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‘Trem azul faz barulho’ e Portela realiza ensaio com canto forte dos componentes

A Portela realizou um ensaio maiúsculo na Estrada do Portela, na noite do último domingo, com brilho dos seus componentes. A águia altaneira mostrou um samba cantado com alegria, força e em alguns momentos de forma emocional por muitos integrantes da agremiação. Nem o forte calor diminuiu a empolgação da escola, que obteve um excelente desempenho em evolução e harmonia. O presidente Fábio Pavão ressaltou o rendimento do canto portelense.

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“Aqui na estrada do Portela basicamente ensaiamos a harmonia da escola, o canto. No que diz respeito à harmonia acho que a escola já atingiu um nível perfeito pra gente fazer o desfile, tanto em relação ao carro de som, entrosamento com a bateria, canto dos componentes, estamos num bom caminho para o carnaval”.

A azul e branco teve todo o seu conjunto funcionando em consonância, vide a ótima apresentação do casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marlon Lamar e Squel, o samba que impulsionou o bom ensaio e a já conhecida categoria da bateria, comandada por Nilo Sérgio. Ele falou sobre o trabalho da “Tabajara” na preparação para o desfile oficial.

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Fotos: Luiz Gustavo/CARNAVALESCO

“A bateria da Portela junto com o carro de som, a harmonia da escola, é uma união que só tem tido melhora ao longo dos ensaios, vem crescendo. Agora é só manter, não temos mais bossas pra criar, é ensaiar até o desfile. Realizar pequenos ajustes, chamar a atenção. A base da bateria é o nosso projeto, é o portelense, que está dentro da escola, que gosta da Tabajara. E temos uma base pra manutenção desse trabalho por longos anos”, disse Nilo.

A escola de Madureira será a última escola a desfilar no Grupo Especial em 2025, sendo a quarta escola da inédita terça-feira na divisão de elite do carnaval carioca, com o enredo “Cantar Será Buscar o Caminho Que Vai Dar No Sol – Uma Homenagem a Milton Nascimento, dos carnavalescos Antônio Gonzaga e André Rodrigues.

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Comissão de frente

A comissão, comandada pelos coreógrafos Kelly Siqueira e Léo Senna, apresentou uma coreografia misturando dança e teatralização muito bem ritmada e feita com correção e boa sincronia entre os seus integrantes. Em algumas partes da coreografia são realizados movimentos de acordo com a letra do samba, como no trecho “quem acredita na vida não deixa de amar”, onde os componentes levam as mãos ao coração. O uso de guarda-chuvas em movimentos de giro também foi muito bem executado.

Mestre-sala e Porta-bandeira

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Em seu segundo ano juntos na Portela, o casal Marlon e Squel se mostra cada vez mais entrosado, com movimentos afiados, um bailado mais solto com poucos elementos coreográficos, deixando a apresentação bem limpa. Squel com muita precisão e leveza nos giros, Marlon com bastante classe.

Harmonia

Um canto muito forte, linear do início ao fim do ensaio, diversas alas entoando o samba com brilho nos olhos, principalmente nos trechos mais emocionais do samba como “Quem acredita na vida não deixa de amar”. O refrão principal é cantado em uníssono, porém todo o samba foi acompanhado com garra e alegria pelos componentes, sem alas destoando no quesito.

Evolução

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A Portela evoluiu com muita leveza durante todo o ensaio, sem atropelos e sem engessamento, a escola brincou na rua. A agremiação manteve o ritmo de suas alas do primeiro ao último setor, e avançando a Estrada do Portela com extrema empolgação, inúmeros componentes com sorriso no rosto, pulando e cantando a obra que homenageia Milton Nascimento. A ala 2, coreografada por Jerônimo, mostrou bastante entusiasmo e conseguiu evoluir com boa sincronia.

Samba-enredo

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O samba da parceria formada por Samir Trindade, Fabrício Sena, Brian Ramos, Paulo Lopita 77, Deiny Leite, JP Figueira e Felipe Sena está na boca dos componentes e foi bem conduzido pelo carro de som da escola, mesmo sem Gilsinho. O microfone principal ficou com Rodrigo Tinoco que já bastante entrosado com a obra, não deixou o ritmo cair e valorizou a bonita melodia da composição.

Outros destaques

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A “Tabajara do Samba” mostrou sua competência habitual com sua precisão e afinação, executando três bossas, sendo uma delas com todos os instrumentos parando no trecho “quem acredita na vida não deixa de amar” chamando o canto da escola. Na frente da bateria, Bianca Monteiro esbanjou samba no pé e o carisma costumeiro. À frente da ala de passistas, três crianças be pequenas sambavam e se divertiam num momento de muita doçura.

Antes do ensaio, a escola prestou homenagem à carnavalesca Márcia Lage, ao intérprete Luizinho Andanças e ao compositor Zé Glória, que faleceram neste fim de semana.

Pronta para o desfile! Imperatriz arrebata público gresilense com comissão de frente, casal e harmonia impecáveis

Para assistir ao ensaio da Imperatriz, o Complexo do Alemão desceu em peso e lotou a rua Euclides Faria, sem contar o público que assistiu de suas casas e varandas. Todos os olhos presentes estavam atentos e impactados pela procissão verde e branca. Os grandes destaques foram a comissão de frente, coreografada por Patrick Carvalho, e o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Phelipe Lemos e Rafaela Theodoro. Ambos muito aplaudidos abriram caminho para que a escola passe vibrando e cantando muito forte o samba excelente da Rainha de Ramos. A Imperatriz será a segunda escola a desfilar no domingo de Carnaval, dia 2 de março. O enredo foi desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Vieira e intitulado como “Ómi Tútu ao Olúfon – Água fresca para o senhor de Ifón”, que retrata a jornada do Oxalá ao reino de Xangô e os obstáculos enfrentados pelo orixá impostos por Exu.

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Um dos diretores de carnaval, André Bonatte, avaliou o ensaio positivamente e que ajustes serão feitos para alcançar cada vez mais a excelência.

“Venho repetindo isso: a Imperatriz está pronta para o desfile. Se nós juntarmos o que está sendo feito aqui [na rua] com o que já temos no barracão, nós estamos confortáveis com o desfile com excelência. Mas até o último minuto a gente procura o erro, porque o campeonato se define em detalhes. A nossa sensação é que está sempre muito bom, mas pós-ensaio nós nos reunimos, bate ponto por ponto e sempre achamos coisas que podemos melhorar. Até o dia do desfile é assim. A percepção que vamos levando é em termos de andamento. Achamos que entre uma cabine e outra dá para fazer algum tipo de movimento. Hoje, são quatro cabines, a tendência é um desfile mais parado. O que podemos fazer nesses momentos no meio da escola para que haja essa sensação de movimento? Tudo que nós pensamos é em nível de harmonia e evolução aqui, que é o que podemos de fato trazer para rua. Esse trabalho é um trabalho contínuo, sempre de pontos para que possamos deixar a escola cada vez mais em movimento. O ponto mais forte do ensaio é a comunidade. No primeiro momento, tínhamos a preocupação no sentido de ser um ser samba que traz palavras em yorubá. Mas na quadra e na rua, a gente percebe que a comunidade assimilou muito bem. Sem dúvida nenhuma, o ponto forte do ensaio é a comunidade da escola.”, avaliou André.

