Em entrevista para coluna ‘Espaço do Sambista’, no jornal MEIA HORA, George Louzada, coordenador da ala de passistas da Mocidade e Unidos de Padre Miguel, valoriza o trabalho nas escolas de samba.

– Quais os desafios para coordenar uma ala de passistas?

George: “É saber ministrar 80 pessoas com personalidades diferentes, pensamentos distintos e vidas completamente diferentes”.

– Existe muito assédio nas meninas? Se sim, como combater isso?

George: “Diariamente. A única forma de combater é fazer o “folião” entender que ser passista é uma arte. Esse ou essa artista estão ali para serem aplaudidos e não assediados”.

George Louzada: 'Passistas são os artistas do carnaval'
Foto: Felipe Araújo/Divulgação

– Para os meninos, existe o tal sambar que nem malandro?

George: “Vem da tradição. Não podemos perder e nem apagar a história de quem lutou para estarmos desfrutando dos holofotes”.

Existe preconceito com os homens passistas e de homens para entrarem na ala?

George: “Existe preconceito, eu mesmo já desempenho há anos um papel importante oralmente para desmistificar isso. Convido para conhecerem o projeto e vão ver o que é realmente ser um passista”.

– Qual é a melhor forma de valorizar uma ala de passistas? Gostaria que fosse quesito?

“A escola tem que da suporte para a ala de passistas, de todas as formas. Não gostaria que fosse quesito, e sim obrigatoriedade. Para garantir o futuro da classe”.

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