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Ritmo Solidário fecha primeira etapa com 16 toneladas de alimentos doadas para ritmistas

    A campanha de ação humanitária do Ritmo Solidário comemora o fechamento da primeira etapa que levou alimentos para mesa dos ritmistas das escolas de samba do Rio de Janeiro. O grupo distribuiu 16 toneladas de cestas para agremiações. Foram 870 famílias beneficiadas pela ação em suas comunidades.

    Desde o mês de abril, cada instituição teve o direito de receber 30 unidades de cestas para seus ritmistas que se encontram em situação de vulnerabilidade mediante ao período da pandemia da Covid-19.

    Neste sábado aconteceu a entrega de mais 90 cestas básicas e kits de higiene para as escolas Acadêmicos do Cubango, Em Cima da Hora e Acadêmicos do Sossego.

    COMUNICAÇÃO RITMO SOLIDÁRIO

    Na segunda-feira, o grupo inicia a segunda etapa e receberá a doação de 1 tonelada de alimentos. Quem puder doar é só ir no setor 10 do Sambódromo da Sapucaí ou no setor 11 pelo sistema de drive-thru, sempre de segunda a sábado, das 10h às 17h.

    Empresa e ONG realizam ações para comunidades de escolas de samba

    Desde o início da pandemia do novo coronavírus a empresa CRCB (Captação de Recursos para o Carnaval Brasileiro) que trabalha nas escolas de samba com parcerias e empresas em geral nos projetos de carnaval, vem atuando em prol dos setores sociais das escolas e entidades ligadas as agremiações como ONGs, entidades de saúde e associações.

    Em recente parceria com a ONG GR Together, através da empresa GR Discovery, a CRCB garantiu cestas básicas, máscaras faciais protetoras e fraldas para o projeto social Samba Se Aprende Na Escola, da Sociedade Rosas de Ouro, e para o departamento social da Unidos de Vila Maria, além de doações isoladas para Mancha Verde e a ONG Casa Transitória de Apoio ao Paciente Vera Lúcia Felizardo (CTAP), localizada na Vila Guilherme, que atende crianças e suas famílias durante o tratamento contra o câncer.

    Mais de mil cestas, máscaras e fraldas que garantiram a segurança de famílias inteiras atendidas pelo projeto social da Rosas de Ouro.” Estamos ajudando a mudar a realidade das famílias que estão passando por dificuldades nesta pandemia. Através da CRCB realizamos parceria com duas grandes agremiações da zona Norte da capital, uma das regiões mais atingidas pela Covid-19″, explica Bárbara Santos, coordenadora de projetos sociais e eventos.

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    “Neste momento delicado que estamos vivendo muitas empresas querem ajudar as comunidades e, as escolas de samba são os veículos perfeitos para encaminhar e gerenciar essas doações. Nada supera o trabalho”, explica Renato Cândido, fundador da CRCB.

    ‘Fala, Majeté! Sete Chaves de Exu’ é o enredo da Grande Rio para o próximo carnaval

    A atual vice-campeã do Carnaval carioca, Acadêmicos do Grande Rio, escolheu o dia 13 de junho, quando são celebrados os cultos a Santo Antônio e ao orixá Exu, para anunciar o enredo do seu próximo desfile. Intitulado “Fala, Majeté! Sete chaves de Exu”, o enredo levará para a Marquês de Sapucaí histórias e manifestações culturais ligadas à simbologia dessa entidade tão múltipla e tão presente no universo das escolas de samba. Trata-se do segundo enredo autoral proposto pelos carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora para a tricolor de Duque de Caxias. Segundo a escola, informações sobre a sinopse do enredo serão divulgadas em breve.

