes da original. Clima arrepiante da largada, interação da arquibancada, coreografia surpreendente da comissão de frente e ritmo da bateria foram os destaques positivos.
Confira a relação com todos os ganhadores
Desfile do Ano: Gaviões da Fiel
Melhor Bateria: Vila Maria
Melhor Intérprete: Igor Sorriso (Mocidade Alegre)
Melhor Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Everson Sena e Laís (Vila Maria)
Melhor Samba-Enredo: Gaviões da Fiel
Melhor Comissão de Frente: Dragões da Real
Melhor Ala das Baianas: Mocidade Alegre
Melhor Conjunto de Alegorias: Império de Casa Verde
Melhor Conjunto de Fantasias: Tatuapé
Acesso SP: Barroca Zona Sul e Independente Tricolor saem na frente
Por Matheus Mattos
O site CARNAVALESCO também esteve presente pela primeira vez nos desfiles do grupo de acesso do carnaval de São Paulo. A noite foi regular visando o nível plástico, porém a intensidade do canto de grande parte das escolas se destacaram. Barroca Zona Sul e Independente Tricolor saem na frente pela disputa do campeonato, acompanhados por Pérola Negra e Camisa Verde e Branco. Mocidade Unida da Mooca, Nenê de Vila Matilde e Unidos do Peruche lutam contra o descenso.
Mocidade Unida da Mooca
Estreante no grupo de acesso de São Paulo, a Mocidade Unida da Mooca enfrentou problemas com as grandiosas alegorias e evolução. Alguns carros alegóricos causaram transtornos ainda na concentração, e fez a escola permanecer por muito tempo parada na avenida. Com isso, o restante da agremiação correu de forma desnecessária pra concertar o erro, e mesmo assim os portões fecharam com 57 minutos, onde o máximo permitido é 60. Alguns detalhes de acabamento e direção torta dos carros também foi notado. De pontos positivos, a MUM demonstrou ótimo nível de harmonia, as fantasias também se destacaram pela luxuosidade e uso de cores diferentes. O enredo faz uma grande homenagem ao samba, e as alas que destacaram as co-irmãs também chamaram a atenção.
Independente
Mesmo com o descenso do Grupo Especial, a Independente Tricolor mostrou uma postura técnica superior ao nível de acesso e largou na frente em busca do título inédito. As alegorias bem acabadas e grandiosas se destacaram. A bateria, do mestre Klemen Gióz, realizou uma passagem segura e com bossas destacando o canto. Um detalhe curioso foi a presença de uma linha chocalhos no meio da “cozinha”.
Barroca Zona Sul
Terceira colocada no ano passado, a Barroca Zona Sul demonstrou um domínio no quesito de evolução e canto regular, entrando diretamente na briga pelo título. A comissão de frente surpreendeu positivamente. Os bailarinos, que representaram a escravidão, trouxeram uma carga emocional que o enredo oferece para o Anhembi, sendo considerada um dos pontos positivos do desfile. A Barroca não deixou a desejar nas alegorias e fantasias, cumprindo à risca o que o regulamento exige.
Nenê
A tradicional escola de samba do carnaval paulistano entrou na avenida buscando voltar para o grupo especial e resgatar os bons momentos, porém ainda foi visto uma agremiação diferente de toda a tradição da Nenê de Vila Matilde. As alegorias sem acabamento nos detalhes, modestas, com poucos movimentos e fantasias simples, com pouca criatividade. O quesito de evolução sofreu logo no começo quando a comissão largou na frente, deixando um grande buraco. Não importa a colocação ou grupo em que desfila, a Nenê sempre mostra um chão diferenciado, com componentes soltos, felizes e sambando para a plateia, indo totalmente na contra-mão do estilo marcha de exército. Outro destaque também foi a atuação do intérprete Agnaldo Amaral, que além de chamar a atenção pela potência vocal, usou máscara em homenagem ao fundador da escola, o Seo Nenê.
Leandro
Quinta escola de samba a desfilar, a Leandro de Itaquera cumpriu os quesitos e realizou um desfile seguro, não comprometendo a permanência no grupo de acesso. As alegorias trabalharam em cima da estética indígena, porém nenhuma com movimentos e esculturas sem acabamento devido, principalmente nos detalhes. A maioria das fantasias se limitaram em macacão, costeiro e adereço de cabeça. Os destaques positivos foram o canto forte dos componentes, principalmente durante os apagões da batucada, e a entrada no recuo diferenciada, onde as passistas entravam na bateria e preenchiam o vazio deixado na movimentação de entrada no box.
Camisa Verde
Com um nó na garganta causado por um quase rebaixamento no ano passado, o Camisa Verde e Branco fez uma largada emocionante. A agremiação realizou um desfile seguro, muito mais técnico e completo do que em 2018. As alegorias foram simples, com algumas falhas de acabamento e esculturas sem movimentos. As fantasias não comprometeram e se destacaram pelos detalhes. O segundo e quarto setor mostraram muita força no canto, padrão mantido em grande parte do desfile. Não houve uniformidade no andar, principalmente no minuto 42 em frente à torre 04, podendo afetar diretamente o quesito. Houve também uma falha da bateria perto do último módulo de jurado, onde alguns diretores não sinalizaram de forma correta, metade da bateria fez a bossa a outra seguiu reto, demorando um tempo até consertar. A ala das crianças se destacaram pela animação e empolgação, sendo considerada a melhor do grupo de acesso.
