O Camisa Verde e Branco voltou… É o que diz o samba, e a agremiação de fato disputou o Grupo Especial, a última vez tinha sido há doze anos, ou seja, tem tempo. Neste retorno o Trevo da Barra Funda trouxe o enredo: “Adenla – O Imperador nas terras do Rei”, abrindo os desfiles em São Paulo, a primeira a desfilar na sexta-feira de carnaval.

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O intérprete Igor Vianna foi quem conduziu a agremiação neste retorno e revelou: “O desfile foi uma coisa emocionante, teve vários pontos do desfile em que a voz quis embargar, mas os orixás se fizeram presentes e não deixaram acontecer, fizeram com que a gente conseguisse conduzir até o final esse desfile. E eu só tenho a agradecer a toda a comunidade do Camisa, minha presidente pela confiança, foi maravilhoso demais” e complementou: “Nossa vocês viram a arquibancada abraçar o Camisa do jeito que abraçou, o carnaval de São Paulo precisava desse respiro do Camisa Verde e Branco de volta à elite e fazendo um desfile desses que ao meu ver foi muito bom”.

A porta-bandeira Jessika Barbosa: “Ah é um sentimento indescritível, ser o casal que subiu para escola e agora estamos estreando, ser a primeira escola depois de 11 anos, então deu um nervosismo ali na concentração, mas quando entra na pista ficamos mais tranquilos. Infelizmente ventou um pouco em dois dos setores, mas dentro do possível a gente conseguiu cumprir com o nosso objetivo”.

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O mestre-sala Alex Malbec falou sobre o planejado: “Foi, foi, só ventou um pouquinho, mas a gente soube conduzir ele dá para situação, mas entregamos tudo, né? Viemos com vontade, somos casal de força, de explosão, de uma dança tradicional e foi tudo lindo, maravilhoso. Tô muito feliz e agradeço muito por fazer parte desse retorno Camisa Verde ao grupo de elite do carnaval de São Paulo”.

Falando sobre a apresentação da comissão de frente, o coreógrafo Luiz Romero falou: “Eu até comentei com eles. Porque para mim eu tô muito satisfeito, fiquei satisfeito com o processo e agora tô muito satisfeito com o resultado. Foram meses de ensaio e que a gente conseguiu trazer a energia de Exu, a energia de Oxossi e apresentar muito bem essa promessa que o Camisa fez de homenagear Oxossi no Especial. Então pedimos licença a Exu para poder homenagear o grande rei de Queto, Oxossi. Viemos muito bem, veio forte, então eu tô muito confiante que nota também venha. Espero que a gente faça um bom resultado e o Camisa também”.

O mestre da Furiosa da Barra, Jeyson ficou feliz com o retorno da sua agremiação a elite após longo período: “O Camisa sempre faz falta no carnaval de São Paulo, uma escola super tradicional e a minha emoção, cara, eu não consigo nem descrever para você, porque eu só cria da casa, nasci na escola, então estar na frente desta bateria, nessa escola, para mim é uma sensação, não tem não tem preço, é incomparável. Não tem preço, é gigante, eu agradeço muito a Deus por estar nesta escola e nesta bateria”.

Em conversa com o site CARNAVALESCO revelou um problema, mas antes da pista e comemorou ter feito todas as bossas planejadas: “Fizemos tudo graças a Deus, graças a Deus na pista deu tudo certo. Vou falar aqui para vocês, lá embaixo tivemos um probleminha, parei a bateria e conversamos, na linha amarela deu tudo certo. Deu problema onde tinha que dar o problema, que era lá embaixo, quando pisou na linha, deu tudo certo”. E complementando exaltando o samba-enredo: “O samba é muito bom, então o samba ajudou muito a escola cantar, evoluir e a bateria energizar a escola”.