O carnavalesco Cahê Rodrigues conta detalhes da ideia para o enredo que a União da Ilha do Governador levará para a Marquês de Sapucaí no próximo ano, “O Encontro das Águias no Templo de Momo”. De início, Rodrigues revela a satisfação de poder trabalhar com a equipe que foi construída.
“Estou muito feliz com todo o time apresentado, afinal, temos um time de ouro. Nós vamos para a briga mais uma vez. Não podemos deixar de mostrar a força dessa escola na Avenida. Tiraram da gente, mas não tem problema. Vamos mostrar mais uma vez que com a União da Ilha não se brinca. Somos uma escola de sambistas”, expõe.
O carnavalesco explica também os motivos que levaram à escolha do enredo. “É um enredo forte, que a comunidade pede há muito tempo. Tem a cara e exalta a alegria da Ilha. Eu tinha a vontade de vestir essa escola com as cores insulanas. O vermelho, o branco e o azul estarão presentes no próximo carnaval. Precisamos defender a nossa bandeira com orgulho. A União da Ilha é poderosa, é grande. É uma escola espetacular e mostraremos isso na Avenida com muita maestria”, acredita.
Rodrigues garante que para o carnaval de 2023, a Ilha vai cantar a alegria é o sentimento que impulsiona qualquer sambista a ser feliz.
“Ficamos conhecidos como a escola da alegria, mas muito mais do que isso, a Ilha é a escola do amor, da união, da amizade. Vamos cantar esse sentimento que toma conta de todos nós foliões, que faz acreditar que tudo é possível. A alegria será contada em fantasias, em alegorias e adereços. Só que nós queríamos algo a mais. Então, além de exaltar a história da escola, de exaltar o seu sambista, de exaltar os seus baluartes, vamos dentro desse espírito carnavalesco fazer uma homenagem à sua madrinha centenária, a Portela. Faremos o encontro das águias no templo de Momo”, exalta.
O artista também não deixou de agradecer à presidência da escola pelo trabalho que vem sendo construído nos últimos anos. “Agradeço ao meu presidente pela confiança. Sempre falo que o Ney é um cara diferenciado, é um presidente amigo, parceiro, lutador. Fazer o que ele fez no último carnaval é para poucos. O nosso barracão na Cidade do Samba funcionou em todos os setores, parecia que você estava em uma escola de Grupo Especial. Com tudo isso, ele manteve o salário das pessoas, sem exceção. Trabalho feito com dignidade e que precisa ser aplaudido. Não é toda administração que consegue levar um carnaval assim para a Marquês de Sapucaí”, conclui.