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Compositores vencedores na Unidos da Tijuca ressaltam força da parceria e musicalidade da Bahia

O compositor Cláudio Russo comentou muito a vitória na disputa de samba-enredo da Unidos da Tijuca para o Carnaval 2023, pois foi a primeira vez que assinou um samba na escola do Borel. A agremiação vai apresentar na Avenida no desfile do ano que vem o enredo “É onda que vai… É onda que vem… Serei a Baía de Todos os Santos a se mirar no samba da minha terra”, de autoria e desenvolvido pelo carnavalesco Jack Vasconcelos. O desfile pretende trazer histórias da Baía de Todos os Santos.

Fotos de Allan Duffes/site CARNAVALESCO

“O meu amigo e irmão Júlio Alves que é compositor antigo da escola me fez esse convite e ao Tinga também, e um convite de irmão, a gente não pode recusar. Eu estou muito feliz. Eu já ganhei outros sambas na Tijuca, mas assinando é a primeira vez, e o que vale é o que está assinado no papel. Eu estou muito feliz. Estou igual criança, como se fosse a primeira vez e está lindo. O diferencial foi ter um samba que remete muito a musicalidade da Bahia, daquela Bahia que vai pra rua, que brinca no trio elétrico, é um samba que não cai, o ritmo dele toca 30 minutos, toca uma hora e o samba não cai”, disse.

Quem também ficou radiante com a vitória era o compositor Júlio Alves. “Essa vitória representa muita coisa para mim. Eu fiquei um tempo fora da Tijuca, então voltar sendo campeão e com um samba que é a cara da escola é um enorme prazer. Eu tinha muita vontade de vencer com esse samba e graças a Deus eu venci. Já fui campeão nove vezes na escola, mas isso não importa, já que cada ano é um sentimento e uma pegada diferente. Eu sou o maior fã desse samba, acredito que ele tenha tudo a ver com o enredo, bonito de ponta a ponta. Eu tive uma história ruim no início da disputa, quase desisti, mas acabei persistindo e agora estou aqui campeão. Nosso grande diferencial dos outros sambas foi sem sombra de dúvida o apoio enorme da comunidade e sua torcida”.

Tinga também celebrou a conquista na Unidos da Tijuca. “Foi a maior vitória minha em disputa de samba, uma emoção muito grande por causa de um sofrimento enorme para estar aqui essa noite e tudo deu certo. Só Deus sabe o que eu passei. Agora, é só festejar, como diz o samba. Já ganhamos muito sambas aqui, pelo menos uns seis, sem contar o hino que é nosso também. O samba é todo lindo, mas o refrão principal é muito bonito ‘Ilu ayê toca o sino da igrejinha’, maravilhoso”, comentou.

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