Portela faz ensaio pra “ficar feliz da vida” e sonhar com a 23ª estrela
Um ensaio para deixar o portelense orgulhoso. Foi assim o treino da Portela na noite deste domingo, na Marquês de Sapucaí. A Azul e Branca de Oswaldo Cruz e Madureira teve apresentação quase perfeita, com destaque para o canto forte de sua comunidade e para a impecável apresentação de seu primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marlon e Lucinha Nobre, nos quatro módulos de julgamento. Ainda pegando resquícios do temporal que caiu sobre o Rio neste domingo, o portelense certamente saiu de alma lavada da Sapucaí e mais confiante de que, no que depender dos quesitos que podem ser avaliados em um ensaio técnico, o sonho sobre a 23ª estrela de campeã do carnaval pode sim se tornar realidade em 2019.
“Iniciamos nossos ensaios técnicos no início deste ano lá em Madureira. Eu gostei bastante de hoje pois vi que a escola repetiu aquele padrão que vinha conseguindo lá. Cantou e evoluiu muito. A chuva é um desafio maior para quem a enfrenta na concentração mas a gente conseguiu fazer um ensaio muito bom. Todos estão de parabéns”, afirmou Fábio Pavão, da direção de carnaval portelense.
Harmonia
Um verdadeiro espetáculo. O canto da comunidade portelense foi alto e contínuo, contribuindo para o ensaio em alto nível da agremiação. Não houve queda de rendimento em determinado trecho do samba, mostrando que o componente está afiado com a bela obra da Portela. Mantendo esse ritmo nos ensaios finais até o carnaval e no dia do desfile oficial, este certamente será um quesito que dificilmente será descontado pelo seu desempenho.
“O carro de som foi isso aí que vocês viram. A gente ensaia muito, a gente está dentro do samba e bem pra caramba, graças a Deus. Achei que fizemos um muito bom ensaio. Pelo menos até onde a gente pode perceber, a escola cantou bastante e evoluiu bem. Estamos super felizes, agora vamos aguardar a avaliação da escola pra saber onde a gente acertou e onde a gente errou pra mexer em mais alguma coisa até o carnaval. Temos 15 dias e podemos melhor um pouquinho mais”, disse o intérprete Gilsinho.
Mestre-sala e Porta-bandeira
Pegando um pouco de chuva durante sua passagem pela avenida, o casal da Portela Marlon e Lucinha Nobre fez uma apresentação impecável. Contando com a proteção de 12 guardiões, o casal apresentou movimentos bem sincronizados e mostrou muita graciosidade no bailado, fazendo apresentações sem erros nos quatro módulos de julgamento. Destaque especial para Lucinha, que com sua experiência fez a dança em piso molhado parecer fácil e mostrou muita categoria durante o desfile.
“O ensaio debaixo de chuva é algo muito complicado pra gente que dança, porém foi muito emocionante. Improvisei um tênis com meu guardião porque já no Setor 1 comecei a escorregar e preferi não arriscar. A Portela é amor, é um sentimento que é difícil descrever, mas que de fato se tornou a minha vida. Espero que eu consiga fazer sempre o melhor por eles, apesar de achar que sempre tem algo que eu possa melhorar. O ensaio técnico é importante porque fazemos alguns passos que no ensaio específico funciona, mas quando chega na Avenida com adrenalina e fantasia a gente acaba tendo que tirar e hoje foi um ensaio para rever muitas coisas.Vamos repensar alguns passos da coreografia para no desfile oficial estar 99,9 ou 100%”, analisou o mestre-sala.
“Amei o ensaio. Fugimos da chuva durante a semana passada inteira, remarcando ensaios, mudando o local, mas na verdade acho que a gente estava precisando dessa chuvinha. Hoje tudo ficou mais difícil e a bandeira mais pesada, mas estou realizada porque a gente conseguiu cumprir o objetivo. Fizemos a coreografia oficial e já estamos ensaiando com a fantasia completa do desfile e isso é uma novidade. A Portela me abraçou, é emocionante demais. Me sinto muito honrada em realizar o sonho de retornar pra escola com essa diretoria, com essa carnavalesca que admiro demais, com Carlinhos de Jesus e com esses amigos. No meu cortejo eu trouxe amigas de profissão pra ter a energia das porta-bandeiras junto da minha dança”, comentou a porta-bandeira.