    Para Haddad, o enredo é a continuidade de um projeto artístico:

    “Exu apareceu de maneira pontual nos últimos três enredos que eu e Leonardo levamos para a Marquês de Sapucaí, então é algo que está no nosso imaginário artístico. Eu sempre tive o desejo de desenvolver um enredo dedicado a Exu, até mesmo pela ligação com o meu avô materno, que tinha um terreiro. Ao longo do processo de feitura do carnaval do ano passado, começamos a esboçar as ideias que nos levaram a essa nova narrativa, que segue por caminhos muito diferentes, tanto na forma de contar o enredo quanto no visual que já estamos colorindo. Existem, sim, os diálogos internos, o que é parte fundamental do nosso processo criativo. A crítica de arte e curadora Daniela Name definiu esse nosso processo como um bordado, um fluxo contínuo, algo que muito diz do que entendemos por energia de Exu. Nós gostamos da experimentação, dos contrastes, de transformar algo que estava parado, os tecidos mais velhos do almoxarifado, na decoração do carro abre-alas. Eu acho que essa visão inquieta diz muito do dinamismo de Exu, que gosta de jogos, brincadeiras, desafios, não se prende a receitas prontas do que dizem que é bom ou belo. Gosta é de provocar e de gerar debate”, explicou Haddad.

    Bora, que também entende que o enredo sintetiza a forma de pensar e fazer carnaval da dupla, complementa:

    “Quando lançamos o “Igbá Cubango”, dissemos que ele havia sido gestado pelo Bispo do Rosário: uma coisa estava dentro da outra. De certa forma, o “Fala, Majeté!” estava dentro do “Tata Londirá”: lemos, debatemos e aprendemos tanto a respeito de Exu, durante o processo de confecção do último desfile, que não foi uma surpresa quando percebemos que um novo enredo já estava em formação. Reunimos muito material e muitas, muitas histórias. Havia o interesse e a curiosidade, faltava um sinal, um início. A escritora Conceição Evaristo nos visitou, na primeira semana de janeiro, e passamos um bom tempo debatendo a simbologia da capa de Exu produzida pelo Bispo do Rosário. Os apontamentos dela nos mostraram um caminho maior, extremamente rico, e decidimos nos aventurar por ele. O resultado é um enredo que trata de coisas muito próximas da gente, a rua, a feira, o carnaval, o lixo, um enredo que não apresenta uma visão fechada, quadrada. O nosso Exu se desdobra em sete chaves de interpretação, chaves essas que abrem infinitas outras portas. Para nós, carnavalescos, isso é ótimo: a possibilidade de assinar mais um enredo autoral e dar continuidade a uma caminhada artística que extravasa os limites da avenida e se transforma em outras ações. Quem imagina que será uma repetição de Tata Londirá está enganado”, afirmou Bora.

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    Pelo terceiro ano consecutivo, os carnavalescos dividem a pesquisa do enredo com o historiador e antropólogo Vinícius Natal, que destaca a importância dessa proposta para se pensar o contexto contemporâneo:

    “É preciso enfatizar que mais do que o orixá do candomblé e as entidades que já vimos em outros desfiles, e que obviamente vão aparecer no nosso enredo, estamos falando de uma energia, de uma outra forma de pensamento, não ocidental, não colonial, e é isso o que queremos mostrar. Estamos falando de novas epistemologias, que muitos pensadores e artistas contemporâneos têm trabalhado. Não é por acaso que Exu tem aparecido tanto na arte urbana, nos museus, na música, na literatura, nas bandeiras que tanta gente está levantando. É uma resposta aos tempos do hoje e uma proposta também. No último carnaval, inúmeras escolas citaram Exu, inclusive a Grande Rio. O escritor e historiador Luiz Antonio Simas até fez a provocação: por que tantas escolas citam Exu, mas nenhuma faz um enredo todo dedicado a pensar Exu? Havia essa lacuna. Nós decidimos entrar nessa encruzilhada, que fala de ancestralidade e é, ao mesmo tempo, muito contemporânea. A espinha dorsal do enredo, inclusive, nasceu numa encruzilhada, quando comemorávamos o vice-campeonato, tomando cerveja, na rua. Sentimos muita falta disso. Se precisamos pensar em novas formas de vida social, nesse contexto difícil, precisamos nos abrir ao diálogo, permitindo que pessoas como Estamira ou Stela do Patrocínio, que já partiram, continuem falando e sendo ouvidas. Por isso o nosso título traz essa exclamação: queremos que os Exus falem, para que aprendamos com eles. Há uma razão para isso, que não é a razão colonial, branca, eurocêntrica. É a “Pedagogia das Encruzilhadas” de que fala Luiz Rufino, por exemplo. Ocupamos um lugar privilegiado enquanto narradores e precisamos, mais do que nunca, usar esse espaço para combater o racismo epistêmico e o racismo religioso. Nada foi mais demonizado que Exu, por isso vamos raspar o fundo. A gente quer cada vez mais Exu nas escolas e nas escolas de samba”, finalizou Natal.