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Fotos: Nelson Malfacini/Divulgação Imperatriz

O outro diretor Pedro Leite corrobora com a visão de André Bonatte e acrescentou o fator da energia do público na qualidade do ensaio.

“A escola vem num processo muito positivo de maturação no samba-enredo, em harmonia, em evolução, que são os quesitos que chamamos de quesito de chão, os quesitos que são muito trabalhados com muito calor e muita proximidade no ensaio de rua. Nós ficamos muito felizes com o abraço da comunidade que desfila e que acompanha o ensaio, porque isso faz com que o componente se sinta prestigiado. Isso fortalece ainda mais o canto e a energia do ensaio. O nosso legado para nossa equipe de harmonia de ala é que canto e dança dá para melhorar até o último momento.”, complementou Pedro.

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Não esquecendo que este fim de semana foi de luto, o diretor executivo João Drumond prestou seus sentimentos em nome da diretoria da Imperatriz pelo falecimento do intérprete Luizinho Andanças e a carnavalesca Márcia Lage. A escola fez um minuto de silêncio em homenagem.

Comissão de Frente

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Ovacionada, a comissão de frente, de Patrick Carvalho, impactou novamente a Rua Euclides Faria com seus integrantes representando Exu. Mesmo sem os adereços que usarão, os componentes impressionam com as expressões faciais e corporais, a força e a agilidade dos movimentos, as gargalhadas e com a sincronia nos momentos necessários. Os aplausos são garantidos no final e deixa a expectativa para o que será feito na Avenida.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

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Phelipe Lemos e Rafaela Theodoro exibiram excelência. Com movimentos ora fortes, ora suaves, o 1º casal de mestre-sala e porta-bandeira apresentou um bailado com características que remetem a terreiro e complementam os giros limpos e o cortejo repleto de confiança. Vale ressaltar a energia elevada demonstrada por Phelipe que brilha e faz sua parceira brilhar.

Harmonia e Samba

A harmonia da Imperatriz está cada vez mais afiada. Todos os componentes têm domínio sobre o samba e cantam integralmente. O carro de som, comandado por Pitty de Menezes, é um grande acerto, o intérprete levanta os gresilenses e impulsiona a escola em sintonia fina com o mestre de bateria Lolo. A composição de Me Leva, Thiago Meiners, Miguel da Imperatriz, Jorge Arthur, Daniel Paixão e Wilson Monteiro caiu nas graças da comunidade. O canto da escola, que já está forte, aumenta a potência quando o chega o refrão principal “Oní Sáà Wúre! Awure Awure!”. Pitty avaliou o desempenho do carro de som e da harmonia no ensaio do último domingo.

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“O ensaio foi maravilhoso! A Imperatriz tem uma comunidade muito forte. Não só a comunidade, como todo o povo da zona da Leopoldina, desce o CPX [Complexo do Alemão] para cantar junto com a Imperatriz. A comunidade está cantando muito. É um samba que a comunidade abraçou e está feliz. Foi um ensaio maravilhoso, porque é uma comunidade que sabe desfilar. Não precisa fazer muito esforço. Fica fácil cantar com uma comunidade dessa. É só colocar em prática tudo que estamos fazendo na Sapucaí para conquistar nossa décima estrela, se Deus quiser, está muito próximo. Como eu disse, fica muito fácil cantar com essa comunidade porque parece uma voz só, é uma unidade, união. Estou feliz com o resultado do ensaio. Nós cantamos muito! É muito fácil cantar com a bateria do Lolo. É uma bateria que vem com uma cadência maravilhosa, toca para o samba. O Thiago [Santos, diretor de Harmonia] vem comandando essa harmonia maravilhosa. Nós somos muito unidos. Aqui na Imperatriz trabalhamos um pelo outro e por isso que vem dando certo. E o resultado foi esse aí, ensaio maravilhoso, lotado com todo mundo vibrando.”, declarou o intérprete.

Evolução

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A escola encontrou uma evolução coesa e cadenciada. Os componentes conseguem brincar carnaval enquanto cantam o samba e as alas não se misturam. As alas coreografadas executaram com sincronia seus passos, assim como as demais alas demonstraram movimentos coordenados como as gargalhadas, o balançar de braços, o bater de palmas. Um destaque para a ala de baiana que não demonstrou cansaço, mesmo sendo um dos últimos segmentos a passar na Euclides Faria.

Outros Destaques

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Mestre Lolo e o “Swing da Leopoldina” se apresentaram com bastante cadência e empolgaram desfilantes e público com bossas interessantes que permitiram uma evolução com garra e diversão para os componentes. A rainha Maria Mariá demonstrou muito samba no pé e conexão com a comunidade.

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Mais um destaque em Ramos foi o desempenho do segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marcos Ferreira e Laryssa Victória. Os parceiros recém-unidos mostraram elegância e carisma durante o bailado, arrancando aplausos felizes por onde passaram.

Veja mais imagens do ensaio

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Com a comunidade emocionada, Beija-Flor demonstra força e união durante ensaio muito potente na Mirandela

A Beija-Flor realizou na noite do último sábado mais um ensaio de rua na Mirandela, em Nilópolis, com forte presença da comunidade e com uma potência de seus componentes em mais uma apresentação avassaladora durante um treino de preparação para o desfile no próximo carnaval. A escola levará uma homenagem a Laíla, um dos grandes nomes da história do carnaval para a Sapucaí, quando desfilará como a segunda escola da noite, na segunda-feira de carnaval, com o enredo “Laíla de todos os santos, Laíla de todos os sambas”, de autoria do carnavalesco João Vitor Araújo. O próximo ensaio será no sábado, 25 de janeiro, durante o “Encontro de Quilombos” com a Imperatriz.

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“Esse ensaio é só uma pontinha do que vocês vão ver na avenida. Estamos preparados para fazer um grande desfile e com certeza tem tudo para a gente trazer esse caneco neste ano”, comentou o presidente Almir Reis ao CARNAVALESCO após o ensaio deste sábado.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Claudinho e Selminha Sorriso realizaram mais uma bela apresentação na Mirandela, com uma dança tradicional e bem potente, retratando também algumas coreografias em certos versos da obra que canta a vida de Laíla, que trouxe o casal para a escola.

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Harmonia

O chão da escola de Nilópolis cantou para valer, com os componentes ressaltando a característica da escola de ter o samba na ponta da língua. A condução de Nino do Milênio, em mais um sábado sem a presença de Neguinho da Beija-Flor, foi muito boa, em conjunto com todo o restante do carro de som, levando os integrantes durante o tempo de ensaio.

