InícioGrupo EspecialNomes ilustres da cultura da Bahia encerraram desfile da Unidos da Tijuca

Nomes ilustres da cultura da Bahia encerraram desfile da Unidos da Tijuca

 

Com o carro “Minhas águas são de festa onde a fantasia é eterna”, a Unidos da Tijuca trouxe um resumo da carnavalização das festas da Baía de Todos os Santos. A alegoria era composta por esculturas que representavam os principais nomes e personagens da cultura baiana. Em entrevista ao site CARNAVALESCO, os componentes do quinto carro alegórico da Azul e Dourado deram detalhes do significado do da alegoria, de suas fantasias e seus personagens favoritos no folclore da Baía de Todos os Santos.

Fabio Costa, diretor de alegorias da Unidos da Tijuca e também coreógrafo do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, explicou o que o carro representa no enredo e os detalhes das esculturas. Ele também falou sobre a importância de trazer essa temática para a Avenida.

“O último carro da Unidos da Tijuca traz toda a parte da cultura e da dança. A coisa da Folia de Reis, do Maracatu, dos blocos afros, dos trios elétricos – que é uma marca muito famosa do carnaval de Salvador. Isso apesar do nosso enredo ser a Baía de Todos os Santos e não a Bahia de fato. O carro traz toda essa magia dessa cultura de dança da baía de todos os santos. Nas esculturas a gente tem lendas das sereias e toda essa parte que envolve o fundo do mar, como os peixes. Carnaval é história. A gente procura mostrar a história do nosso povo – que é bastante rico – para público, de uma forma mais de interação para o público”, detalhou o diretor de alegorias.

Cátia Leal, secretária de 47 anos, desfilou pela primeira vez na Azul e Dourado. Com sangue baiano, ela contou o que a fantasia representou e seus personagens favoritos dentro do enredo da Tijuca.

“A minha fantasia representa o samba de roda, que é uma das danças da Baía de Todos os Santos. Um samba que me apaixonei. Esse carro para mim representa os nossos Orixás, mãe Oxum, a minha madrinha Iemanjá e Xangô. Eu sou filha de baiano e convivi com o povo da Bahia. O meu pai era do Afoxé Filhos de Gandhy. Eu tenho um pouco da história da Baía de Todos os Santos na minha vida e na minha família. O sentimento que eu tenho hoje é de gratidão por ter proteção dos Orixás e por fazer parte da história da Baía de Todos os Santos. No enredo, o que mais gosto é a minha mãe Oxum e a minha madrinha Iemanjá. A escultura que mais gostei no carro foi o burrinho, porque é um animal alegre para mim”, disse Cátia Leal.

Pedagogo, Aleandro Martins, 51 anos e componente da Unidos da Tijuca há vinte, entrou como um dos componentes do carro alegórico representando o rei do maracatu. Ele falou sobre a importância da alegoria e de trazer esta mensagem para o carnaval carioca a fim de mostrar para a sociedade a importância destes movimentos.

“A Tijuca é a minha escola de coração e eu faço tudo para ela vir bem. A minha fantasia é o rei do maracatu. Esse carro traz as festas populares do nosso país e nós estamos representando isso. Como pedagogo, acredito que a importância de resgatar esses ritmos é muito importante. Estar aqui como rei do maracatu é resgatar a importância desse movimento para a nossa cultura. Eu achei o carro todo bonito, porque ele representa toda a festividade da Bahia”, falou o componente.

Bisneta de Regina Vasconcellos – fundadora da Unidos da Tijuca – Vitória Vasconcellos representava o samba de roda. Ela destacou a importância do carro. Com sangue tijucano, Vitória também tentou definir o que a Tijuca representa em sua vida.

“É uma sensação indescritível. Eu sou Tijuca e a Tijuca sou eu também. A minha fantasia representa o samba e para mim é muito legal, porque mistura o nosso samba com o da Bahia. Juntámos tudo para tentar mostrar o que há de melhor nisso que é a nossa Tijuca. Eu gosto muito do Maracatu, que é uma dança maravilhosa. Gosto também do Carimbó. São danças muito expressivas e muito típicas e, por isso, me encantam demais. Nesse carro eu gosto muito do sorvete e dos burrinhos, acho eles muito fofinhos. O carro está lindo”, falou a componente da última alegoria.

Com o enredo “É onda que vai… É onda que vem… Serei a Baía de Todos os Santos a se mirar no samba da minha terra”, a Unidos da Tijuca foi a quarta escola a desfilar na Marquês de Sapucaí neste domingo de carnaval.

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