InícioIntendenteIndependentes de Olaria faz bom desfile e comissão de frente é destaque

Independentes de Olaria faz bom desfile e comissão de frente é destaque

Escola da Leopoldina homenageou o choro pela visão de Pixinguinha e agradou o público presente na Intendente

A Independente de Olaria passou pela Intendente Magalhães contando a história do ritmo mais carioca do Brasil, o choro, com o enredo “Ao Som do Chorinho, Vou Sorrir Serei Feliz..Bem Feliz!”. O titulo faz alusão à música “Carinhoso”, de Pixinguinha, o personagem mais importante dessa história. A escola da Leopoldina fez um desfile animado, cantando bem o samba com disciplina pela avenida. Destaque para comissão de frente. O desfile teve duração de 39 minutos.

Comissão de Frente

A comissão de frente, da coreógrafa Ranna Jalilahs, veio representando o som do chorinho, com onze componentes. Sete mulheres representando as notas musicais e regendo os quatros homens representando os cantores de choro. Cada um deles com um instrumento: cavaco, pandeiro, flauta e saxofone. A coreografia foi bem executada em todos os módulos, com leveza e entrosamento sem deixar brechas ou espaço durante sua apresentação.

Mestre-sala e Porta-bandeira

O primeiro casal, Léo Chocolate e Laís Menzes, representou estrelas da noite. Fantasias luxuosas e de muito brilho. Bailaram lindamente pela pista. Laís com pegada firme na bandeira e vários giros durante sua coreografia, com um lindo sorriso que abrilhantou ainda mais sua apresentação. Com a mesma destreza, Léo Chocolate cortejou de forma perfeita sua dama, com olhar centrado, também com um sorriso no rosto, levantou o público.

Enredo

O enredo, de criação de André Bonatte e de criação do carnavalesco Bruno de Oliveira, contou a história da criação do choro no Rio de Janeiro pela visão póstuma de um dos seus maiores nomes, Alfredo Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha. Ritmo nascido no subúrbio da cidade carioca, tendo o Lundu, uma dança africana, como sua principal inspiração. A abordagem lúdica do tema foi o que mais chamou a atenção durante o desfile.

A história que foi contada pelo personagem central com uma visão de fácil entendimento. Pontuou o surgimento do ritmo em uma época que o país buscava sua própria identidade após o fim da monarquia portuguesa, o escândalo da sociedade conservadora com a apresentação de outro ícone importante para o enredo, Chiquinha Gonzaga, até sua popularização com o advento do rádio.

Alegorias

A escola passou com duas alegorias, o abre alas representava as Raízes Africanas, retratando a ancestralidade da musica africana percussora do chorinho, o Lundu. O carro estava bem finalizado esteticamente, destaque para o símbolo da escola o Lobo Guardião. A segunda alegoria, “Nas entranhas do subúrbio, o trem ecoa o Chorinho de Pizindim”, foi apresentado em forma de um trem, que além de cortar o bairro, também é conhecido pelas manifestações culturais. O carro esteticamente estava com acabamento bem feito e muito brilhante, porém, uma falha na sua condução deixou a alegoria sem rumo por algumas vezes causando um pequeno espaço no último setor.

Fantasias

As fantasias estavam esteticamente lindas, com belos acabamentos e muitos elementos que remetiam a ancestralidade e o surgimento do ritmo. Destaque para fantasia da alas das baianas, que representou Vovó Cambinda, em homenagem a avó do Pixinguinha, ela é cultuada na umbanda como a benzedeira e rezadeira.

Harmonia

Comandados pelo interprete Juan Briggs e seu carro de som, eles passaram cantando o samba de forma animada e bem divertida, levantando toda escola. Destaque para a ala de “Ogum guerreiro”, que além de suas coreografias, estava com o samba afiado e não perdeu o ritmo.

Samba-enredo

O samba, de composição de Sergio Fonseca e Ailton Moura, tem um entendimento claro e fácil de ser cantado, empolgou o público das arquibancadas. De letra forte em ancestralidade, contou a história do choro e alguns fatos da vida do Pixinguinha, de forma lúdica que envolveu que estava acompanhando o desfile.

Evolução

A escola veio bem coesa, com as alas enfileiradas sem deixar espaços ou brechas durante quase todo o desfile. Infelizmente, teve um problema na última alegoria que causou um espaço considerável em frente a última cabine dos jurados.

Outros Destaques

No esquenta antes de começar o desfile o carro de som cantou a música “Carinhoso”, deo Pixinguinha, fazendo toda a arquibancada cantar junto em um momento muito emocionante. A bateria, de mestre Marquinhos Swing, em vários momentos de sua apresentação fez várias bossas que remetiam ao choro, causando um impacto positivo para o público.

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