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Debaixo de chuva, Porto da Pedra faz desfile empolgante, mas peca na evolução com enorme buraco

O Tigre de São Gonçalo lavou, literalmente, a alma na avenida, cantando forte e com um desfile para cima, empolgando o público a escola desfilou bem, porém com problemas no abre-alas abriu um grande buraco logo no primeiro módulo de jurados. Comissão de frente muito bem dançada e sincronizada foi um dos pontos altos do desfile junto com o primeiro casal que arrancou aplausos e gritos do público em toda Sapucaí. Porto da Pedra levou para a Sapucaí o enredo “O que a Baiana Tem? Do Bonfim à Sapucaí” desenvolvida por Annik Salmon. O desfile encerrou com 53 minutos, sem atrasos.

Comissão de frente

O quesito coreografado por Carlinhos de Jesus e Karen Ramos empolgou a abertura do desfile. Os bailarinos eram divididos entre baianas e um homem representando Exu abrindo os caminhos. Nos três módulos a comissão arrancou aplausos do público e do júri. Bem dançada, apesar da pista escorregadia por conta da chuva, os dançarinos fizeram a coreografia com tranquilidade e força. No momento final da apresentação, quando uma enorme saia era aberta e a baiana central era erguida no alto, homenageando as baianas, o ápice da apresentação aconteceu.

Mestre-sala e Porta-bandeira

O primeiro casal da Porto da Pedra dançou muito bem. Sincronizados e bem ensaiados só tiveram um problema no primeiro módulo onde o pavilhão da escola enrolou e o casal deve perder alguns décimos. Rodrigo e Cintia exalaram alegria e força em sua dança com a fantasia representando a essência da África, que por sinal era muito bem confeccionada e contribuiu para a dança dos dois facilitando os movimentos e os gestos. Os dois se olharam o tempo inteiro da dança e confirmam ser uma grande dupla.

Harmonia

O samba funcionou muito bem, com uma letra forte e emocionante, foi possível ver as arquibancadas e o público indo junto com a escola. Os componentes cantaram até o fim do desfile sem perder a força. O cantor Pitty Di Meneses em seu primeiro ano no comando do carro de som se destacou e puxou o tempo inteiro a escola para cantar forte. O cantor provou o potencial e confirmou ser um grande cantor. O carro de som e a bateria de mestre Pablo estavam em plena sintonia e ensaiados, as bossas foram encaixadas muito bem no canto.

Enredo

O enredo foi desenvolvido e cumpriu a proposta. Fantasias e alegorias de fácil leitura passearam por todos os pontos do enredo. O conjunto alegórico contou a história do enredo, desde a relação de fé das baianas até a chegada no Rio e seus grandes sambas, que só foram possíveis existir por conta de uma grande baiana, Tia Ciata.

Evolução

O grande problema do desfile. Abrindo um grande buraco logo no início da escola, a frente do primeiro módulo e deve atrapalhar a escola na apuração. Os componentes evoluíram bem, se movimentando na ala com empolgação. Sem estourar o tempo máximo a escola passou sem correria, permitindo uma boa evolução da escola.

Samba

O samba, além de ser uma obra melodicamente encantadora, tem uma letra belíssima e conta o enredo de forma completa. Sem deixar nada a desejar, o samba empolgou o público e os refrões e a última parte do samba foram os mais cantados.

Fantasias

Annik optou por materiais funcionais e baratos para vestir a escola e foi um acerto. Dando um visual muito bonito na avenida, as fantasias foram um dos pontos positivos da escola. Algumas alas, como a 4ª que trazia um tabuleiro preso à cintura dos componentes com quitutes, foram criativas e deram um belíssimo efeito visual na escola.

Alegorias

Bem acabadas e contando o enredo de forma clara, a escola passou alegoricamente bem na avenida. O Tigre veio como um tripé na frente do primeiro carro da escola. O abre-alas trouxe esculturas bonitas, bem acabadas e orixás como destaques. O público aplaudiu o carro durante sua passagem na avenida revelando a aprovação. O último carro trazia trechos de sambas históricos e exaltava as baianas mães do samba.

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