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MP deve desconsiderar multa com a Liesa mantendo o regulamento do Carnaval 2019

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    Imperatriz desfile2019 104

    O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) recebeu nesta sexta-feira as declarações da Unidade da Tijuca, União da Ilha e Paraíso do Tuiuti informando da alteração dos votos e afirmando a opção pela manutenção do regulamento do Carnaval 2019, ou seja, com a Imperatriz Leopoldinense e o Império Serrano rebaixados e desfilando na Série A em 2020. A assembleia geral para confirmação do resultado de 2019 acontecerá no dia 10 de julho.

    O promotor do MP, Rodrigo Terra, vai analisar as declarações das três escolas e a ata da reunião que indicou a virada de mesa. “O promotor de Justiça Rodrigo Terra esclarece que deu início à análise do teor das declarações dos dirigentes das escolas para concluir se, a partir da atualização dos votos dessas agremiações, houve ou não o descumprimento do TAC. A próxima reunião da Liesa, quando deverão ser formalizados os novos votos das três escolas, agora em desfavor da Imperatriz Leopoldinense, está agendada para 10 de julho”, informa o Ministério Público.

    Renascer anuncia novo coreógrafo da Comissão de Frente

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    99ACA603 2049 4F3E 990F 5CDCDDF98C48A Renascer de Jacarepaguá já tem um novo coreógrafo para a Comissão de Frente. Retornando à escola, Carlos Fontinelle estreou no Carnaval como assistente de Alice Arja, responsável pelo quesito de 2002 até 2012, ano em que agremiação desfilou no grupo Especial.

    O profissional leva em seu currículo passagens como assistente pela Portela, Porto da Pedra, Imperatriz Leopoldinense, Império Serrano, Unidos de Bangu, Vila Santa Tereza, Unidos da Ponte e Acadêmicos do Sossego.

    Querendo repetir o feito realizado em 2011, Fontinelle e sua equipe estão determinados a levar a escola do largo do Tanque para o lugar mais alto do pódio. Após trabalhos bem executados, ele fala sobre suas metas e expectativas para o desfile de 2020.

    “Estou muito feliz e honrado por estar defendendo a comissão de frente da escola. Sinto-me muito acolhido pela família Renascer e agradecido pelo depósito de confiança que toda a escola está colocando em mim, e agradeço ao presidente Salomão e a Tatiana pelo convite. Acho que o carnaval de 2020 vai ser um Carnaval muito surpreendente pela equipe que está sendo montada com muitas surpresas bacanas. Vamos fazer de tudo para que a Renascer traga o título pra escola e já estamos focados nisso”, diz Carlos.

    Augusto Xavier é o novo Diretor de Barracão do Sossego

    1ACE3398 6840 4D16 8EE4 EA4879DA9B55Com seu time quase fechado para o próximo desfile, o Acadêmicos do Sossego divulgou sua nova Direção de Barracão. Augusto Xavier assume o cargo convidado pelo Presidente Hugo Junior. O novo diretor já teve passagem pela coirmã Unidos do Porto da Pedra e já mostra entusiasmo com o novo desafio.

    “Estou super animado com esse convite. Pretendo fazer um excelente trabalho dando o meu melhor e todo suporte aos profissionais do barracão. A minha expectativa é a melhor possível”, revelou Augusto.

    Com o enredo “Os Tambores de Olokun” do Carnavalesco Marco Antonio Falleiros, o Acadêmicos do Sossego abre os desfiles do Sábado de Carnaval pela Série A na Marquês de Sapucaí.

    Grande Rio não permitirá intérpretes do Grupo Especial e Evandro Malandro gravará sambas concorrentes em disputa para 2020

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    As mudanças na Grande Rio após o carnaval deste ano não se limitaram à contratação da dupla de carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad e uma nova linha de enredo. A disputa de samba da agremiação, que começa em 12 de agosto, na quadra da escola de Caxias, terá novidades. As principais alterações, pedidos da ala de compositores, serão a proibição de intérpretes do Grupo Especial nas parcerias. Com isso, Evandro Malandro, cantor oficial da tricolor, vai gravar todas as obras concorrentes.

    O diretor de carnaval da Grande Rio, Thiago Monteiro, conta à reportagem do CARNAVALESCO essa e outras mudanças ocorridas no regulamento, apresentado nesta quinta-feira aos compositores na quadra. Segundo o dirigente, a intenção é tornar a disputa na escola menos desigual.

