Por Karina Figueiredo

Me dá um dinheiro aí! A Imperatriz Leopoldinense desfilou narrando a história do dinheiro. De uma forma bem-humorada e crítica, a escola de Ramos apresentou a relação do homem com o dinheiro e os diversos tipos de ambição. No Carro a “Bolsa de Valores”, foi encenado um movimento financeiro do sobe e desce das ações. A alegoria representou o caótico universo da bolsa de valores regido pelo comprador de almas e ilusões. Alex Felipe, diretor de alegorias, comentou sobre o carro.

“O carro fala sobre a bolsa de valores, ela vem justamente para falar da loucura que é a moeda virtual, Bitcoin. Sem contar com o valor da bolsa subindo e descendo para a loucura dos investidores. Na frente do carro vem as moedas, no meio do carro os computadores que é justamente o trabalho na bolsa de valores, atrás vem o diabo, representando a gana em gastar”, relatou.

Stephany Hansen, que desfila há sete anos na agremiação, contou ao site CARNAVALESCO como seria sua atuação na alegoria.

“A Bolsa de valores vai ser um carro bem performático, onde eu interpreto uma executiva que durante o expediente tem um colapso. E a crítica é sobre os preços das coisas. Os integrantes vão vir vestidos de moedas e temas como a valorização e desvalorização do dinheiro estarão presentes no carro”, adiantou Stephany, antes de passar pela Avenida.

Gabriel Melo, que fez sua estreia na Imperatriz, pontuou a crítica apresentada pelo carro como bastante oportuna ao se basear na relação humana do homem com o dinheiro e fazer uma alusão ao filme “O Diário de All Street”.

“Aqueles que pensam que quanto mais trabalham mais ficarão ricos, esquecem que na verdade só serve para enriquecer o sistema”, conclui.

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