    Sobre o desenvolvimento do enredo, Haddad e Bora dão algumas pistas:

    “O enredo é dividido em sete momentos e vai celebrar a energia que circula nas feiras e nos mercados, a malandragem das noites, nos bares e cabarés, as ruas, as folias populares e o carnaval dos corpos indóceis, a música, a literatura e as artes visuais que reinterpretam e nos ajudam a pensar Exu no cenário contemporâneo, e a suposta “loucura” capaz de transformar o lixo, reconstruindo o mundo de maneira simbólica e produzindo novas formas de conhecimento. Há uma linha muito forte de Exus ligados ao lixo. É nesse momento que a figura de Estamira ganha destaque, nos levando a um lugar de Caxias que por muito tempo foi invisibilizado, que é o lixão de Gramacho. Estamira conversava com Exu por meio de um telefone. Isso é muito impressionante. As falas dela são contundentes e urgentes, e é de onde tiramos o título, uma expressão misteriosa, repleta de significados”, explicou Haddad.

    “Além disso, nós mostraremos os fundamentos africanos de Exu e olharemos para a relação de Exu com o mito de Zumbi, essa ideia de corpo coletivo, ponto que nos faz dialogar com textos de Conceição Evaristo e Alberto Mussa. É um enredo que exalta as brasilidades festivas e que pede para que ouçamos algumas vozes que historicamente foram impedidas de falar. Nesse contexto incerto, não sabemos como será o próximo carnaval, mas desejamos que ele seja profundamente transformador. É por isso que invocamos essa energia, na esperança de que continuemos a fazer arte, em tempos mais esperançosos. Lançar este enredo, no nosso entendimento, é uma mensagem jogada no infinito. Um grito e um rito”, finalizou Bora.

    Sobre o cartaz do enredo, que foi confeccionado pelo designer Antônio Gonzaga (o mesmo responsável pelas artes dos dois últimos carnavais da dupla), Gabriel Haddad comenta:

    “O cartaz resume a nossa visão. É uma mistura de muro, lambe, papelão e carta de baralho. É uma obra para ser girada, ou seja, que desafia a nossa visão, que convida ao movimento e ao jogo. Também não quisemos apresentar Exu com apenas um gênero. É uma dança de ser e não ser, uma provocação. E há o símbolo do infinito, que também expressa a nossa posição diante do próximo Carnaval”.

    Programação de live no fim de semana: Tem Samir Trindade, Martinho e Salgueiro

    Mais um fim de semana recheado de live para os apaixonados por samba. Terá para todos os gostos. No sábado, às 19h, o compositor Samir Trindade faz a live musical com os sambas vencedores que não foram para Avenida. Ao site CARNAVALESCO, ele contou como será.

    “A ideia surgiu através de dois grupos do nosso samba da Portela. Não é para contar minha história, mas para cantar e tocar sambas vencedores, os mais marcantes, os que perderam e marcaram, e, principalmente, mostrar meu lado de compositor de samba. Quero mostrar que além de compor samba-enredo, sou compositor de samba. Vou mostrar minhas músicas inéditas. Minha nova cara”, explicou Samir Trindade.

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    No domingo, a partir das 13h, o Salgueiro faz a segunda edição da Feijoada em Casa. Nesta edição, a roda de samba comandada por Emerson Dias e Quinho do Salgueiro, terá um repertório especial, além de participações de cantores que são a cara do samba e do carnaval.