    Grande Rio desfile2019 005“O processo de encomenda do ano passado já vinha no sentido da gente não suportar uma disputa nesse modelo tradicional. Dentro daquilo que foi proposto no ano passado era o ideal. Esse ano serão quatro eliminatórias, contando a final. As duas primeiras serão sem torcida. Os cantores do Especial estão vetados e as obras que vão vir para a quadra serão gravados pelo Evandro. Foi uma demanda da ala. Precisamos ser parceiros deles. O poder econômico acaba dominando, mas buscamos julgar a obra, que será escolhida no dia 05 de outubro”, conta Thiago.

    Com a sinopse divulgada nesta quinta, a ala de compositores terá três datas para tirar dúvidas com os carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad: 03/07, 17/07 e 31/07. A entrega das obras concorrentes acontecerá dia 12/08, entre 20h e 0h na quadra da escola. Haverá uma triagem dos sambas antes de se apresentarem de fato na quadra, em 19 de agosto. As obras classificadas deverão entregar os sambas gravados por Evandro Malandro até o dia 04 de setembro. Nos dias 10, 17 e 21 de setembro acontecem as etapas eliminatórias. A escolha do samba está prevista para 05 de outubro.

    Sinopse da Grande Rio para o Carnaval 2020

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    grio2020

    Enredo: “Tata Londirá. O Canto do Caboclo no Quilombo de Caxias”

    APRESENTAÇÃO

    Jorge Amado, Obá de Xangô, escreveu, em Bahia de Todos-os-Santos:

    “Porém nenhuma macumba é tão espetacular como essa da roça da Gomeia, ora Nagô, ora Angola, candomblé de caboclo quando das festas de Pedra Preta, um dos patronos da casa. Nos ritos nagôs, os santos do pai de santo da Gomeia são Oxóssi e Iemanjá; do pai de santo Joãozinho da Gomeia ou da Pedra Preta, um maravilhoso bailarino, digno de palcos de grandes teatros. Esse caminho de São Caetano, que leva à estrada difícil da Gomeia, é percorrido por quanto artista, quanto escritor e quanto sábio passa por essa cidade. Sou ogã desse candomblé, levantado por Iansã”.

    Roger Bastide, um dos mais influentes sociólogos do século XX, explicou:

    “Essa coexistência não deixa de causar certa confusão: não haveria oposição entre o caráter do orixá e o do caboclo que disputam a mesma pessoa? Joãozinho da Gomeia responde a essa dificuldade estabelecendo uma série de correspondências entre orixás e caboclos (o mesmo tipo de correspondência, aliás, que se estabeleceu entre os orixás e os santos do catolicismo), de modo que o mesmo ‘poder’ é que, com nomes diferentes, possuiria a mesma pessoa.”

    E Abdias do Nascimento, em texto para o Quilombo, relatou o seguinte achado:

    “Caxias se transformará num grande, imenso quilombo. Seu povo é todo negro. Cada fundo de casa é um terreiro, em cada encruzilhada se topa com um despacho pra Exu. Não é sem motivo que já chamaram Caxias de ‘Roma sem torre de igrejas…’ (…) Era dia de São João em Caxias. Os terreiros embandeirados; o lugar dos atabaques ocupado pelos músicos (…). Nos Cartolinhas de Caxias a festa transcorreu animadíssima. (…) Dançamos também no terreiro do famoso pai-de-santo Joãozinho da
    Gomeia, que, apesar de ser filho de Oxóssi, é um fervoroso devoto de São João.”

    É com as bênçãos dos deuses apregoados que o GRES Acadêmicos do Grande Rio, nas águas correntes do sonho, levará ao asfalto sagrado uma história dos Brasis profundos. Um olhar para o nosso passado e para o legado de um líder negro, homossexual e nordestino, bailarino que ousou dançar com o poder instituído e enfrentou, queixo alto e voz potente, as navalhas do preconceito. A comunidade de Caxias se veste para o xirê: cheguem todos, vamos juntos! Nas tintas de Djanira, nos retratos de Pierre Verger!

    Saudemos, unidos, Joãozinho da Gomeia!

