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Estácio de Sá celebra a rica cultura do povo negro na Avenida com o abre alas representando a “África- Congo-Angola”

Os componentes do abre-alas expressaram emoção e orgulho

A Estácio de Sá mergulhou nas diásporas africanas e celebrou a rica cultura do povo negro. O desfile foi uma reverência às mulheres negras e à sabedoria transmitida por elas através da história, arte e fé, destacando o aprendizado e o letramento racial. O abre-alas representava a “África – Congo-Angola”, sendo a alegoria uma representação da força e da magia da nação Congo-Angola. Trazendo o leão, que é a grande marca da escola, e um carro todo vermelho em referência ao solo dessa região, com muitas palhas, os búzios e bem sofisticado, trazendo uma visão mais moderna da África.

Os componentes do abre alas em entrevista concedida ao site CARNAVALESCO expressaram a emoção e orgulho, destacando a ancestralidade e a garra da comunidade, com a esperança de um bom desfile e a vaga no Grupo Especial.

“Esse carro representa a ancestralidade, misturada com as cores da escola. Eu me apaixonei pela Estácio, frequentava as feijoadas e eu nunca saí. Está sendo uma experiência maravilhosa, eu acho que a escola fala dessa ancestralidade, mas ao mesmo tempo não tem esse peso da escravidão e eu espero que a escola faça um bom desfile, estou super ansioso. Esse carro é maravilhoso, está cheio de detalhes, esse vermelho muito atraente, ao mesmo tempo com essa ponte com a África, as palhas, os búzios e bem sofisticado, eu estou bem empolgado, espero que a Estácio faça um desfile brilhante”, comentou Márcio André Santana Vaz de 48 anos.

O leão que é um símbolo muito marcante do pavilhão da Estácio de Sá, como sempre conduzindo e apresentando a escola na Avenida, veio esse ano todo vermelho, com detalhes em branco, mostrando o vermelho que remete ao solo e representa as cores da escola.

“É, a escola está… Ela vai levar para a avenida o chão de ancestralidade, um chão muito forte, uma comunidade muito guerreira. E vovó Maria Conga, Cambinda que são as patronas da escola e a gente está nessa garra para a gente poder ir para o grupo especial. Esse carro significa muito, esse abre alas está lindíssimo, lindíssimo. O leão é maravilhoso, é a marca da escola, é o que vem na frente da escola e assim, e a gente não desfila sem esse leão, se não tivesse leão a gente não vai para a avenida. Eu estou estreando na Estácio, mas assim, é uma coisa de energia, uma energia muito boa. Tem um chão maravilhoso que me encantou e hoje eu estou aqui no abre alas representando essa comunidade maravilhosa”, contou Leonardo Marçal de 34 anos.

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