A Imperatriz já estava completa, mas o empresário apareceu no barracão disposto a gastar o necessário para que a filha desfilasse no alto de um carro. Todas as tentativas para convencê-lo de que não haveria chance foram em vão, e ele insistia. Até que alguém lembrou do carro da baleia, sugerindo que a moça viesse no interior da escultura, na boca do animal. A jovem topou na hora e o pai comprou a fantasia.

Esqueceram de avisar, porém, que ao longo do desfile a baleia abria e fechava a boca, a todo momento. Resultado: A moça teve que se agachar e levantar ao longo de todo o desfile, fazendo uma quantidade absurda de flexões – o que a mais exigente das academias de musculação jamais exigiria de uma aluna gordinha como ela.

Quando desceu do carro, exausta, recebeu o abraço do pai:

– E aí, minha filha, gostou?

A moça mal conseguiu respirar:

– Foi duro. Se soubesse que viria de “Chiclete de Baleia”, preferia ter desfilado numa ala.

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