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Tijuca leva carros imponentes para a Avenida, e componentes sonham com o título

Por Lucas Gomes

O Unidos da Tijuca encerrou os desfiles da primeira noite do Grupo Especial com alegorias grandiosas e bom acabamento. Já no início do desfile, era possível notar a alegria e emoção dos componentes na entrada da escola na concentração.

O primeiro carro trouxe o símbolo da Unidos da Tijuca, o pavão, dividindo o protagonismo com a imagem da Santa Ceia em que Jesus dividia o pão. Caprichado em seus detalhes, com as cores da escola e muito pão em cestas nas laterais, o abre-alas foi um ponto alto do desfile. Uma das baianas, Giselle de Andrade, desfilando pela sétima vez, ficou impressionada com as alegorias e citou o jejum da escola no Desfile das Campeãs.

“Eu espero que a Tijuca consiga esse título, porque estar há dois sem vir no Desfile das Campeãs é bem ruim. As alegorias estavam grandes, bonitas e impactantes. Impressionamos na Avenida”, comemorou Giselle.

O segundo carro, “Pão e Circo”, que trazia a política do Império Romano de distribuir pães em eventos públicos criados para entreter o povo, trouxe uma arena romana com uma grande escultura de um soldado romano maltratando um escravo.

Outro carro com grande apelo foi o terceiro: “Comendo o pão que o diabo amassou”. A alegoria retratava um navio negreiro, assim como a Imperatriz trouxe no desfile do ano passado, feito de madeira com a representação de teatral de um capitão agredindo escravos.

Um dos componentes do carro alegórico, Alex de Souza, que desfila na Tijuca desde 2001, teve a impressão que a escola veio maior que em outros anos.

” Os carros estão muito bonitos e acho que estão maiores. Para o público é bastante legal, impressiona. Espero que impressione os jurados também. Eu venho como escravo neste carro”.

A escola encerrou o desfile de forma emocionante em seus dois últimos carros. A quarta alegoria, “Multiplica o Sagrado Pão”, trouxe cores de palha na base, com várias nossas senhoras nas laterais, e anjos na parte frontal. Mas o que mais chamou a atenção foi a escultura enorme de Jesus repartindo o pão.

Dona Norma Pereira desfila desde 2009 na escola e disse que concorda com a imponência da agremiação e confia que o título pode vir esse ano.

“Olha, a Tijuca sempre foi irreverente, sempre foi surpresa. Na época do Paulo Barros eu vi vários carnavais na Tijuca e vitórias, e eu acho que a Tijuca é assim: dificilmente causa espanto ao público, porque sabem o tamanho dessa escola. Eu amo a Tijuca!”

A agremiação ainda encerrou o desfile com uma crítica social, dramatizando a situação dos necessitados e fazendo uma reverência à caridade de quem leva comida e alento para os que precisam. Uma escultura na parte frontal da alegoria estava dividido em anjo e demônio representando aqueles que se vestem de anjo, mas agem como demônio.

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