“Estava tão alto o canto das pessoas, que mesmo eu distante da bateria às vezes, estava com dificuldade de conseguir ouvir o rádio mesmo no volume máximo, e acho que o componente é o principal responsável por isso tudo. E a gente tem que dar suporte, tem que abraçar, tem que orientar, mas principalmente deixar o componente botar para fora aquilo que eles têm, que é o amor deles pela escola. Hoje ficou claro o quanto o componente ama a sua escola, o quanto que eles estão engajados no enredo”, pontuou o diretor de carnaval da agremiação Marquinho Marino após o desfile.

Evolução

A Beija-Flor passou forte na Mirandela, como é de costume, com uma evolução bem feita, forte e bem demarcada, com os componentes soltos e bem animados, sem alas emboladas, com destaque para a evolução das alas coreografadas bem trabalhadas e muitas seguidas já parte final do ensaio.

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“O principal de tudo é a união. Os diretores estão muito conscientes, os segmentos estão muito conscientes e a comunidade eu acho que colocou o coração para fora, abraçou, entendeu todo o processo. A comunidade está emocionada como diz o samba porque está homenageando uma pessoa que é a raiz da nossa casa, que ajudou a construir a história da escola. Agora é ter o cuidado e a percepção de continuar ajustando alguns problemas que possam acontecer. Mas acho que o resultado final, quando todo mundo chega e você vê a alegria no rosto do componente, o desfile dá certo quando o componente sorri no final, e o componente sorriu, então para mim a missão foi cumprida”, comentou Marquinho Marino sobre o ensaio desta noite como um todo.

Samba-enredo

A obra de 2025 da escola teve um grande desempenho no ensaio, com a condução muito segura e animada do carro de som, capitaneado por Nino do Milênio, com seus versos sendo cantados com muita força pela comunidade nilopolitana desfilando pela Mirandela.

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Outros destaques

A rainha de bateria, Lorena Raíssa, veio reinando mais uma vez, brilhante, à frente da sua bateria “Soberana”, comandada pelos mestres Rodney e Plínio, que deu um show com suas bossas pela principal rua de Nilópolis.

Casal e bateria se destacam no primeiro ensaio da história do Raízes do Samba no Anhembi

Por Lucas Sampaio e fotos de Fábio Martins

O Raízes do Samba realizou seu único ensaio técnico previsto no Sambódromo do Anhembi em preparação para o desfile no carnaval de 2025. Com destaque para o bom desempenho do primeiro casal e da bateria, a escola fechou os portões após 48 minutos na Avenida. A cruzmaltina será a primeira agremiação a se apresentar pelo Grupo de Acesso 2 com o enredo “De quem é a Culpa?”, assinado pelo carnavalesco Babu Energia.

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Comissão de Frente

Ensaiada pelo coreógrafo Maurício Oliveira, a comissão de frente do Raízes do Samba realizou uma apresentação com duração de uma passagem do samba. Foram observados dois protagonistas, vestidos de vermelho e que estiveram à frente do grupo cênico por toda a coreografia, dois coadjuvantes que intercalavam em interações com a dupla e o restante dos componentes executavam uma coreografia padrão entre si. Uma encenação simples, mas funcional e que tende a melhorar na sincronia e vigor com mais ensaios específicos até o dia do desfile.

RaizesDoSamba ET ComissaoDeFrente

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

O primeiro casal do Raízes do Samba, formado por Alex Augusto e Danielle Santiago, teve grande desempenho ao longo dos módulos em que foram observados. A dupla não sentiu o peso de representar uma estreante no Anhembi, demonstrando confiança e boa comunicação em seus movimentos ao longo de toda a dança. O quesito foi um dos grandes pontos fortes da escola em todo o ensaio técnico.

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Harmonia

O canto da comunidade do Raízes do Samba pode melhorar. Houve uma oscilação do desempenho da harmonia ao longo das alas, com algumas cantando vigorosamente e outras bem tímidas. Destaque positivo vai para as alas 1, 8 e 9, que estavam especialmente animadas podem servir de exemplo para as demais no objetivo de garantir as notas para o quesito no desfile oficial.

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Evolução

A escola passou com tranquilidade na questão de andamento por toda a Avenida. Fechando o portão após 48 minutos cronometrados, dentro do limite estabelecido pelo regulamento, o Raízes do Samba fluiu com leveza, em um ritmo que permite aos componentes brincarem o carnaval. É necessária uma cautela especialmente com as alas 3, 4 e 5, que tiveram certa dificuldade para manter a separação entre si durante o ensaio.

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Samba-Enredo

Com o carro de som liderado pelo intérprete Juninho Branco, a obra do Raízes do Samba demonstrou potencial. O samba teve um desempenho dentro do esperado para uma escola que abrirá os desfiles do carnaval paulistano, impulsionado especialmente pela letra simples e intuitiva. Cabe à ala musical dedicar mais vigor e estimular todos os componentes a entrarem no canto, para que sirva de estímulo aos quesitos técnicos da escola.

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Outros Destaques

Comandada pelo mestre William Kalvin, a ‘Bateria do Raízes’ chamou atenção pelo bom desempenho. Vestida com uma roupa que lembrava o mito de Adão e Eva, a Rainha Adriana Damasceno demonstrou sua simpatia para o público ao lado da madrinha Emily Regina, com muito samba no pé.

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Participando pela primeira vez de um ensaio técnico no Anhembi, o Raízes do Samba mostrou bons atributos que podem ser importantes para as ambições da escola. Ostentando um costeiro todo feito de balões compridos, o carnavalesco Babu Energia foi um show à parte, indo de ponta a ponta da escola o tempo todo com muita animação e disposição dignas de seu nome artístico.

Veja mais imagens do ensaio

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Morte de Márcia Lage: confira como cada escola se pronunciou

A carnavalesca Márcia Lage morreu neste domingo, vítima de leucemia. Ela estudou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e teve passagens por escolas como Mocidade, Salgueiro, Grande Rio, Portela e Império Serrano, além das paulistanas Império da Casa Verde e Vai-Vai. Trabalhava principalmente em conjunto com o marido, Renato Lage. A morte precoce, aos 64 anos, gerou comoção no meio do carnaval. Veja abaixo as agremiações que se manifestaram nas redes sociais.

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marcia lage

Acadêmicos do Salgueiro (onde Márcia Lage trabalhou de 2003 a 2008 e de 2010 a 2017)

No Facebook e no Instagram: “Hoje, o Salgueiro amanheceu em silêncio, tomado por uma imensa saudade. Perdemos Márcia Lage: carnavalesca, artista, amiga. Mais do que uma profissional brilhante, Márcia, ao lado de Renato Lage, nos presenteou com 13 carnavais inesquecíveis que não apenas encantaram a Sapucaí, mas também deixaram um legado eterno no coração de cada salgueirense. Márcia compreendia profundamente o espírito salgueirense e o traduzia em arte para a avenida. Formada pela Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, aluna de Maria Augusta e Fernando Pamplona, ela trouxe ao carnaval uma sensibilidade única, acessível apenas a quem vive a arte com paixão. Que Deus conforte o coração de Renato, de seus familiares e de todos que, como nós, foram tocados por sua arte. Márcia seguirá viva em cada lembrança, na memória de seus desfiles, em cada lágrima de saudade e no sorriso de alegria ao recordar as tantas emoções que ela nos proporcionou. Obrigada, Márcia, por tudo. O Salgueiro é eterno, e você agora é parte dessa eternidade.

