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Mancha Verde realiza ensaio geral marcado pela competência técnica

Em dia marcado pelo forte calor que tomou a cidade de São Paulo, ‘Mais Querida’ provou novamente o valor da equipe de harmonia em ensaio de grande nível técnico

Por Gustavo Lima e Lucas Sampaio

Todas as agremiações têm uma identidade. Se fosse definir a Mancha Verde em palavras, poderia facilmente ser: ‘escola técnica’. Claro que há outras características dentro de uma entidade carnavalesca, mas sempre existe aquela que predomina e nos faz refletir. Não à toa a ‘Mais Querida’ é bicampeã e carrega dois vices. Isso tudo nos últimos quatro carnavais. Realmente é uma potência a ser explorada.

É costumeiro dizer que os ensaios de quadra são importantes para as escolas ensinarem os componentes o que se deve fazer de forma correta. No caso da Mancha Verde, observou-se uma condução do quesito evolução da comunidade de forma interessante. Os componentes estavam soltos, balançando o corpo para lá e cá no ritmo do samba. A bela quadra, localizada na Barra Funda, quer fazer a comunidade plantar as maiores esperanças possíveis, como diz o samba-enredo para 2024.

O hino da Mancha Verde divide opiniões no mundo do carnaval. Porém, internamente, é muito bem-visto. De acordo com Paolo Bianchi, diretor de carnaval da agremiação, a comunidade abraçou e isso está sendo vital para o andamento do projeto.

“No primeiro ensaio a gente percebeu que pegou, funcionou. A comunidade está cantando. É um samba que no começo dele tem um swing e a galera curte demais e está indo. A gente faz exercícios na escolha do samba e privilegia quem vem de baixo para cima. Não é uma escolha da diretoria porque é o mais bonito ou tecnicamente mais perfeito. A gente canta com nosso método, ouve no CD e muda o rumo de quem vai ser o vencedor, mas também mostra que vai mexer com as pessoas e vai render na avenida. Esse método se comprovou, pois quando tocou pela primeira vez na quadra, deu certo. Ainda falta aparecer 30 e 40% dos componentes na quadra, mas tenho certeza de que essa galera está ouvindo o samba e estamos felizes com ele”, disse.

Sobre projetos, não é segredo que a agremiação adora investir em alegorias, especialmente, nos últimos anos. Perguntado sobre qual será o trunfo da escola para o Carnaval 2024, o diretor exaltou a comunidade e falou do abre-alas, que pode impactar.

“A gente confia no nosso povo, no chão. É uma comunidade que canta bastante e entendeu o jeito de desfilar. São aguerridos e essa é a troca que a gente tem com eles. São bem tratados e respeitados em vários aspectos. Mas nas últimas semanas é impressionante como o nosso barracão vem crescendo. Nosso abre-alas vai ser monstruoso, bem elaborado, com uma mensagem bem legal e com menções bem impressionantes. Ontem estava na sala do presidente, você vê de cima, olha a maquete e vê que está ficando igualzinho e acho que em alegoria a gente vai vir bem novamente. Vamos chegar com bastante componente nesse abre-alas de novo, com uma galera super identificada e que estão ensaiando há três meses já”, contou.

Novos mestres trazem novidades para a bateria

A bateria “Puro Balanço” chegará em 2024 carregada de novidades implementadas pelos mestres Cabral e Viny. Os novos líderes dos ritmistas da Mancha Verde revelaram algumas das mudanças que serão apresentadas ao longo do atual ciclo.

“A gente está iniciando um trabalho. Já vínhamos trabalhando juntos na diretoria do mestre Guma, e agora que a gente está dando sequência ao trabalho dele. É o primeiro trabalho nosso junto também, é tudo muito novo para gente, para bateria e para escola também como um todo. Como mudanças, acredito que a principal mudança nossa foi o chocalho. A gente trocou o instrumento, então a tendência com a bateria é vir um pouco mais grave do que ela costumava ser. E a terceira também que a gente tirou no meio da levada, tiramos a atrasada dela, jogamos tudo para frente. Não virá desenhada como nesses anos também, vai ficar mais solta”, revelou Viny.

