A Secretaria de Estado de Saúde (SES) publica, nesta quinta-feira, a terceira edição do Calendário Único de Vacinação contra a Covid-19. A nova versão acelera as datas de vacinação dos grupos por faixa etária, prevendo o término da aplicação da primeira dose até o fim de agosto. No mês de julho, será imunizada a população de 54 a 35 anos. Em agosto, as pessoas entre 34 e 18 anos.
Foto: Rafael Campos/Governo do Estado
As alterações já foram acordadas com representantes da Diretoria do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), em reunião realizada na última quinta-feira (24/06), que foi ratificada ontem (29/06) pelo grupo de apoio técnico da SES, formado por especialistas em epidemiologia.
Os grupos prioritários definidos pelo Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a Covid-19 (PNO), que foram contemplados na versão anterior do calendário, devem ter acesso garantido ao imunizante, independentemente da faixa etária em que se encontram, tendo em vista que esses grupos deveriam ter recebido a aplicação da primeira dose até o final do mês de junho.
A SES enviou, nesta quarta-feira, um ofício aos 92 municípios orientando que o esquema vacinal das gestantes que tomaram a primeira dose de Oxford/Astrazeneca seja concluído com a segunda dose da vacina da Pfizer. A segunda dose só deve ser aplicada 12 semanas após a gestante ter recebido a primeira dose do esquema vacinal. O mesmo vale para as mulheres que tiveram bebês a menos de 45 dias.
“A decisão do uso da vacina Pfizer para completar o esquema vacinal de grávidas e puérperas foi pactuada com o Cosems e aprovada pelo grupo de apoio técnico da SES, formado por infectologistas e epidemiologistas. É preciso que essas mulheres busquem os postos de vacinação, no prazo orientado, pois a imunização só se faz efetiva com as duas doses, como indicam os estudos”, explicou o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.
Diretamente de Gana, Akua Apraku é a princesa que abrilhantará como musa o desfile do Império da Tijuca no Carnaval de 2022. Ela iniciou sua jornada no samba em 2017, quando foi convidada para uma aula de dança e ficou encantada pelo ritmo quente dos tamboris e chocalhos.
Sem aguentar ver seus parentes sofrerem por racismo e preconceito, ela deixou o Brasil e teve que retornar à Gana onde seu bisavô havia sido um rei Ashanti, sua avó foi uma rainha-mãe e atualmente sua mãe que herdou a coroa, se tornou rainha. Em Gana, a musa se sentia em casa e estava livre de preconceitos ainda podendo atender ao seu povo e auxiliar nas atividades relacionadas saúde e educação buscando melhorar a qualidade de vida de sua família e de seus conterrâneos.
“Em Gana não havia uma comunidade de dança de samba. Comecei uma. Eu compartilho meu amor pelo samba para capacitar as pessoas e compartilhar o amor por nossos irmãos e irmãs brasileiros. Tenho a honra de ser musa do Império da Tijuca”, disse Akua Apraku.
Após reunião realizada na terça-feira entre a presidente da Riotur, Daniela Maia, e, os representantes de hotéis cinco estrelas, a gestora municipal garantiu que a Prefeitura do Rio quer fechar os detalhes do Réveillon em até 30 dias. A informação é do site da revista Veja, publicada na coluna Radar.
Foto: Divulgação/Riotur
Em maio, Daniela Maia revelou ao jornal O Globo que a Prefeitura do Rio não trabalha com Plano B para o Réveillon da cidade.
“Trabalhamos para um grande réveillon, com surpresas inéditas. Não tem plano B. Óbvio que tudo pode mudar, se algo acontecer. Mas a ideia é termos vários palcos, além dos de Copacabana. Estamos contando mais ou menos dez, para não aglomerar totalmente na Avenida Atlântica. Serão palcos com apresentações bacanas, fogos, tudo que podemos dar ao carioca. Eles ficarão em lugares que já sabemos que funcionam e em outros novos, como um na Barra, que não vai ser na praia”, disse Daniela Maia, ao jornal O Globo.
A porta-bandeira da Beija-Flor de Nilópolis, Selminha Sorriso, participa da campanha “DIGA SIM”, desenvolvida pela Legião da Boa Vontade (LBV). Ela doou um pouco do seu precioso tempo para chamar a atenção de toda a sociedade com relação à importância na ajuda de famílias que estão ou que ficaram em situação de vulnerabilidade, desde o surgimento da pandemia do Coronavírus.
