A Estação Primeira de Mangueira vai escolher seu samba-enredo para o carnaval 2023 neste sábado com uma grande festa em sua quadra. Três parcerias chegaram ao grande momento da disputa: Gilson Bernini, Lequinho e Ailton Graça. O site CARNAVALESCO conversou com representantes de cada um dos grupos que assinam obras no concurso para saber como está a expectativa para a grande decisão e também entender o que representa fazer samba para para uma escola tão tradicional como é a Mangueira. * OUÇA AQUI OS SAMBAS FINALISTAS
A parceria de Gilson Bernini, conta também com a participação dos compositores Lacyr D Mangueira, Cadu e Edinho. Cadu Zugliani, da parceria de Gilson Bernini, que concorre pela décima sétima vez na Mangueira, falou sobre o sentimento sempre novo que a parceria sente ao colocar um samba na disputa da Verde e Rosa.
“A emoção é sempre muito grande, já é o nosso décimo sétimo samba colocado aqui na escola, mas sempre parece a primeira vez, sempre parece que a gente está estreando na escola, a emoção, o arrepio, muito feliz sempre de estar aqui, de estar fazendo samba para a minha escola. São várias partes que me tocam muito, mas existe uma parte que mistura emoção emoção, com ritmo bem baiano que é aquela parte que diz assim “Mutumbá Mainha, Afoxé/ Ijexá, Candomblé”, é a mais legal das várias legais do samba”.
Outra parceria concorrendo nesta grande final, encabeçada por Lequinho, também conta com os compositores Júnior Fionda, Gabriel Machado, Guilherme Sá e Paulinho Bandolim e participação de Margareth Menezes. Lequinho explicou ao site CARNAVALESCO qual os versos que em sua opinião vão fazer mais sucesso entre o povo do samba.
“É uma satisfação muito grande estar mais uma disputa de samba aqui, chegando aos momentos de decisivos, e vendo que nosso samba está sendo muito cantado, as pessoas cantando muito aqui na nossa quadra, é motivo de muito orgulho e é seguir firme nessa luta aí para ver o que que o futuro nos reserva. Fiquei muito satisfeito com a construção, com os parceiros também, foi uma troca muito positiva, muito bacana. Eu particularmente sou um cara meio que apaixonado por grande refrões. e eu acho que a gente conseguiu fazer o pré-refrão pegando todo mundo pela emoção e um refrão que eu acho que é um ‘arrasta povo’, que é a cara da Mangueira e é o que a Mangueira precisa para poder desfilar como última escola e levar o público junto com ela”.
Já a parceria de Ailton Graça tem também como compositores, Thiago Meiners, Beto Savanna, Indio de Deus e Wilson Mineiro. Ailton Graça, em seu segundo ano concorrendo na Mangueira, lembrou que essa é a primeira grande final após a pandemia e acredita que seu samba possa ajudar a fazer uma grande celebração para a vida.
“É o meu segundo ano com esse time maravilhoso, a expectativa é enorme porque a gente está percebendo que há uma empolgação com este nosso samba, não só desse time que eu já faço parte, quero muito que a gente possa ganhar isso. Mas o que importa agora é fazer a festa, é a primeira grande final depois de uma pandemia , depois de um período de pandemia em que a gente acredita que já contemos o vírus, então é ir pra cima, e o Brasil vai ser feliz depois de outubro, depois de outubro a gente vai voltar a sorrir, e queremos voltar a sorrir com esse samba fantástico da Mangueira”.