Neste domingo a Grande Rio garantiu o almoço em comemoração ao Dias da Mães para 800 famílias carentes de Duque de Caxias. Em parceria com o Outback Brasil, as refeições foram distribuídas na quadra da agremiação e em comunidades do seu entorno, como Mangueirinha, Lixão e Vila Ideal.
O restaurante doou, ainda, 10 toneladas de alimentos arrecadados em apresentações de artistas pela internet que receberam o apoio da marca, que serão doadas ao longo desta semana pela escola.
A Viradouro informou neste domingo o falecimento de Joel Lopes, de 64 anos, presidente da Velha Guarda da escola. A vermelho e branco não divulgou a causa da morte.
Marcelo Calil, presidente de honra, Marcelinho Calil, presidente, além de toda a diretoria, se solidarizam com a família de nosso grande componente, que presidiu a Velha Guarda por mais de uma década.
A Portela publicou em suas redes sociais lamentando a morte do compositor David Corrêa, o maior vencedor de sambas-enredo da história da azul e branco (sete vezes).
David estava internado no CTI do Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins, desde o último sábado), e faleceu após apresentar piora no quadro de insuficiência renal. Neste domingo, ele chegou a passar por uma sessão de hemodiálise, mas não resistiu. Familiares, no entanto, dizem que o hospital informou que a causa da morte foi covid-19. Em abril, o sambista havia passado por uma cirurgia no pulmão após ser atropelado em Jacarepaguá, mas chegou a receber alta.
Muitos sambistas publicaram homenagens para o compositor David Corrêa, que faleceu na tarde deste domingo. David Corrêa é autor de clássicos do carnaval, como “Macunaíma, Herói de Nossa Gente” (1975); “Hoje Tem Marmelada” (1980), “Das Maravilhas do Mar, Fez-se o Esplendor de Uma Noite” (1981); “Skindô, Skindô” (1984); e “Atrás da Verde e Rosa Só não Vai Quem Já Morreu” (1994).
O domingo está mais triste para todos os apaixonados por samba. O grande compositor David Corrêa, autor de obras inesquecíveis do carnaval do Rio de Janeiro, faleceu aos 82 anos. O presidente da Portela, Luis Carlos Magalhães, confirmou a informação para o site CARNAVALESCO.
Na segunda quinzena de abril, David Corrêa sofreu um atropelamento em Jacarepaguá. Passou por cirurgia e teve alta hospital. Porém, o sambista teve um problema renal, nos últimos dias, foi internado e acabou falecendo neste domingo.
David Corrêa é autor de clássicos do carnaval, como “Macunaíma, Herói de Nossa Gente” (1975); “Hoje Tem Marmelada” (1980), “Das Maravilhas do Mar, Fez-se o Esplendor de Uma Noite” (1981); “Skindô, Skindô” (1984); e “Atrás da Verde e Rosa Só não Vai Quem Já Morreu” (1994).
Fora do carnaval, lançou quatro álbuns musicais de samba e pagode. Menino Bom em 1976; Lição de Malandragem em 1981; Pique Brasileiro em 1986, fazendo sucesso com a música “Estrela de Oiá”; e Chopp Escuro em 1991. Suas composições foram gravadas por artistas como Elza Soares, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Almir Guineto, Beth Carvalho, Jorge Aragão, Alcione, entre outros.
A Live do Samba, promovida pela Beija-Flor de Nilópolis, e, que reuniu outras seis escolas de samba do Grupo Especial, na noite deste sábado, na Cidade do Samba, teve quase seis horas de duração, com 184 mil visualizações (até às 23h50 de sábado) e arrecadou 60 toneladas de alimentos. Participaram também as escolas: Mangueira, Portela, Tuiuti, Vila Isabel, Unidos da Tijuca e a campeã Viradouro. O comando foi de Milton Cunha, como sempre, dando um grande show de apresentação do espetáculo. Dudu Azevedo, diretor de carnaval da Beija-Flor, conduziu com maestria a Live do Samba.
Palmas também para os mestres de bateria, músicos e ritmistas que acompanharam todas escolas. Antes de cada exibição, o locutor oficial do Sambódromo, Vanderlei Borges, fez a apresentação oficial em vídeo gravado.
As cinco escolas que não participaram (Mocidade, São Clemente, Grande Rio, Salgueiro e Imperatriz) foram chamadas pela organização, mas não aceitaram o convite. O encontro dos sambistas, no meio do duro período de quarentena no combate ao novo Coronavírus, trouxe um alívio para todos que puderam festejar e aliviar a cabeça no momento de fundamental isolamento social.
Neguinho da Beija-Flor abriu a Live do Samba. Todos os cantores ficaram em cima de uma alegoria utilizada no Carnaval 2020. A organização disponibilizou álcool em gel e máscaras de proteção. Durante a apresentação da escola de Nilópolis, Anísio (presidente de honra), Gabriel David (conselheiro da escola) e Almir Reis (vice-presidente) apareceram em vídeos gravados.