“Vê, estão voltando as flores…
Lá, onde ressoam tambores,
Toca, batuqueiro, dobre o rum
Aos presentes de Orum…”

Beija-Flor de Nilópolis

No Facebook e no Instagram: “A Beija-Flor de Nilópolis lamenta profundamente o falecimento da carnavalesca Márcia Lage, uma das grandes referências do carnaval brasileiro. Márcia deixa um legado inesquecível de criatividade e paixão, que seguirá inspirando o mundo do samba. Neste momento de dor, nos solidarizamos com familiares, amigos e toda a comunidade carnavalesca, principalmente, da nossa afilhada Mocidade Independente de Padre Miguel”.

Mangueira

No Instagram: “A Mangueira manifesta profundo pesar pelo falecimento da carnavalesca Márcia Lage. Somos solidários à nossa coirmã, Mocidade Independente de Padre Miguel, sua comunidade e a família. Márcia foi um dos grandes nomes do carnaval carioca nas últimas décadas. Que siga em paz!”

Unidos da Tijuca

No Instagram: “O mundo do samba se despede hoje precocemente de Márcia Lage, carnavalesca da nossa co-irmã Mocidade Independente de Padre Miguel. A Unidos da Tijuca presta suas condolências ao seu companheiro Renato Lage, aos familiares, amigos e a toda comunidade da Vila Vintém. Além da Mocidade Independente, Márcia passou por outras escolas como Salgueiro, Portela, Império Serrano, Grande Rio e Vai-Vai, em São Paulo. Descanse em paz, Márcia Lage!”

Imperatriz Leopoldinense

No Facebook e no X/Twitter: “É com imensa tristeza que a Imperatriz Leopoldinense recebe a informação do falecimento da carnavalesca, Márcia Lage. Desejamos muita força e amor, aos familiares e amigos; sobretudo a Renato Lage e a nossa co-irmã, Mocidade Independente de Padre Miguel”.

No Instagram: “O G.R.E.S Imperatriz Leopoldinense, em nome da presidente Catia Drumond e de sua diretoria e segmentos, lamenta com profundo pesar o falecimento da carnavalesca Márcia Lage.  Com passagens marcantes em muitos desfiles de escolas coirmãs, o nome da artista ficará para sempre na memória e na história do Carnaval e dos sambistas. Fica aqui o nosso carinho aos amigos da coirmã Mocidade Independente de Padre Miguel, onde Márcia assinava o desfile de 2025 ao lado do marido, Renato Lage, e a nossa solidariedade a todos os familiares, amigos e fãs”.

Império Serrano (onde Márcia Lage trabalhou em 2008 e 2009)

No Facebook e no Instagram: “O Império Serrano lamenta profundamente o falecimento da carnavalesca Márcia Lage, da Mocidade Independente de Padre Miguel, ocorrido neste domingo (19). Márcia foi carnavalesca do Império Serrano em duas ocasiões. Em 2008, ao lado do seu esposo Renato, foi campeã do Grupo A com o enredo “Taí, eu fiz de tudo pra você gostar de mim”, sobre Carmen Miranda. No ano seguinte, desenvolveu a reedição de “A lenda das sereias e os mistérios do mar”, no Grupo Especial. Desejamos força aos familiares e amigos neste momento de dor. Descanse em paz, Márcia”.

Mocidade Independente de Padre Miguel (onde Márcia Lage trabalhou de 1995 a 2002 e em 2025)

No Facebook e no Instagram: “A Mocidade Independente de Padre Miguel informa, com profundo pesar, o falecimento da carnavalesca Márcia Lage. Vítima de leucemia, a brilhante profissional nos deixou na manhã deste domingo, dia 19 de janeiro. Márcia colocou o seu talento a serviço da Mocidade por diversos carnavais. Novamente, em trabalho conjunto com Renato Lage, ela assina o carnaval de 2025. Comunicamos o luto e a suspensão das nossas atividades sociais por tempo indeterminado, incluindo o ensaio de rua de hoje”.

No X/Twitter: “A Mocidade Independente de Padre Miguel informa, com profundo pesar, o falecimento da carnavalesca Márcia Lage. Vítima de leucemia, a brilhante profissional nos deixou na manhã deste domingo, dia 19 de janeiro. Márcia colocou o seu talento a serviço da Mocidade por diversos carnavais. Novamente, em trabalho conjunto com Renato Lage, ela assina o carnaval de 2025. Comunicamos o luto e a suspensão das nossas atividades sociais por tempo indeterminado, incluindo o ensaio de rua de hoje. Quis o destino que hoje, também perdêssemos a voz marcante de Léo Batista. Logo hoje, quando perdi minha arista. E vem esse vídeo a memória do histórico título de 1996. Criador e Criatura. A vida tem muitas surpresas. Só resta lembrar das boas”.

Portela (onde Márcia Lage trabalhou em 2020, 2022 e 2023)

No Instagram: “#Luto A Portela lamenta profundamente o falecimento da Carnavalesca Márcia Lage, aos 64 anos. Com formação em cenografia, Márcia iniciou sua carreira no carnaval nos 90. Em 2001, assinou seu primeiro desfile ao lado do marido Renato Lage, na Mocidade Independente de Padre Miguel. Em 2019, Márcia Lage chegou na Majestades do Samba para fazer o carnaval de 2020, com o enredo “Guajupiá, Terra Sem Males”, onde também assinou, ao lado de Renato Lage, os enredos “Baobá” em 2022 e “O Azul que vem do Infinito”, em 2023. Sem dúvidas, hoje o mundo do samba perde uma das carnavalescas mais talentosas e inteligentes. Márcia deixa filhos, o marido Renato Lage e uma legião de fãs do seu trabalho no carnaval. O presidente da Portela Fábio Pavão, o Vice-presidente, Junior Escafura, junto aos carnavalescos André Rodrigues e Antônio Gonzaga, e toda família portelense se solidarizam com os familiares, amigos e a coirmã @mocidadeoficial nesse momento. Descanse em paz, Márcia!”

Unidos de Padre Miguel

No Facebook e no Instagram: “Mais uma notícia devastadora para o mundo do samba.  Perdemos hoje, aos 64 anos, a grande carnavalesca Márcia Lage. Artista que passou por diversas coirmãs ao lado de seu esposo, Renato Lage, Márcia marcou o carnaval com seu trabalho primoroso com as cores no desenvolvimento dos desfiles, característica que deu o tom da sua carreira. Nossos sentimentos à família, amigos e fãs. Descanse em paz”.

