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Atriz Erika Ferreira, de ‘É samba na veia, é Candeia’, morre com suspeita de Covid-19

A atriz Erika Ferreira morreu na noite deste sábado, com suspeita de Covid-19, o novo Coronavírus. Ela fez parte do espetáculo “É samba na veia, é Candeia”. O musical aborda a vida e a obra de Antônio Candeia Filho, um dos mais influentes nomes do samba de todos os tempos.

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Nascida em São Gonçalo e formada pela Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Penna, Erika vinha se destacando no cenário das artes.

Casada com o ator Sylvio Moura, ela era diretora da Companhia Teatral Agromelados. Veja abaixo sua atuação no musical que homenageou Candeia.

Campeões da memória! Luis Carlos Magalhães e Fábio Fabato falam do desfile da Mangueira de 90

    Porto da Pedra renova com primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira

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    Rodrigo França e Cintya Santos seguem, pelo quarto ano seguido, como primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira do Porto da Pedra.

    “Por mais um ano, iremos nos dedicar para chegarmos ao tão sonhado 40 pontos, que sempre será o nosso objetivo. Obrigado ao presidente Fábio Montibelo e a minha comunidade por mais uma vez, confiar em nós”, agradeceu Rodrigo.

    “Estou muito feliz por estar mais um ano defendendo o pavilhão da escola que tanto carinho tenho, e ao lado do meu mestre sala que tanto amo. Só tenho a agradecer ao nosso presidente Fabio Montibelo por mais um ano juntos”, disse Cintya.

    Combate ao Covid-19: Sambódromo abre na segunda-feira para receber moradores de rua

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      Pias no Sambódromo para higiene dos moradores de rua. Foto: Divulgação

      O Sambódromo da Marquês de Sapucaí receberá a partir de segunda-feira moradores de rua da cidade do Rio de Janeiro na prevenção com Coronavírus.

      O local montado nas salas de aula do Sambódromo foi adaptado para receber até 500 pessoas. Segundo o jornal O Globo, a Prefeitura do Rio está colocando camas e outros itens para o abrigo.

      Relembre com a gente: o desfile da Beija-Flor em 2001

      Pós carnaval da Mocidade: Marino fala sobre o casal e contratação de Fábio Ricardo

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      O pós carnaval é sempre o momento de ‘arrumar’ a casa pensando no próximo que se aproxima. Terceira colocada no Carnaval 2020, a Mocidade Independente de Padre Miguel já tem o tema que vai levar para avenida. O diretor de carnaval da escola, Marquinho Marino falou da escolha de Fábio Ricardo para desenvolver o enredo afro que trará a figura de Oxóssi.

      “Foi uma escolha do presidente que teve nosso apoio. Grande profissional e que neste pouco tempo de Mocidade já teve a dimensão do tamanho da responsabilidade e está com o sentimento que chegou a hora dele vencer. É importantíssimo para nós que ele venha com esse espírito”.

      Ainda sobre o carnaval que passou, Marino falou do casal formado por Diogo Jesus e Bruna Santos, que foi duramente criticado no pré-carnaval e acabou fazendo um belíssimo desfile trazendo boas notas para escola.

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      “Sentimento de que temos muito conhecimento e aprofundamento de quesitos. Tínhamos certeza da capacidade e do talento dos dois e a chegada da coreógrafa Vânia Reis era o que faltava para dar tudo certo. Temos casal para pelo menos 10 anos. Estamos felizes”.

      Sobre a disputa de samba-enredo, Marino disse que não ocorrerá mudanças.

      “Nos últimos quatro carnavais tivemos sambas incríveis que ajudaram a alavancar a escola, sempre voltando aos desfiles das campeãs. Não tem porque mudar nada. É só confiar na ala de compositores e escolher o melhor samba. Simples assim”.

      Depois de 45 anos a escola trará para avenida um enredo afro, o lançamento da sinopse pode atrasar por conta do momento difícil que o mundo atravessa por conta do Coronavírus, a assessoria da escola informou que a pesquisa está sendo feita por Fábio Fabato e segue em andamento, mas que nesse momento é preciso esperar a situação normalizar.

      Adnet assume posto de carnavalesco em escola da Intendente Magalhães

      Ricardo e Adnet

      O ator e comediante Marcelo Adnet estará ao lado de Ricardo Hessez no processo de criação e desenvolvimento do enredo da Botafogo Samba Clube para o próximo carnaval. Com o enredo em homenagem à cantora Beth Carvalho em 2020, a agremiação ficou na 10ª colocação e se manteve no Grupo Especial da Intendente Magalhães.