Foto: Clilton Paz/Divulgação
“Me sinto honrada por fazer parte dessa missão que visa minimizar as necessidades de tantos irmãos”, disse Selminha Sorriso.
A LBV está intensificando uma campanha para mobilizar a sociedade ao “dizer sim” para o amor, para um olhar atento ao próximo, para um olhar atento aos mais necessitados, para a caridade e, principalmente, para minimizar os impactos causados por esta pandemia.
A meta é entregar 104.176 cestas de alimentos, 311.346 litros de leite, 110.176 kits de higiene e limpeza, e 20 mil cobertores para as regiões onde o inverno é mais rigoroso. Além disso, a instituição oferece atendimento em suas 82 unidades socioeducacionais.
Em audiência pública, na manhã desta terça-feira, a Comissão Especial do Carnaval da Câmara, presidida por Tarcísio Motta (PSOL), debateu a proposta do auxílio para os trabalhadores dos barracões da escolas de samba do Rio de Janeiro. O presidente da Liesa, Jorge Perlingeiro, revelou que a Liga atua junto com a Prefeitura do Rio para o cadastramento destes colaboradores das agremiações.
Foto: Reprodução
“Estamos atentos para esse problema e procurando soluções para ajudarmos os trabalhadores. Os nossos profissionais dos barracões foram muito afetados. Já fizemos uma relação de profissionais e o projeto está na Procuradoria. O prefeito acompanha de perto e procura uma solução o mais rápido possível”, afirmou Perlingeiro.
Diretor de Operações da Riotur, Rafael Bandeira, revelou que o projeto está em tramitação. O assunto está no gabinete do prefeito e com a Procuradoria para ver como será executado o auxílio. “O prefeito viu a necessidade de criar o auxílio para os trabalhadores do carnaval. A Riotur entrou em contato com as ligas”.
Para o vereador Tarcísio Mota, a Prefeitura do Rio prometeu dar o auxílio, mas ainda não respondeu quando vai sair. “A prefeitura tem responsabilidade. Está na Procuradoria, mas já temos seis meses esperando o apoio para os trabalhadores do carnaval. O cadastramento também não pode ser só para Liesa, tem que envolver as outras ligas. O auxílio carioca foi um acerto, mas foi tímido”.
O secretário de Cultura do Rio, Marcus Faustini, falou que a pasta colocou em prática o edital de apoio ao carnaval, no valor de R$ 3 milhões. “O prefeito nos orientou a criar essa proposta. Ela foi construída com o diálogo. A secretaria de Cultura precisa participar mais do carnaval. Estamos iniciando esse processo. Vamos atender 125 propostas para ajudar na retomada da cultura do carnaval. A perspectiva é que esse edital seja a entrada da secretaria de Cultura no carnaval”.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que assumiu o cargo com o falecimento de Bruno Covas, revelou em entrevista ao canal CNN, na segunda-feira, que já projeta a realização do Réveillon e do Carnaval de 2022.
“Com relação às atividades, nós já constituímos um grupo na prefeitura para estar discutindo a questão do Carnaval e do Réveillon, e a nossa expectativa é de, a partir de novembro, estar voltando com as atividades ao normal”, disse.
A previsão do prefeito é que a cidade de São Paulo retome sua normalidade a partir do mês de novembro de 2021, inclusive, o Grande Prêmio de Fórmula 1, realizado em Interlagos, já começou a venda de ingressos. A corrida está programada para novembro.
O Governo de São Paulo e o Instituto Butantan recebem, na noite desta terça-feira, o voo que traz uma remessa de 1 milhão de doses prontas de vacinas contra a Covid-19, que serão disponibilizadas de forma imediata ao Brasil.
Com as doses prontas, o calendário de vacinação ganha em agilidade, já que a produção em São Paulo envolve processos de envase, rotulagem, embalagem e um rigoroso controle de qualidade antes do fornecimento das vacinas ao Ministério da Saúde. O prazo entre a chegada de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) e a entrega das vacinas produzidas no Butantan gira em torno de 15 a 20 dias.