Comissão de Frente
Coreografada por Carlinhos de Jesus, a comissão portelense utilizou o ensaio técnico para fazer marcações importantes para o dia do desfile oficial. Formada por 14 componentes, sendo 10 jovens mulheres e quatro homens, a comissão interagiu com o público presente mas não deu muitas indicações do que promete para o dia do desfile.
Samba-Enredo
O samba portelense teve um rendimento extremamente satisfatório na Avenida. Muito cantado por sua comunidade e bem defendido por Gilsinho e sua turma de intérpretes de apoio, a obra atingiu as expectativas do pré-ensaio, uma vez que é considerada uma das mais aguardadas e bem avaliadas do carnaval de 2019. Voz bastante identificada com o portelense, Gilsinho merece menção especial, cantando muito bem o samba da agremiação.
Bateria
Comandada por Mestre Nilo Sérgio, a Tabajara do Samba levantou o público presente no Sambódromo carioca. Destaque para a bossa do refrão do meio, que contagiou portelenses na pista e na arquibancada.
“Sempre tem o que melhorar. Vi alguns detalhes que precisam ser corrigidos. No próximo dia 21 vamos acertar tudo no nosso ensaio de bateria no setor 11. Na saída do box percebi algumas coisinhas que precisam ser alinhadas. É muito diferente ensaiar aqui, a confirmação do ensaio chegou um pouco tarde e nós diretores precisamos saber como o samba se comporta aqui na avenida. Mas com certeza resolveremos tudo até o dia de desfile”, explicou mestre Nilo Sérgio.
Evolução
Este talvez tenha sido o único ponto que merece atenção da direção de harmonia da Portela para o dia do desfile oficial. Após a entrada da bateria no recuo, a escola apertou o passo em alguns momentos, não havendo necessidade para tal. Em dois momentos, os componentes da Portela passaram pelo terceiro módulo de julgamento com um andamento acima do normal, mesmo sem o cronômetro apontar atrasos ou haver espaçamentos para serem cobertos. No todo, a escola foi bem no quesito, mas precisa estar atenta a essa situação para não perder décimos importantes caso haja repetição disso no dia do desfile oficial.
Outros Destaques
Há de se destacar também dois pontos na apresentação portelense, que não são quesitos mas merecem todo o nosso respeito e admiração: Ala das Baianas e Velha Guarda. Ambas mostraram muita elegância em suas passagens pela pista da Sapucaí e levantaram aplausos do público presente no Sambódromo. Destaque também para o pede passagem após o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, com uma importante mensagem contra a intolerância religiosa.
Com o enredo “Na Madureira Moderníssima hei sempre de ouvir cantar um sabiá”, em homenagem a Clara Nunes e desenvolvido por Rosa Magalhães, a Portela será a terceira escola a desfilar na segunda-feira de carnaval, na Marquês de Sapucaí. Maior campeã do carnaval do Rio, a Azul e Branca tenta o 23º título de seus 95 anos de história.
Por Antonio Junior, Guilherme Ayupp e Geissa Evaristo. Fotos: Magaiver Fernandes
Comissão de frente e participação das arquibancadas são os destaques do ensaio técnico da Mangueira
Sem sofrer com a forte chuva que caiu durante a noite deste domingo, no Rio de Janeiro, a Estação Primeira de Mangueira teve em sua comissão de frente e na interação do samba com o público presente nas arquibancadas da Marquês de Sapucaí os pontos altos do ensaio da Verde e Rosa. Aclamado como um dos melhores do carnaval, o samba da Mangueira parece que pegou para os foliões que marcaram presença no Sambódromo e que também aplaudiram bastante a comissão de frente, coreografada pelo casal Priscila e Rodrigo Negri.