No X/Twitter: “Mais uma notícia devastadora para o mundo do samba.  Perdemos hoje, aos 64 anos, a grande carnavalesca Márcia Lage. Nossos sentimentos à família, amigos e fãs. Descanse em paz”.

Integrantes da Mocidade prestam homenagens para Márcia Lage

Componentes da Mocidade Independente de Padre Miguel fizeram homenagens para a carnavalesca Márcia Lage, que faleceu neste domingo, aos 64 anos, vítima de leucemia.

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Foto: Reprodução/Instagram

O intérprete Zé Paulo fez uma publicação para homenagear Márcia Lage.

“Descanse em paz, Márcia. Seguiremos honrando seu trabalho todos os dias, e até o desfile faremos muito mais por você. Que Deus te receba na luz e conforte nossos corações”.

O coreógrafo da comissão de frnte, Marcelo Missailidis, falou da relação com a artista.

“É com grande pesar que lamentamos a partida da querida Márcia Lage. Ela que tanto queria nos falar do brilho das estrelas, repentinamente tornou se luz. Que Deus a receba em seus braços, ampare toda a família, e em especial cuide e reconforte o coração do nosso mestre Renato Lage”.

Morte de Márcia Lage: confira como cada escola se pronunciou

A rainha de bateria, Fabíola de Andrade, também prestou sua homenagem.

“Márcia Lage, sua partida deixa um vazio profundo em nossos corações, mas sua luz e legado permanecerão eternamente em nossas memórias. Que sua jornada seja de paz, e que, de alguma forma, possamos continuar a honrar sua vida com amor e gratidão. Descanse em paz”.

A Mocidade pulicou nas redes sociais a homenagem para artista.

“Márcia colocou o seu talento a serviço da Mocidade por diversos carnavais. Novamente, em trabalho conjunto com Renato Lage, ela assina o carnaval de 2025. Comunicamos o luto e a suspensão das nossas atividades sociais por tempo indeterminado, incluindo o ensaio de rua de hoje”, informou a escola.

Andrezinho, do Molejo, torcedor da Mocidade, falou: “Que notícia triste dessa perda… Obrigado por viários grandes momentos de amizade, minha ídola e amiga!! Descanse em paz Márcia. Q Deus conforte seu coração e te dê Força meu amigo, ídolo campeão Renato”.

 

Harmonia se destaca em primeiro ensaio técnico da Unidos de São Lucas no Sambódromo do Anhembi

Por Lucas Sampaio e fotos de Fábio Martins

A Unidos de São Lucas realizou na noite do último sábado seu primeiro ensaio técnico no Sambódromo do Anhembi em preparação para o desfile no carnaval de 2025. O canto da comunidade surpreendeu no ensaio da escola, que fechou os portões após 51 minutos na Avenida. A São Lucas será a primeira agremiação a se apresentar pelo Grupo de Acesso 1 com o enredo “Ijexá”, assinado pelo carnavalesco Fernando Dias.

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Comissão de Frente

Ensaiada pelo coreógrafo Jonathan Santos, a comissão de frente da São Lucas realizou uma apresentação com duração de duas passagens do samba e utilizou um tripé cenográfico. Um grande grupo cênico composto por 15 pessoas tem um protagonista que realizou coreografias que lembram outras interpretações já conhecidas do orixá Exu, com os demais componentes realizando constantemente uma dança. No primeiro ato, o ator principal interage com os demais no chão, subindo todos no elemento alegórico, que possui estruturas no topo com três tambores que são tocados nesse momento. Uma coreografia funcional dentro da proposta do enredo, que se destaca pelo vigor de todos os adores secundários no refrão de cabeça e no início do samba, cantando vigorosamente e com um grito seguido de palmas.

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Mestre-Sala e Porta-Bandeira

O primeiro casal da São Lucas, formado por Erich Sorriso e Victoria Devonne, tiveram bom desempenho ao longo dos módulos em que foram observados. É nítida a boa comunicação que ambos possuem e a fluidez de seus movimentos, se completando com elegância e leveza. Terão a oportunidade de fazer bom uso dos ensaios específicos e do segundo ensaio técnico para garantirem no desfile oficial as esperadas notas com ainda mais tranquilidade.

Em conversa com o CARNAVALESCO, o casal da São Lucas fez um balanço do desempenho do quesito no ensaio.

SaoLucas et PrimeiroCasal

“Hoje foi um dia em que a nossa energia estava surreal. Eu acho que junto com a energia da nossa escola, nós vimos o pessoal cantando, vibrando, eleva não só a nossa energia, mas a nossa dança alcança outro patamar também. Acho que a cada dia nós encontramos um novo obstáculo, mas também encontramos uma nova forma de passar pelo obstáculo. Toda vez terá alguma surpresa ali, mas estamos super preparados. Nós estamos nos falando no olhar. Eu acho que a nossa parceria, o nosso entrosamento, esse conversar sem precisar falar, está sendo o maior destaque na nossa dança”, avaliou Victoria.

“Lá na concentração foi a emoção. É a emoção de ver essa escola que, como diz o nosso presidente, ela quase enrolou o pavilhão, mas hoje ela mostra para que ela veio. A São Lucas não passou morna, a São Lucas passou cantando, vibrando, assim como foi a nossa dança. Nós fizemos por nós e por todos aqueles que já passaram por defender esse pavilhão. A nossa comunidade está aí, aguerrida. A cada dia, principalmente quando o ensaio é no palco, aqui no Anhembi, a cada dia tem um fator novo. O nosso desafio hoje foi vencer as intempéries, o vento e tudo mais. São esses fatores externos que são alheios à nossa dança. Com toda certeza vamos lapidar ainda mais o nosso entrosamento, mas como o nosso relacionamento é muito bom isso daí nós tiramos de letra. Nós nos falamos no olhar. A energia que sentimos um do outro é muito boa por isso, e é muito bom quando a dança flui pelo olhar, pelo toque, pela energia que está no ambiente”, celebrou Erich.

Harmonia

Principal destaque do ensaio da São Lucas, o canto da comunidade foi contagiante. Entre as várias alas animadas e clamando o samba, se destacaram os componentes da “Fogo e Paixão”, que pareciam prontos para desfilar no domingo de carnaval. Por toda a passagem da escola, não foram observados momentos de discrição, provando que o trabalho da direção de harmonia está no caminho certo.

O diretor de carnaval, Everton Coelho, avaliou o desempenho da São Lucas no primeiro ensaio técnico da escola no Anhembi em 2025.

‘’Foi muito positivo. Hoje viemos para entender, a escola como no seu todo viemos, para ver a parte bateria, e força do canto até por não ter as caixas de som nesse ensaio, aproveitamos muito para explorar o máximo de canto. Isso foi muito positivo, a escola cantou forte, o samba aconteceu, já vinha acontecendo, é um samba fortíssimo então ele aconteceu. A escola cantou com muita coragem, bateria entrosou certinho, essa parte já deu para perceber. Também conseguimos já compreender o elemento de cronômetro, a comissão que já veio com o carrinho, já trouxemos a parte da cabeça, todas elas na base para cá. Já conseguimos fazer uma base assim’’, avaliou.