    SINOPSE DO ENREDO

    Tata Londirá
    O Canto do Caboclo no Quilombo de Caxias

    Chega de violência, sofrimento e dor
    O pelourinho ainda não findou
    para os ocultos opressores da nação
    G. Martins, Adão Conceição, Barberinho, Queirós, e Nilson Kanema
    – Águas claras para um rei negro
    (samba de enredo do carnaval de 1992)

    Pandeiro quando toca
    Faz Pedra Preta chegar
    Viola quando toca
    Faz Pedra Preta sambar
    Baden Powell e Vinícius de Moraes –
    Canto do Caboclo Pedra Preta

    Rio é orixá, vento é inquice, maré é vodum,
    pedra de riacho é encantamento de bugre.
    Luiz Antonio Simas – A morada do rei dos índios

    Okolofé!
    Xetruá! Maromba Xeto!
    Viva o Brasil-Caboclo e salve o Brasil-Pandeiro!
    Jurema, Jibóia, Peri, Jupiara, Flecheiro, Jaciara, Aimoré, Tupiaçu, Campina-Grande, Cobra-Coral, Sete-Flechas, Sete-Encruzilhadas, Girassol, Sultão-das-Matas, Guiné, Jaguará, Pena-Branca, Araranguá, Tabajara, Cachoeira, Tupaíba, Rompe-Mato, Guaraná, Mata-Virgem, Sete-Estrelas, Folha-Verde, Treme-Terra, Tira-Teima, Tupinambá, Ubirajara, Águia-Branca, Ventania, Arranca-Toco, Vira-Mundo… em verde, vermelho e branco, as cores dos seus cocares.

    Em verde, vermelho e branco, as cores que nos irmanam.
    Sambemos!

    O samba é o dono do corpo. Exu, o pó das estradas: Laroyê!

    Clareia, Dindinha… As noites sem-fim da Bahia, já dizia Jorge Amado, guardam os sonhos daqueles que ousam varrer o mundo. Fumaça, perfume, poeira no redemunho. No fundo, no escuro da casa, as aparições teciam destinos emaranhados. Causos, sopros, quebrantos. Olhos pretos de carvão! Rede que balançava a Lua nas lamparinas. Um clarão e o vulto ali: era homem?, era bicho? Voo de vaga-lumes, raízes tão retorcidas. As vozes dos devaneios indicavam o desenredo: deixar para trás os medos, nos passos do Conselheiro; seguir em direção ao mar e reinar no Trono de Angola. João Alves de Torres Filho, menino, vestiu-se em asas de pássaro.

    Deu-se o fogo no mato!
    Até parece mentira, até parece milagre.

    O samba é o dono do corpo. Ao Sol de São Salvador: Agô!

    Flores aquareladas, folhas no chão do mercado. Coube ao velho Jubiabá, feiticeiro de muitas histórias, raspar a cabeça do moço. No alto do Morro da Cruz, sorveu o saber dos encantos. Nas festas de Dois de Julho, vestiu-se em mantos de penas. Vou-me embora pro sertão; viola, meu bem, viola! Foi na roça da Gomeia, aos pés de uma gameleira, que João da Pedra Preta firmou o seu Candomblé. Foi na roça da Gomeia, caminho de São Caetano, que as gentes mais afamadas fizeram mandinga e fuzarca. Dendezeiros, mesa farta. Axoxô e aluá. Quem não viu o bailado forte da Corte dos Orixás?

    O samba é o dono do corpo. Oxóssi, o Rei caçador: Okê Arô!

    Deu-se, então, a navegação. Para ser livre, nunca é tarde demais. Búzios, cauim, juremeira. Cascas, flechas de Keto. Perseguido por suas crenças e por sua visão libertária, João seguiu mar afora, aos braços do Redentor. Encontrou no chão de Caxias o ponto da nova Gomeia. Plantou os ensinamentos colhidos na roça baiana. Aldeia contemporânea, evocação ancestral. Baixavam os caboclos na Baixada, Auê!, no mesmo transe dos deuses d’África (oceanos de travessias). Bravos guerreiros daqui, saberes do ventre da mata. Do lugar, Oxóssi era o dono. Iansã, a mãe zeladora. Lambaranguange Mutalambô! Caça na Aruanda, ô coroa!

    O samba é o dono do corpo. A carne é de carnaval: Evoé!