      Esbanjando confiança, ele destaca que a experiência na escola como compositor fez com que ele pudesse aceitar o convite.

      “Eu amei a experiência como compositor, fiz vários amigos, conheci muitas pessoas e puder ver um pouco como funciona uma escola de samba. É tudo movido a muita paixão e o suor. Aceitei o desafio porque eu sei que tenho dedicação, vontade e garra para oferecer. Agora estou numa função nova, de desenvolver uma ideia de enredo e tentar transpor isso para uma linguagem carnavalesca. Terei o Ricardo Hessez ao meu lado, que é uma pessoa que conheci na São Clemente, é um jovem talentoso e com ideias muito boas. Chego no terreno do samba pisando com muito respeito, humildade e tranquilidade. Acredito que o trabalho com dedicação acaba dando certo”, disse.

      Ricardo Hessez é outro que estreará como carnavalesco. Assistente de Jorge Silveira, ele trabalhou no projeto vice-campeão da Viradouro na Série A de 2017 e esteve na São Clemente nos últimos três carnavais, no Grupo Especial. Animado para colocar em prática todos os conhecimentos que pôde colher como assistente, Hessez destaca a parceria com Marcelo Adnet e projeta um trabalho com identidade.

      “Será um desafio prazeroso. Nesses anos em que estive trabalhando com o Jorge (Silveira), adquiri bastante experiência no carnaval, fazendo as fantasias e as alegorias. Então, tenho essa vivência no processo de criação, assim como no enredo. No último carnaval, tive a oportunidade de assinar junto dele e arrecadamos alguns prêmios. É uma oportunidade muito legal de fazer carnaval com o Marcelo Adnet, que foi um dos autores do samba da São Clemente, e isso, de certa forma, é uma parceria que se prolonga. Espero chegar no carnaval com uma assinatura que seja reconhecível e tenho certeza que teremos um belo trabalho na Avenida”, comentou Ricardo.

      Morre ritmista que desfilava na bateria da Portela desde 1975

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      A Portela perdeu o ritmista Hélio Salino da Silva, aos 72 anos, vítima de infarto. O corpo do sambista vai ser enterrado nesta sexta-feira, às 14h30, no Cemitério de Inhaúma. O velório acontecerá na sala 5 da Capela Santa Isabel, a partir das 9h.

      Torcedor do Botafogo e portelense apaixonado, ele entrou para a bateria Tabajara do Samba em 1975. Depois de anos tocando surdo de terceira, passou a fazer parte do naipe de cuícas. Desde 1992, ao lado de amigos, era um dos organizadores das comemorações pelo Dia Nacional da Cuíca (21 de abril), data que reúne cuiqueiros de diversas agremiações. Hélio deixa mulher e dois filhos.

      O presidente Luis Carlos Magalhães e toda a diretoria da Portela lamentam profundamente o falecimento do ritmista Hélio e se solidarizam com seus familiares e amigos neste momento de dor e luto.

      Annik Salmon renova com a Porto da Pedra

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      A Unidos do Porto da Pedra renovou o contrato por mais um carnaval com Annik Salmon. A carnavalesca chegou a agremiação para desenvolver o carnaval de 2020, onde o tigre de São Gonçalo conquistou o terceiro lugar da Série A do carnaval do Rio de Janeiro.

      “Estou muito feliz em renovar com a Porto da pedra! Foi uma escola, uma família que embarcou comigo nesse último carnaval, cada um ajudando no que era possível! Espero que para esse próximo trabalho, estamos todos juntos novamente. Agora cada um se conhecendo melhor, fica mais fácil saber onde e como podemos ajudar uns aos outros. A cabeça da está a mil por hora criando… aguardem”, contou Annik.

      Em sua estreia como carnavalesca da Porto da Pedra, Annik desenvolveu o enredo, “O que é que a baiana tem?Do Bonfim à Sapucaí”, e levou para a Sapucaí uma homenagem para as baianas. A carnavalesca conquistou a comunidade, segmentos e toda a direção da escola.

      “Annik fez um belo trabalho. É uma profissional comprometida e iremos seguir fortes para 2021”, disse o presidente Fábio Montibelo.