    A Feijoada em Casa vai receber como convidados, Xande de Pilares, Delcio Luiz, Wander Pires ( Mocidade), Evandro Malandro ( Grande Rio) e Serginho do Porto ( Estácio de Sá). A apresentação será de Milton Cunha. A dupla de intérpretes salgueirenses revela ainda, que está preparando um repertório especial para o bloco de sambas de enredo.

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    “O Salgueiro sempre foi uma escola com enredos que exaltaram a figura do negro, sua importância para o cenário cultural do país e para a formação da nossa sociedade. Sempre procuramos conscientizar o nosso público em relação ao racismo, ao preconceito de forma geral e, vamos relembrar, através de sambas também das coirmãs, a importância de debater este tema”, comenta Emerson.

    Sábado, 13 de junho

    12h – Live Sunset do Gamei! O melhor do samba retrô na sua casa

    15h – Thiaguinho

    18h – Sambô

    19h – Live musical do Samir Trindade – Sambas vencedores que não foram para Avenida

    Domingo, 14 de junho

    12h – Diogo Nogueira

    13h – Feijoada do Salgueiro em casa

    14h – Sorriso Maroto

    15h – Martinho da Vila

    Não dura apenas quatro dias! Amor de carnaval constrói famílias e exala paixões

    Hoje o amor está no ar, como cantou a Viradouro em 1998, no desfile “Orfeu, o Negro do Carnaval”. Neste 12 de junho, Dia dos Namorados, o site CARNAVALESCO ouviu dois casais especiais, o empresário e ritmista Duda Araujo e a porta-bandeira Marcella Alves, e, o diretor Junior Escafura e a também porta-bandeira Rafaela Theodoro. Unidos pelo carnaval, eles declararam suas paixões e jogaram para escanteio a expressão que “amor de carnaval só dura os quatro dias de folia”.

    O carnaval vai muito além do desfile. Ele pulsa o tempo inteiro na vida de quem respira suas atividades os 365 dias do ano. A porta-bandeira do Salgueiro, Marcella Alves, ressalta que tudo o que construiu na folia foi fundamental, inclusive, seu relacionamento com Duda Araujo e os objetivos profissionais.

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    Casados desde 2012, Duda e Marcela reafirmaram o amor e aumentaram a família com uma filha

    “O carnaval é um personagem com uma importância diferenciada na minha vida como um todo. Foi através do carnaval que consegui custear a minha graduação e pós graduação. E foi em um samba no Salgueiro, aos 17 anos, que conheci o Duda. Naquele momento, não poderia imaginar que com ele eu formaria uma família e que viveríamos tantas histórias juntos. Dizem que amor de carnaval não vai pra frente. Estamos aí para provar que toda “regra” tem exceção. O carnaval nos uniu e nos deu uma filha linda e uma família abençoada por Deus”, frisa Marcella.

    Duda revelou que a paixão por Marcella Alves começou ainda no seu período de adolescente em 1997, esquentou em 2001, mas só ficou concreta em 2002.

    “Tudo começou em 1997 quando comecei a frequentar a Caprichosos, e ensaiar para 1998, que foi meu primeiro desfile. Tinha 14 anos. Dali já rolou uma paixão de adolescência por minha parte. Depois disso só fomos nos conhecer mesmo em 2001 no Salgueiro, onde eu já estava tocando na bateria, e ela na escola. Saímos uma vez, brigamos e saímos de novo em 2002. Estamos até hoje. São 18 carnavais juntos, e casamos em 2012”, conta Duda.

    Casamento na fábrica de sonhos das escolas de samba

    Junior Escafura e Rafaela Theodoro são outros exemplos de amor que teve seu alicerce formado no carnaval. Aliás, eles casaram na Cidade do Samba.