    João, malandro e vedete, abraçou o fuzuê das ruas – e no frenesi dos bailes causou o maior dos espantos. O pavão é um “passo” bonito; com suas pena dourada! Deuses de todos os credos reinavam nas passarelas. Qual não foi o bafafá quando ousou se vestir de Cleópatra? Foi ainda Faraó – “Saravá, meu pai Ramsés!” Do Teatro de Revista, herdou os leques de plumas. E nas escolas de samba foi “herói da liberdade”: Ganga Zumba, líder quilombola da saga de Palmares! Fama e notoriedade, luxo e raro esplendor. Oropa, França e Bahia bordadas em fantasias. Sob um céu de decorações, desfilou a sua grandeza. Alfinetou nos jornais: os olhos o procuravam!

    O samba é o dono do corpo. O show não pode parar: Bravo!

    João, bailarino brilhante, rompeu as fronteiras do rito. A arte o transfigurava: nos palcos da Zona Sul, nas luzes de hotéis e cassinos. Deixou no Municipal o aroma de benjoim. Deixou com Mercedes Baptista o sumo do seu bailado. Do Catete ao Katendê: foram muitos os notáveis que a ele entregaram a fé. Câmara Cascudo e Edison Carneiro beberam do axé caxiense – e podiam tranquilamente girar com Getúlio Vargas. Dos tragos com JK adveio a missão secreta: arriar mais de cem ebós em um eixo profetizado. Dizem que veio dela, a Rainha da Inglaterra, o título maioral: Joãozinho da Gomeia, o “Rei do Candomblé”! A ele enviava presentes e à distância se consultava – graças ao amigo Chatô, nos ecos dos carnavais…

    O samba é o dono do corpo. Oyá, nas rosas vermelhas: Eparrei!

    O vento que corta, arrepia. O raio que estoura, ensurdece. Nas folhas não maceradas, João avoou encantado – e pode ser redesenhado, andorinha no arrebol; e pode ser reinventado, enfim Labá-Labá. Na batida dos tambores, no Eruexim de Iansã, na espada de Kaiangô. Afefé! Podem ser revisitados os encontros na Gomeia, podem ser reinstalados o desejo e a magia. De ver os terreiros floridos nas tardes de luz e festa. De ver as estrelas candentes no espelho das noites de gala. Fitas e franjas balançam e dançam nas festas juninas. Pinturas de jenipapo, grafismos de urucum. Nos traços do mestre Abdias, no abô de Omindarewá.

    João de Inhambupe.
    Do barro encarnado, o chão de Caxias.
    Da terra que clama o chão de Zumbi.
    Do Brasil que se faz cortejo. Do Brasil-contradições.
    São negras memórias que se entrelaçam, em ciranda, com o tempo. Tempo Rei, compositor. Nzara, Senhor Kitembo!
    São negras vitórias que moram nos roncós das nossas almas – e que na avenida explodem num grito de pertencimento. Respeito!
    São negras histórias marcadas nos pés do nosso passado – e que num presente tão duro resistem feito mocambos. Não quebram!
    Vibra novamente o couro do atabaque!
    Verde em cada menino o tronco do Quilombismo!
    Porque há sempre de ecoar mais forte o canto de cada Caboclo.
    Viva o Povo-de-Santo e salve o Brasil-Terreiro!
    Xetruá! Maromba Xeto!
    Axé, Tata Londirá!

    Eu sou jongueiro, baiana
    Sapucaí, eu vou passar
    E a Grande Rio vem comigo, saravá!

    Carnavalescos: Gabriel Haddad e Leonardo Bora
    Pesquisa e Texto: Gabriel Haddad, Leonardo Bora e Vinícius Natal
    Colaborações e Agradecimentos: Mãe Sandra da Gomeia (Seci Caxi), Tata Sergio Jitu,
    Carlos Nobre, Danyllo Gayer, Luise Campos, Luiz Antonio Simas, Maria Augusta
    Rodrigues, Renato Ferreira, Taís Noronha, Tânia Amaro, Thiago Hoshino

    Unidos de Padre Miguel apresenta mudança em seu enredo neste sábado

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    upm desfile2019 58Diante do atual cenário do Carnaval Carioca, a Unidos de Padre Miguel decidiu reposicionar seu projeto para o desfile de 2020. Sendo assim, no próximo sábado, 29 de junho, a escola da Vila Vintém irá apresentar seu novo enredo e fará a entrega da sinopse. O evento será restrito a compositores, segmentos e aos colegas de imprensa e acontecerá na quadra da escola, às 16h. A quadra da Unidos de Padre Miguel fica na Rua Mesquita, 8 – Padre Miguel.