Até o momento, o Butantan já assegurou 52,21 milhões de vacinas contra a COVID-19 entregues ao PNI (Plano Nacional de Imunizações). Os dois acordos firmados com o Ministério da Saúde totalizam 100 milhões de doses, com previsão de conclusão para o dia 30 de setembro.
O Paraíso do Tuiuti acertou a contratação de Claudia Mota para comandar a comissão de frente no próximo Carnaval. A atual primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro tem reconhecida trajetória, sendo formada pela Escola Estadual de Danças Maria Olenewa, escola oficial do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, além de receber o Prêmio de Melhor Bailarina da América Latina, eleita pelo Conselho Latino-americano de Dança.
Foto: Divulgação
Hoje, Claudia Mota é um dos maiores nomes da dança no país e na América Latina, com sucesso de público, crítica e mídia, além de campanhas publicitárias. A convite da Direção da Rede Globo, integra o elenco fixo da “Super Dança dos Famosos” como Jurada Técnica. Como coreógrafa de comissão da frente, Mota já passou por escolas como Tradição, Unidos da Tijuca, Viradouro, São Clemente, Estácio de Sá, Império Serrano e Imperatriz Leopoldinense. Agora no Tuiuti, Claudia vai reencontrar o carnavalesco Paulo Barros com quem trabalhou por três carnavais.
“Estou muito feliz com esse convite do Tuiuti e ainda mais para voltar a trabalhar com o Paulo Barros. Estive com ele na Tijuca e na Viradouro como assistente de coreógrafo. Agora vamos juntos impactar a Avenida com o Tuiuti”, disse a bailarina.
Time completo
Com a possibilidade do Carnaval ocorrer em 2022, o Paraíso do Tuiuti define assim o time completo para a próxima temporada:
Enredo: “Ka ríba tí ÿe – Que nossos caminhos se abram”
Presidente – Renato Thor
Carnavalesco – Paulo Barros
Comissão de frente – Claudia Mota
Primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira – Raphael Rodrigues e Dandara Ventapane
Segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira – Wesley Cherry e Rebeca Tito
Direção de Carnaval – André Gonçalves
Direção de Harmonia – Luiz Carlos Amâncio e Fernando Honorato
Carro de som – Celsinho Mody e Carlos Júnior
Mestre de bateria – Mestre Marcão
Rainha de bateria – Thay Magalhães
Princesa da bateria – Mayara Lima
Com o segundo ano da pandemia da COVID-19, mais uma vez o tradicional Festival Folclórico de Parintins não ocorreu em seus moldes tradicionais. Tentando suprir a falta desse espetáculo tão fundamental para a cultura brasileira, Garantido e Caprichosos fizeram uma live especial no último sábado, dia 26 de junho. Como forma de movimentar a economia local, apoiados pelo governo do Amazonas, a ocupação da arena do Bumbódromo foi uma importante mensagem de esperança em tempos tão difíceis.
Fotos: Reprodução de TV
Na total falta de apoio e incentivo à cultura em geral no país, o folclore do boi-bumbá cumpre sua função de re-existir e ensinar a importância da poesia e da arte para formação da nossa identidade. Transmitidas para o mundo inteiro pela TV A Crítica, as apresentações dos dois conjuntos tiveram alguns dos principais itens julgados, durando cerca de duas horas cada uma, em formato adaptado. Obviamente, a tradicional “galera” foi o item mais sentido da lista de 21 que são julgados normalmente pelo júri do festival. A participação das arquibancadas é sempre um dos pontos altos da linguagem artística dos bois. A maneira como eles fazem do público parte da sua festa é uma lição para várias manifestações artísticas mundo afora, seja em teatros tradicionais ou sambódromos espalhados pelo país.
Foi justamente com a imagem da arquibancada vazia, que o Caprichoso abriu a primeira noite de apresentações, marcando a falta da presença popular como força motora da festa. O boi preto apareceu em meio aos degraus de concreto, num emocionante texto narrado pelo apresentador Edmundo Oran, acompanhado de um violino e com uma belíssima indumentária. Com apenas um grande módulo alegórico que foi se adequando durante a apresentação da noite, o boi se destacou nas indumentárias e no conjunto visual que apresentou. Uma ótima combinação entre azul e amarelo foi vista, tanto nos figurinos das tribos, como na roupa do jovem levantador Patrick Araújo, que chegou ao boi para substituir o místico David Assayag.