“Fizemos um ensaio com algumas situações que sabemos que precisamos acertar. O ensaio técnico é pra isso, para observar erros e melhorar até o desfile. Me deixou muito emocionado o povo nas arquibancadas cantando o samba da Mangueira”, disse o ex-presidente e membro da comissão de carnaval, Álvaro Luiz Caetano, o Alvinho.
Comissão de frente
Os comandados por Priscila e Rodrigo levantaram as arquibancadas da Sapucaí. Com 18 componentes, número acima do permitido no julgamento oficial, o segmento apresentou uma coreografia casada com a letra do samba mangueirense e foi motivo de muitos aplausos do público presente. Destaque para o mosaico dupla face que era aberto próximo ao fim da apresentação, ostentando o título do enredo e o trecho mais popular do samba (Brasil chegou a ver… De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, Malês) e o pavilhão da Maior Escola de Samba do Planeta.
Harmonia
Mesmo com o clamor do público presente à obra, que tem forte viés crítico à história e à política nacional, faltou em alguns momentos da apresentação da Verde e Rosa o canto contínuo e forte de algumas alas da agremiação. Integrantes de alas comerciais passaram boa parte do ensaio sem entoar o hino da escola, o que numa avaliação de desfile oficial pode acarretar perda de décimos importantes. Em compensação, era nítida a diferença de canto quando as alas da comunidade mangueirense passavam pela pista. Canto forte e de toda a letra da obra.
Mestre-sala e Porta-bandeira
Pegando uma pista completamente encharcada após a chuva forte que caiu durante o ensaio da São Clemente, o casal Matheus e Squel fez uma apresentação segura na Marquês de Sapucaí. Vestida nas cores da agremiação, a dupla fez movimentos mais seguros nos quatro módulos de julgamento. Destaque para a desenvoltura de Matheus, mostrando evolução no posto de primeiro mestre-sala da escola. Apenas um desencontro de movimentos pôde ser observado durante a apresentação do módulo 2, quando Matheus finalizou o movimento estendendo a mão à Squel, que demorou um instante a mais para completar sua coreografia.
“Foi ótimo, um astral incrível! A chuva não iria atrapalhar o mangueirense e nem o amor que ele tem pela escola. A gente trabalha e vem se dedicando para isso. Se chover no dia, a gente tem que estar aqui do mesmo jeito. Nosso ritmo de ensaios é intenso. Ensaiamos a semana toda, a Sapucaí é praticamente nossa morada. O que vamos representar esse ano é segredo”, disse a porta-bandeira.
“O magueirense não tem medo de nada. Você vê a garra do componente. Ele vem na chuva, no alagado… Eu, por exemplo, cheguei no setor 1 e a água estava na minha canela. Além disso, eu tenho uma porta bandeira que sou apaixonado, ela é sangue do meu sangue e acima de tudo corajosa. A gente tem sangue verde-rosa e quem tem isso tem muita garra. Hoje em dia o mestre-sala é atleta. Eu por exemplo começo a minha preparação em abril, tendo em março apenas um mês de férias”, comentou o mestre-sala.
Samba-enredo
Se, como dissemos acima, houve certa oscilação no canto entre as alas da escola, o mesmo não pode se dizer do rendimento do samba junto ao público presente. Tida como uma das melhores do carnaval brasileiro em 2019, a obra mangueirense funcionou e levantou o público presente. Voz oficial da agremiação, o intérprete Marquinhos Art’Samba e seus intérpretes de apoio tiverem um desempenho bastante satisfatório e contribuíram para o bom andamento do samba.
Bateria
A bateria da Verde e Rosa ousou e apresentou ao público a tão aguardada bossa alusiva aos anos de chumbo enfrentados pelo país. A paradinha na reta final da obra foi responsável pelos momentos de maior delírio da arquibancada, assim como a “zerada” no trecho “Brasil chegou a vez… De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, Malês”.
