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Confira como foi a segunda noite de mini desfiles do carnaval de Vitória

Pega No Samba, Chegou O Que Faltava, Unidos da Piedade e Jucutuquara fecharam as apresentações com chave de ouro mesmo debaixo de chuva

Foi realizado no último sábado a segunda e última noite do mini desfile das escolas de samba do Grupo Especial de Vitória. As agremiações Pega No Samba, Chegou O Que Faltava, Unidos da Piedade e Jucutuquara desfilaram debaixo de chuva, que mudou de intensidade várias vezes ao longo da noite. Porém, o pé d’água não desanimou os foliões que vibravam a cada nova escola na avenida.

Mais uma vez as agremiações mostraram que não estavam para brincadeira. Levaram o mini desfile a sério e trouxeram para a pista fantasias luxuosas, coreografias sofisticadas e ideias inovadoras. Erros de evolução foram notados em grande parte das apresentações, mas isso não alterou a percepção positiva do público. Confira o desempenho de cada agremiação por ordem de apresentação.

Pega No Samba

A Locomotiva, presidida por Dannilo Amon, abriu a segunda noite de mini desfiles de um jeito diferente: a bateria. A agremiação conta com o trabalho do carnavalesco Orlando Júnior e apresentou o enredo “Pérolas do deserto”. Pela ironia do destino, a escola trouxe chuva para a avenida. Investindo em alas coreografadas bem definidas e sincronizadas, a Pega No Samba mostrou porque merece estar no Grupo Especial e que veio para ficar.

A comissão de frente, do coreógrafo Mauro Marques, fez uma performance dinâmica e de passos complexos. Chamou a atenção do público. O 1º casal de mestre sala e porta bandeira, Max Dutra e Grasielly Cardoso, desfilaram em grande estilo. A ala das baianas estavam com fantasias simples, mas apostaram na animação para deixar o espetáculo ainda mais bonito. Os destaques luxuosos da Locomotiva também se tornaram pontos altos no desfile.

Chegou O Que Faltava

A escola de Goiabeiras mostrou que vai brigar firmemente pelo título em 2024. Presidida por Rafael Cavalieri, a Chegou O Que Faltava apresentou o enredo “Bravo! Abram-se as cortinas. O Glória em cena” que homenageia o Centro Cultural Sesc Glória, símbolo da cultura capixaba. Apostando em fantasias luxuosas, a agremiação levou para a avenida todas as alas fantasiadas e, quase todas elas, coreografadas.

A comissão de frente do coreógrafo e carnavalesco Jorge Mayko trouxe passos sofisticados e dinâmicos. O carro pede passagem continha uma coroa dourada, símbolo da escola, em movimento. O 1º casal de mestre sala e porta bandeira, Kleyson Faria e Amanda Ribeiro, cativou o público. As baianas mais animadas da noite foram da Chegou, que não escondiam a satisfação de estarem de volta na avenida. A Rainha de Bateria Jamila Alvarenga esbanjou carisma vestida de azul pastel da cabeça aos pés. Para finalizar, a escola trouxe a banda de congo Panela de Barro, de Goiabeiras/Vitória, comunidade da agremiação.

Unidos da Piedade

A Mais Querida, presidida por Jocelino Junior, abriu o desfile com um espetáculo da bateria que deixou todos no Tancredão boquiabertos. Por meio das ideias do carnavalesco Wagner Gonçalves, a Unidos da Piedade apresentou o enredo “Quilombo Piedade”, que resgata a história dos ancestrais dos moradores da comunidade. Um dos pontos fortes notados no desfile foi as fantasias e coreografias características da cultura afro.

Outro destaque importante foi a presença de Maísa Mariene, filha do presidente da agremiação, que com apenas 8 anos de idade esbanjou carisma, muito samba no pé e chamou a atenção de todos presentes. A comissão de frente do coreógrafo George Falcão deu um show na avenida, ocupando todo o espaço com movimentos cheios de expressividade e significados. Alguns problemas na evolução puderam ser notados, causando buracos na pista. A Piedade também fez um movimento diferente durante o desfile. Após o recuo da bateria, a escola trouxe os ritmistas de volta à avenida antes da última ala passar.

Jucutuquara

Última escola a se apresentar no mini desfile, a Jucutuquara, presidida por Rogério Sarmento, trouxe o enredo “Gassho caminhos de sabedoria”. Contando com o trabalho do carnavalesco Osvaldo Garcia, a agremiação abriu a apresentação com o mascote oficial e símbolo do pavilhão: a coruja. O samba-enredo de refrão fácil caiu nas graças do público, que no meio do desfile, já sabia cantar “Naquela montanha emana a paz / Tão bem que me faz, caminho de luz / Jucutuquara és o bem querer / Razão do meu viver”.

A comissão de frente do coreógrafo Patrick Alochio surpreendeu a todos com tamanha excelência. Passos sincronizados, dinâmicos e interessantes tomaram conta da avenida. A Rainha de Bateria Schyrley Moura, vestida de laranja, se aproximou do público e fez a galera vibrar. No 1º casal de mestre sala e porta bandeira, Weskley Blank e Alana Marques, houve estreia. Pela primeira vez, o casal desfilou pela Jucutuquara. As fantasias em geral foram simples, mas a animação dos sambistas em estar de volta na avenida gerou boas energias durante todo o desfile.

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