Um dos pontos altos da apresentação foi a entrada do pajé Erick Beltrão com um direção cênica e elementos alegóricos impressionantes. A representação do ritual Yanomami, com o uso do fogo, foi feita com um belo efeito visual e em coreografia. Mesmo com as limitações do formato, o Caprichoso trouxe sua conhecida assinatura visual marcante. Foi um grande e importante alento da cultura popular em tempos difíceis.
O Boi Garantido tomou a arena de Parintins quando já era alta madrugada. A força impressionante da levantadora de toadas Márcia Siqueira abriu o espetáculo do vermelho, já bradando de início um grito contra as forças opressoras da nossa sociedade ao lado de uma bela performance do conjunto de tribos. Na arquibancada vazia, surgiu o boi branco com uma iluminação forte que foi impossível não se emocionar, ao lado estava o amo do animal, os versos e rimas do João Paulo Faria tentaram representar a galera ausente naquela noite.
Também com um único módulo cenográfico que foi se modificando ao longo da noite, o Garantido trouxe suas tradicionais cores quentes mescladas ao verde, fazendo alusão a importantes marcos da cidade amazonense. A tradicional garra vermelha guiou uma apresentação emocionante, conversando com um visual mais simples. O trunfo do povo da Baixa do São José veio da força do seu time de quatro levantadores de toadas. A volta de David Assayag emocionou com clássicos do repertório do boi, juntou-se ainda a força de Márcia Siqueira, o carisma de Sebastião Júnior e Edilson Santana, formando um time que levou a máxima “brincar de boi” a sério até o minuto final da apresentação.
Aliar visual e força musical de maneira tão forte é uma lição importante que Parintins não deixou de apresentar na live dos bois em 2021. A força tradicional de um festival folclórico que soube muito bem alinhar-se com a inovação, soube se reinventar e mostrar sua potência criativa. É saber de tantas artes transformado em força comercial uma ilha no meio da Amazônia. Um festival que sabe se alinhar ao tecnológico e se faz presente e acessível a quem o deseja conhecer.
Quem quer de fato conhecer a arte produzida no Brasil, a força criativa que move esse povo caboclo precisa conhecer Parintins, a dramaticidade dos seus bois, o grito indígena das lendas e tradições cantadas anualmente por Garantido e Caprichosos. Duas forças da natureza. Forças complementares e potentes. Sem Caprichoso, não há Garantido. Sem Garantindo, não há Caprichoso. Sem Parintins, seríamos mais pobres como nação, seríamos um país com menos identidade. Viva a arte que nos forma, o país que queremos reinventar e o grito de re-existência do povo da Ilha da Magia, que levou poesia e afeto em meio a dureza de tantas perdas. Viva a cultura popular! Viva o boi de Parintins!
A quadra do Paraíso do Tuiuti, em São Cristóvão, recebeu na noite desta segunda-feira uma palestra motivacional muito especial. O comandante foi o carnavalesco multi campeão Paulo Barros. O artista, volta para escola após passar em 2003, e revelou que sentia a necessidade de conversar com os componentes. Para o evento, a agremiação seguiu todas normas sanitárias, como uso de máscaras e distanciamento entre os presentes.
“Achei importante ter esse bate-papo. Nunca fiz isso. Sempre dividia essa parte com a minha equipe fechada. Sempre senti essa necessidade de ampliar essa comunicação/interação de uma escola como um todo”, afirmou o artista.
Ao site CARNAVALESCO, Paulo Barros falou sobre o enredo para o próximo carnaval e revelou que incluiu mais duas pessoas na sua equipe de pesquisa.
“O tema encaixa muito com o perfil da escola. Sempre quis fazer enredo com essa temática. Minha pegada será Iorubá, mas tenho certeza que faremos algo mais diferenciado. Esse tema tem uma árvore genealógica que expande para os lados, para frente, é uma loucura. Tive que primeiro esmiuçar e me aperfeiçoar no tema. A partir daí ficou fácil e a gente pretende, apesar de ser um enredo de plástica teoricamente conhecida, dar uma modificada, vamos dizer assim. Esse ano unimos mais duas pessoas na pesquisa que possuem esse conhecimento profundo do tema. Vieram para dar o alicerce”.