Já visando o próximo ensaio, Everton apontou os elementos de ajustes que a escola pretende fazer ao longo da preparação.

‘’Vai aumentar um pouco mais o contingente, acredito do próximo mais uns 10% porque deve ter faltado hoje de 10 a 15%. Na semana vamos avaliar, estamos saindo aqui com a cabeça à euforia e agora é a hora que fazemos avaliação de aberturas técnicas ou coisas que gravamos em vídeos. Agora hora começa a ver os vídeos e começar a análise para saber essa parte. Parte de canto andando, você vê que a escola veio, não houve correria, não houve quebra, nada, então foi positivo. Agora nós vamos ver para alinhar essa parte final que são os detalhes que nós vamos detectar’’, apontou.

Everton Coelho também destacou os elementos com os quais a São Lucas saiu do Sambódromo com segurança para o decorrer da temporada. ‘’A força da bateria e o canto escola. Essa força é imprescindível no próximo, ela tem que estar com essa garra’’, afirmou.

Evolução

Outro ponto forte da São Lucas no ensaio, a evolução fluiu tranquilamente ao longo dos 51 minutos os quais a escola permaneceu na Avenida. Alas compactas, com diretores preocupados em manter as devidas posições sem prejudicar a liberdade dos componentes para brincarem o carnaval. A agremiação encerrou o ensaio comprovando um grande nível técnico.

Samba-Enredo

Com o carro de som liderado pelo intérprete Tuca Maia, o samba da São Lucas teve grande desempenho. A obra conseguiu manter um andamento constante por todo o desfile, permitindo aos componentes brincarem o carnaval estimulados pela atuação segura da ala musical.

Tuca Maia fez uma análise geral do desempenho do carro de som da São Lucas ao longo do ensaio técnico.

SaoLucas et InterpreteTucaMaia

“Pelo primeiro ensaio técnico foi maravilhoso, mais do esperado. O resultado saiu por conta de muito ensaio, e graças a Deus o carro de som veio muito bem. Todo mundo cantando legal, bonito. A São Lucas vem com muita força, principalmente no carro de som. Normalmente muitas coisas têm que melhorar, nunca está 100%. Sempre temos que melhorar uma coisinha ou outra, arrumar algumas coisinhas, ajeitar algumas frases do samba, uma coisa aqui, outra aqui. Nunca está 100%. Com certeza, no próximo ensaio, nós vamos chegar muito melhores do que nesse primeiro”, avaliou.

Outros Destaques

Comandada pelo mestre Andrew Vinicius, a “Bateria USL” chamou a atenção pelo alto nível das bossas e pela ousadia ao executar um apagão que levantou o público. A rainha Pepita contribuiu para abrilhantar ainda mais a ótima atuação com seu carisma e bailado. O comandante dos ritmistas da São Lucas avaliou o desempenho do quesito no ensaio.

SaoLucas et RainhaPepita

“Eu gostei bastante do desempenho da bateria. É a primeira vez que estamos levando quase o time completo. Tivemos muitas mudanças na bateria e hoje pudemos notar algumas coisas que estão boas, algumas coisas que dá para melhorar, mas particularmente eu gostei muito, me surpreendeu muito e espero que no próximo ensaio já evolua mais. É uma parada que nós temos que ensaiar e de ensaio em ensaio vai chegando à perfeição”, disse.

Mestre Andrew está otimista com o desempenho de seus ritmistas ao avaliar o que falta para chegar no ponto ideal.

“Acho que é questão da perfeição, da execução. A resposta, todo mundo batendo certinho, no mesmo lugar, sem atravessar, no mesmo tempo. Eu acho que isso é o que está faltando. O ritmo, está lindo. Estamos no caminho certo. O ritmo, graças a Deus, aqui nunca faltou”, afirmou.

SaoLucas et MestreAndrew

Para uma escola que subiu do Acesso 2, o desempenho da São Lucas como um todo foi surpreendente. Cravando com segurança vários quesitos, a escola demonstrou que não perdeu o fôlego em meio aos acessos consecutivos dos grupos inferiores e pode incomodar as concorrentes no disputado Grupo de Acesso 1 do carnaval de São Paulo.

Colaboraram Naomi Prado, Nabor Salvagnini, Gustavo Lima e Will Ferreira

Veja mais imagens do ensaio

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Luto no carnaval! Morre a carnavalesca Márcia Lage

Márcia Leal de Souza Lage, a Márcia Lage, faleceu neste domingo, ela era casada e companheira de trabalho de Renato Lage. A carnavalesca e cenógrafa estava na Mocidade Independente de Padre Miguel. A Mocidade fez uma publicação nas redes sociais: “A Mocidade Independente de Padre Miguel informa, com profundo pesar, o falecimento da carnavalesca Márcia Lage. Vítima de leucemia, a brilhante profissional nos deixou na manhã deste domingo, dia 19 de janeiro”. Ainda não há informações do horário do velório e sepultamento.

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marcia lage2

Márcia Lage trabalhou com Renato Lage na Mocidade, na Portela, Grande Rio, Vai-Vai e no Salgueiro, quando conquistou o título do Grupo Especial em 2009. Em voo solo, ela foi responsável pelo desfile do Império Serrano em 2008.

Como Renato Lage, Márcia não trabalhou em nenhuma escola no Carnaval 2024. Para esse ano, a dupla voltou para a Mocidade e criou o enredo “Voltando para o futuro – Não há limites pra sonhar”. Ao CARNAVALESCO, na festa de apresentação da dupla na Estrela Guia, ela comentou a emoção do retorno para Mocidade. “É um renovo de novo. Principalmente depois da gente ter dado aquela parada meditativa para repensar, para dar uma descansada. Foi um presente você recomeçar aonde, eu particularmente, comecei com ele. Indo de encontro a um desejo há muito tempo sonhado pela escola de nos ter aqui de volta. É a sensação de pinto no lixo”.

Resiliência e ótimo desempenho de Léo do Cavaco marcam primeiro ensaio técnico da Colorado do Brás

Por Will Ferreira e fotos de Fábio Martins

Todo o carnaval paulistano está acostumado a ver Léo do Cavaco interagindo bastante com o público e com os componentes da Colorado do Brás, escola que atualmetne defende. Nos últimos dias, entretanto, ele revelou que sofreu um acidente doméstico e publico vídeos em redes sociais ensaiando com o pé esquerdo imobilizado. A dúvida sobre o desempenho do cantor da vermelho e branco, entretanto, foi completamente dissipada no primeiro ensaio técnico da agremiação, realizado no último sábado: mais que uma boa atuação, ele foi o destaque – seja pelo exemplo, seja pela potência vocal. Com o enredo “Afoxé Filhos de Gandhy no ritmo da fé”, a escola do Centro de São Paulo inaugurará o Grupo Especial, desfilando no primeiro horário da sexta-feira de carnaval (28 de fevereiro).