Peruche
Penúltima agremiação a desfilar pelo grupo de acesso, a Unidos do Peruche pecou em alguns pontos do módulo visual e detalhes de evolução, principalmente nas últimas alas. A primeira e última alegoria trouxeram defeitos de acabamento, e falta de capricho nas esculturas, como no globo terrestre do abre-alas. O andar da escola não foi padrão, e o efeito sanfona foi notado com certa frequência. A harmonia não comprometeu, mas houve quedas de intensidade.
Pérola Negra
Encerrando a noite de desfiles do grupo de acesso, a Pérola Negra se destacou pelo conjunto visual e postura ousada da bateria. Outro ponto importante foi a atuação do primeiro casal e o figurino volumoso trabalhando tons de marrom. Assim como em outras escolas, a evolução foi bem confusa, contendo efeito sanfona em determinados trechos, com mais ênfase no minuto 32. A Pérola trouxe alegorias grandiosas em comparação ao nível apresentado do grupo, porém todas sem movimentação. O canto da escola foi um outro ponto negativo, notava-se componentes que não sabiam a letra, nem ao menos o refrão principal. O destaque principal da noite foi a atuação da bateria Swing da Mada, o mestre Fernando Neninho apresentou uma variedade de arranjos entre naipes, bossas bem elaboradas e complexas, ritmo seguro e postura afrontosa, onde ele jogava a bossa e marcava o tempo nas mãos sem tirar os olhos do jurado.
Nunca é tarde pra sonhar! Mocidade faz desfile com chão poderoso e está na briga pelo topo do Grupo Especial
Por Antonio Junior. Fotos: Allan Duffes e Magaiver Fernandes
Fechando o carnaval 2019, a Mocidade Independente de Padre Miguel certamente colocou uma pulguinha atrás da orelha de quem está na disputa pelo título. Ainda que tenha apresentado um conjunto alegórico com algumas falhas de acabamento, a Verde e Branca da Zona Oeste fez um desfile que mostrou a força de seus quesitos “de chão”, com o samba rendendo muito bem e mostrando competência em outros quesitos, como: comissão de frente, mestre-sala e porta-bandeira e bateria da agremiação.
Comissão de Frente
Coreografada por Saulo Finelon e Jorge Teixeira, a comissão de frente encenou uma viagem de reencontro com o passado da própria história. Mais uma vez, o trabalho da dupla foi bastante satisfatório, arrancando muitos aplausos dos espectadores. O único momento de desencontro na apresentação do módulo 2, se deu quando o componente que representava o macaco demorou para sair da estrutura do elemento alegórico e acabou encerrando a apresentação distante fisicamente dos outros componentes que representavam a evolução da espécie humana.
Mestre-sala e Porta-bandeira
O casal da Estrela Guia de Padre Miguel fez apresentações tecnicamente perfeitas em todos os módulos de julgamento. A fantasia mesclou as cores lilás e preto, o que contrastou muito bem com a luz do dia que acompanhou o desfile da agremiação. O casal mesclou o bailado tradicional com uma coreografia com passos ousados e arrancou muitos aplausos pela Avenida, especialmente no módulo dois.
Harmonia
O canto muito forte e contínuo marcou o desfile da Verde e Branca de Padre Miguel. Mesmo com um primeiro setor mais “pesado”, os componentes da Mocidade entoaram de forma muito satisfatória o hino da escola. O trabalho da harmonia fez com que o samba rendesse bastante, embalados pelas bossas da Não Existe Mais Quente e do carro de som da agremiação.
Samba-enredo
Rendimento extremamente satisfatório da obra da Mocidade Independente. Bem interpretado por Wander Pires, a obra confirmou as expectativas do pré-carnaval e embalou o desfile da Verde e Branca da Zona Oeste. As bossas da bateria também colaboraram para esse desempenho.
Evolução
A Mocidade fez um desfile regular no quesito. O andamento foi bastante envolvente, mas a agremiação acabou ficando duas passadas de samba parada na Avenida aguardando a entrada da última alegoria, que demorou mais que o esperado. De resto, rendimento bem regular do quesito.
Fantasias
Diferente das alegorias, as fantasias mostraram acabamento mais qualificado e tiveram uma leitura mais fácil. Destaque para o último setor da escola que traduziu com fidelidade os carnavais inesquecíveis da agremiação. O terceiro setor da agremiação também se destacou positivamente, pela qualidade das indumentárias dos componentes.
Alegorias
Quesito que deixou a desejar no desfile da Mocidade. Todas as alegorias da agremiação apresentaram algum tipo de problema de acabamento. A concepção do último carro também deixou a desejar, mas vale destacar a segunda alegoria da agremiação, repetindo os tons da fantasia do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira e dando um efeito visual bastante interessante.
Bateria
Um desempenho bastante satisfatório do quesito, que deu um molho bem especial ao desfile da Verde e Branca da Zona Oeste. A bossa na segunda parte do samba, em ritmo mais pagodeado, levantou o público presente nas arquibancadas e contribuiu positivamente para o desempenho do samba-enredo da agremiação na Avenida.