“A primeira mudança foi o instrumento chocalho. Viremos com um chocalho com um som mais pesado, mais preciso, para dar mais um peso para a bateria. As bossas também a gente elevou um pouquinho o grau de dificuldade, não muita coisa, porque é um trabalho bem lento. O processo é lento porque a bateria da Mancha está vindo desde 2020 liderada pelo Guma, então teve que ser muito com calma porque aqui não é uma escola de comunidade, com muitas pessoas que vêm de São José dos Campos, de Suzano, entre outras cidades. Mas, resumindo, a mudança, chocalho, vai dar mais um peso na bateria, a gente está elevando um pouco o grau das bossas também esse ano”, completou Cabral.

Diante da temática rural proposta pelo enredo, a dupla acredita que o caminho para a “Puro Balanço” é o conjunto de instrumentos, apontando que não haverá destaque para algum dos utilizados pela bateria.

“No nosso trabalho a gente não quer deixar nenhum instrumento de destaque. Como a bateria é conjunto, todos os instrumentos vão sobressair na mesma intensidade. Não vai ter algum que se destaque mais ou menos”, disse Cabral.

“É igual ao que o Cabral falou. A gente está pesquisando bastante o equilíbrio sonoro, e aí no lance do tema rural, na cabeça do samba é um tema mais afro. Ele entra na parte mais afro, e a gente pesquisou bastante. Chegamos num toque de Okô, que é o que a gente vai fazer na cabeça do samba, então isso acho que vai ser um ponto-chave da nossa bateria no desfile. No ensaio vocês não vão notar, porque não está com a viola caipira ainda, mas já o violão 7 cordas já faz um desenho, então vocês vão se ligar que a gente vai fazer um negócio diferente aí”, revelou Viny.

“Na segunda do samba, tem já o lance rural, né? Tem a moda de viola, que vai rolar”, acrescentou Cabral.

Com as mudanças no regulamento em relação ao julgamento do carro de som, uma sintonia maior entre todo o setor musical das escolas se fará necessária. Os mestres acreditam que na Mancha Verde esse não será um problema, apontando um elemento do trabalho desenvolvido em conjunto.

“Para a gente é supertranquilo porque a troca é muito verdadeira. Tem que ser, porque o trabalho do setor musical não é só a ala musical em si, que são as cordas, os vocais, então entra também a bateria. É um conjunto, e se não trabalhar em conjunto não vai funcionar. A gente está trabalhando com total sinergia. Vai dar certo, se Deus quiser”, garantiu Viny.

“É isso. Já trabalhando junto para que tudo dê certo. O lance da moda de viola, que a gente está querendo fazer, já é um conjunto de tudo isso, e acreditamos que vai dar certo”, concluiu Cabral.

Confiança na comunidade e estudos da nova regra

O intérprete Fredy Vianna, que é um cantor de longa data da Mancha Verde e totalmente identificado com a escola, foi mais um a exaltar a comunidade da ‘Mais Querida’.

“A Mancha é uma escola muito séria, como outras entidades também. Mas eu enxergo que todos tem um objetivo, que é conquistar a nota máxima. Eles nunca vão chegar aqui e vão fazer corpo mole. Você pode estar no pior dia, mas pode chegar aqui que eles te levantam. É um trabalho minucioso, árduo e tenho muito orgulho do meu carro de som. A comunidade trabalha em prol de uma coisa só, que é o tricampeonato”, afirmou.

Falando em carro de som, o cantor comentou a questão do novo regulamento, que irá julgar a ala musical. Fredy diz que várias novidades serão impostas.

