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Nota 50! Casal da Grande Rio abre o coração e fala sobre resultado positivo em 2020

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Após ganhar apenas uma nota 10 em 2019, o casal de mestre-sala e porta-bandeira da Grande Rio, Daniel Werneck e Taciana Couto, conquistou o júri em 2020 e garantiu a nota máxima, ou seja, 50 pontos, no quesito Mestre-Sala e Porta-Bandeira. A performance da dupla foi fundamental no vice-campeonato da escola de Duque de Caxias.

A porta-bandeira é cria do quilombo Caxias. Danieldefende o pavilhão da tricolor de Caxias desde 2015. Ao site CARNAVALESCO, Taciana agradeceu a aposta da diretoria e reforçou que o resultado é fruto de muito trabalho e dedicação.

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“Foi um carnaval emocionante, de muito trabalho, de muita dedicação de toda a escola. Trabalhamos duro para chegar no resultado. De maneira geral, a Grande Rio se empenhou muito para trazer um grande carnaval, um belo espetáculo para avenida, um trabalho em conjunto, de time. Eu agradeço antes de qualquer coisa aos nossos presidentes pela aposta no casal, pela aposta em mim como porta-bandeira, ainda sem experiência, ao lado de um grande mestre-sala que já vinha executando um lindo trabalho na casa. É uma honra defender o pavilhão da nossa tricolor, da minha escola do coração. Foi um ano de dedicação diária, um carnaval muito aguardado por todos. O trabalho foi construído nos detalhes, ajustando erros do carnaval anterior, estudando muito os personagens, o enredo para que conseguíssemos trazer referências na nossa dança, sem deixar de lado a tradição. Nós saímos da avenida com a sensação de dever cumprido. Nossa expectativa quanto ao bom resultado era muito grande e graças à Deus ele veio, ficamos muito felizes”, disse.

Casal ressalta melhor fantasia e coreografia

Daniel também pontuou a aposta da diretoria nos dois como casal, enalteceu sua porta-bandeira e ponderou a felicidade pelas notas recebidas e por ter conseguido passar para os jurados a energia da dança do casal.

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“Essa aposta da Grande Rio em mim e na Taciana, como casal de mestre-sala e porta-bandeira, também se dá em outros segmentos como nos carnavalescos e o mestre de bateria. Isso é importante para gente, acompanhamos a cada ano as mudanças no carnaval e precisamos nos adaptar. Temos a humildade de saber respeitar quem está mais tempo que a gente no carnaval. Nossa reação com as notas foi de gratidão. Uma sensação que faltam palavras para descrever. Foram meses de ensaio, com adaptações e modificações. Corrigindo para a coreografia causasse impacto e fosse boa para nós dois. Valeu a aposta da escola, a Taciana é uma menina nova e é prata da casa, começou a dançar ali pequena, tem um história bonita e importante na Grande Rio. Foi o quesito desempate que determinou tudo. Estamos felizes pelo segundo lugar, lógico que queríamos o título, mas temos que saber reconhecer o trabalho da coirmã. Feliz pelas notas e lisonjeado. Foi nossa melhor fantasia e coreografia, conseguimos passar para os jurados essa energia”.

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Para Taciana, mais um ano de trabalho intenso somado aos ensaios, as aulas de ballet e aulas de afro foram os fatores que diferenciam do seu primeiro ano, que apesar da dedicação o resultado acabou não vindo.

“O primeiro ano (2019) era tudo muito novo, uma experiência nova, não faltou dedicação, houve muita entrega, mas o resultado acabou não vindo. Nesse carnaval já contamos com a aulas de Ballet no Theatro Municipal, aulas de Afro com o Aly, bailarino da comissão de frente, nosso preparador Bruno Germano, ensaios diários sozinhos e com a nossa coreógrafa Beth Bejani. Foi um novo projeto, trabalhado nos mínimos detalhes, sempre em busca de evolução, tudo isso contribuiu muito pra que eu estivesse mais segura que o ano anterior”.

