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Unidos de Padre Miguel e São Clemente dominam a sexta-feira

Niterói faz boa estreia, mas Lins e Arranco correm risco

A primeira noite de desfiles da Série Ouro colocou na briga pelo acesso ao Grupo Especial a Unidos de Padre Miguel e a São Clemente que fizeram desfiles acima das outras cinco, acordando dessa forma a briga pelo título e jogando a responsabilidade para as escolas que desfilam neste Sábado de carnaval. A São Clemente encerrou a noite com um enredo bem a sua cara irreverente e lúdico. Destaque para a comissão de frente, o samba e a qualidade das alegorias e fantasias. Já a Unidos de Padre Miguel voltou a mostrar muita qualidade estética em seu carnaval além do samba impulsionada pela dobradinha mestre Dinho e o estreante Bruno Ribas.

A Acadêmicos de Niterói, estreante da noite fez um bom desfile, sem errar, e briga pelas primeiras posições ainda que seja difícil imaginar um acesso. A Vigário apostou na nostalgia e fez um desfile divertido. E a Estácio de Sá surpreendeu dando uma resposta às críticas e aos comentários que recebeu ao longo do pré-carnaval. Já na outra ponta de disputa, Arranco, de volta a Sapucaí após 10 anos e Lins tiveram muitos problemas na pista que ameaçam a permanência na Série Ouro, já que as duas últimas vão cair para a Série Prata e desfilaram na Intendente em 2024.

ARRANCO

Marcando seu retorno à Marquês de Sapucaí, o Arranco do Engenho de Dentro teve a missão de abrir o primeiro dia de desfiles da Série Ouro em 2023. Foram mais de 10 anos longe do palco principal do carnaval carioca e alguns erros estiveram presentes na apresentação da azul e branca, o maior deles, a evolução, o carro abre-alas travou no início do desfile e passou por toda a avenida com lentidão, ao menos dois grandes buracos foram observados na altura do primeiro e segundo módulos de julgamento. O último carro também teve problemas e um buraco foi formado no primeiro módulo. Outro grande problema foi com o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Yuri Souzah e Gislaine Lira, no segundo módulo, ao realizar um bandeirada no final da apresentação, Gislaine enrolou a bandeira e ao ficar nervosa, demorou para conseguir desfraldar o pavilhão. O destaque positivo foi o conjunto de fantasias da agremiação, em sua estreia como carnavalesco, Antônio Gonzaga caprichou no uso de cores. O enredo, que festejou os cinquenta anos de fundação do Arranco e homenageou o Zé Espinguela, se mostrou um acerto. * VEJA AQUI FOTOS DO DESFILE // LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA DO DESFILE

LINS IMPERIAL

Nem mesmo o samba elogiado, o carro de som entrosado ou a bateria ousada, com várias paradinhas, foi suficiente para garantir uma boa apresentação da Lins Imperial na Avenida. A verde rosa do bairro de Lins de Vasconcelos foi a segunda escola a passar pela Marquês de Sapucaí nesta sexta-feira de Carnaval e acumulou problemas ao longo desta passagem. O primeiro deles ocorreu ainda na concentração, quando a barra de direção da segunda alegoria, intitulada de “A Lapa de Madame Satã”, quebrou e precisou ser rebocada, com apenas a parte do carro desfilando. Depois, os problemas prosseguiram nos chamados quesitos de chão, com uma harmonia de canto irregular e uma evolução repleta de falhas. Após ficar em ritmo lento no início, a escola precisou correr para cumprir o tempo, terminando o desfile no limite máximo de 55 minutos. * VEJA AQUI FOTOS DO DESFILE // LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA DO DESFILE

VIGÁRIO GERAL

A Acadêmicos de Vigário Geral foi a terceira agremiação a desfilar nesta sexta-feira de carnaval, com enredo “A Fantástica Fábrica da Alegria”. O que se viu pela Sapucaí foi uma abordagem bem leve e divertida do universo infantil. Os destaques do desfile ficaram por conta da bateria Swing Puro de mestre Luygui e do casal de mestre-sala e porta-bandeira Diego Jenkins e Thainá Teixeira, porém a parte plástica da tricolor deixou um pouco a desejar. A escola encerrou sua passagem pela avenida com 53 minutos. * VEJA AQUI FOTOS DO DESFILE // LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA DO DESFILE