    A escola já havia apresentado um enredo em homenagem à artista modernista Tarsila do Amaral. O tema era um antigo projeto do carnavalesvo Fábio Ricardo, contratado este ano para desenvolver o carnaval da escola.

    Pitty de Menezes é o novo intérprete da Unidos do Porto da Pedra

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    PP PittyCom a saída do intérprete Luizinho Andanças, Pitty de Menezes, que atuava como apoio no carro de som, assume o cargo no tigre de São Gonçalo. Responsabilidade grande para o jovem intérprete, que é saxofonista, e tem formação musical evangélica.

    “Eu quero agradecer a Deus acima de tudo, porque ele sempre foi o meu maior guia na minha caminhada, ele quem me deu esse dom maravilhoso de cantar, e eu sempre soube que um dia a promessa dele iria se cumprir. Eu acredito muito nos meus sonhos desde pequeno, até porque eu acredito em um Deus que realiza sonhos. Por isso, o meu grito de guerra é O Sonho Virou Realidade! E o meu motivo e incentivo de vencer na vida e na minha carreira se chama Maria Isabel que tem 6 anos, meu grande amor. Quero agradecer ao meu Presidente Fábio Montibelo pela oportunidade e por confiar em meu trabalho. Reconheço que ele está fazendo uma aposta no meu trabalho, farei o possível e o impossível com ajuda de Deus para corresponder essa confiança. Quero agradecer ao diretor social Miguelzinho e ao meu Diretor de Carnaval Junior Cabeça, que desde o início sempre me deram todo apoio e acreditaram no meu talento, quero agradecer também a toda diretoria o seu Luiz Borges e Aluízio Mendonça, eles sempre estão me dando um toque, até porque o objetivo é fazer com que a harmonia e a comunidade trabalhem juntos e na avenida, sermos uma só voz”, disse o intérprete oficial do tigre.

    Pitty lembra com muito carinho do seu começo aos 13 anos, na Unidos do Viradouro, quando ganhou do locutor oficial da escola, Wanderlei Borges e o do intérprete Dominguinhos do Estácio, a oportunidade de fazer parte do carro de som da vermelha e branca de Niterói.

    “Fiquei na Viradouro de 2007 a 2016. Logo em seguida, fui convidado para fazer parte do carro de som da Unidos da Tijuca, onde continuo até hoje, e fui ser intérprete oficial da Sereno de Campo Grande”, lembra o intérprete.

    Humildade e referências não faltam a Pitty, que tem uma vasta experiência ao lado de grandes nomes do carnaval.

    “Tenho o Dominguinhos como meu ídolo máximo, meu padrinho, tem também o Tinga, o Zé Paulo Sierra, Gilsinho, Wantuir e o Luizinho Andanças. São intérpretes que eu admiro muito e tento me inspirar neles para o meu aprimoramento”, destaca.

    O presidente da Unidos do Porto da Pedra, Fábio Montibelo, aposta no talento e carisma do intérprete, que conquistou o apoio da comunidade.

    “O Pitty é um jovem talento que se identificou com a escola. Em alguns ensaios, percebi que ele incendiava a comunidade com seu grito de guerra. Então, resolvi dar essa oportunidade por acreditar em seu potencial”, afirma Montibelo.

    Um dos responsáveis pela contratação de Pitty, o diretor de carnaval Junior Cabeça, não esconde o orgulho e a satisfação em ver a ascensão do interprete.

    “É um prazer muito grande estar fazendo parte desse momento do Pitty, pois eu conheço desde criança e venho acompanhando a carreira dele até hoje se tornar o intérprete oficial da Unidos do Porto da Pedra. Estar participando da realização de mais um sonho dele é algo que me deixa feliz, como diretor de carnaval da agremiação”, disse o diretor de carnaval.

    Mangueira lança financiamento coletivo para realizar exposição sobre o enredo 2019 no Museu Histórico Nacional

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    Mangueira Financiamento001A Mangueira lançou nesta terça-feira uma campanha de financiamento coletivo para realizar uma exposição no Museu Histórico Nacional, no centro do Rio de Janeiro. O objetivo é aprofundar o debate sobre diferentes visões da história do Brasil levantado pelo desfile campeão e apresentar um diálogo entre as peças do desfile e obras de destaque do acervo do museu.