    “Muito se fala que o carnaval é uma festa profana e que o amor de carnaval só dura quatro dias. Isso não acontece. Ele é fonte de emprego, diversão de famílias e de grupos de amigos. O carnaval é amor. Pela festa, pela agremiação, é paixão à primeira vista. Acredito muito que o nosso amor foi à primeira vista. Em 2009, eu conheci o amor da minha vida. Era segunda porta-bandeira da Vila Isabel, fui convidada para uma apresentação na Portela e aí nasceu o amor de carnaval em nossas vidas e nos levou até o altar. O nosso grande dia, o casamento, foi na Cidade do Samba. Lá, as escolas constroem os sonhos dos seus desfiles e nós construímos o nosso como família. Escolhemos lá para cerimônia e foi um momento lindo e emocionante. Curtimos e nos entregamos de corpo e alma no ambiente que nós amamos”, explica Rafaela.

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    Escafura contou com riqueza de detalhes seu encantamento por Rafaela Theodoro.

    “Primeira vez que vi a Rafaela foi em 2009 e na quadra da Portela. Eu era diretor de carnaval e harmonia e ela foi lá como segunda porta-bandeira da Vila Isabel. Lembro que a Vila levou gente pra caramba e fez uma super festa. Quando acabou a apresentação fui no compositor Leonel (que já faleceu) e perguntei quem era a porta-bandeira. Ele citou que ela dançava bem e falei que também era muito bonita. Ele brincou que ela era muito novinha, mas eu falei que só estava elogiando. Passou o tempo e fiquei sem contato com ela. Na semana do carnaval, eu estava na praça de alimentação da Cidade do Samba e ela estava sentada com a mãe e o Evandro Bocão. Foi quando falei com ela primeira vez. Passei a conhecer e acompanhar pelas redes sociais. Ela foi para Imperatriz, eu sempre frequentei a escola, e trocamos olhares. Até que uma vez chamei na rede social para elogiar o ensaio, começamos a construir a amizade, que virou paquera, namoro e casamento. Estamos juntos até hoje e formamos uma família maravilhosa”.

    Amor e empresário

    Marcella Alves cita um fato curioso. Tanto sua família, quanto a de Duda, não são envolvidas com carnaval.

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    ‘A Marcella é minha vida’, diz Duda Araujo

    “Tenho uma função que é a das mais lindas dentro de uma escola de samba. E sou mãe de uma mini sambista (risos) e esposa de um ritmista. E olha que nossas famílias não são envolvidas com carnaval. Só posso dizer coisas boas do Duda. Além de ser meu grande amor, é meu amigo, companheiro, grande pai e meu “empresário” (risos). Ao lado dos meus pais, é meu maior incentivador. Sempre acredita na minha capacidade e constantemente me estimula a novos desafios”.

    Em poucas palavras, Duda fala de Marcella Alves: “A Marcella é minha vida. O samba mostra que é forte e que forma famílias felizes”, afirma o empresário, que também cuida da carreira da porta-bandeira salgueirense.

    Herdeiro leopoldinense ou portelense?

    Junior Escafura e Rafaela garantem que não levam para dentro de casa informações ou problemas enfrentados em suas escolas de samba. Hoje, ele é integrante da comissão de carnaval da Portela e ela segue como porta-bandeira da Imperatriz.

    “Trabalhamos em agremiações diferentes e cada um respeita o espaço do outro e seguimos cada dia fortalecendo nossos laços e família. Isso é muito importante, deixar os problemas da porta para fora. Evitar ao máximo falar de carnaval no nosso ambiente familiar, e não entrar em discussões ou até polêmicas. Quando o carnaval fica com a rotina mais puxada buscamos estarmos mais presentes nas rotinas do outro. Temos isso na nossa relação. Cada vez mais nos fortalece. Na medida do possível, estamos juntos em ensaios e apresentações. Tenho ele como parceiro e sei que está disposto a me ajudar em qualquer situação, sempre sei que tenho aquele abraço que pode me aquecer”, diz a porta-bandeira.

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    ‘Somos muito amigos, amadurecemos muito nessa relação’, diz o portelense

    “Quando fui para Imperatriz ficou mais fácil termos tempo juntos, mas sempre deixamos bem separado a questão de eu ser diretor e ela porta-bandeira. Ano passado, eu voltei para Portela e voltamos ao início. Temos a brincadeira sadia da competição. Ela queria saber como viria a águia em 2020, mas nunca contei nada. Separamos bem. Somos muito amigos, amadurecemos muito nessa relação, vivemos muito bem e felizes”, completa o diretor portelense.

