Qual é a marca do Carnaval de São Paulo? A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo convida profissionais de artes e comunicação visual inseridos no contexto do samba, de alguma forma, para o concurso que vai escolher a logomarca do Carnaval SP 2024. A partir desta quinta-feira, 4 de maio de 2023, as propostas serão recebidas através de um formulário online.
Para participar
É necessário cumprir as exigências descritas neste edital. A logomarca vencedora será utilizada para a identidade visual dos Desfiles das Escolas de Samba de São Paulo 2024 e todos os eventos que compõem o período de preparação para o espetáculo no sambódromo do Anhembi. A escolha se dará por votação interna entre integrantes de uma comissão avaliadora, e as pessoas autoras do projeto vencedor serão premiadas. As propostas serão aceitas até o dia 5 de junho de 2023.
O Carnaval de São Paulo deixa sua marca
A efervescência cultural da maior metrópole brasileira extrapola a dicotomia entre tradição e modernidade. O Carnaval paulistano é inovador e destemido ao olhar para o futuro, mas finca os pés em suas tradições, moldadas nas formas paulistanas de experienciar o cotidiano, com muito orgulho e respeito por todas as expressões do Carnaval.
Sob os holofotes em arcos do sambódromo do Anhembi, tudo pode se tornar história. São mil e uma narrativas, manifestadas em dança, canto, ritmo, artes dramáticas, plásticas e o que mais as mentes criativas protagonistas deste palco puderem criar. Milhares de artistas emprestam o corpo, a voz e o talento para que cada desfile de escola de samba seja único e inesquecível. São cerca de 41 horas de um espetáculo multiartístico, fiel às suas tradições, ousado em seu próprio caminho, dentro da cidade que abraça a cultura de todo o mundo.
O Carnaval do sambódromo do Anhembi ocupa, hoje, seu lugar entre os grandes festivais que São Paulo recebe. É cultura popular, preta, ancestral e irreverente, no palco que até abriga outros estilos e eventos, mas cuja raiz é o samba.
Por trás de monumentais desfiles, o brilho nos olhos, a emoção que é pertencer, a expectativa pela entrega na passarela depois de meses trabalhando, a conexão com a ancestralidade através do bailado, do axé e dos ritos contam a história além da arte que se vê: é a arte que nos toca, o compromisso que nos move, o amor que faz com que o sambista encontre seu lugar no mundo e torna o mundo um caminho de portas abertas para o sambista.