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Comissão de Frente

O segmento, que teve muito destaque no último desfile, será, nesse ano, novamente coreografado por Paula Gasparini na agremiação desde o desfile de 2023. Para o próximo desfile, quatro componentes tiveram destaque, com fantasias diferentes dos demais – um deles aparentava representar Exu, com um pote e as tradicionais risadas. Há, também, um tripé, com quatro torres – cada uma delas com abóbobadas semelhantes as do Taj Mahal, indiano tal qual o personagem que o afoxé homenageado presta tributo.

ColoradoDoBras et ComissaoFrente

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Muito elogiados há alguns anos, Brunno Mathias e Jéssica Veríssimo novamente tiveram bom desempenho no ensaio. Em uma noite ligeiramente abafada, os tão famosos ventos do Anhembi estavam bastante contidos e deixaram a dupla bastante à vontade. Inteiramente de amarelo, os dois mostraram bastante samba no pé ao defender o pavilhão da vermelho e branco, com giros precisos e muita energia no bailado.

ColoradoDoBras et PrimeiroCasal 2

Harmonia

Ao começar cada desfile, Léo do Cavaco canta que “o Brás é só alegria”. O desfile técnico deixou isso bastante claro: bastante leve, a agremiação estava visivelmente satisfeita por voltar ao Grupo Especial. Sobretudo nos dois primeiros setores, o canto foi destacado. Vale destacar, também, que o carro de som da agremiação tinha a maior potência presenciada pela reportagem na Concentração – mérito da ala musical da escola, já que os equipamentos disponibilizados pela Liga-SP são iguais para todas as agremiações. Vale destacar, também, o ótimo clima desde o começo da apresentação, com fogos saudando os componentes e anunciando a escola.

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Em um primeiro momento, João Daniel , diretor de Harmonia da Colorado, detalhou que a força da escola esteve no chão: “Cantamos bem, o samba é muito bom e é um diferencial. A galera vibra e canta! Agora, é alinhar muita coisinha para a galera cantar um pouco mais, porque o samba é muito bom. E é trabalhar a nossa pegada, com o mesmo andamento da escola saindo bem, focada em cantar, que é o mais importante”, afirmou.

Evolução

A grande maioria das alas da agremiação teve um adorno no ensaio técnico, como fitas e bexigas – o que trazia uma boa imagem em relação à dinâmica para quem acompanhava o desfile. O samba também ajudou em tal quesito, já que, em alguns momentos, a agremiação, no verso “Eu vou cantar, eu vou”, começa a se abaixar para, no “Pra saudar”, pular e cantar bem forte. Também é importante destacar a ala coreografada que veio logo após a comissão de frente, deixando a cabeça da escola repleta de movimentos.

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A união especificamente entre os ritmistas foi exaltada por mestre Acerola de Angola, comandante da “Ritmo Responsa”, bateria da agremiação: “Eu acho que o clima e esse astral dá para manter para o resto da vida. A bateria aqui é unida, é forte, é firme, é aguerrida. A gente não tem do que reclamar do pessoal aqui, que se esforça bastante. Quinta-feira a gente fez um ensaio específico embaixo de chuva – para quem não sabe, a gente não está em quadra. O ponto positivo é que a gente é muito unido. E os negativos são detalhes da bateria, mesmo. É muita gente nova, muita gente da escolinha. A gente fez uma bateria não digo que do zero, porque a escola já tinha uma bateria, mas a gente foi com bastante gente nova – e a gente procurou explorar essas pessoas novas para a gente conseguir ter frutos para a escola. O ponto negativo é que a gente tem uns detalhes pra arrumar, mas mais porque eles são novos do que porque eles não têm capacidade. Todos têm capacidade. Eles não conheciam a avenida ainda, muita gente nunca tinha desfilado, nunca tinha ensaiado na pista. Agora, a gente vai arrumar esses detalhes”, prometeu.

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Samba

A obra, que costuma ser citada como agradável no universo do carnaval paulistano, mostrou que tem força para ir além, com trechos capazes de empolgar e fazer a escola explodir – como dito no quesito “Evolução”. Léo do Cavaco, como já citado, esteve em uma grande noite tanto na execução quanto na resiliência demonstrada por ele durante toda a apresentação. Também é importante relembar a potência do carro de som, citada no quesito “Harmonia”.

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Para Acerola de Angola, é possível melhorar ainda mais: “Tudo deu certo, graças a Deus. Mas foi um ensaio técnico e a gente tem muita coisa para arrumar ainda. A bateria não está pronta ainda. A gente viu hoje que tem uns detalhes para arrumar. Mas, à medida do possível, faremos isso. A gente fez o ensaio cedo principalmente para a gente conseguir arrumar os detalhes que faltavam. A gente vai para casa agora para arrumar os detalhes, para voltar aqui mais duas vezes ainda, em outros ensaios gerais para mostrar para todo mundo como é que a gente vai chegar na avenida”, comentou.

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Fã da obra, João quer ainda mais canto por parte dos componentes: “Temos que melhorar o canto, porque o samba é muito bom e tem que cantar mais. Temos que ter mais vibração, o chão tem que vibrar e tem que ir para cima. Esse samba é maravilhoso, é uma obra de arte que vai levantar todo mundo, se Deus quiser”, finalizou.

Outros destaques

À frente da “Ritmo Responsa”, comandada por mestre Acerola de Angola, teve duas destaques à frente dos ritmistas: a rainha Camila Prins, em tons de azul, e a princesa Kamilla Mattos, majoritariamente vermelha com detalhes em dourado. Os ritmistas, por sinal, vieram com a mesma indumentária dos Filhos de Gandhy: inteiros de branco, com contas azuis e brancas – os diretores estavam com camisas azuis.

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Sobre Léo do Cavaco, a reportagem perguntou para Pollyana Passos, esposa do intérprete, detalhes sobre a lesão. De acordo com ela, o cantor tropeçou em uma pedra na rua em que reside e trincou o tornozelo esquerdo – lesão que o deixou o desfile técnico inteiro na cadeira de rodas e com o pé esquerdo imobilizado.

Colaboraram Naomi Prado, Nabor Dalvagnini e Gustavo Lima

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Ala musical é destaque em primeiro ensaio técnico do Barroca Zona Sul

Por Will Ferreira e fotos de Fábio Martins

Reconhecida nos últimos anos como uma agremiação que investe em sambas-enredo potentes, o Barroca Zona Sul impactou no primeiro ensaio técnico da agremiação, realizado no último sábado. Se a qualidade da obra é inquestionável, agora, a Faculdade do Samba soube transformar a competência advinda dos compositores da agremiação em sintonia com desfilantes e público presente. As arquibancadas cheias, que esperaram para ver a instituição do Jabaquara desfilar, corresponderam à altura e assistiram uma apresentação muito competente. O Barroca Zona Sul será a segunda agremiação a desfilar na sexta-feira de carnaval (28 de fevereiro), com o enredo “Os Nove Oruns de Iansã”.