    Rafaela declarou seu amor para Junior Escafura.

    “Estamos juntos há 8 anos, casados há 7 anos, e, como qualquer outro casal temos dias mais ou menos, dias de amor, porém, a nossa cumplicidade é maior que qualquer obstáculo. Nossa união foi um presente que o carnaval nos deu. Encontro nele não só o amor de marido e mulher. É um verdadeiro amigo. Ele é muito meu companheiro. Uma pessoa incrível. Muito esforçado. Corre atrás dos sonhos e objetivos. Admiro muito. É um grande incentivador na minha vida. Muito do bem e sempre está disposto a ajudar o próximo. Ter um exemplo como o Junior em casa é uma honra enorme”.

    Escafura terminou com uma declaração de amor para Rafaela Theodoro.

    “Qualquer hora terá o herdeiro, muita gente cobra, mas qualquer hora teremos, não sei quando, mas vai chegar. Rafaela é a prova que existe amor verdadeiro no carnaval. Eu te amo. Serei sempre um eterno namorado apaixonado”.

    Morre o presidente do Conselho Deliberativo da Imperatriz Leopoldinense

    Faleceu nesta quarta-feira, vítima da Covid-19, José Henrique Pinto, o Zezinho, que era presidente do Conselho Deliberativo da Imperatriz Leopoldinense, e, que no ano passado, assumiu o posto de presidente, por alguns dias, quando Luiz Pacheco Drumond renunciou ao cargo.

    Zezinho era muito amigo de Luizinho Drumond, torcedor da Imperatriz Leopoldinense e sócio fundador da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa).

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    Na ocasião, em que o dirigente se afastou da presidência, a escola chegou a marcar uma nova eleição, que não aconteceu.

    A comunidade fez manifestação pedindo a volta de Luizinho que retornou ao cargo. No Carnaval 2020, a Imperatriz Leopoldinense foi campeã da Série A e está novamente no Grupo Especial do Rio de Janeiro.

    Império Serrano distribui cestas básicas para comunidade

    A diretoria do Império Serrano realizou, na manhã desta quarta-feira, a distribuição de cestas básicas que foram arrecadadas durante a Live Botequim do Império Serrano do último dia 31 de maio. Até o momento, 450 famílias de comunidades como Serrinha, Cajueiro, Congonha, Patolinha, Dendezinho, entre outras já foram beneficiadas.

    “Ações como esta são de extrema importância, independente da época do ano, mas em especial no momento em que estamos encarando esta pandemia. Agradecemos a todos os que tem colaborado, inclusive ajudas de todos os tipos serão essenciais para que possamos reerguer o Império Serrano”, destacou o presidente Sandro Avelar.

    Império Serrano distribui cestas básicas para comunidade
    Nova edição da live Botequim do Império Serrano será realizada no dia 28 de junho

    Uma nova edição da live Botequim do Império Serrano será realizada no próximo dia 28 de junho, a partir das 13h.

    Vitória da vida! Arlindinho revela que Arlindo Cruz já fala algumas palavras

      A notícia é para ser muito comemorada por todos. Na live do Camarote do King, o sambista Arlindinho revelou que Arlindo Cruz, seu pai, já apresenta grande evolução no seu quadro clínico.

      O cantor e compositor sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) em março de 2017 e há três anos está em tratamento se recuperando gradativamente da condição.

      “O corpo está voltando a responder e meu pai já está falando algumas palavras”, disse Arlindinho, durante o bate-papo com Jimmy Ieger, apresentador da live do Camarote do King.

      Vitória da vida! Arlindinho revela que Arlindo Cruz já fala algumas palavras
      Na live do Camarote do King, o sambista revelou que o quadro clínico do pai apresenta grande evolução

      Arlindinho prometeu que em breve será publicado um vídeo nas redes sociais com Arlindo Cruz.

      “Vamos postar um vídeo do meu pai em breve. Quem ama e torce pelo meu pai vai ficar muito feliz. A corrente é gigantesca”, afirmou Arlindinho.