Segunda escola a se apresentar a Vila Isabel teve a participação do presidente de honra, Martinho da Vila, enredo para o Carnaval 2021, em um vídeo gravado. Tinga passeou por diversas sambas da escola do bairro de Noel. Ele abriu com o histórico “Kizomba”.
A Unidos da Tijuca foi a terceira escola a se apresentar. Wantuir abriu com o samba de 1999 (“O Dono da Terra”) e também cantou o inesquecível “É Segredo”.
Quarta escola da Live do Samba foi o Paraíso do Tuiuti. A escola promoveu a estreia de Carlos Jr, que pela primeira vez cantou ao lado de Celsinho Mody. O intérprete do Império de Casa Verde agradeceu a acolhida no Rio de Janeiro e citou que ainda estava se ambientando com todos os sambas. Não faltaram os sambas históricos “Um mouro no quilombo” (2001) e “Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?”, do vice-campeonato em 2018.
Gilsinho subiu na alegoria para cantar os sambas históricos da Portela. A Águia de Oswaldo Cruz e Madureira exibiu toda sua gama de obras-primas, inclusive, sendo elogiada em um post do carnavalesco Leandro Vieira. Os sambas “E o Povo na Rua Cantando é Feito Uma Reza, Um Ritual” (2012) e “Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse rio passar”, do título de 2017, fizeram parte do setlist portelense. O presidente Luis Carlos Magalhães gravou uma mensagem, exibida em vídeo, falando sobre o período de quarentena.
Sexta escola da Live do Samba foi a Estação Primeira de Mangueira. O intérprete Marquinho Art Samba abriu a apresentação com “Atrás da verde e rosa só não vai quem já morreu” (1994). O cantor explicou após o sábado das campeãs teve um problema de saúde com sua esposa e que por ter ficado exposto no hospital precisou ficar de quarentena em casa. Entre os clássicos da Verde e Rosa foram cantados: “100 Anos de Liberdade, Realidade Ou Ilusão” (1988) e o “História pra Ninar Gente Grande”, que deu o título em 2019. O presidente mangueira, Elias Riche, participou em vídeo gravado.
A Viradouro, atual campeã do Grupo Especial de 2020, foi a sétima a subir na alegoria. Com “Bravíssimo – Dercy Gonçalves, o Retrato de Um Povo” (1991) o cantor Zé Paulo abriu a apresentação da escola de Niterói. O intérprete fez um show espetacular, com destaque para a interpretação da obra “O Alabê de Jerusalém” (2016) e a música de “O bêbado e a equilibrista”, de Aldir Blanc (que faleceu recentemente) com João Bosco, imortalizada na voz de Elis Regina. Marcelinho Calil, presidente da vermelho e branco, gravou mensagem exibida em vídeo.
O encerramento ficou por conta da anfitriã. Novamente, Neguinho da Beija-Flor voltou para alegoria e cantou “Araxá – Lugar Alto Onde Primeiro Se Avista o Sol” (1999) e “Manôa – Manaus – Amazônia – Terra Santa… Que Alimenta O Corpo, Equilibra A Alma E Transmite A Paz” (2004).
Antes de fechar a Live do Samba, Neguinho passou o comando para Bakaninha, integrante do carro de som da Beija-Flor. Mais uma vez, o experiente cantor repetiu que o jovem será seu substituto na azul e branco de Nilópolis. A live terminou com refrãos das cinco escolas que não participaram. Chave de ouro e alma lavada na união dos sambistas.
Leandro Vieira, carnavalesco da Estação Primeira de Mangueira e do Império Serrano, postou no Twitter um elogio para a apresentação da Portela na #livedosamba, encontro que reuniu a Beija-Flor e mais seis escolas do Grupo Especial, na noite deste sábado, na Cidade do Samba.
O artista, inclusive, já desfilou na bateria da escola de Oswaldo Cruz e Madureira. Em seu post neste sábado ele elogiou os compositores dos sambas cantados.
Através da rede social pessoal, o Sidnei França, carnavalesco do Águia de Ouro, divulgou o enredo para o carnaval 2021. Intitulado como: “‘No Cortejo de Babà – Afoxé de Oxalá”, o tema é inspirado na canção de Luiz Antônio Simas.
Sidnei agradeceu o artista e declarou admiração pela trajetória: “Obrigado, mestre Luiz Antônio Simas por tanta inspiração. Honrarei na passarela do samba o teu legado imenso para este país”, declarou.
O Águia de Ouro se consagrou campeã do Grupo Especial do carnaval 2021 pela primeira vez, com o enredo: “O poder do saber”, desenvolvido pelo próprio Sidnei França.