      Julgadores de Enredo alegaram desequilíbrio entre o Santo e o Rei ao despontuarem o Paraíso do Tuiuti

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      O enredo “O Santo e o Rei: Encantarias de Sebastião” tinha a proposta de apresentar os entrelaços místicos que cruzam a vida do Rei Dom Sebastião com o santo São Sebastião. Os julgadores do quesito despontuaram a escola (foram cinco notas 9.9) pela falta da presença do segundo personagem da história, o Santo, que para eles ficou esquecido e não teve o mesmo destaque que o outro. Esse foi o problema de concepção que os jurados pontuaram porém elogiaram o trabalho do carnavalesco João Vítor.

      Johnny Soares tirou um décimo por conta do problema de divisão do enredo, o Santo fica esquecido entre o segundo e quarto setor, aparecendo novamente no último, quando o Rei fica em segundo plano.

      “Concepção: Enredo de densidade cultural ao contar a história do rei Dom Sebastião em associação ao Santo São Sebastião, apontando coincidências entres os dois personagens. Embora o título do enredo seja “O Santo e o Rei: Encantarias de Sebastião”, nota-se um certo desequilíbrio na importância da figura do Santo ao longo da roteirização, sobretudo nos setores 2, 3 e 4, como se este fosse apenas um coadjuvante para o protagonismo do Rei Dom Sebastião. Outrossim, no último setor é a figura do monarca que é praticamente esquecida, passando a ter destaque o Santo. Essa divisão fragmentada dos dois personagens enfraquece a narrativa e o seu encadeamento”.

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      Para Artur Nunes Gomes, a proposta não se realizou plenamente.

      “A proposta de “cruzar as vidas e trajetórias de São Sebastião e Dom Sebastião, ligados por uma série de coincidências místicas”, não se realizou plenamente. A existência de cinco setores dedicados ao Rei, inclusive com a inserção de um setor sobre movimentos messiânicos que atualizaram o sebastianismo no Nordeste brasileiro resultou em nítida desproporção no tratamento dos dois personagens que dividem o protagonismo do enredo, tendo sido reservado à representação do Santo Padroeiro de cidade apenas o último setor do enredo”.

      “O argumento não é assertivo em relação a São Sebastião (“santo”) Quando reserva pequeno espaço a ele no desenvolvimento do enredo em contraste com o espaço dado a Dom Sebastião (“Rei”). A história do santo não é consistentemente contada, resumindo-se à ala 26. Faltou um elo de referência, que ligasse de forma clara os cinco setores anteriores ao setor 6. Concepção (-0,1). Em relação a história e ao misticismo do rei, o enredo demonstrou-se preciso, com contundente pesquisa histórica é muito bela realização plástica-visual. Parabéns”, justificou Marcelo Figueira.

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      Marcelo Antonio Masô apontou a desproporção da abordagem que, para ele, prejudicou a compreensão do enredo.

      “A aguerrida agremiação do bairro de São Cristóvão escolheu como objeto de seu enredo o “Santo e o Rei: Encantarias de Sebastião”. Neste sentido, a justificativa apresentada para o enredo, vide página 186, do livro “abre-alas” é clara ao mencionar que o enredo “fala de intercruzamentos destacando o cruzamento da vida de Dom Sebastião com a mística que gravita em torno de São Sebastião. Nesta linha de raciocínio, na própria narrativa, digo, descrição do setor 1, página 187 do livro “abre-alas”, se realça o fato de a data consagrada para São Sebastião ser a mesma do nascimento de Dom Sebastião, o dia 20 de janeiro. Entretanto, apesar de o texto da justificativa do enredo conferir destaque também a São Sebastião, por conta do intercruzamento com o Rei Sebastião, tal importância, da figura do Santo Sebastião, não é a mesma na elaboração dos setores do enredo, sendo pouco explorada, prevalecendo substancialmente a figura de Dom Sebastião nos setores, vide os setores 2, 3 e 4. A vida de Dom Sebastião é apresentada de forma ampla, inclusive sua misteriosa morte na batalha de Alcácer e Quibir. Justamente em razão desta desproporção de abordagem, o que logicamente prejudica a compreensão do enredo, despontou em 0,1 na concepção”.

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      “Bastante interessante o enredo em que as figuras de “Sebastião”, Santo e Rei se unem por uma trajetória mítica e real levando às deliciosas encantarias. A ênfase e o enfoque principal, entretanto, privilegia, sem dúvidas, a figura do monarca que reinava em Portugal quando da fundação da cidade do Rio de Janeiro, cujo padroeiro é, afinal, o Santo. A abrangência tornou-se, dessa forma, desproporcional, cabido a São Sebastião praticamente apenas o 6° setor “Glória ao Santo Padroeiro” do desfile”, explicou Pérsio Gomyde que deu 9.9 para escola.