Paulo Barros enalteceu os sambas-enredo do Tuiuti nos últimos carnavais e afirmou estar feliz por estar na escola. “O Tuiuti se tornou uma referência na questão do samba-enredo. Em 2018, eu vi o samba explodir na Avenida. Fico muito animado de estar aqui e saber que a escola tem pessoas que podem produzir um samba de qualidade. O samba é mais de 50% de um desfile”.
A pandemia afetou a vida de todo mundo. Paulo Barros falou do impacto. “Muito complicado. A gente sente falta de tudo do carnaval. Minha vida é baseada na rotina carnavalesca durante o ano. Tem a fase que você vai descansar, depois procurar o enredo, depois o desenvolvimento dele. Tem o processo do ano que tenho montado na cabeça. A pandemia mudou tudo”.
São Paulo
Perguntado sobre os trabalhos nos Gaviões da Fiel, em São Paulo, o artista respondeu: “São Paulo começou o carnaval e depois o repasse do governo foi cortado. O trabalho hoje está parado. Meu trabalho está sendo executado para quando pudermos retornar efetivamente. Dependemos da verba para fazer o carnaval andar, como acontece no Rio de Janeiro”.
Certeza do sucesso
Ao site CARNAVALESCO, o presidente do Tuiuti, Renato Thor, falou sobre a chegada de Paulo Barros.
“O Paulo Barros traz um novo ânimo para comunidade. Quanto tempo que a gente não vê um carnavalesco fazer isso nas quadras? Nosso time está completo. Vamos brigar pelo título, mesmo que algumas pessoas subestimem. O título que não veio em 2018 não vamos poupar esforço para que venha em 2022. Estou emoção com as falas do Paulo Barros hoje aqui para comunidade. O Paulo sabe que terá total liberdade no Tuiuti. Sou de apostar e arriscar. Fiz isso com ele em 2003”.
Sobre a disputa de samba-enredo, Thor mostrou otimismo com a realização presencial na quadra: “Com o avanço da vacinação acho que a disputa será dentro da quadra. Estou entregando sinopse hoje e os sambas devem ser entregues lá para o dia 10 de agosto. Teremos até as pessoas vacinadas (até 18 anos com a primeira dose)”.
Desde abril sendo um dos principais postos de vacinação na Zona Norte do Rio, a Portela acaba de ganhar reforços no combate à Covid-19. A agremiação, junto com a Associação dos Moradores do Cajueiro, se uniu à Central Única das Favelas (CUFA) e a Uber Brasil para oferecer acesso gratuito ao posto de vacinação na quadra da escola, para pessoas em vulnerabilidade socioeconômica e com dificuldade de locomoção. A Uber vai oferecer códigos promocionais para que moradores do Cajueiro e comunidades do entorno – previamente cadastradas pela Associação de moradores e CUFA – consigam acesso à vacina, na Majestade do Samba.
Foto: Divulgação/Portela
“Queremos garantir que a mobilidade não seja mais um obstáculo para quem quer se vacinar, por isso, além de apoiar os governos e prefeituras em todo o mundo, estamos também apoiando entidades como a Central Única das Favelas (CUFA) nesse projeto com a Portela, para permitir que as pessoas mais vulneráveis tenham uma opção de mobilidade para chegar aos locais de vacinação”, explica a gerente de Operações da Uber, Silvia Penna.
A seleção dos moradores que serão contemplados com os códigos promocionais está sendo realizada pela Associação dos Moradores do Cajueiro com auxílio da CUFA. Após analisar os pré-requisitos, a Associação aciona o morador contemplado e lhe repassa o código que deve ser utilizado junto à Uber. O serviço fica disponível de segunda a sexta, das 8h30 às 17h, respeitando o intervalo de 1 hora para cada morador que irá se vacinar. A primeira ação está prevista para acontecer no dia 29.
O objetivo da parceria é ampliar ainda mais o acesso ao imunizante para os moradores do Rio de Janeiro, conforme aponta o vice-presidente da Portela, Fábio Pavão. “Facilitar o acesso dos cidadãos às vacinas, contribuindo para ampliar a imunização da nossa população, é um dever da sociedade civil, o que inclui as escolas de samba, ONGs e empresas privadas. Essa parceria é muito importante porque ninguém pode ficar de fora”.