“O regulamento deste ano colocou a gente em jogo. Vai valer 0,1, e vai ser muito importante na nota final, porque o jurado vai ser mais rigoroso com o samba-enredo, o que eu acho correto. É nós que damos voz ao samba-enredo e temos que estar inserido nisso. O trabalho está sendo minucioso. Eu sempre tento manter todo mundo junto, fazer ensaios de estúdio, a letra tem que estar corretíssima, a divisão melódica em cima. Eu também prezo por um canto mais suave para dar um entendimento a isso. Tudo isso é muito importante nessa nova regra que vai pegar muitas coisas assim. Se você fizer um contracanto eles vão pegar, se você fizer uma abertura de voz e errar, eles vão pegar, se o intérprete oficial não estiver bem, vão pegar. Tudo isso engloba dentro do décimo. Esse é um samba que cabe muito bem na minha voz e estou confortável”, explicou

O músico contou a relação que tem com os novos mestres da escola, Vinny e Cabral. De acordo com ele, é a melhor possível, pois já estavam na escola e eram diretores do mestre Guma.

“É maravilhoso. Eles eram diretores do Guma. Eu estou ensaiando e fico conversando com o Cabral sobre bossas e tudo mais. Acho que a bateria continua valente e com uma explosão a mais. Eles são bem ousados e eu gosto disso. Deram uma cara bem jovem para a bateria, está bem para cima, eu gosto disso, vai dar uma explosão a mais no desfile. Então é só agradecer a eles pela parceria. Sempre me dei muito bem com os mestres que por aqui passaram. Caju, Moleza, Guma e agora com eles não será diferente”, completou.

Novo regulamento 

Se aproximando do décimo carnaval defendendo o pavilhão principal da Mancha Verde, Marcelo Silva e Adriana Gomes, primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, seguem a preparação para mais um ciclo com o objetivo de deixar os décimos perdidos em 2023 para trás. Com as datas do carnaval do próximo ano ocorrendo na primeira metade de fevereiro, trata-se de mais um ciclo curto de trabalhos e, somado às mudanças que o quesito sofrerá, tornam o desafio da dupla ainda maior.

“O mais desafiador desse carnaval é o tempo. A gente tem um carnaval muito cedo. Acho que nos últimos dez anos que a gente está aqui na Mancha é o mais cedo que a gente já pegou. Acho que em 2015 foi cedo também, mas não tanto quanto agora. Então, assim, a gente está numa preparação física e psicológica. Primeiro da gente tentar não pensar naquilo que acarretou a nota do ano passado e começar um trabalho novo. Aí a gente tem que pensar também o novo regulamento e tudo aquilo que foi falado para os jurados. A gente tem que alinhar tudo isso. Novos movimentos, novos posicionamentos de pista, porque a gente tem novo posicionamento de pista. Estamos tentando fazer tudo isso se alinhar para aquilo que a gente já faz como dupla nesses 10 anos que a gente está dançando”, declarou Adriana.

As mudanças profundas no regulamento de um quesito tão tradicional incomodam Marcelo, mas não pelo fato em si de ocorrerem. Ao contrário de opiniões que aprovam as novidades, o mestre-sala acredita que o que era preciso modificar de fato continuará do mesmo jeito, e que as adições realizadas mais atrapalharão do que ajudarão os casais.

