InícioGrupo EspecialFreddy Ferreira analisa a bateria da Beija-Flor no ensaio técnico na Sapucaí

Freddy Ferreira analisa a bateria da Beija-Flor no ensaio técnico na Sapucaí

Um ótimo ensaio técnico da bateria “Soberana” da Beija Flor de Nilópolis, comandada pelos mestres Rodney e Plínio. Uma conjunção sonora com fluência plena entre os naipes foi obtida, graças ao equilíbrio musical e uma equalização de timbres completamente diferenciada.

Foto: Vitor Melo/Divulgação Rio Carnaval

Uma bateria “Soberana” com uma afinação de surdos privilegiada foi percebida. O bom balanço dos surdos de terceira ficou em evidência na cozinha da bateria da Beija. Marcadores de primeira e segunda foram firmes, além de precisos ao longo de todo o cortejo. Um naipe de repiques acima da média tocou de forma coesa. Tudo complementado por uma trabalho consistente das caixas de guerra, complementando os médios com eficiência. Vale destacar o brilho da sonoridade metálica provocada pelas frigideiras, que desfilam junto ao peso.

Na parte da frente do ritmo, uma ala de cuícas segura demonstrou virtude sonora. Um naipe de chocalhos de boa técnica tocou interligado a uma ala de tamborins que executou um desenho rítmico simples, mas absolutamente eficaz. Tamborins e chocalhos, juntos, elevaram a qualidade musical das peças leves da cabeça da bateria da Beija Flor.

Um leque de bossas bastante integrado à música nilopolitana foi exibido de maneira praticamente impecável. É possível dizer que os arranjos, explosivos e dançantes, impulsionaram tanto o samba, quanto os componentes da azul e branca da Baixada. Bossas que se aproveitaram das nuances melódicas do samba da Deusa da Passarela para consolidar o ritmo. O destaque musical ficou para a envolvente bossa do refrão do meio, que com duas partes de bom gosto apresentou uma sonoridade diferenciada.

Uma ótima apresentação da bateria “Soberana” da Beija Flor no ensaio técnico, dirigida pelos mestres Rodney e Plínio. Uma bateria bem equilibrada e equalizada, com uma musicalidade profunda, graças à bossas com integração plena com o samba-enredo da escola. Conseguiu unir bom ritmo e uma concepção moderna, além de consistente de paradinhas. Uma bateria da Beija Flor de Nilópolis pronta para um grande desfile, em busca da sonhada nota máxima

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