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Brasilidade em Festa: A Mocidade Independente Celebra o Caju e encanta a Sapucaí no Carnaval de 2024

Repleta de brasilidade, a Mocidade Independente de Padre Miguel levou para a Sapucaí a história do país e as diversas simbologias da fruta nativa com bastante informação e historicismo. O enredo “Pede Caju que Dou… Pé de Caju que Dá!”, do carnavalesco Marcus Ferreira, entrou na avenida embalado pelo samba que conquistou o coração do público desde os primeiros momentos. O samba mostrou-se como o grande protagonista do desfile e foi conduzido de forma espetacular por Zé Paulo, que incendiou a avenida com sua performance.

“Eu estou feliz demais! A gente não tem a noção do todo, mas nos nossos setores foi muito legal, muito legal mesmo. Então agora é quarta-feira, não tem jeito, mas eu estou muito satisfeito, eu estou muito feliz, foi muito bom ver a Sapucaí cantar com a gente, foi bem legal”, compartilhou Zé Paulo ao finalizar o desfile da Mocidade.

As apresentações vibrantes da comissão de frente e do casal de mestre-sala e porta-bandeira foram fundamentais para o excelente desfile da escola. O primeiro casal, Diogo de Jesus e Bruna Santos, vestiu a fantasia “Yes, nós temos caju”, que simulava um caleidoscópio. Enquanto Bruna girava, a fantasia criava um efeito visual impressionante, e a dupla se apresentava com grande entusiasmo. O público se envolveu e acompanhou atentamente, enquanto a dupla, demonstrando cada vez mais entrosamento, esbanjava garra e vibração.

Bruna desabafou ao site CARNAVALESCO o que estava sentindo: “Desfile foda! Eu e o Diogo viemos com bastante garra até o final do desfile. E se o papai do céu abençoar, vamos trazer a nota 40 para a nossa escola.”

Diogo também comentou sobre como avaliou a apresentação.

“Desfile encantador, na garra, no amor, no carinho a esse pavilhão. A Mocidade é gigante. Muitas pessoas duvidaram antes, até mesmo de anunciar o caju. Especularam bastante que caju não dá samba. Eu falei que daria samba. Vamos brigar para vir nas campeãs e consequentemente ser campeão.”

Desde as primeiras alas até as últimas, o canto foi exuberante, mesmo em alas com fantasias mais pesadas e volumosas. O samba-enredo foi o grande protagonista do desfile da verde e branca, com uma melodia moleca, sensual e brejeira, contagiando a escola desde as primeiras passadas. Sua letra de fácil entendimento fez com que não só os componentes, mas também o público, se entregasse ao delírio febril, criando uma espécie de catarse na Sapucaí. O refrão principal teve grande destaque, sendo cantado com extremo vigor por todos.

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