“A gente vem de um julgamento tanto quanto ambíguo em relação a coisas que colocaram na dança de mestre-sala e porta-bandeira que não existem. A gente reclamou muito disso. Quando digo a gente, todos os casais de mestre-sala e porta-bandeira, porque estava uma coisa muito mecânica. Nós nos reunimos e tentamos rever. E eu fico triste porque parece que o que tinha que ser mudado acabou não mudando. A impressão que eu ainda tenho é que eu tenho que ficar colocando muito mais coisas na dança e aquela coisa mecânica, queira ou não, vai continuar. Porque parece que eu tenho que continuar montando uma coreografia perfeita onde eu tenho que colocar todos os critérios. Sou da época, e a Adriana também é, em que a gente cumpria o critério, mas a gente cumpria o critério na natureza da dança. Ao longo do percurso da Avenida a gente cumpria todos os critérios. Quais são os critérios básicos entre mestre-sala e porta-bandeira? Apresentar o seu pavilhão, a leveza do giro da porta-bandeira, o trabalho de perna do mestre-sala, o giro horário e anti-horário da porta-bandeira, o giro horário e anti-horário da proteção do mestre-sala com a porta-bandeira, e o giro tanto do mestre-sala como da porta-bandeira no seu próprio eixo. Antigamente, a gente cumpria isso no percurso da Avenida. Agora não, você tem que tomar cuidado para você não errar quando você estiver longe do jurado porque ele pode, sem querer, ver alguma coisa, e aí você tem um espaço limitado onde o apresentador vai falar: ‘olha, começou aqui’. Para mim não mudou, parece que incrementou, e antigamente não era assim. A dança ela fluía naturalmente. Eu não estou dizendo que o que fizeram a gente não está cumprindo com o critério. Nós estamos, mas para mim continua mecânica. A dança natural, no percurso da Avenida, para mim acabou e isso é o que eu acho que falta, entendeu? É o que eu digo. Uma vez o presidente falou para a gente, ele falou há pouco tempo numa reunião: ‘não dá para eu discutir com você e com a Adriana por conta da cultura que vocês têm da dança do mestre-sala e porta-bandeira. Eu não discuto com vocês’. Mas a gente tem um critério que tem que colocar debaixo do braço e a gente tem que decorar, ponto”, disse o dançarino.

Adriana acredita que as mudanças como elas ocorrerão se encaixariam melhor na estrutura de julgamento que o carnaval de São Paulo teve até o concurso anterior. Para 2024, porém, com o prometido fim das torres dos jurados, os critérios definidos podem comprometer a avaliação não apenas o quesito deles, como também o de outros segmentos das escolas.

“Tem algumas particularidades na criação desse critério que a gente vai dançar, que foi até uma coisa muito discutida, daquilo que acho que todo mundo está ouvindo: ‘o carnaval vai ser em módulo, não vai ser em cabine’. Esse critério, se você prestar atenção, tudo que o Marcelo falou é para o módulo, que a gente tem que apresentar isso tudo. Agora, para a cabine ficaria melhor porque a gente tem uma continuidade, o campo de visão do jurado é maior, a gente pode fazer isso num percurso muito maior. Até o carnaval isso não ser definido, e aquilo que o Marcelo falou, a gente tem que andar com o regulamento debaixo do braço. Tudo isso que o Marcelo falou na dança, a gente tem que alinhar com a harmonia e com a evolução. Se a gente não alinhar isso com a harmonia e com a evolução, vai dar ruim para a harmonia, para a evolução e para mestre-sala e porta-bandeira”, apontou a artista.

Apesar das críticas ao novo regulamento, Marcelo e Adriana seguem a preparação de acordo com o que foi estabelecido para o quesito, aplicando o empenho necessário para trazer as notas que a Mancha Verde almeja na busca pelo tricampeonato do carnaval de São Paulo.

“A gente sabe que não veio para nós ainda o que vai acontecer na evolução e harmonia, e a gente só pode saber disso quando a escola nos passar. Então a gente está criando uma história, nossa dança é uma história daquilo que o enredo pede, daquilo que a nossa fantasia é e tudo mais. A gente vai ter que mostrar isso para a escola para alinhar a evolução e a harmonia. Ou até, a gente já conversou sobre isso, se tudo que a gente montou, quando chegar lá na pista, no ensaio específico, se vai dar certo”, complementou Adriana.

Um dos momentos mais aguardados pelo público, a apresentação da fantasia do primeiro casal já foi feita para Marcelo e Adriana. O mestre-sala demonstrou empolgação com as roupas que a dupla utilizará, e antecipou para o site CARNAVALESCO uma dica para atiçar o imaginário do público.

“Vou dar uma dica. A gente vinha representando algo muito legal inicialmente. Aí houve toda uma análise desse algo legal. A dica que eu quero dar para a próxima fantasia é que, olha, é muito mais legal do primeiro legal. Essa é a dica”, contou Marcelo.