“A bateria está 97%. Falta ainda uns 3% para gente chegar ao objetivo. A chuva atrapalhou um pouquinho por causa da afinação. Toda hora tinha que estar afinando os surdos. Mas, o andamento que a gente quer é esse na Avenida. O samba funcionou, as bossas todas dentro da melodia, dentro da letra do samba perfeitamente. Acho que quando a gente consertar o que falta é aguardar a quarta-feira de cinzas, e se tudo der certo, pegar esses 40 pontos que estão engasgados há 20 anos”, analisou mestre Wesley.
Evolução
A escola mostrou alto grau de compactação em seu treino na Sapucaí. Os setores da escola permaneceram-se agrupados durante todo o ensaio, não abrindo espaçamentos e mantendo um bom andamento na Avenida. Destaque para o processo de entrada e saída do recuo de bateria, tecnicamente perfeitos e sem deixar qualquer espaçamento que pudesse provocar perda de décimos em um julgamento oficial.
Outros Destaques
Não é quesito, mas vale a pena destacar o samba no pé da Ala de Passistas da Mangueira. O homens e mulheres da Verde e Rosa deram um show à parte no treino da agremiação na Sapucaí, levando um brulho especial ao ensaio. Outro ponto que merece destaque foi a rainha Evelyn Bastos. A estrela da bateria da Verde e Rosa deu um show de samba no pé e carisma.
Com o enredo “História pra ninar gente grande”, desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Vieira, a Estação Primeira de Mangueira será a sexta escola a desfilar na segunda-feira de carnaval, na Marquês de Sapucaí. Segunda maior campeã do carnaval carioca, a agremiação vai em busca de seu vigésimo título.
Por Antonio Junior, Guilherme Ayupp, Juliana Cardozo e Lucas Santos. Fotos: Magaiver Fernandes
Debaixo de chuva torrencial na Sapucaí, São Clemente lava a alma no maior ensaio técnico de sua história
A chuva é o componente da natureza que mais aterroriza um sambista seja no ensaio técnico ou no desfile. Quando ela cai sobre uma agremiação o desânimo já se abate sobre todos. Entretanto, a chuva torrencial que caiu com extrema violência no ensaio da São Clemente esta noite serviu para coroar o maior ensaio técnico já realizado pela escola de Botafogo em toda a sua história. Literalmente de alma lavada a agremiação quicou na avenida e deixou o Sambódromo certa de que tem condições de realizar um grande desfile.
“A nossa comunidade disse a que veio debaixo dessa chuva. As pessoas estão com muita vontade de repetir o que foi feito em 1990. Quem diz que vamos apenas brigar para não cair teve uma bela resposta hoje”, disse o presidente Renatinho.
Comissão de Frente
Irreverente, a comissão de frente de Junior Scapin encarou dois grandes desafios em sua apresentação no primeiro módulo de julgamento. A chuva, que resolveu cair com maior força justo na hora da apresentação, e o tumulto causado pela presença do governador Wilson Witzel na avenida. Nada disso entretanto tirou o brilho da apresentação. Fantasiadas de Marilyn Monroe as integrantes deram o tom de Hollywood que o samba cita. A apresentação foi totalmente irreverente pois as integrantes era drag queens. Um show da turma de Scapin.
Mestre-Sala e Porta-Bandeira
Se a chuva é um grande desafio para qualquer escola, ela se transforma em um drama para um casal de mestre-sala e porta-bandeira. Fabrício Pires e Giovana Justo encararam a água de peito aberto.
É claro que os movimentos se limitaram devido à forte pancada de chuva mas a apresentação se deu seu falhas na primeira cabine de julgamento, mesmo com a pista completamente encharcada. Eles formaram as cores da escola através de um figurino de quadra. Fabrício todo de preto e Giovana com um belíssimo vestido amarelo, que ao girar da moça dava um efeito belíssimo. Uma apresentação de extrema garra mediante os desafios enfrentados.
“Dançar com uma chuva muito forte como essa é sempre difícil, mas conseguimos nos sair muito bem. Parece até que estávamos pressentindo, mas hoje não trouxemos nada da coreografia oficial”, revelou Fabrício.