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Daniel não poupa elogios para sua porta-bandeira.

“Como mestre-sala, amigo, companheiro de dança… a Taciana me surpreendeu, nosso segundo ano junto e vejo que a cada ano ela evoluiu mais. Ouço muitos elogios dela, as pessoas veem essa evolução e comentam. Fico muito feliz quando as pessoas elogiam ela pois sei que é difícil quando a escola aposta numa menina nova, com pouca experiência para assumir o pavilhão. No primeiro ano ela não abaixou a cabeça, foi com garra e mesmo com a fantasia pesada chegou lá encarando a avenida. Esse ano senti a Taciana muito mais solta, eu acredito que ela tem tudo para ser uma das grandes porta-bandeira, mas isso só depende dela. Na minha visão ela tem muito para crescer e vai ser uma das mais cobiçadas no carnaval. Só tenho que agradecer ela pela parceria, cumplicidade e parceria na dança. Estou muito feliz e realizado por ter ela como parceira”.

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Sobre a dupla de carnavalescos, Taciana falou da importância de ter um diálogo entre o casal e os artistas para um melhor aproveitamento.

“Somos todos um time, o trabalho de um depende do outro. Os meninos são seres humanos incríveis, que nos ouviram, buscaram com a gente o que fosse melhor pro casal, que fosse funcional e estivéssemos felizes vestindo. É muito importante que possa ter essa conversa, que juntos possam ver o que será melhor pra todos. O ateliê também tem grande importância nesse processo, pois são eles quem vão dar vida ao que está ali no papel. Aproveito para agradecer pelo presente que foi nossa fantasia desse carnaval, apaixonada por cada detalhe, por todo cuidado que houve desde a construção com os meninos até o resultado final com o ateliê aquarela carioca”.

Morre presidente de honra do Estandarte de Ouro

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    O jornalista Argeu Affonso, de 89 anos, morreu nesta quinta-feira, Hospital Silvestre, em Santa Teresa, após cair em sua residência. Ele foi fundador e era presidente de honra do prêmio Estandarte de Ouro, além de ter sido secretário de redação no jornal O Globo.

    * LEIA AQUI: Liesa presta pesar pelo falecimento

    Amigos prestaram homenagens para Argeu Affonso nas redes sociais.

    Valci Pelé é o novo coreógrafo da comissão de frente da Ponte

    A Unidos da Ponte anunciou a chegada de Valci Pelé, como coreógrafo da comissão de frente da escola, para o Carnaval 2021. Atualmente, ele também é coordenador da ala de passistas da Unidos do Viradouro.

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    No arnaval desde 1987, Valci desfilou pela primeira vez como passista. Em seguida virou coordenador de alas na Caprichosos de Pilares e na Portela, onde ficou por mais de 20 anos, também sendo bailarino da comissão.

    “Estou imensamente feliz e honrado pela oportunidade que me foi dada. Pretendo exercer com excelência e dedicação esse trabalho, para que todos juntos consigamos atingir nosso objetivo”, revelou o coreógrafo.

    Relembre com a gente: desfile de 1998 da Mangueira

    ‘Duelo dos desfiles’: Mocidade 1991 x Mocidade 2017

    O segundo “Duelo dos desfiles” é com a Mocidade Independente de Padre Miguel. A disputa é forte. O desfile de 1991 contra o desfile de 2017. Dois anos históricos para os Independentes.

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    “Chuê, chuá, as águas vão rolar”, de 1991, foi feito pela dupla Renato Lage e Lílian Rabelo. “Após a emocionante virada de 1990 muitas águas vão rolar e, navegando por este manancial de poesia, nosso carnaval mostrará as ondas por onde esse enredo mergulhará”, dizia trecho da sinopse do enredo.

