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Chiquinho da Mangueira rompe o silêncio e fala sobre prefeito Crivella e a saída da Uber do carnaval

O ex-presidente da Estação Primeira de Mangueira, Francisco de Carvalho, o Chiquinho da Mangueira, rompeu o silêncio mais de um ano depois de ter sido preso na operação Furna da Onça, que prendeu além dele outros deputados da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Na ocasião, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, associou a prisão de Chiquinho à perda de patrocínio da Uber para o carnaval. Em entrevista concedida ao site CARNAVALESCO, o político disse que o prefeito deve explicações aos contribuintes cariocas.

“O prefeito tem de explicar porque a Uber também deixou de patrocinar o réveillon, pois seria a mesma ajuda que dariam ao carnaval, como fizeram em 2018. O que aconteceu comigo não tem nada a ver com a saída da Uber. Eu já sabia que eles não iriam renovar, meses antes. Havia comunicado ao presidente Jorge Castanheira. Eu nunca vi um prefeito do Rio de Janeiro que odeia tanto o carnaval. É muito difícil entender isso”, disparou Chiquinho.

O ex-presidente falou da Mangueira, disse que se considera campeão de 2019, elogiou Leandro Vieira e descartou voltar à agremiação.

“O meu ciclo se encerrou. O preço que paguei foi alto demais. Em seis anos foram dois campeonatos. Conseguimos recolocar a Mangueira no seu verdadeiro patamar. Equacionamos as dívidas. Fiquei muito feliz de ter visto mais um título. Meu maior legado foi o Leandro Vieira. É um talento raro. Além da reconhecida sensibilidade artística, consegue colocar na avenida materiais simples que geram um bonito efeito. Tenho orgulho de ter apostado nele depois daquele desfile na Caprichosos”, finalizou.

Chiquinho se elegeu presidente da Mangueira após o Carnaval 2013. Depois de dois carnavais difíceis em 2014 e 2015, conquistou o título em 2016, tirando a escola de um jejum de 14 anos. Reeleito para um novo triênio, voltou com a escola nas campeãs em 2017 e 2018. Em 08 de novembro de 2018 foi preso na operação Furna da Onça, acusado de receber propina no valor de R$ 3 milhões entre 2013 e 2014. Ainda segundo as investigações, Chiquinho teria pedido propina ao governador Sérgio Cabral para o desfile da Mangueira no Carnaval 2014. Em janeiro de 2019 conquistou o direito de cumprir prisão domiciliar. No dia 24 de outubro, Chiquinho e os demais políticos da Alerj foram soltos depois de decisão da própria Assembléia Legislativa.

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