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Em sua estreia no Grupo Especial, mestre Pablo rompe tradição de desfilar fantasiado

Mestre da Porto da Pedra optou por desfilar de forma mais simples

A bateria de uma escola de samba sempre é um dos pontos mais aguardados de um desfile. Os ritmistas são responsáveis pela execução perfeita dos instrumentos, a sustentação do andamento durante todo o cortejo, além da apresentação de bossas para impulsionar o desempenho de todos, além de buscar a comunicação com o público. Porém, algo também muito importante para a bateria é a sua fantasia. Um figurino quente ou pesado pode atrapalhar o trabalho dos ritmistas e impactar no resultado.

O mestre Pablo, do Porto da Pedra, costuma brincar bastante com essa questão, se vestindo de forma muito divertida e chamando a atenção de todos. Porém, para o desfile de 2024 no Grupo Especial, o diretor preferiu se vestir de forma mais simples, usando um paletó e calça dourados.

Já seus ritmistas vieram utilizando uma fantasia de nome “O Assombro do Sertão”, que representava o cordel mais famoso impresso na folhetaria de Manoel Caboclo, chamado “O Cobra-Choca na Pega do Lobisomem”, que narrava o enfrentamento entre um valente sertanejo e o lobisomem que assombrava o sertão. A reportagem do CARNAVALESCO conversou com ritmistas sobre o que acharam da fantasia.

“A fantasia é leve e não é tão quente quanto parece. A cabeça da fantasia fica mais pra cima, então não atrapalha nossa visão. O bom é que nossos braços estão livres para tocar os instrumentos. Minha expectativa para o desfile é ótima. Acredito que vamos dar um show e continuar no Especial”, falou Marcelo Calado, de 45 anos, que toca caixa na bateria do Porto da Pedra.

“Estamos representando o lobisomem. Nossa fantasia é um pouco quente, mas não tem problema. O importante é que ela não atraplaha para tocar. Os braços ficam livres, então é tranquilo. A cabeça do lobo não fica no campo de visão. Nunca vi a escola tão forte e bonita como está hoje. A galera está cantando muito. Vamos ficar no grupo e até brigar mais pra cima”, disse Mateus Costa, de 31 anos, que toca caixa na escola de São Gonçalo.

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