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Comissão de Frente

A impactante apresentação começou logo na comissão de frente. Menos pela presença de uma personagem representando Iansã, em uma bela fantasia preta, prateada e vermelha, e mais pelos elementos cenográficos presentes: nove ao todo. Desses, oito eram pequenos espaços circulares inteiros amarelos em que oito componentes se movimentavam e interagiam. Atrás deles, uma espécie de palco, também circular e bem maior, em que outros integrantes dançavam. O quesito despertou curiosidade.

BarrocaZonaSul et Comissao 1

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Mais uma grande noite de Lenita Magrini e Marquinhos Costa. O entrosamento já característico da dupla esteve mais uma vez evidenciado, com giros bastante rápidos e uma eficácia tocante na dança, com raios longos e ocupando com primor o espaço entre os guardiões. Com ambos de verde, o vestido de Lenita, tal qual aconteceu no minidesfile, dava a impressão que ambos levitavam na passarela.

BarrocaZonaSul et PrimeiroCasal 1

Harmonia

Se o canto da escola foi forte em todas as alas, duas merecem destaque por, em muitas outras coirmãs, não terem tanto destaque ao entoar o samba: a das crianças (que veio no espaço destinado ao último carro alegórico) e a de passistas, que mostrou que o samba não está apenas na ponta do pé, mas também na ponta da língua. Estreando como intérpretes oficiais da Faculdade do Samba, Cris Santos e Dodô Ananias esbanjaram simpatia com os componentes e interagiram bastante com o público, sempre se complementando.

BarrocaZonaSul et InterpretesCrisDodo

O ótimo trabalho de intérpretes, carro de som e bateria, por sinal, foi recompensando: a arquibancada cantou junto com a agremiação do começo ao fim do desfile – com especial atenção ao momento em que a “Tudo Nosso” executava uma paradinha apenas com os atabaques, instante em que o carro de som também parava e a arquibancada entoava a canção. Ao todo, foram três convenções como essa – e, em ao menos uma delas, Ewerton Rodrigo Ramos Sampaio, popularmente conhecido como Cebolinha, presidente da agremiação, vibrou bastante. Quem também foi flagrado radiante foi Pedro Alexandre, o Magoo, carnavalesco da agremiação.

BarrocaZonaSul et InterpreteDodo

Ao fazer um apanhado geral da “Tudo Nosso”, mestre Fernando Negão detalhou a agenda dos ritmistas: “Vamos ensaiar amanhã na nossa quadra, na quarta-feira vamos ajustar alguns detalhes, fazer algumas reuniões com a diretoria para ver os pontos positivos, os pontos negativos e tentar consertar para o próximo ensaio”, destacou.

Evolução

Basicamente metade das alas do Barroca tinha algum tipo de adorno, que criaram uma excelente estética para a movimentação da escola. Mais do que isso: o sucessos dos leques no naipe de chocalhos da bateria se repetiu, criando ótima interação com o público. Foi perceptível notar o quanto a escola se encontrou com o enredo e com o samba, desfilando leve e sorridente – e com uma liberdade maior, quando comparada a outras coirmãs, para se movimentar mais livremente. O falso refrão após o refrão de cabeça, inteiro em idioma africano, também era a deixa para que todos se movimentassem e fizessem movimentos com as mãos, tal qual a representação de Iansã.

BarrocaZonaSul et Baiana 1

Douglas Pinto, um dos diretores de Harmonia da agremiação, entretanto, acredita que é possível melhorar em alguns aspectos: “Para melhorar, acho que é o problema de todas as escolas, a assiduidade dos componentes na quadra e nos ensaios específicos. Chega aqui e reflete que uma parte já stá mais evoluída, a outra não. O público do carnaval hoje é outro, a gente tem que trabalhar com o pessoal que chega. Esse é o ponto negativo. Muita gente chegou aqui pela primeira vez. A positiva é que a resposta veio bem. Da entrada da pista para cá, acho que já fluiu melhor. Do começo da pista para o final, já senti uma diferença. Ajustamos muito coreografias, ajustamos comissão, casal, ajustamos apresentações. É ensaio, ensaio é isso e é para isso. A gente não vai falar que acertou tudo porque é mentira, ninguém acerta tudo. A gente quer melhorar a cada ensaio. E foi um bom termômetro hoje aqui”, comentou.

BarrocaZonaSul et VelhaGuarda 1

Samba

No dia em que o samba foi apresentado à comunidade, Ewerton Cebolinha disse à reportagem que esse era o melhor samba-enredo do Barroca desde 2019. A fala do mandatário verde e rosa mostrou-se profética: com ótima execução por parte da dupla de intérpretes e excelente sustentação por parte da “Tudo Nosso”, ele foi cantado ao longo de toda a apresentação por componentes e arquibancadas. O refrão de cabeça, em especial, tinha muita sinergia entre passarelas e arquibancadas.

BarrocaZonaSul et

Douglas elogiou o desempenho da canção na avenida: “Eu acho que a comunidade já pegou muito bem o samba. A parte da harmonia está bem afirmada. O samba é bom, o samba pegou bem. Faltaram algumas alas do interior que tiveram problemas por conta do horário, mas a escola veio com, praticamente, 80% do contingente total. A gente conseguiu sentir o samba. Claro que sem o som da avenida, com carro de som, dá um delay. É óbvio, normal. Mas, aí, acho que a resposta foi muito boa. Na questão de evolução, também demos um avanço. Compactamos mais a escola. Acho que foi bom, foi muito bom. Para um primeiro ensaio, foi bom. Temos mais dois. A sorte é que temos três esse ano, então esse daqui vai nos dar uma noção para os outros dois”, vislumbrou.

BarrocaZonaSul et Comissao 2

Outros destaques

Já conhecidas do carnaval paulistano, as duas destaques à frente da “Tudo Nosso” abrilhantaram o desfile: Raíssa Moreira, a princesa, e Juju Salimeni, a rainha – que, inclusive, estava de vermelho para representar Iansã.

BarrocaZonaSul et RainhaJuju 1

Sobre o desempenho dos ritmistas em si, Fernando destacou que ainda há margem para melhora: “Hoje o ensaio foi muito bom, mas ainda estamos em uns setenta ou oitenta por cento. Vamos ajustar algumas coisas na bateria, algumas escapadas, algumas falhas, para o próximo ensaio ser muito melhor. Mas temos que manter essa garra, essa dedicação, esse empenho, essa alegria e essa concentração da galera”, comentou.

BarrocaZonaSul et MestreFernandaoNegao

Também é necessário destacar a elegância da ala das baianas, com um rosa mais escuro e em tons de verde mais claro, criando um contraste extremamente agradável.

Colaboraram Naomi Prado, Nabor Dalvagnini, Lucas Sampaio e Gustavo Lima

Veja mais imagens do ensaio

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