    O projeto fica aberto para receber colaborações até o dia 8 de agosto e precisa alcançar a meta de R$ 500 mil dentro do prazo para acontecer. As contribuições podem ser realizadas por cartão de crédito e boleto bancário por meio do site: catarse.me/mangueiranomuseu. Para cada valor, a escola oferece recompensas exclusivas para os apoiadores, como visitas guiadas, catálogos da exposição, croquis do carnavalesco Leandro Vieira, réplicas da bandeira Brasil verde e rosa utilizada no desfile da Mangueira 2019, entre outras.

    Idealizada pela historiadora Renata Santos, a exposição tem como propósito ir além do embate entre duas visões diferentes da história. Em uma galeria de 212 metros quadrados será apresentado um diálogo organizado em 4 núcleos temáticos:

    1 – A representação de negros e índios

    2 – Construção e desconstrução heroicas

    3 – Lutas e resistência

    4 – A voz do morro

    Se o financiamento for bem-sucedido, a exposição vai ocupar o museu da primeira semana de setembro a 20 de outubro de 2019. Além da mostra, o projeto inclui a edição de um catálogo e uma programação especial de visitação escolar.

    “Vamos juntos escrever um novo capítulo da história que a história não conta. Afinal, é na luta que a gente se encontra”, convoca o carnavalesco Leandro Vieira.

    Carnavalesco do Império da Tijuca se reúne com compositores nesta quinta-feira

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    Imperinho CarnavalescoO Império da Tijuca realizará nesta quinta-feira (27), das 20 às 22 horas, em sua quadra de ensaios seu primeiro encontro tira-dúvidas entre os compositores e o carnavalesco Guilherme Estevão acerca do enredo do Carnaval 2020 “Quimeras de um eterno aprendiz”.

    Essa não será a única oportunidade que os poetas terão para tirarem suas possíveis dúvidas sobre o enredo, o profissional disponibilizará também o dia 18 de julho para novo e último tira-dúvidas. Lembrando que a ala é aberta a todos os compositores interessados em ingressar.

    Confira como se inscrever na disputa de samba-enredo do Império da Tijuca

    Para realizar a inscrição, as parcerias deverão estar munidas de 10 (dez) CDS com a obra gravada e 20 (vinte) cópias impressas em papel A4 com a letra da composição e ficha técnica (identificação dos compositores e intérprete). Só serão permitidos 7 compositores e uma participação especial em cada parceria. Cada compositor deverá pagar uma taxa de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) A inscrição acontece no dia 04 de agosto de 14 às 18 horas na quadra da agremiação.

    Calendário da disputa de samba-enredo

    27/06 – Atendimento do carnavalesco aos compositores às 20 horas
    18/07 – Atendimento do carnavalesco aos compositores às 20 horas
    04/08 – Entrega dos sambas de 14:00 às 18:00
    Apresentação dos sambas de 18:00 às 22 horas
    11/08 a 25/08 – Eliminatórias de sambas-enredo às 18 horas
    01/09 – Semifinal às 18 horas
    06/09 – Grande final do concurso de sambas-enredo às 21 horas

    Os eventos serão realizados na quadra de ensaios, localizada na Rua Medeiros Pássaro nº 84 – Tijuca.

    O Império da Tijuca no Carnaval 2020 desfilará pela Série A da Lierj buscando a única vaga ao Grupo Especial.

    Unidos da Ponte abre inscrições para concurso “Musa da Comunidade”

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    Ponte MusaBuscando revelar uma “prata da casa” no próximo desfile, a Unidos da Ponte abriu as inscrições para o concurso “Musa da Comunidade Ponte 2020”. A vencedora ganhará uma vaga para brilhar na Marques da Sapucaí no enredo “Elos da Eternidade”.

    O presidente Rosemberg de Azevedo destacou que o concurso é um reconhecimento aos componentes. “Após o nosso belo desfile desse ano a nossa comunidade ficou mais forte e empolgada. Com o concurso queremos retribuir de alguma forma dando destaque a uma menina da comunidade no nosso próximo desfile”.

    As interessadas devem ser maiores de 18 anos e realizar a inscrição gratuita pelo e-mail [email protected]. Para se inscrever a candidata deve enviar 3 fotos de corpo inteiro, nome, idade e local onde mora até o dia 12 de Julho. A apresentação das concorrentes acontece no dia 21 de Julho durante a feijoada da escola.