    “As mil e uma noites de uma “Mocidade prá lá de Marrakesh” foi feito por Alexandre Louzada. A Mocidade terminou campeã, após um erro de um julgador em sua justificativa, e, a escola ter sido declarada vencedora ao lado da Portela. “Ah! Esse eu posso garantir que é humano e que, ao som do batuque do samba, não existe mais quente. Se você quiser, é só se unir com a gente que vamos mostrar um reino diferente, bem pra lá de Marrakesh, um lugar com um povo encantado que igual não se tem, que vale mais que um pote de ouro, é o nosso tesouro – nossa gente da Vila Vintém”, contou a escola em um trecho da sinopse.

    Pelo site CARNAVALESCO, Gustavo Maia escolheu 1991 e Diogo Sampaio pegou o ano de 2017. Abaixo, você confere as duas defesas. VOTAÇÃO ENCERRADA!

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    Mocidade 1991 (Por Gustavo Maia): “Quando Renato Lage e Lílian Rabelo batizaram seu carnaval de “Chuê, chuá, as águas vão rolar”, faziam mais do que uma aposta: eles estavam firmando um compromisso com os independentes e o público. Os artistas sabiam que a escola mergulharia fundo em busca do bicampeonato e não tinham motivos para disfarçar o favoritismo. A evolução irretocável, o samba vibrante, o deslumbramento provocado por várias das treze alegorias, o rodopio das baianas embaladas pela voz inconfundível de Paulinho Mocidade… como esquecer aquela overdose de beleza e alegria? As credenciais para a vitória reluziam na pista, dos inesquecíveis escafandristas da comissão de frente à bateria de mestre Jorjão, cristalina como as águas de Oxalá. Um dilúvio de felicidade inundou a Sapucaí e garantiu à estrela do mar do casal Lage um lugar de destaque na constelação de Padre Miguel. Sob as bênçãos do espírito do samba, escola e público forjaram um pacto que fundiu a glória no asfalto ao delírio das arquibancadas. A apoteose da Mocidade em 1991 não aconteceu num mero truque da comissão de frente ou na imponência de um abre-alas de meia dúzia de chassis: foi construída refrão a refrão, no passo de cada desfilante, no suor dos empurradores, no canto das sereias de seios desnudos da imponente alegoria, até contagiar a senhorinha no alto do setor popular. Por isso, assistir a esse desfile novamente impõe a recorrente pergunta: o que fizemos com as nossas escolas de samba? Chuê-Chuá é o registro histórico de uma festa que já não existe. Ao revê-lo, não podemos ignorar o pedido de socorro para não deixarmos o fiapo de esperança que sustenta o nosso carnaval rolar por água abaixo”.

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    Mocidade 2017 (Por Diogo Sampaio): “O desfile de 2017 foi o reencontro da Mocidade com seus grandes carnavais. Depois de 14 anos, a escola voltou ao desfile das campeãs. Toda uma geração de torcedores independentes puderam ver pela primeira vez a escola fazer uma apresentação para ganhar campeonato, que desde da comissão de frente, uma das mais marcantes nesse século XXI, até o quesito plástico, um dos maiores problemas da escola em anos anteriores, encantaram a Sapucaí. Tudo isso embalado por um dos mais belos sambas-enredo da última década, uma obra-prima assinada por Altay Veloso, Feital e companhia, defendida com brilhantismo por Wander Pires em seu grande retorno para estrela-guia. Imagens como o Alladin voando em seu tapete mágico sobre as arquibancadas, ou o cortejo de camelos na frente do abre-alas, não só marcaram o carnaval de 2017 como entraram para história da folia”.

    Ex-vice-presidente da Mangueira morre com suspeita do Coronavírus

    Morreu nesta quarta-feira José Sotério dos Santos, que foi vice-presidente da Estação Primeira de Mangueira, na gestão de Ivo Meirelles. A suspeita é que a causa tenha o sido o Covid-19, o novo Coronavírus.

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    Amigo do Sotério, Ivo Meirelles fez uma publicação sobre a morte do companheiro. “Nunca te agradeci! José Sotério nos deixou! Eu tinha muito à agradecer a esse cara, e não o fiz em vida”, disse.