ESTÁCIO DE SÁ

A Estácio de Sá foi a quarta escola a desfilar na noite de sexta-feira e apresentou um excelente trabalho visual de Mauro Leite em sua estreia, produzindo um carnaval solo no Berço do Samba, após dividir os últimos desfiles com Wagner Gonçalves e auxiliar o trabalho de Rosa Magalhães em 2020. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira Feliciano Júnior e Alcione Carvalho também produziram uma bonita apresentação recheada de referências à musicalidade do tema apresentado na Sapucaí. A comissão de frente e a evolução da escola também foram pontos positivos. O ponto negativo foi o canto irregular da escola que teve algumas alas se destacando, mas outras nem tanto. Com o enredo “São João, São Luís, Maranhão! Acende a fogueira do meu coração”, a Estácio de Sá encerrou seu desfile com 54 minutos. * VEJA AQUI FOTOS DO DESFILE // LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA DO DESFILE

UNIDOS DE PADRE MIGUEL

A Unidos de Padre Miguel entrou na Marquês de Sapucaí com muita garra e mostrou que está disposta a brigar novamente pelo título da Série Ouro. O desfile provou que a escola tem estrutura e uma comunidade apaixonada que almeja chegar ao Grupo Especial. Vários foram os destaques positivos desta noite, a começar pelo samba, muito elogiado no pré-carnaval, foi impulsionado pelo desempenho de Bruno Ribas e seu entrosamento com a bateria de mestre Dinho. O conjunto visual foi um bálsamo para os olhos e impressionou pela riqueza no acabamento, cada ala que pisou na avenida tinha um detalhe único, assim como as alegorias. Vale destacar ainda a apresentação do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Vinícius Antunes e Jéssica Ferreira. O desfile da Unidos uniu a técnica com emoção e conquistou o público que soltou gritos de “é campeã”. * VEJA AQUI FOTOS DO DESFILE // LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA DO DESFILE

ACADÊMICOS DE NITERÓI

A Acadêmicos de Niterói estreou com o pé direito na Marquês de Sapucaí. Em um desfile sem grandes erros, a azul e branca apostou fortemente na plástica, com alegorias gigantescas e um conjunto de fantasias bem-acabadas, se mostrando disposta a entrar na briga pelo título da Série Ouro e o acesso ao Grupo Especial. No entanto, o samba mediano e o canto irregular dos componentes pode ser um dificultador na hora de sonhar com voos maiores.Com o enredo intitulado de “O Carnaval da Vitória”, assinado pelo carnavalesco André Rodrigues, a agremiação foi a sexta a passar pelo Sambódromo na primeira noite de desfiles da Série Ouro. A escola encerrou a apresentação pouco antes das 05h, aos 54 minutos. * VEJA AQUI FOTOS DO DESFILE // LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA DO DESFILE

SÃO CLEMENTE

Sétima e última escola a desfilar na primeira noite de desfiles da Série Ouro, a São Clemente apresentou o enredo “O Achamento do Velho mundo”, desenvolvido pelo carnavalesco Jorge Silveira. Após mais de uma década no Grupo Especial, a Preta e Amarela não perdeu o porte da elite do carnaval e realizou um desfile leve e bem humorado, com destaque para a Comissão de Frente, primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira e o bom desenvolvimento e clareza do enredo. A agremiação da Zona Sul mostrou um reencontro com suas características e se colocou na briga pelo título. A irregularidade no canto em alguns momentos pode ser o único senão na apuração. A escola terminou sua apresentação com 55 minutos de duração, já ao amanhecer. * VEJA AQUI FOTOS DO DESFILE // LEIA AQUI A ANÁLISE COMPLETA DO DESFILE

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