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Dentro do enredo, primeiro casal da Inocentes de Belford Roxo simboliza a ancestralidade e o futuro

Trajetória de Jaçanã Ribeiro encontra com a jovialidade de Matheus Machado para rumar a Caçulinha da Baixada para o sucesso no desfile no Carnaval 2023

A Inocentes de Belford Roxo levará para avenida no Carnaval 2023, o enredo “Mulheres de barro”. Desenvolvido pelo carnavalesco Lucas Milato, o enredo fala de ancestralidade e expectativas futuras. Mistura que pode ser vista no novo primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Matheus Machado e Jaçanã Ribeiro.

Fotos de Allan Duffes/Site CARNAVALESCO

Jaçanã, com mais de 20 anos de carreira já vem construindo sua história na Caçulinha da Baixada desde outros carnavais, porém, Matheus Machado que é cria do Império Serrano, está chegando este ano na escola e deseja alcançar bons resultados para Inocentes.

“Penso que grandes batalhas são dadas a grandes guerreiros. Tenho certeza de que vamos nos apresentar bem nos nossos ensaios técnicos e no dia do nosso desfile. Nossa luta é árdua, mas nós somos persistentes e acredito que já estamos encarando bem e vamos ter sucesso”, comentou Matheus Machado para equipe do site CARNAVALESCO.

Para obter sucesso, o mestre-sala precisa de além do entrosamento com sua experiente e talentosa porta-bandeira, de muito trabalho duro. Sabendo disso, Matheus e Jaçanã construíram uma carga de ensaios e estudos pesada e apostam na disciplina e perseverança para fazerem bonito na Sapucaí.

Fotos de Allan Duffes/Site CARNAVALESCO

“Olha, o ritmo é forte, não temos mais casa. Intensificamos a rotina dos ensaios com o nosso coreógrafo e aumentamos o ritmo dos estudos e seguir assim até o dia que tivermos que passar na avenida”, explicou Jaçanã.

Algumas pessoas diriam que além do ritmo forte de ensaios e estudos, estar na posição de primeiro casal de uma escola da Série Ouro demanda uma disposição para encarar outras dificuldades também, como possível falta de verba ou apoio, mas não é o que relata o casal de mestre-sala e porta=bandeira da Inocentes de Belford Roxo.

“Eu não diria que nós temos uma dificuldade, eu encaro mais como sendo uma grande honra, seria a responsabilidade de ostentar o primeiro pavilhão de uma escola. Não importa qual grupo pertença, é uma honra enorme portar toda uma comunidade através do pavilhão”, contou a porta-bandeira.

E para defender o pavilhão da escola com honra e alcançar os sonhados 40 pontos, também é preciso apresentar uma fantasia digna de uma nota cheia. Assim, o casal participa de todo processo criativo de suas fantasias em conjunto com o carnavalesco Lucas Milato e o ateliê Aquarela Carioca.

“Nós participamos do processo de criação das fantasias desde o começo. Vale dizer que elas estão sendo feitas no ateliê Aquarela Carioca e eles nos dão total abertura com eles. Nossas fantasias são desenvolvidas em conjunto com o nosso carnavalesco e tudo o que a gente está propondo vem sendo escutado com carinho e atenção. O processo está muito lindo”, revelou Jaçanã.

Estando presentes de toda evolução de suas fantasias, o casal também consegue entender melhor sua movimentação no desfile e trazer uma proposta mais assertiva para comissão julgadora. Com sonhos de títulos futuros, a aposta da dupla para alcançar o sucesso está no passado, ou melhor, na ancestralidade.

“Eu sou a favor da tradição do mestre-sala e porta-bandeira. Por isso, a coreografia, no nosso caso, acaba sendo um adendo para ajudar na nossa evolução na avenida. É isso, a gente busca carregar a tradição do bailar do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, mas não descartamos a coreografia”, respondeu Jaçanã Ribeiro.

“E fora todo nosso trabalho e a apresentação que buscamos mostrar na avenida, ainda existe o julgamento do quesito. Na minha opinião, o quesito vem sendo avaliado de forma sensata e está ajudando no desenvolvimento do espetáculo e melhoras dos artistas”, completou o mestre- sala da Inocentes de Belford Roxo.

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