    Veja abaixo o post completo de Ivo Meirelles:

    “Nunca te agradeci! José Sotério nos deixou! Eu tinha muito à agradecer a esse cara, e não o fiz em vida. Faz uns 30 anos ou mais, eu estava com uma dívida impagável no Amex, e ele do nada, me procurou. Ele trabalhava lá, eu acho. E parcelou em mil vezes sem juros, até que eu conseguisse limpar meu nome… e me monitorava!

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    Em uma outra situação, disputei uma eleição na Mangueira e por suspeição de fraude, ele como advogado, entrou com pedido de anulação na justiça que, de pronto foi aceita. Acabei desistindo da ação, por pressões externas. Em uma outra situação, lá na manga, fui pra mais um pleito e quem estava lá, aceitando meu convite pra ser vice… ele! E durante quatro longos anos de pancada no lombo, ele sempre me aconselhava, e me acalmava, com toda a sua sabedoria e serenidade.

    Em 2009, quando pensei em criar um bloquinho de carnaval, não sabia das burocracias pra legalizar, e quem apareceu pra me ajudar? Ele, de novo!

    Eu procurei aqui em meus arquivos, fotos nossa, juntos, pra postar… mas só encontrei uma. Sabem o porquê? Porque ele não gostava de aparecer… apenas ajudar e ficar feliz pela minha felicidade. Hoje é um dia muuuito triste pra mim, pois perdi um cara que só queria o meu bem… como ele sempre dizia, “companheiro”! Descanse em paz, companheiro, e com o coração apertado, porque em vida eu nunca te agradeci, de onde vc estiver, receba e aceite o meu enorme MUUUUITO OBRIGADO!”.

    Nêgo é o novo intérprete do Império Serrano

    O intérprete Nêgo está de volta ao Reizinho de Madureira. Ele já defendeu a bandeira do Império Serrano por quatro carnavais, inclusive, na reedição do clássico “Aquarela Brasileira”, de Silas de Oliveira.

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    O Império Serrano passa pelo período eleitoral, mas atual administração, em comum acordo com todos os prováveis candidatos da próxima eleição de maio, já deu início ao trabalho visando o desfile de 2021.

    ‘Duelo dos desfiles’: Mangueira 1998 vence Mangueira 2019 na preferência dos leitores

    Não foi uma disputa fácil. No primeiro “Duelo dos desfiles” os mangueirenses abriram a série e votaram no seu desfile inesquecível: 1998 ou 2019. Os dois estão eternizados e foram campeões. Com 64,4% dos votos, o desfile de 1998 sobre Chico Buarque venceu o de 2019, que recebeu 35,6% dos votos.

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    “A Mangueira comemorava 70 anos em 98. Como tema, um dos mais importantes compositores e cantores do país: Chico Buarque. O que se viu naquele desfile foi um sacode na avenida. O prenúncio foi no esquenta quando Chico Buarque cantou um trecho de “Vai passar”. Daí pra frente foi um baile da Verde e Rosa. Destaque para a comissão de frente de malandros e a última ala que formava um mosaico do rosto de Chico Buarque. E ainda tinha o maior de todos, o mestre Jamelão”, disse Eduardo Fonseca, que defendeu o desfile para o site CARNAVALESCO.

    Nesta quarta-feira, por volta das 16h, o site CARNAVALESCO apresenta em sua página no Facebook (https://www.facebook.com/CARNAVALESCO2007/) o desfile de 1998. Em outra data iremos exibir o desfile de 2019.

    Paraíso do Tuiuti anuncia volta de Luiz Carlos Amancio para Harmonia

    O Paraíso do Tuiuti anunciou na tarde desta terça-feira a volta de Luiz Carlos Amancio para o comando da Harmonia da escola. Confira abaixo a publicação.

    Relembre com a gente: desfile da Imperatriz em 1994

    Vamos assistir juntos agora a transmissão da TV Globo do desfile de 1994 da Imperatriz Leopoldinense. O enredo apresentado foi “Catarina de Médicis Na Corte Dos Tupinambôs e Tabajeres” feito pela carnavalesca Rosa Magalhães.