Adriana disse que a prova da fantasia ocorrerá no próximo mês. Aproveitou para exaltar o trabalho do artista responsável pela confecção das roupas, que possui tantos anos de trabalhos para a Mancha Verde quanto o casal.

“Como a fantasia é feita no Rio, a gente vai para o Rio agora no começo de dezembro para experimentar. A gente fala que é a prova do pano, das coisas tal. Que assim, vai dar certo, mas lá em janeiro não vai dar certo porque a gente vai ter emagrecido tudo já e vai ter que apertar tudo de novo. Mas agora eu preciso exaltar o trabalho do Fernando Magalhães, da equipe, de todo mundo. A Mancha faz fantasia com o Fernando desde que a Mancha subiu para o Grupo Especial. Eu conheço o Fernando desde antes dele ser um ateliê, quando ele morava em São Paulo. E aí o Fernando, o ateliê Fernando Magalhães, desde quando a gente chegou na Mancha Verde, a gente tinha uma preocupação da fantasia não ser feita em São Paulo. Como que vai ser? Porque a gente experimenta a roupa. ‘Tá aqui, tá aqui, tá aqui. Não, experimenta assim. Vou falar para vocês. O esquema é esse.’ A gente experimenta a roupa pano, armações, aquilo que vai ser criado para sustentar a roupa. Deixa lá e volta só para pegar a roupa. Só para pegar a roupa. Nesses dez anos que a gente está aqui, a gente nunca teve um problema com a roupa a não ser de emagrecimento, da gente emagrece e a roupa fica larga. É uma equipe muito coesa e que trabalha junto com a gente. Eles jogam junto com a gente porque eles também entendem essa dificuldade de a gente estar aqui e eles estarem lá, e vice-versa. Eu quero exaltar o trabalho do ateliê Fernando Magalhães e equipe. Porque eles são feras”, exaltou a dançarina.

Marcelo também não poupou elogios ao trabalho da equipe de Fernando Magalhães, com Adriana aproveitando para revelar curiosidades a respeito do parceiro de trabalho.

“Importante falar também do Fernando o seguinte. O Fernando não tem só a preocupação de que ele recebe o desenho, ele vai e faz a roupa, entrega no dia e pronto, acabou. Não. Quando a gente vai lá, a gente faz a apresentação do jurado e ele analisa e fala: ‘Ah, pera aí, isso que vocês estão fazendo no jurado é melhor fazer diferente aqui’. Então assim, no dia que a gente pega a fantasia e ele fala: ‘Não, isso aqui não vai ter mais, Marcelo. Porque se você vai fazer isso na Avenida não vai ser legal’. Ele tem essa preocupação com a gente’, detalhou o mestre-sala.

“Porque ele fez o curso de mestre sala, ele fez com a minha mãe ainda, para você ter uma ideia. E com o Marcelo, o Marcelo foi o professor dele, é verdade. É que o Marcelo tem essa cara de novinho, mas ele é fundador da Amespbeesp, sabia? É verdade. Ele é fundador da Amespbeesp”, concluiu a porta-bandeira.

Calor é desafio para andamento do ensaio

Antes de iniciar o ensaio, Fredy Vianna apontou algumas correções no canto que a direção de harmonia trabalharia no ensaio, em especial no uso dos pronomes possessivos “teu” e “tua”. Com a temperatura média beirando os 37°C na cidade de São Paulo e sensação térmica ainda maior, a Mancha Verde procurou poupar os componentes de um rigor maior na aplicação do canto ao longo do ensaio, que não deixou de se fazer presente. Ocorreu apenas uma parada no time de canto para a comunidade cantar à capela ainda nas primeiras passagens do samba. O ensaio acabou sendo mais uma comprovação da competência dos diretores de manter uma evolução fluída e solta, algo que será fundamental para colocar em prática nos ensaios técnicos diante do novo regulamento deste quesito para o carnaval de 2024.

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