InícioGrupo EspecialElegância e tradição marcam a velha-guarda da Unidos da Tijuca

Elegância e tradição marcam a velha-guarda da Unidos da Tijuca

As fantasias mostraram toda a elegância e beleza da velha-guarda da escola

A Unidos da Tijuca mergulhou no miticismo em seu desfile com o enredo “O conto de fados”, contando a história de Portugal por meio das lendas portuguesas. A velha-guarda surgiu no início do desfile como os guardiões das histórias e tradições tijucanas, prestando homenagem ao mito grego, uma lenda fundadora que inspira todo o enredo.

“A nossa expectativa é para uma nota dez, nós viemos com o coração aberto, dispostos a levar esse título com esse enredo maravilhoso e com a escola preparada. Eu tenho 67 anos e quero mais uma vitória para a minha escola, o meu desfile inesquecível é do Ayrton Senna e eu ou baluarte da escola, sou cantor, compositor, estilista e destaque de outras escolas, mas a minha escola de coração é a Unidos da Tijuca”, contou Wander Germano.

As fantasias mostraram toda a elegância e beleza da velha-guarda da escola, as senhoras com um vestido branco, lenço azul claro brilhoso e um broche com fitas carregando o nome da galeria da velha-guarda, enquanto os senhores passaram com toda a elegância de branco.

“Nós fomos guardiões do nosso pavilhão, então muito orgulho que a gente teve de cuidar da Lucinha e do Mateus, a gente veio cuidando da nossa bandeira na nossa escola, que a gente ama de paixão, eu tenho 30 anos de Tijuca, é muito amor. E a gente vai ser campeã, com certeza”, comentou Angela Maria Marques da Silveira de 67 anos.

José Carlos Gonçalves de 72 anos, desfila na Tijuca há 50 anos e contou como essa história começou lá no passado com o seu pai e esse amor foi seguindo como tradição na família: “A gente vem para ganhar, quando a gente coloca o pé na avenida é para ganhar. E foi um enredo que mostrou que não é só no Brasil, tem em Portugal um cara de história também. Eu saio na escola há 50 anos, eu tenho 72 anos, meu pai foi um dos que tinha a ala na escola, na Tijuca. E depois passou para a gente, ficou eu, minha irmã, meu irmão. Eu só saio na Tijuca, não saio em outra escola.”

“Eu represento muita coisa na velha guarda, eu saio na Unidos da Tijuca desde pequenininha e hoje eu vou fazer 67 anos e estou aqui na minha escola e na velha guarda. Para mim, todos os desfiles são marcantes, mas o ‘É segredo, não conto para ninguém, sou Tijuca e vou além’ me marcou muito”, pontuou Rosineia de Assis Mendes.

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