728x90
InícioGrupo EspecialDespedida de Max Lopes: familiares e personalidades reconhecem o trabalho de um...

Despedida de Max Lopes: familiares e personalidades reconhecem o trabalho de um dos maiores artistas do carnaval

Familiares, amigos e personalidades do carnaval participaram da despedida do carnavalesco Max Lopes, na manhã desta terça-feira, no cemitério Parque da Colina, em Niterói. O artista faleceu na noite do último sábado, aos 85 anos, vítima de um câncer de próstata avançado. Ele foi tricampeão do Grupo Especial. Duas vezes com a Estação Primeira de Mangueira (“Yes, Nós Temos Braguinha”, de 1984, e “Brazil com ‘Z’ é pra cabra da peste, Brasil com ‘S’ é nação do Nordeste”, de 2002) e uma vez com a Imperatriz Leopoldinense (“Liberdade! Liberdade! Abra as asas sobre nós”, de 1989).

Fotos: Diogo Sampaio/CARNAVALESCO

“Trabalhar com o Max era algo inexplicável. Ele foi um amigo, mas do que um simples carnavalesco. Era o nosso pai. Como coreógrafa da equipe dele, me sinto muito orgulhosa. Não vai morrer nunca, ele deixou um legado para todos nós. Ele passava uma humildade gigantesca. A lembrança fica das piadas que ele fazia e da pessoa, amiga, generosa e encantadora”, disse Elizete Mascarenhas, integrante da equipe do Max.

Carnavalesco campeão em 2023, em São Paulo, pela Mocidade Alegre, Jorge Silveira, falou da relação com Max. “Trabalhei dois anos com o Max. Aprendi muito. Representa um período grandioso do carnaval. Todos nós devemos muito ao Max. É uma despedida dele, mas nunca da obra. É imortal! O trabalho dele é eterno. Nós continuaremos o legado e que ele tenha uma caminhada de luz. O amor que ele tinha ao carnaval e a maneira como considerava o carnaval são marcas que não podemos deixar de acreditar. Precisa continuar vivo, através dos nossos carnavais, e vai continuar”, afirmou.

Mauro Quintaes, carnavalesco da Porto da Pedra, citou a amizade com Max Lopes e como começou na carreira, através da parceria com “o bigode mais famoso do carnaval”.

“A gente se falava pelo telefone. Me ligava frequentemente. Comecei a trabalhar com o Max há 26 anos. Durante nove anos, eu aprendi tudo com o Max. Não estaria aqui hoje, falando como carnavalesco, se não fosse ele. O bigode mais famoso do carnaval. A grande marca dele. Espero que as futuras gerações reconheçam a história dele. Precisam conhecer os nomes que vão nos deixando. Lei natural da vida. A nossa história mais feliz foi quando fizemos o carnaval dos ciganos, na Viradouro, a alegoria pegou fogo, mas todo o Sambódromo aplaudiu o Max. Foi fantástico ver o reconhecimento das pessoas com ele. Ciganos e Dercy têm a assinatura estética dele. Sou grato e vim me despedir do colega de trabalho, amigo, que me encaminhou na carreira”, comentou.

- ads-

Tripé, iluminação e interação! Coreógrafo do Salgueiro revela detalhes da comissão de frente para o desfile oficial

O CARNAVALESCO conversou com o coreógrafo da comissão de frente do Salgueiro, Paulo Pinna, que falou sobre o acolhimento da escola e a parceria...

Nos 30 anos do ‘Jegue’ e ‘Gosto que me enrosco’, integrantes de Portela e Imperatriz relembram o desfile de 1995

Todo sambista que se preze continua cantando ao ouvir alguém entoar "Balançou, não deu certo, não, pois não passou de ilusão..." ou "Bate o...

De olho nos quesitos: Liesa flexibiliza uso de cacos no quesito Harmonia e alas coreografadas em Evolução

Em toda apuração, quando Jorge Perlingeiro anuncia a leitura das notas dos quesitos Harmonia e Evolução, dirigentes e integrantes das escolas sentem um frio...