“Foi uma chuva para lavar a alma. optamos por deixar para a nossa rotina de ensaios a coreografia oficial, que no dia 4 vai ter muito a ver com a nossa vestimenta. Mas, é claro, isso é algo que não podemos antecipar, só no dia do desfile”, disse Giovanna.
Harmonia
Quesito sempre problemático para a São Clemente em ensaio técnicos, a harmonia se apresentou de maneira excelente esta noite no Sambódromo. A chuva que caiu sobre a escola ao invés de desanimar, transformou cada clementiano em mais dois, três. O samba era gritado pelas alas e jamais se viu um desempenho desse nível da escola em ensaios técnicos.
“A chuva vem para lavar a alma da gente, a água é um componente de bênção. Acho que nem precisa fazer a lavagem da Sapucaí. Ela está devidamente lavada”, contou o intérprete Bruno Ribas.
Samba-Enredo
Com a vantagem de cantarem uma obra já conhecida, a reedição do samba de 1990, a dupla de cantores Leozinho Nunes e Bruno Ribas deu um show na condução do samba. Animando o componente todo o tempo, não se deixaram abater pela chuva. Diversas partes da arquibancada e frisas também cantavam bastante o samba, que funcionou de maneira perfeita no ensaio.
“A chuva deu o tom do ensaio, foi ótimo, maravilhoso. O samba foi cantado pela arquibancada. Lindo de ver essa energia”, comentou o cantor Leozinho Nunes.
Evolução
Encarando de frente duas das maiores grifes do carnaval na mesma noite (Mangueira e Portela) a São Clemente demonstrou uma evolução muito boa. Com água quase no tornozelo em pontos da pista a escola brincou carnaval, evoluiu com muita garra e quicou na avenida. Uma noite para todo clementiano guardar na memória.
“Apesar da chuva, valeu pelo teste, pela garra e pela vontade de cada um aqui que continuou e fomos até o final. Executamos uma bossa criada em 1990 perfeitamente e o público cantou o nosso samba desde o início. Tem um samba da São Clemente que diz o seguinte: ‘não adianta jogar água malandragem que a poeira vai subir’. Isso aqui foi praticamente tudo que vamos levar pra Sapucaí, mas ainda tem uma surpresinha que eu não posso contar”, despistou mestre Caliquinho.
Outros Destaques
O presidente Renatinho celebrou o fato de estar ao lado das gigantes Mangueira e Portela e pediu o apoio dos torcedores das duas escolas em seu discurso oficial. O público não reagiu bem à presença do governador Wilson Witzel no Sambódromo. Ele foi bastante vaiado e xingado e desistiu de cruzar toda pista à frente da escola.
As baianas estavam com um figurino nas cores da escola e os passistas deram show de samba mesmo com muita água na pista. A chuva que caiu sobre a São Clemente na noite deste domingo foi uma das maiores da história recente dos ensaios técnicos. A água era tanta na Avenida Salvador de Sá que a bateria quase não pode entrar no recuo e precisou mudar de lado. O presidente Renatinho estava muito emocionado ao fim do ensaio, certo de que acabara de viver um momento histórico.
A São Clemente reeditará na avenida em 2019 o enredo ‘E o samba sambou’ com o desenvolvimento de Jorge Silveira. A preta e amarela será a primeira a desfilar na segunda-feira de carnaval do Grupo Especial.
Por Guilherme Ayupp, Antonio Junior, Juliana Cardozo e Lucas Santos. Fotos: Allan Duffes
Intérprete da Mangueira é preso no fim do ensaio técnico
Por Antonio Junior
O intérprete Marquinho Art Samba, da Estação Primeira de Mangueira, foi preso no fim do ensaio técnico da escola, na noite deste domingo, na Marquês de Sapucaí. Após o segundo recuo de bateria, diversos policiais acompanharam o carro de som da Verde e Rosa e efetuaram a prisão do cantor. Segundo informações, a causa é falta de pagamento de pensão alimentícia.