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Freddy Ferreira: análise da bateria da Inocentes de Belford Roxo no ensaio técnico

A bateria da Inocentes de Belford Roxo fez uma boa apresentação. A “Cadência da Baixada” de Mestre Juninho se exibiu em bom plano, fazendo com que o inspirado samba da escola fosse bem acompanhado.

Entre as peças leves, a ala de chocalhos exibiu um trabalho musical simplesmente privilegiado, merecendo destaque e exaltação. O naipe de cuícas acrescentou balanço à sonoridade da cabeça da bateria, bem como a ala de tamborins com bom volume auxiliou no preenchimento musical da parte da frente do ritmo.

Já na cozinha da bateria (parte de trás do ritmo), as marcações pesadas auxiliaram na musicalidade, que era pautada pelo bom balanço produzido pelo conjunto sonoro envolvendo caixas, repiques e surdos de terceira.

A escolha foi por virar a bateria na entrada do refrão do meio, permitindo balanço ao ritmo, sem contar uma melhor fluência entre os naipes. A bossa no refrão do meio, mesmo de concepção menos rebuscada, se mostrou bastante funcional. Após a paradinha, um breque após dois pares de tapas consecutivos (Papá, Papá!) no trecho do samba “Que a velha paneleira vai batendo a muxinga” se revelou um acerto musical, baseado em simplicidade de alto impacto, por fazer alusão a batida de panelas ritmadas.

Agudos (peças leves) e médios (caixas e repiques) tocaram juntos em contratempo em relação às peças graves (surdos), antes da entrada do refrão principal, nos momentos de executar bossa no estribilho. A paradinha mais complexa é iniciada logo após esse momento, na segunda passada do refrão de baixo. Se estendendo até meados da cabeça do samba, sendo encerrada depois de tapas em contratempos. Um arranjo musical ousado e extenso.

O balanço propiciado pelos surdos de terceiras nessa bossa merece menção. Além do swing envolvente dos surdos, o preenchimento musical de todo o ritmo foi digno de destaque no arranjo bem produzido, principalmente na levada dos chocalhos.

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